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INSTITUIÇÕES DO

PROCESSO
ADMINISTRATIVO E
CONSTITUCIONAL

Milena Barbosa
de Melo
Habeas data
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir as hipóteses de cabimento bem como os legitimados para


ingresso do habeas data.
 Explicar o procedimento do habeas data.
 Analisar as súmulas e a jurisprudência dos tribunais superiores acerca
do habeas data.

Introdução
Entre os elementos fundamentais à condição humana numa sociedade
democrática de direito, a liberdade de informação é de extrema impor-
tância. Afinal, é um elemento essencial para sedimentar a democracia
dos atos praticados pelo Estado.
Nesse sentido, na Constituição Federal (CF), encontra-se disposto no
art. 5º, LXXII (BRASIL, 1988), o remédio constitucional do habeas data. Ele
é uma maneira de o indivíduo acessar as informações pessoais contidas
em registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público. Há, ainda, a possibilidade de se retificarem dados inexatos
que se encontram registrados em órgãos ou entidades governamentais.
Neste capítulo, você vai estudar as questões gerais e específicas que
estão relacionadas com o funcionamento do habeas data. Além disso, vai
analisar as hipóteses de cabimento e a legitimidade para impetrar esse
remédio constitucional. Por fim, você vai estudar o procedimento de
criação do habeas data e ainda analisar a jurisprudência acerca do referido
remédio constitucional nos organismos judiciários superiores no Brasil.

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Das hipóteses de cabimento e legitimidade


para impetração de habeas data
Como você viu, o habeas data é um remédio constitucional. Mais especi-
ficamente, ele é um elemento jurídico que garante o direito de se obterem
informações pessoais que constem em registro ou banco de dados de entidades
governamentais ou de caráter público.
A garantia constitucional está prevista da seguinte maneira na Constituição
Federal (BRASIL, 1988):

[...] conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de infor-


mações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de
dados de entidades governamentais ou de caráter público.

Dessa maneira, você pode notar que esse remédio constitucional tem viés
garantista e não declaratório.

Dados pessoais são aqueles referentes ao comportamento e à vida pública do indivíduo.


São exteriorizados e reconhecidos, refletindo o cotidiano do indivíduo em questão
em face de sua atividade diuturna. Já os dados personalíssimos dizem respeito à vida
privada, considerando-se como tal as ações individuais decorrentes da relação íntima e
restrita com quem lhe é próximo, impingindo-se critérios eminentemente circunscritos
ao círculo fechado do ser.

O habeas data está previsto no art. 5º, LXXII, da Constituição Federal


(BRASIL, 1988). Esse remédio constitucional é o meio posto à disposição
de pessoa física ou jurídica para assegurar o conhecimento de registros con-
cernentes ao postulante e constantes de repartições públicas ou particulares
acessíveis ao público. A ideia é que os dados possam ser conhecidos e, se
necessário, retificados (MEIRELLES, 2006).

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Segundo Mello (BRASIL, 2006b), o habeas data configura remédio jurídico processual,
de natureza constitucional, que se destina a garantir em favor da pessoa interessada
o exercício da pretensão jurídica discernível.

Em relação à legitimidade para impetrar ação de habeas data, pode-se


identificar todo brasileiro ou estrangeiro que tenha a intenção de ter acesso a
seus próprios dados e não de terceiros. A exceção são os sucessores legítimos,
que podem solicitar informações pessoais do parente falecido. Você deve notar
ainda que pessoas jurídicas podem ter legitimidade para impetrar habeas data.
Como você viu, esse remédio constitucional é uma ação que caracteriza
a soberania popular e, ainda, o princípio do Estado Democrático de Direito.
Por isso, a Constituição Federal (BRASIL, 1988) estabelece gratuidade para
impetrar judicialmente o procedimento (art. 5º, LXXVII). Entretanto, você
deve observar que, apesar de existir a gratuidade garantida pela Constituição
Federal para se impetrar habeas data, as despesas com o advogado não estão
incluídas nessa garantia constitucional. Portanto, são responsabilidade do
impetrante os valores relacionados com o advogado.
Para se impetrar habeas data, além de a solicitação se caracterizar essen-
cialmente como direito personalíssimo, deve existir anteriormente a recusa
da emissão dos dados por parte de órgão ou entidade governamental. Caso
contrário, não haverá possibilidade do pedido (BRASIL, 1997, art. 8).

Em se tratando de habeas data de competência originária de tribunais estaduais, às


decisões neles proferidas poderão caber, quando muito, recurso especial e/ou recurso
extraordinário, desde que atendidos os respectivos pressupostos de admissibilidade. Há
inclusive decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmando sua incompetência
para recurso ordinário interposto em face de decisão denegatória de habeas data da
competência originária do tribunal estadual.

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O sistema procedimental do habeas data


Como você viu, o remédio constitucional do habeas data é cabível quando ficar
formalizada a recusa das informações solicitadas por quem tem direito a elas.
Agora, você vai ver como funciona o procedimento para impetrar o remédio
constitucional a partir da identificação da legitimidade ativa do indivíduo.

Acesse o link a seguir para ler sobre o habeas data como instrumento garantidor dos
direitos fundamentais.

https://goo.gl/nXQNXR

A prova do indeferimento anterior do pedido de informação de dados


pessoais, ou da omissão em atendê-lo, constitui requisito indispensável para
que se concretize o interesse de agir no habeas data. Sem que se configure a
situação prévia de pretensão resistida, há carência da ação constitucional do
habeas data (BRASIL, 1995).
Como essa recusa, expressa ou tácita, de prestar ou retificar as informações
do impetrante tornou-se condição sine qua non para o ingresso com o writ, a
Lei nº 9.507/1997 (BRASIL, 1997), em seus arts. 2º a 4º, estabeleceu um rito
pré-processual. Esse rito será levado a efeito sem a participação da autoridade
judiciária, envolvendo apenas o futuro impetrante e o impetrado.
Como ocorre com qualquer ação de conhecimento, para que o habeas
data seja manejado regularmente, o impetrante deve comprovar prima facie
a conjunção de três condições: (1) interesse processual ou interesse de agir;
(2) legitimidade das partes ou legitimidade ad causam ativa e passiva; e (3)
possibilidade jurídica do pedido.

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O habeas data não pode ser confundido com o direito à obtenção de certidões em
repartições públicas. Ao pleitear certidão, o solicitante deve demonstrar que o faz para
defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal (BRASIL, 1988,
art. 5º, XXXIV, b). No habeas data, basta o simples desejo de conhecer as informações
relativas à sua pessoa, independentemente da demonstração de que elas se prestarão
à defesa de direitos (DECOMAIN, 2010).

A competência para proceder o julgamento do habeas data irá depender da


autoridade coatora que negou a informação, retificação ou averbação. Nesse
sentido, o art. 20 da Lei nº 9.507/1997 (BRASIL, 1997) indica quais são os
órgãos competentes em consonância com as entidades coatoras.
Assim, o procedimento será de atribuição do Supremo Tribunal Federal
quando os atos forem contra atos do presidente da República, das mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União,
do procurador-geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal.
Será possível analisar a atribuição do Superior Tribunal de Justiça quando
o ato for contra atos de ministro de Estado ou do próprio Tribunal e, ainda,
em conformidade com o art. 105, I, b, da CF (BRASIL, 1988), contra atos dos
comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Se o ato for de juiz
federal ou do próprio Tribunal, o Tribunal Regional Federal será a instância
competente para julgar o remédio constitucional e, por fim, os tribunais es-
taduais, nos demais casos.

Leia a Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009 (BRASIL, 2009), essa lei estabelece, em
seu art. 1º, que será concedido mandado de segurança para proteger direito líquido
e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data.

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Em relação ao procedimento, você pode identificar duas fases: a extrajudicial


e a judicial. Na primeira fase, o indivíduo está à procura dos dados perante a auto-
ridade que detém as informações pessoais. A primeira fase pode ser identificada
no art. 2º da Lei nº 9.507/1997 (BRASIL, 1997). Já a segunda fase, denominada
fase judicial, se inicia por uma solicitação por meio de uma petição inicial, com
a identificação do fato e da unidade coatora. Além disso, há a intervenção do
Ministério Público e, por fim, a emissão da sentença e os efeitos da decisão.
Você deve observar que, de acordo com o art. 15 da Lei do Habeas Data
(BRASIL, 1997), cabe recurso de apelação da decisão proferida pelo juízo
competente. Além disso, a sentença proferida terá efeito devolutivo, ou seja, será
observado o cumprimento provisório da sentença (BRASIL, 1997, art. 15, I). A
possibilidade de obtenção de liminar em um pedido de habeas data depende da
situação em análise, ou seja, se houver fumus boni iuris e periculum in mora.
O recurso ordinário apenas é cabível em face de decisões denegatórias de
habeas data proferidas em única instância pelos tribunais superiores (BRASIL,
1988, art. 102, II, a). Por outro lado, há uma vertente de integração do art. 20, II,
da Lei nº 9.507/1997 (BRASIL, 1997) propondo que, após decisão de primeira
instância de tribunal de Justiça, cabe recurso especial ao Superior Tribunal de
Justiça e/ou recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal (GRAH, 2011).

Acesse o link a seguir para conferir o relato do ministro do STF Luiz Fux a respeito do
uso de habeas data para acesso a informações tributárias:

https://goo.gl/k2qhus

Os tribunais superiores e o habeas data


Segundo Lenza (2010), os tribunais superiores são reconhecidamente instâncias
recursais. Assim:

[...] na medida em que não pertencem a qualquer Justiça, podemos classificar


o STF e o STJ (Tribunais da União) não só como órgãos de convergência,
conforme já visto, mas, também, como órgãos de superposição. Isso porque,
embora não pertençam a nenhuma Justiça, as suas decisões se sobrepõem às

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decisões proferidas pelos órgãos inferiores da Justiça, comum e especial. As


decisões do STJ se sobrepõem àquelas da Justiça Federal comum, da Estadual
e daquela do Distrito Federal e Territórios, ao passo que as decisões do STF
se sobrepõem a todas as Justiças e Tribunais (LENZA, 2010).

Entretanto, quando se fala em habeas data, é necessário observar o que a


Constituição Federal (BRASIL, 1988) preceitua nos seguintes artigos: 102,
105 e 121. Ou seja, é necessário considerar uma autoridade coautora cujos
dados estejam no âmbito de órgãos federais ou, ainda, entidades privadas que
tenham o registro de dados públicos.

Considere o exemplo a seguir (BRASIL, 2007):

Recurso especial. Administrativo. Habeas data. Cabimento. Obtenção


de certidão junto ao instituto militar de engenharia — IME. Contagem
para o benefício do adicional por tempo de serviço. Direito à infor-
mação. Art. 5º, XXXIII, da carta magna de 1988. Impropriedade da
via eleita. Pleito que deve ser deduzido em sede de writ of mandamus.

A falta do interesse de agir nos procedimentos de solicitação do habeas


data é um dos grandes motivos para a negativa do remédio constitucional nos
tribunais superiores. Ou seja, o reconhecimento do interesse de agir exige a
realização de um pedido anterior na esfera administrativa e, consequentemente,
a emissão de sua negativa pela autoridade competente. Você pode identificar
isso no HD 8/DF, julgado em 13 de junho de 1989.
Apesar de a legitimidade para agir ser atribuída essencialmente ao próprio
interessado (exceto nos casos permitidos em lei), no HD 147/DF (BRASIL,
2006a), julgado pelo STJ, observa-se que as informações que o autor da ação
desejava acessar não eram dele, mas de um terceiro, no caso, um cônjuge
falecido. Assim, em virtude de o autor ser o cônjuge sobrevivente da rela-
ção, não haveria obstáculos para que fosse apresentado o pedido de remédio
constitucional.
No que se refere ao sistema recursal do habeas data, a primeira turma
do Supremo Tribunal Federal negou provimento ao agravo regimental no
HD 100/DF, visto não considerar o remédio constitucional utilizado como o
instrumento cabível para sustar a publicação de matéria em website.

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O art. 216 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça (BRASIL, 2017) esta-
belece que no habeas data serão observadas as normas da legislação de regência.
Enquanto estas não forem promulgadas, será observado o Código de Processo Civil.
Igualmente, a Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990, art. 24, parágrafo único, estabelece
que no habeas data serão observadas, no que couberem, as normas do mandado de
segurança, enquanto não editada legislação específica (BRASIL, 1990). Sucede que
a Lei nº 9.507/1997 trata apenas da competência de juízo, mas nada dispõe sobre a
competência do foro, nem dispõe sobre essa competência o mandado de segurança
(ALVIM, 2013).

1. Assinale a alternativa correta e) Apenas os nacionais têm


no que se refere ao remédio legitimidade para impetrar
constitucional que estabelece o ação de habeas data.
direito fundamental à informação. 3. Qual o tribunal competente para
a) Habeas corpus julgar habeas data cuja autoridade
b) Mandado de segurança coletivo coautora é o presidente da república:
c) Mandato de busca e apreensão a) Justiça Estadual.
d) Mandado de injunção b) Congresso Nacional.
e) Habeas Data c) Tribunais Militares.
2. Assinale a alternativa correta d) Supremo Tribunal Federal.
no que se refere à legitimidade e) Superior Tribunal de Justiça.
para impetrar habeas data: 4. Conceder-se-á habeas data:
a) No que se refere à legitimidade a) Para assegurar o conhecimento de
passiva, o art. 7º, da CF, informações relativas apenas a um
estabelece quem tem terceiro interessado, constantes
legitimidade ativa e passiva. de registros ou bancos de dados
b) No que se refere à legitimidade de entidades governamentais
passiva, o art. 5º LXXII, alínea a, ou de caráter público e para a
da CF, estabelece quem tem retificação de dados, quando não
legitimidade ativa e passiva. se prefira fazê-lo por processo
c) Não existe previsão legal para sigiloso, judicial ou administrativo.
definição da legitimidade b) Para assegurar o conhecimento
ativa no habeas data. de informações relativas à pessoa
d) Na Constituição Federal só existe do impetrante, constantes de
previsão legal para legitimidade registros ou bancos de dados
ativa para impetrar habeas data. de entidades governamentais

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ou de caráter público e para a a) Não são gratuitos o


retificação de dados, quando não procedimento administrativo
se prefira fazê-lo por processo para acesso a informações e
sigiloso, judicial ou administrativo. a retificação de dados e para
c) Para assegurar o conhecimento anotação de justificação, bem
de informações relativas à pessoa como a ação de habeas data.
do impetrante, constantes apenas b) Apenas a ação para retificação
nos registros ou bancos de dados de dados é gratuita.
de entidades governamentais. c) A ação de habeas data
d) Para assegurar o conhecimento não é gratuita.
de informações relativas à pessoa d) São gratuitos o procedimento
do impetrante, constantes administrativo para acesso a
apenas nos registros ou bancos informações e à retificação
de dados de empresas privadas. de dados e para a anotação
e) Para assegurar a liberdade de justificação, bem como
de locomoção de indivíduo para ação de habeas data.
que sofre abuso de poder e) Não há gratuidade em nenhum
5. Em relação às custas processuais remédio constitucional.
do habeas data, assinale
a alternativa correta.

ALVIM, J. E. C. O processo do habeas data. Curitiba: Juruá, 2013.


BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016.
BRASIL. Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990. Institui normas procedimentais para os
processos que especifica, perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal
Federal. Brasília, DF, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/
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BRASIL. Lei nº 9.507, de 12 de novembro de 1997. Regula o direito de acesso a informações
e disciplina o rito processual do habeas data. Brasília, DF, 1997. Disponível em: <http://
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GRAH, A. R. Habeas data: competência recursal quando a decisão for proferida origi-
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LENZA, P. Direito constitucional esquematizado. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Leituras recomendadas
ÂMBITO JURÍDICO. Habeas corpus: remédio constitucional ou panaceia univer-
sal? Jusbrasil, 2013. Disponível em: <https://ambito-juridico.jusbrasil.com.br/noti-
cias/100137248/habeas-corpus-remedio-constitucional-ou-panaceia-universal>.
Acesso em: 29 mar. 2018.
DIREITO INTEGRAL. Mandado de segurança, habeas data e direito à informação: comen-
tários à lei 12016/2009 – parte I. c2013. Disponível em: <http://www.direitointegral.
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IPEA. Panaceia universal ou remédio constitucional?: habeas corpus nos tribunais supe-
riores. Brasília, DF: Ipea, 2015.

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