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Guia prático para rodas


de conversa do Programa
Liderança Feminina BB
REALIZAÇÃO:
Diversidade no BB

Uma das melhores formas de aprender e ensinar é Mas quais são as diferenças entre os dois termos?
conversar sobre o tema e agir!
Paridade tem o mesmo sentido de igualdade. Já equi-
Pensando nisso, nesta temporada trazemos uma suges- dade são ações que podem ser implementadas para
tão para ampliarmos a discussão sobre diversidade no corrigir as causas dessa desigualdade, até o dia em
Banco do Brasil: depois de ouvir cada um dos podcasts, que a paridade seja alcançada e a gente não precise
reúna-se com a sua equipe ou crie um grupo para tro- mais falar em equidade ou paridade de gênero.
carem conhecimentos. Assim, será possível expandir o
tema na sua dependência e continuar transformando a Veja a imagem abaixo para ilustrar essa diferença:
cultura do BB em um ambiente diverso, inclusivo, mais
criativo e sustentável para todas as pessoas e para o
Banco.

Mas por que é tão importante falarmos sobre diver-


sidade? Lembre-se: estamos passando por um mo-
mento de transformação cultural do Banco do Brasil
e um dos pilares para que essa transformação de fato
ocorra e mantenha a empresa sustentável no merca-
do financeiro é ter mais paridade de gênero em todas
as funções de liderança.

Você sabia?
Ao contrário do que muita gente pensa, equidade de
gênero e igualdade de gênero não são sinônimos. Fonte: 2017 Robert Wood Johnson Foundation

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E esta ação educacional também faz parte do Movi- Quem pode organizar as rodas de conversa?
mento Evolution, lançado no final de maio desse ano, Qualquer funcionário do Banco que desejar contribuir
para acelerar a transformação digital e transformar com a disseminação do tema equidade de gênero
a cultura organizacional do BB, com foco no cliente, pode organizar as rodas de conversa. A ECOA da de-
inovação e meritocracia. pendência também pode ser acionada para contribuir.
Lembre-se: não há necessidade de ficar preso ao seu
Os podcasts foram ouvidos por mais de 60 mil fun- prefixo, hoje são diversas as opções de comunicação
cionários(as) do banco, por isso, podemos garantir on-line, use e abuse.
que companhia e pessoas interessadas não lhe falta-
rão. Agora, se você ainda não ouviu os podcasts da
primeira temporada, recomendo que acesse aquele Por que investir tempo nestas rodas de conversa?
material, antes de iniciar as rodas de conversa. A meta do banco para a paridade de gênero é clara e
cabe a cada um fazer a sua parte para esta conquis-
Este guia prático veio para facilitar a conversa, as- ta. Através das rodas de conversa, desmistifica-se o
sim você pode priorizar e investir o seu tempo naqui- tema e soluções são discutidas e implementadas por
lo que é mais valioso! Informações importantes para meio da inteligência coletiva.
você começar a sua roda:

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Qual o número ideal de pessoas
para as rodas de conversa?
Para que todas as pessoas possam falar e ser ouvi- Por isso, deixe todos os encontros já agendados e a
das, sugerimos de 3 a 6 pessoas por grupo, homens e liderança já definida para cada uma das rodas de con-
mulheres. Temos aqui uma excelente oportunidade de versas desde a formação do grupo.
engajarmos o público masculino nesse tema, essen-
cial para a sustentabilidade do Banco. Quanto tempo devem durar os encontros?
Você precisará de 40 minutos a 1 hora para cada en-
Quem lidera o grupo? contro.
Nossa sugestão é que você experimente a liderança
circular. Desta forma, para cada encontro uma pessoa Qual a preparação para o encontro?
será a responsável pela agenda, pelo engajamento e Todas as pessoas do grupo devem ouvir o podcast do
por liderar a roda de conversa. tema e a liderança do encontro ler o guia prático antes
da roda de conversa.
Qual a periodicidade dos encontros?
Os encontros podem ser quinzenais ou mensais. O im- O que deve ser feito após os encontros?
portante é que aconteçam e façam parte da agenda Um pequeno resumo dos principais insights do encon-
de trabalho do grupo. Ainda que uma ou outra pessoa tro para ser compartilhado entre todos e lido no início
não possa comparecer, havendo duas, o encontro já do próximo encontro.
pode ser realizado. Agir para transformar a cultura do BB!

Viu? Rápido, prático e eficiente!

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Práticas para a Diversidade

00:00 Check In
Dê as boas vindas e pergunte como cada pessoa che- Celulares no Pontualidade para início
ga para este encontro e peça que respondam em uma silencioso e fim do encontro
palavra. Anote cada uma delas.

00:03 Objetivo e Acordos


Informe que estão reunidos nesta roda de conversa
para contribuírem com a transformação cultural do Evitar Respeitar as
BB através da paridade de gênero nos cargos de lide- julgamentos diferentes opiniões

rança e que o encontro será de até 60 minutos.

Cada roda de conversa terá duração de até 60 minu-


tos. A seguir, estabeleça os acordo de convivência
Escutar Garantir um
do grupo. ativamente espaço seguro

Sair do encontro com Falar sempre na


a consciência ampliada primeira pessoa
Ex.: Ao invés de: As pessoas acreditam, fale
Eu acredito. Ao invés de: O Banco é assim, fale
Eu sou assim.

Algo mais?

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Corda bamba
com Paula Teixeira
00:05 - Principais aprendizados do encontro anterior Paula iniciou sua trajetória no BB em 1994, no extinto
Quais foram as suas conclusões sobre o viés de duplo CESEC, na área de compensação em Brasília. De lá,
preconceito e o teste do pescoço desde o nosso últi- foi para a área de finanças, que ainda hoje é uma área
mo encontro? Compartilhe com o grupo. com pouca representatividade feminina. No início de
2000, tomou posse na área de Gestão de Riscos do BB
00:15 - Aquecimento e lá construiu sua carreira, passando pela BB DTVM,
Paula Teixeira, Vice-presidente de Controles Internos até chegar ao cargo de Diretora, na Diretoria de Con-
e Gestão de Risco do BB, é a entrevistada deste pod- troles Internos, e agora Vice-Presidente de Controles
cast. Ao chegar à vice-presidência do BB este ano ela Internos e Gestão de Riscos.
inspirou milhares de pessoas! A notícia se espalhou e
foi celebrada por muita gente dentro e fora do banco. Paula sempre gostou muito dessa área voltada a exa-
tas, por isso sua formação superior é em ciências con-
tábeis, com pós-graduação em contabilidade organi-
zacional, MBA em Negócios Internacionais e mestrado
em gestão da economia. Ou seja, aquela crença sobre
Ao nomear Paula Teixeira, Fausto as mulheres não serem competentes nessas áreas, o
reconheceu a sua competência e quebrou famoso viés de atribuição, foi por água abaixo com a
um padrão de mais de 200 anos. Isto sua trajetória.
porque, de certa forma, é como se
implicitamente a função de vice-presidente No podcast, enquanto Paula Teixeira conta sobre a
pudesse ser atribuída apenas aos homens. sua trajetória profissional e preparação técnica, ela
afirma que todas as vezes nas quais percebia uma
oportunidade de ascender profissionalmente, ela se
candidatava e informava seus pares e líderes sobre
os seus objetivos profissionais.

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00:18 - Reflexões em grupo do com gênero, são barreiras à diversidade superadas
Com que frequência você aproveita as oportunida- dia após dia, graças à transformação cultural vivencia-
des do banco de capacitação disponíveis na Unibb? da em todo o mundo.
Por quê?
Paula Teixeira reforça a importância de reconhecermos
00:28 - Aprofundamento a presença dos nossos vieses e aconselha as mulheres
O tema de hoje é o viés da corda bamba. a autopromoverem as suas realizações e a se candida-
Muitas mulheres ainda acreditam que fazer um bom tarem a novas oportunidades profissionais, mesmo o
trabalho é o suficiente para ascender profissional- viés da corda bamba sendo um enorme desafio.
mente e suas realizações e conquistas não devem ser
divulgadas por elas mesmas.

Este comportamento está enraizado em crenças


“Coloque-se, esteja disponível
antigas e profundas de que as mulheres devem ser para novos desafios, sente-se à
modestas e discretas. Por isso, muitas vezes, ao pro- mesa, não se sente atrás.”
moverem suas próprias conquistas ou falarem aber-
Paula Teixeira
tamente sobre suas aspirações profissionais, são mal
vistas e, frequentemente, julgadas como exibidas e
ambiciosas, em um sentido pejorativo.

Outras, ao se comunicarem de forma mais direta e fir- Ela afirma que o bom trabalho deve ser sempre di-
me, não são muito queridas por seus pares, os quais vulgado, inclusive os resultados das pessoas da sua
ainda pressupõem que elas devem ser gentis e cari- equipe. Também deve ser divulgado o apoio de líde-
nhosas em suas interações. Estas expectativas de res, bem como inspirações e mentorias recebidas em
como uma pessoa deve se comportar ou não, de acor- sua trajetória.

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00:32 - Reflexões em grupo você se coloca à disposição para passar a experiência
Com qual frequência e como se sente ao promover de um trabalho bem-feito:
as suas realizações e resultados e os das pessoas da
sua equipe? Qual o próximo passo para a sua ascen-
são profissional, caso seja esse o seu desejo? • promover os projetos nos quais você faz parte,
internamente e com áreas afins, para compartilhar
00:42 - Solução com outras pessoas e times o que deu certo, para,
É necessário normalizar a autopromoção das mulhe- assim, reverberar a sua capacidade de trabalho
res e suas aspirações profissionais em redes de apoio, individual e em grupo também;
bem como dar visibilidade dos seus resultados, con-
quistas e interesses profissionais. • participar de programas de mentoria, mesmo de
forma sutil, para contribuir com o seu desenvolvimento
Isto pode ser feito de diferentes formas. e nos quais você possa aprender com quem tem mais
Aqui estão algumas sugestões a serem experiencia que você;
realizadas individualmente ou junto a
apoiadores e aliados. Estes podem ser • buscar contato e formas de conversar com pessoas
os colegas de trabalho que constroem o relevantes no banco, para mostrar algo feito por você,
trabalho conjuntamente, de forma a des- apresentar um bom trabalho realizado com a sua
tacar seu trabalho dentro das equipes capacidade técnica, para repercuti-lo;
matriciais, ou outras áreas com as quais
• aceitar o convite para realizar apresentações e se
voluntariar para fazê-las sempre que houver uma
oportunidade.

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O mais importante é levar o bom trabalho a conheci- 00:55 - Encerramento
mento do ecossistema do qual você participa, para ele Agradeça as pessoas presentes pelo encontro e a
ser maior do que você. confiança e pergunte: em uma palavra, o que cada
um leva deste encontro? (Anote as respostas para
Paula Teixeira salienta a necessidade urgente de cada comparar com a palavra inicial).
pessoa reconhecer e aceitar os seus próprios vieses
inconscientes. Por exemplo, quando estiver em uma 01:00 - Foto do grupo e tchau
mesa para fazer uma seleção, busque perguntar-se:
neste momento eu estou de alguma forma reafirman-
do que os homens e as mulheres devem se comportar
de uma determinada forma para eu selecionar ou eu
estou realmente olhando quem tem melhor perfil para
assumir a função?

Desta maneira, promove-se oportunidades para todas


as pessoas.

00:44 - Compromisso pessoal


Sonhe e planeje a realização da sua carreira. Estabe-
leça uma rede de apoio diversa, capacite-se, busque
conscientemente formas para inovar o seu trabalho.
Promova o seu bom trabalho e resultados, assim
como os das pessoas do seu time.

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Atividade pós encontro:

A pessoa líder deste encontro faz um pequeno resumo


com os principais insights do encontro e compartilha
com os demais participantes. Este resumo também
será lido antes do próximo encontro.

Fica aqui o nosso convite para que você inspire


pessoas com os seus exemplos e reflexões.
A evolução é constante e não permite retrocessos.
Um time diverso é garantia de sucesso.

Georgia Bartolo & Time UniBB

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