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§ 6º Deverá ser constituído Conselho Gestor próprio, paritário, com representantes do Poder

Executivo e da sociedade civil para controle social e acompanhamento contínuo de cada


concessão urbanística.

Art. 207. É assegurada a participação direta da população em todas as fases do

processo de gestão democrática da política urbana mediante as seguintes instâncias de

participação:

I - instrumentos de gestão:

a) Conferência Municipal da Cidade;

b) Conselho Municipal da Cidade;

c) Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável e Fundo Municipal de

Habitação de Interesse Social;

d) Conselhos Comunitários de Bairro;

e) Sistema de Informações Urbanas Municipais - SIUM;

Os setores públicos e privados necessitam de uma integração de suas ações, implementando


planos que compatibilizem programas e projetos que tenham a conjunta participação dos
órgãos.

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O Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Democrática de Mogi das Cruzes, se faz por
um agrupamento de órgãos, normas e recursos humanos que visa a organização e integração
institucional dos setores públicos, a inserção de programas setoriais, regionais e
metropolitanos, a fim do desenvolvimento de ações governamentais que propiciam o meio de
planejamento permanente, continuado, descentralizado e democrático.

A participação da população é imprescindível para que suas necessidades sejam determinadas


e colocadas em prática, tanto básicas quanto prioritárias. Com o envolvimento da população
ou não, deve existir a transparência na tomada de decisões, direcionando-os aos meios de
acesso aos instrumentos de gestão. Com isso, a prefeitura disponibiliza em seu portal virtual,
uma aba constando seus ciclos orçamentários, despesas detalhadas, patrimônio imobiliário,
obras públicas, compras, contratações e demais consultas públicas, sendo atualizado todos os
dias.

As conferências municipais também acontecem com intenção de ter o envolvimento de


representantes da população, do poder executivo, e demais entidades profissionais, com
intuito de avaliar e discutir sobre as implantações que constam no plano diretor, se realmente
estão sendo aplicadas e respeitadas, podendo ocorrer sugestões de alterações para melhor
desenvolvimento urbano. Sobre desenvolvimento urbano temos o Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano Sustentável- FMDUS, que lida com políticas públicas urbanas,
administradas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo. Os recursos
disponíveis para o FMDUS são obrigatoriamente utilizados para projetos urbanísticos que
visam elaborar planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano, seguindo objetivos e
diretrizes presentes no Plano Diretor.

O Sistema de Informações Urbanas Municipais – SIUM é responsabilizado em fornecer


informações para a tomada de decisões durante o processo de desenvolvimento urbano. Com
precisão na simplificação e clareza para não ocorrer a repetição de meios e instrumentos com
fins idênticos. A produção de um anuário para manter a atualização de informações é de
grande importância para gerar articulação, colocando em prática a integridade entre os
municípios da Região do Alto Tietê.

Assim como a conferência municipal, o orçamento participativo deve ter a presença do poder
executivo e dos munícipes, a fim de promover uma cidadania ativa. Para com os instrumentos
jurídicos citados no plano diretor, devem ocorrer audiências públicas, com local e horário
acessível para todos os interessados, sendo registrado todos os pontos discutidos para serem
divulgados publicamente.

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