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Performance de gênero e gestalt terapia: uma visão gestáltica da experiência transgênero.

Tem relatos da experiência transgênero desde a Grécia atravessando ao longo dos tempos.
Corpos marcados pela ignorância e reduzidos à lente patológica de maneira perversa
desconsiderados.

Somente no século XXI, que essas experiências foram legitimadas e consideradas num
movimento de despatologizar a experiência trans. Que foi afirmado no CID-11, sendo
considerado uma questão de saúde sexual. A OMS retirou a transgeneridade enquanto
condição patológica e reconhecendo ( pesquisar mais sobre esse fato e escrever mais). No
entanto ainda existe o véu, resquícios de uma visão transfobia que ainda atravessa
visceralmente as existências trans, abrindo buracos que adornam a vulnerabilidade
psicossocial vivida por essas pessoas.

Esse trabalho tem como objetivo compreender a experiência transgênero, utilizando a teoria
do self da gestalt-terapia para compreender a performance de gênero dessas pessoas. A
compreensão acerca da teoria do self, que irei embasar minha discussão sobre a experiência
transgênero, será do livro Gestalt terapia HPG, 1959 e da perspectiva trazida pelos escritores
granzottos. Este é um caminho desafiador já que existe uma escassez de escritos dentro da
Gestalt terapia acerca desta temática, principalmente, pelo viés da teoria do Self, a qual se
desenvolveu de maneira tímida na comunidade gestáltica, ganhando uma forma mais nítida
recentemente. Além desses autores dentro do referencial da Gestalt terapia irei utilizar
referenciais teóricos que embasam as discussões de gênero na atualidade, como autores:
Judith buttler, entre outros.

Para começar essa viagem um voo sobre a perspectiva de gênero numa lógica
CISHETERONORMATIVA é imprescindível para compreender o terreno em que as experiências
trans. precisam enfrentar para, simplesmente, existir.

A luta pelo visibilidade.

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