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Língua Portuguesa

(gramática, texto e
redação)
Professor Guga Valente
Fonética e Fonologia
Ainda tem o seu Ainda tem o seu
Vambora
perfume perfume
Pela casa Pela casa
Entre por essa porta agora Ainda tem você na Ainda tem você na sala
E diga que me adora sala Porque meu coração
Você tem meia hora Porque meu dispara?
Prá mudar a minha vida coração dispara? Quando tem o seu
Vem, vambora Quando tem o seu cheiro
Que o que você demora
cheiro Dentro de um livro
É o que o tempo leva
Dentro de um livro Na cinza das horas
Dentro da noite
veloz Compositora: Adriana
Da Cunha Calcanhotto
Fonética e Fonologia

A gramática normativa se divide em três


partes:

Fonologia – estudo dos sons;


Morfologia – estudo das formas;
Sintaxe – estudo do funcionamento da
língua.
Fonética
• A fonética se ocupa de estudar como os sons da
língua no modo como se realizam
concretamente na fala.
• Apesar da interdependência das três partes da
gramática, para a fonética é irrelevante a forma
ou a função da palavra.
Fonologia
• A Fonologia, por sua vez,
estuda os elementos que
compõem os sons visando
sua FUNÇÃO NO SISTEMA
DE COMUNICAÇÃO;
• Os sons da fala são
produzidos no aparelho
fonador;
Fonema x Letra
Fonema é a menor unidade
sonora da língua. Não é
possível atribuir significado
a essa unidade, ainda que
ela seja importante para
você saber a diferença entre
estas duas pessoas: AVÓ e
AVÔ.
Fonema x Letra
Já a letra (ou grafema) é a
representação gráfica dos
fonemas.
1. Um mesmo fonema pode ser
representado por letras
diferentes (/s/);
2. Uma letra pode representar
fonemas diferentes como o
exemplo ao lado;
Fonema x Letra
3. Uma letra pode representar mais de um fonema,
com a letra x em táxi ou extenuante;
4. Um fonema pode ser representado por mais de uma
letra (dígrafo), como em chocolate, exceção, entulho;
5. Uma letra pode não representar nenhum fonema,
como ocorre com a letra h, não pronunciada
desacompanhada de outra consoante, como em hoje
ou humanos;
6. Um fonema pode não ser representado
graficamente, como ocorre na pronúncia do goiano em
arroz (que é dito arroiz) ou o fonema /w/ com som de u
em palavras como cantam (/’kãtãw/)
Ou seja
Nem sempre o número de letras de uma
palavra corresponderá à quantidade de
fonemas. Às vezes é maior, menor e pode ser
igual:
Samba tem 5 letras, mas 4 fonemas (/’sãba/)

Não tem 3 letras e 3 fonemas (/’nãw)

Arrumar tem 7 letras, mas 6 fonemas


(/aRu’mar/)
Ortoépia ou ortoepia

“Quem tem um pobrema, tem dois”


• Diz-se da ortoépia ou ortoepia o segmento da gramática responsável
pela correta pronúncia das palavras. Como se pode ver, essa matéria
é complicada até no nome!
• No entanto, dada a dinamicidade da língua, os sotaques, os
apagamentos e acréscimos de vogais e consoantes, a compreensão da
gramática internalizada sobre o plural, frases como “ques abacaxi
bonito!”, totalmente fora da norma padrão, mas perfeitamente
compreensíveis a quaisquer falantes. Ou seja, na fala, a frase inicial
não se aplica.
Prosódia
“Sérgio não é homem de fazer uma coisa
ruim dessas!”
Prosódia tem a ver com pronúncia também, mas
verificando entonação, a correta tonificação da palavra e a
intencionalidade discursiva. Tudo isso, claro, conforme a
norma padrão.
No caso do deslocamento da vogal tônica, dá-se o nome
de silabada.
Classificação dos fonemas
• Vogais – produzidos pela passagem de ar através das pregas
vocais e com abertura e fechamento da boca. Em português, são
doze, sete a mais que a quantidade de letras que os
representam.
• Consonantais – produzidos pelos obstáculos que o ar encontra ao
sair dos pulmões para a boca (língua, dentes, palato, lábios,
nariz). Consoam junto às vogais. É impossível pronunciar uma
consoante sem uma vogal;
• Semivogais – funcionam como “vogais mais fracas”, pois são
átonas, são como as consoantes na dependência das vogais para
existir.
Erro de português
Quando o “erro” já se tor­nou uma regra
na língua falada pelos cidadãos mais
letrados, ele passa despercebido e já não
provoca arrepios nem dores de ouvido —
mui-to embora contrarie as regras da
gramática nor-mativa, aquelas que,
teoricamente, deveriam ser seguidas
pelas pessoas “cultas”, sobretudo
quan-do se acham em situação de alto
monitoramento estilístico, como num
programa jornalístico ao vivo na
televisão. – M. Bagno

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