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19/01/2023 14:08 ConJur - Da lava jato à Presunção de Inocência: a procuração invisível!

SENSO INCOMUM

Da lava jato à Presunção de Inocência: a minha


procuração invisível!
19 de janeiro de 2023, 8h00

Por Lenio Luiz Streck

1. Acepipes epistêmicos sobre os anos ius plúmbeos recentes


Evandro Lins e Silva falava de um "mandato popular invisível" — como uma "procuração
invisível" para defender ideias. Fernando Fernandes me lembrou disso há alguns dias.

Aqui me permito fazer o mesmo — em 2.589 palavras.


Reserve 12 minutos para a leitura. Passados os anos ius
plúmbeos do império da lava jato e dos anos de suspensão da
presunção de inocência, penso que devemos fazer um
rescaldo, uma espécie de memória do que ocorreu. E
verificar se fazemos (ou fizemos), com H.G. Gadamer, uma
boa wirkungsgechichtliches Bewußtsein — isto é, uma
análise acerca da força dos efeitos que a história tem sobre
nós.

A história ensina. Ou não. Ensina mostrando, mais do que


dizendo, wittgensteinianamente. O dia 8 de janeiro é um
cutuco da história.

2. O ovo da serpente e o feitiço do autoritarismo: ele sempre está à socapa


Será que aprendemos com a história? Sentimos a força dos seus efeitos? Talvez. O ovo da
serpente nunca é percebido suficientemente.

Contar a história faz parte da própria historicidade, corretamente compreendida. Conto,


logo existo. É o que estou fazendo aqui. Com a "procuração" (invisível) a la Evandro Lins
e Silva. E com a responsabilidade epistêmica de um jurista comprometido com o debate
público, com a democracia, e com respostas corretas (que podem ser demonstradas).

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Antes da lava jato houve o mensalão. Foi quando escrevi que "o direito, a partir de então,
seria AM-DM (Antes e Depois do Mensalão). O texto é de 2012 (ver aqui). Uma pena que
não errei. Avisei de há muito.

O fato é que o projeto de poder da lava jato encantou (até no sentido de "enfeitiçou") a
comunidade jurídica, midiática e política. O ovo da serpente foi também um encantador de
serpentes. Como na Itália com a Mãos Limpas. O velho e atávico udenismo (às vezes veste
toga) sempre está no cio. Fórmula agora aperfeiçoada: amaldiçoar os políticos e no seu
lugar colocar outsiders. Bem se viu (e se vê) o que fazem outsiders. Basta olhar pela
janela. Eis aí o 8J.

O pesquisador Fábio de Sá e Silva sublinha, em bela entrevista à Folha: "Existe uma linha
de continuidade entre Lava Jato e ataques golpistas". E eu digo: bingo, Fábio.

3. Destruíram a política. Com isso, de baciada, quase destruíram o país (eis o 8 J como
prova).
Explico e demonstro. Com a criminalização da política, a fragilização das instituições é
(i)mediata. A sede insana de autocratismo. Não é por nada que, dia sim e outro também, o
artigo 142 era invocado para justificar intervenção militar e quejandices mil. O direito
contra o direito. Uma hermenêutica às raias da delinquência de Hermes. O então presidente
da República, militares, gentes do direito, ex-frequentadores de bingos, radialistas, pastores
(tem um monte deles presos) — todos transformados em vivandeiras. Gozavam, ao bulir
com os granadeiros...!

Poucos se deram conta do(s) ovo(s) da(s) serpente(s). De 2014 em diante (tudo já estava se
desenhando em 2013).

Pergunto: quantos integrantes da comunidade jurídica perceberam que o lavajatismo


incubava o autoritarismo e o próprio bolsonarismo que, paradoxalmente, já existia
(dormitava) mesmo sem Bolsonaro? Muito poucos. Um pouco de poucos.

Muita gente progressista achou que a lava jato era a redenção... Mal sabiam que ali estava o
ovo da crotalus terificus (cascavel). Por falar em nomes científicos, parabéns à OAB da
Bahia. Lá propõem — e isso vai para ser apreciado na OAB nacional — que advogado que
apoia golpe e golpismo "ganha" o certificado de inidôneo. Muito bom. Advogado que quer
extinguir a democracia é um caracidio da espécie hoplas malabaricus (mais conhecido
como traíra).

4. Do Fusca à Kombi, da Kombi ao ônibus e do ônibus à frota

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No princípio eram os resistentes. Que só possuíam o verbo. No princípio mal enchiam uma
Kombi (há poucos dias ainda conversava sobre isso com o nosso capitão do time do Prerrô,
o querido Marcelo Nobre; ele tem isso muito claro!). E sofremos muito. Lembro de meu
debate com Moro em 2015. Tempos difíceis. Recordo de um texto que escrevi, em 2015,
mostrando o panorama: diagnosticava então, que o direito seria, inexoravelmente, ALV-
DLV (Antes da Lava Jato e Depois da Lava Jato). Avisei de novo.

Em linguagem bélica, digamos que o lavajatismo foi uma blitzkrieg ou a guerra dos seis
dias. À sorrelfa. Demorou para que os resistentes nos reorganizássemos. Juntar os cacos.
Os tiros vinham de todos os lados.

Mas não bastava combater os desmandos (hoje plenamente demonstrados) da lava jato, a
ponto de até o juiz Bretas, hoje, se autodeclarar incompetente.

A luta era desigual. Tudo era possível — e com o auxílio da grande mídia. Mas a lava jato
tinha seu super trunfo. E qual era?

Respondo: algo que o próprio governo petista ajudou a construir: a delação premiada,
premiadíssima. Uma autêntica pedra filosofal para obter condenações, pela qual os
próprios acusadores escolhiam os advogados dos delatores (isso ainda está pendente de um
encontro com a história; a ave de Minerva ainda há de levantar voo).

5. O fim da presunção da inocência como vitamina para a lava jato


Em 2016 a tempestade ficou mais que perfeita. Falo do turning point do STF na presunção
da inocência (HC 126.292). Naquela tarde, sem aviso, o ministro Teori tirou da manga esse
HC. E o STF, por maioria, disse ser inconstitucional aquilo que ele mesmo havia decidido
(2009) e que, por isso mesmo, havia sido transformado em lei em 2011.

O canto das sereias da "voz das ruas" fez com que se dissesse que a CF diz o que ela nunca
disse. Fez com que se contrariasse dispositivo legal que repete exatamente o que diz a CF.
Contrariando todo o espírito, toda a lógica estruturante da Carta, em sua densidade
principiológica. Como o mundo é esférico e não quadrado, ele dá voltas, muita gente —
agora enrolada — que antes esbravejava contra, ainda agradecerá a todos os que lutaram
pela presunção da inocência.

Sigo. Hoje é possível afirmar que o giro jurisprudencial do STF em 2016 foi o combustível
que faltava à lava jato. Além de ser o triunfo do que pregavam Moro e o MPF, facilitava
prisões. A imprensa vibrava. O gozo indizível de ver o moralismo triunfar.

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Repórteres, jornalistas e jornaleiros sabiam antes que os acusados das operações


madrugadoras. Era a nova era da comunicação direta juiz-procuradores-imprensa.
Rejeitaram a mediação até nisso.

E o interessante é que quase 70% da comunidade jurídica (os números são sujeitos a uma
auditoria, mas que não seja a das Lojas Americanas — mas é por esse entorno) era contra a
presunção da inocência... e coincidentemente a favor da lava jato. Um espelhava o outro.

6. Para além da lava jato, surge uma nova frente de batalha: as ADCs 43, 44 e 54
Então, ao lado do enfrentamento do lavajatismo alimentado por um lawfare sem
precedentes, tínhamos que enfrentar o novo posicionamento do STF que, naquele
momento, parecia render-se aos encantos da lava jato.

E entramos também de cabeça nessa nova frente. Fui um dos subscritores da ADC 44
(Kakay fizera minutos antes o protocolo da ADC 43 — os argumentos não eram
exatamente iguais, frise-se, embora buscássemos a mesma coisa; a diferença era que a ADC
44, da OAB, não aceitava a "hipótese STJ", espécie de "terceira via").

Perdemos a liminar e aí começou a luta. Três longos anos. Longos, mesmo. De um lado, a
poderosa lava jato e a mídia; de outro, a busca por pautar as ADCs. Até pautar era difícil.
Pouca gente sabe, mas chegamos a ingressar com uma ADPF para demonstrar que a falta
de pautamento das ADCs já era, em si, uma violação de preceito fundamental. O STF,
porém, a fulminou. Para ver como foi difícil esse conjunto de batalhas.

7. A condução coercitiva, os processos e a condenação: o fator Lula


A luta foi crescendo. Com o passar do tempo já enchíamos um ônibus, por assim dizer. Aí
entra o "fator Lula". Explico: quando ingressamos com as ADCs, Lula não era nem
indiciado. E, no meio do caminho, Lula foi indiciado, conduzido à força ilegalmente [1],
denunciado e julgado. E preso. Por quase dois anos.

Foram muitas frentes de lutas. Ainda por cima surgiu a guerra contra as Dez Medidas
propostas por Moro e o MPF, que queriam introduzir — pasmem e se apavorem —
prova ilícita de "boa-fé" e quase-acabar com o HC, entre outras barbaridades. Isso não é
ficção. Existiu. Para verem que tempos vivenciamos.

Sim, veja-se a ousadia do lavajatismo. A sorte nossa é que o projeto das Dez Medidas
funcionou como o dilema do trapezista morto: ao se achar tão bom e tão magnifico,
pensou que poderia voar.

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Sigo. Se de um lado fazíamos a peregrinação cotidiana pela presunção da inocência, de


outro, sem procuração de Lula (porque ele tinha seus competentes advogados), lutávamos
republicanamente por apontar aquilo que representava o começo do fim do devido processo
legal em um Estado Democrático de Direito: um ministério público não-isento em
conjuminação com o juiz pan(in)competente. Para piorar, no meio disso, até mesmo uma
juíza tentou retirar as prerrogativas de ex-presidente de Lula, para cujos advogados fiz
parecer pro bono mostrando os equívocos da decisão.

Decisões injustas. Porque na democracia o critério público, publicamente verificável, de


"justiça" é o direito. Não a opinião pessoal do juiz, da juíza, sua ou minha. Juiz decidindo
por convicção, mesmo sem provas. Inventaram novos métodos. Faltou só usar o pintinho
envenenado da Tribo dos Azende.

O corolário de tudo foi a decisão do TRF-4, que explicitou a parcialidade e falta de isenção
do MP. Disse a decisão (aqui): "Não é razoável exigir-se isenção dos procuradores da
República, que promovem a ação penal".

O que mais precisa(va) ser dito?

8. O Grupo Prerrogativas e a busca dos fundamentos dos fundamentos: o dever de


fazer constrangimentos epistêmicos
E aqui tenho de falar do Grupo Prerrogativas que se jogou de cabeça nessa "Operação
Devido Processo Legal" (chamemo-la assim). Capitaneados por Marco Aurelio de
Carvalho, não imaginávamos o nosso papel. Nem seu alcance, tamanho e dimensão
política.

Tentando explicar a complexidade desse nosso modus operandi: fizemos aquilo que venho
chamando de há muito de "constrangimento epistemológico", uma derivação daquilo que
o grande Bernd Rüthers denunciou da doutrina alemã quando da ascensão do nazismo. Por
isso ele escreveu o premiadíssimo livro Die unbegrenzte Auslegung (Uma Interpretação
Ilimitada ou, assim prefiro, uma Interpretação Não Constrangida).

Sendo mais claro, fizemos por aqui, em terrae brasilis, o que a doutrina e a comunidade
jurídica alemã não haviam feito naqueles anos plúmbeos da ascensão nazista.
Denunciamos, nos processos da lava jato, o que Meier-Hayoz, endossado por Rüthers,
chamou de — tenho adoração por esse conceito — "carência fundamental de
fundamentos" (grundsätzliche Grundsatzlosigkeit). Isto é: o fundamento era o não
fundamento — a simples vontade de poder.

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No caso das ADCs, fomos vencedores por atuação direta, três anos depois de perdermos a
liminar. A luta terminou no segundo semestre de 2019, culminando com a libertação de
Lula. Isso gerou o livro O Dia em que a Constituição foi Julgada, coordenado por mim e
Juliano Breda em edição da RT. Nesse livro aparecem todos os protagonistas, como
Defensoria e tantas entidades valorosas. Está tudo ali, tim tim por tim tim.

Quanto à lava jato, tudo acabou com apertada maioria do STF julgando Moro incompetente
e parcial. Nesse trabalho de convencimento, já aos poucos foi crescendo o número de
juristas que se deram conta daquilo que o ovo da crotalus terrificus havia gestado,
auxiliado que fomos nessa tarefa com o surgimento da Vaza Jato – cujos dados
escabrosos nem foram necessários para a declaração da parcialidade de Moro, embora em
termos de opinião pública tais revelações tenham sido de extrema importância. Inegável
esse fato.

Escrevemos, o Grupo Prerrô — dois livros sobre a parcialidade de Moro: O Livro das
Suspeições abriu a trilogia, com o subtítulo O que fazer quando sabemos que sabemos que
Moro era parcial e suspeito?, organizado por Carol Proner, Lenio Streck, Marco Aurelio de
Carvalho e Fabiano da Silva Santos. O segundo foi O Livro das Parcialidades.
Completando a trilogia, em breve lançaremos O Livro dos Julgamentos. E falta talvez um
quarto livro: que deveria ser escrito por Rochinha e Manoel Caetano. Seria ótimo!

Em termos de artigos, contabilizei incontáveis textos solo (são incontáveis mesmo) e mais
outros tantos em coautoria com Marco Aurelio e Fabiano. Incluo aqui artigos publicados
nesta ConJur, nos grandes jornais do país, mais periódicos e capítulos de livro. Foram
mais de 200 escritos.

E também centenas de entrevistas em rádio, TV e sites como DCM, 247, TVT, Fórum, My
News, Pannunzio (TV Democracia) e ICL que fizeram uma muralha de resistência contra
as investidas neo-udeno-lavajatistas como a de um famoso jornalista que, dia sim e outro
também, tocava terror na população, dizendo que, vencêssemos a batalha da presunção
da inocência, 170 mil corruptos, estupradores, proxenetas e quejandos seriam
imediatamente liberados (e isso me deu muito trabalho respondendo a esse jornalista).
Tudo sempre devidamente respondido nos grandes veículos (Folha, O Globo e Estadão).
Era bateu, levou. Cumprindo assim um dever republicano de participação no debate
público, na esfera pública, desmistificando lendas urbanas e mentiras — informações
falsas.

8. De como nós, advogados, fôssemos médicos... haveria passeatas contra antibióticos


ou "como garantias passaram a ser 'filigranas'"

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E as garantias processuais-constitucionais passaram a ser chamadas de "filigranas". Assim


começa essa nova fase (filigrana foi a palavra usada por Dallagnol quando um colega seu
perguntou sobre se o que estavam fazendo não feria a CF; ao que respondeu: isso é
filigrana). Agora o termo "filigrana" passou a ser usado contra a anulação dos processos de
Lula.

Isto é, para quem pensou que a nossa "Operação Devido Processo Legal" havia terminado e
os guerreiros pudessem descansar, iniciou a campanha política pela qual se desqualificava,
cotidianamente, a decisão do STF que anulara as sentenças de Lula e considerara Moro
suspeito-parcial.

Muita gente da mídia (coincidentemente os mesmos que amaldiçoaram a presunção da


inocência) chamou as decisões do STF de "filigraneiras". Isto é: anularam por anular.
STF "usou de formulismo", diziam.

E lá fomos nós novamente. Só nessa nova fase foram mais 60 artigos e mais de uma
centena de lives e entrevistas em grandes e pequenos veículos. Somados com os 200 dos
quais falei acima, calculemos tudo o que foi feito (falei disso também no Programa WW,
CNN, dia 5/1/2023 — acesse aqui a entrevista).

Somando tudo — rádio, TV, mídia alternativa, textos escritos — foram mais de 700
inserções. Isso de minha parte, na modalidade solo e em coautoria (Marco e Fabiano).
Agora imaginem se adicionarmos o que fizeram os demais membros do Prerrô (Pedro
Serrano, Carol Proner, Kakay, Mauro Menezes, Fernando Fernandes, Cattoni e tantos
outros — impossível citar a todos; a listagem aqui é exemplificativa).

Numa palavra final: como Evandro Lins e Silva, de posse de "procuração invisível", achei
que "meus constituintes" mereciam uma accountabillity, a devida prestação de contas deste
incomensurável "mandato sem papel e sem assinatura" que nos foi conferido — a mim e
aos meus parceiros que primeiro enchiam uma kombi e que, ao final, enchemos muitos e
muitos ônibus.

E, é claro, sempre haverá quem queira, mesmo chegando atrasado, sentar-se à janela e
pegar ar fresco. Mas isso faz parte da própria democracia. É do jogo. Até porque não se
deve ter compromisso com os erros do passado — por omissão ou comissão.

Pensamos que terminara? Chegou o dia 8 de janeiro.

E lá vamos nós de novo! Cá estamos!

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[1] Sugiro a leitura de dois textos: Lenio critica condução coercitiva e Crítica aos HC
126.292, de Marcelo Cattoni, Diogo Bacha, Alexandre Bahia e Flávio Pedro

Lenio Luiz Streck é jurista, professor, doutor em Direito, autor de Hermenêutica Jurídica
E(m) Crise e Verdade e Consenso.

Revista Consultor Jurídico, 19 de janeiro de 2023, 8h00

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