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A remissão, que estabelece conexões tanto no interior de um mesmo texto normativo (interna) quanto entre textos de normas distintas (externa), pode ser explícita ou implícita. Explícita é a que se refere
expressamente à norma ou às normas para as quais remete. Pode ser: Modificativa – a norma não só remete para outra(s) norma(s), mas também modifica o seu alcance, e isso se dá das seguintes maneiras:
Não modificativa - a norma limita-se a remeter para outra, que a completa sem modificar o seu alcance.
Implícita é a modalidade de remissão na qual a norma jurídica não remete expressamente para outra norma.
A remissão ainda pode ser classificada como intrassistemática e extrassistemática. A primeira acontece quando a norma jurídica remete para outra norma do mesmo sistema jurídico; a segunda, quando remete
para sistemas jurídicos diferentes, estrangeiros ou internacionais.
Em relação às remissões internas e explícitas, a Lei Complementar nº 95, de 1998, dispõe que se deve indicar expressamente o dispositivo objeto de remissão, em vez de usar as expressões “anterior”, “seguinte”
ou equivalente.
Exemplos:
Forma incorreta
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior
V - caso ainda restem vagas remanescentes após a distribuição de que trata o inciso anterior, as mesmas deverão ser destinadas à outra modalidade de ingresso.
Art. 26. O álveo abandonado da corrente pública pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que tenham direito a indenização alguma os donos dos terrenos por onde as águas abrigarem novo
curso. Parágrafo único. Retornando o rio ao seu antigo leito, o abandonado volta aos seus antigos donos, salvo a hipótese do artigo seguinte, a não ser que esses donos indenizem ao Estado.
Forma correta
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade sup erior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso VI.
V - caso ainda restem vagas remanescentes após a distribuição de que trata o inciso IV, as mesmas deverão ser destinadas à outra modalidade de ingresso.
Art. 26. O álveo abandonado da corrente pública pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que tenham direito a indenização alguma os donos dos terrenos por onde as águas abrigarem novo
curso. Parágrafo único. Retornando o rio ao seu antigo leito, o abandonado volta aos seus antigos donos, salvo a hipótese do art. 27, a não ser que esses donos indenizem ao Estado.
Em relação às remissões externas e explícitas, a Lei Complementar nº 95, de 1998, orienta que elas devem ser feitas da seguinte forma:
Exemplos:
1. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, na ementa, no preâmbulo, na primeira remissão e na cláusula de revogação; e
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