Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
COMANDO GERAL Título Único
Das Canções Militares
2012
CBMG O/ NA- 12 1/ 10 CBMG O/ NA- 12 2/ 10
Tít ulo Único III – pent agr ama: são cinco linhas par alelas equidist ant es que conser vam
entr e si quatr o espaços, os quais cont am- se de baixo par a cim a, conf orme Anexo
Das Canções M ilit ar es
1;
I V – part it ur a: música escr it a ou im pr essa em que pent agr amas são
Capít ulo I
normalm ent e ligados por barr as de compasso alinhadas na vert ical, de maneir a a
Das Dis posições Pr elim inar es r epr esent ar visualm ent e a coor denação music al, conf orme Anexo 2;
V – conduct or: part it ur a musical que engloba a not ação music al dos
Art. 1º A canção é uma peça music al, habit ualm ent e curt a e instr ument os ut ilizados na obr a compost a, conf orme Anexo 3;
independent e, par a voz ou vozes, acompanhada ou sem acompanhament o, sacr a VI – r efr ão: uma fr ase ou ver so que ocorr e em int er valos det erm inados,
ou secular. Na Gr écia e em Roma exist ia um gr ande r epert ór io de canções, mas especialm ent e no f inal de uma estr of e;
poucas, pr incipalm ent e as gr egas do perí odo helení st ico, chegar am at é nós. As VI I – estr of e: frase ou ver so cant ada ou dec lam ada em int er valos
pr im eir as melodias de canções com not ação, desde a Ant iguidade, das que det erm inados em var iação com o r efr ão;
chegar am at é nós, f or am as do século I X. Um a divisão de gr ande alc ance ocorr eu VI II – r it mo: combinação sim étr ica dos sons per cut idos;
no r epert ór io de canções no iní cio do século XI X, ent r e uma diver sif icada cat egor ia I X – harmonia: combinação dos sons execut ados sim ult aneament e e
“ popular” e um t ipo mais r estr it o, “sér io”, que começou basic ament e com Fr anz ger alm ent e ent endida como sendo acor des que acompanham a melodia;
( Pet er) Schubert. Post er iorment e alguns composit or es ampliar am o elem ent o X – melodia: sér ie de not as musicais dispost as em sucessão, num
r apsódio. Entr et ant o, outr os se pr eocupar am em aperf eiçoar a f orma music al e det erm inado padr ão rítmico, par a f ormar uma unidade ident if icável;
concentr ar am sua at enção no aspect o da dec lam ação e do signif icado int er ior. O XI – t onalidade: t ermo que designa a sér ie de r elações entr e not as
uso da voz par a cant ar canções de cunho m ilit ar descr eve f eit os her óicos ou music ais, em que uma em part icular, a “t ônic a”, é centr al. Aplica- se comument e ao
narr at ivas im aginosas. A música m ilic iana f az af lor ar na pele do Soldado o sist ema da músic a ocident al, pois nesse sist ema, pr edom inant ement e, as not as
r esult ado da manif est ação dos div er sos af et os da alm a mediant e o som. pr edispost as f ormam escala maior ou menor;
XI I – andament o: indicação de veloc idade na execução de uma peça
Capít ulo II music al, onde o composit or pode especif icar em t ermos de unidades métr icas por
unidade de t empo, o que pode ser af er ido por um metr ônomo, sendo classif ic ados
Das Consider ações Ger ais
como lent o, moder ado ou aceler ado;
XI II – linguagem e estr ut ur ação: corr ent e de pensament o sur gida no
Art. 2º A pr esent e norma visa r egulament ar a elabor ação, avaliação e
século XX que encar a os f enômenos humanos como estr ut ur as, em vez de
apr ovação das canções m ilit ar es no âmbit o do Cor po de Bombeir os M ilit ar do
elem ent os isolados. Mas musicalm ent e, na medida em que diz r espeit o a r elações
Est ado de G oiás, visando est abelecer padr ões mí nim os no que diz r espeit o ao r it o
entr e conceit os, pr est a- se à análise estr ut ur al, agógica ou sem iologia da músic a;
pr ocedim ent al, cont eúdo e music alidade.
XI V – pr osula: t ermo que designa um t ext o cr iado par a se adequar a um
melism a. Sempr e r igor osament e silábicas ( uma sí laba par a cada not a do melism a),
Capít ulo III
com a obser vância do deslocament o t ônic o das palavr as oxít onas, par oxít onas ou
Da Canção M ilit ar pr opar oxít onas;
XV – dobr ado: gêner o de músic a de banda semelhant e à mar cha. O que
Art. 3º A canção m ilit ar ser á cons ider ada um sí mbolo da Or ganização dist ingue o dobr ado é o f at o de que há o dobr ament o de instr ument os ou
Bom beir o M ilit ar – O BM, sendo um im port ant e vet or de r obust ecim ent o do espí r it o desdobr ament o das part es instr ument ais, conf orme Anexo 4;
de cor po e de pr eser vação das t radições, devendo r etr at ar os mais alt os valor es da XVI – not ação ou not ação music al: é um equivalent e vis ual do som que se
I nst it uição. pr et ende um r egistr o do som ouvido ou im aginado, ou um conjunt o de instr uções
vis uais par a int ér pr et es; e
Capít ulo I V XVI I – r apsódio ou r apsódia: t ermo or iundo da poesia épica gr ega ant iga.
Tem um car át er cont ido. Fant asias livr es de car át er épico, her óico ou nacional,
Das Def inições, Siglas e Expr essões
post er iorment e, r eceber am o mesmo tít ulo.
Art. 4º Par a o uso dest a norma, f icam adot adas as seguint es def in ições,
sig las e expr essões:
I – CAC: Com issão de Avaliação de Canção M ilit ar;
II – CEC: Com issão de Elabor ação de Canção M ilit ar;
CBMG O/ NA- 12 3/ 10 CBMG O/ NA- 12 4/ 10
com o f ort alec im ent o da hist ór ia e f unção; quaisquer event os como f undo music al.
VI I – dever á cont er part it ur as par a um mí nim o de instr ument os, com o Par ágr af o único. Par a outr as ocasiões dever ão ser execut ados o Hino
f laut a tr ansver sal, oboé, clar inet a ( in Sib), saxopr ano, saxof one alt o, saxof one Nac ional Br asileir o e/ ou a Canção do Soldado do Fogo, bem como outr os pr evist os
t enor, saxof one barít ono, f agot e, tr ompa ( in F), tr ompet e, tr ombone t enor, tr ombone em r egulam ent os específ icos ou dat as alusivas conf orme dir etr izes emanadas pela
baixo, bombar dino, souzaf one ( in Sib e in C) e per cussão; e Cor por ação.
VI II – as part it ur as de cada instr ument o musical, depois de extr aí das,
dever ão est ar transport adas par a a t onalidade de execução em leit ur a dir et a. Capít ulo X
Das Pr escr ições Finais
Capít ulo VIII
Dos Cr it ér ios de Análise e Julgam ent o Art. 10. Após apr ovada e publicada, a canção f ica vedada sua
modif icação, gar ant indo- se ao aut or seus dir eit os aut or ais, devendo a mesma ser
Art. 8º A CAC dever á ut ilizar como par âmetr o os seguint es element os: of ic ializada junt o ao ór gão compet ent e. Na im poss ibilidade de mudança da let r a
I – mrcialidade da músic a; e/ ou música pelo( s) aut or( es), caber á ao Com andant e G er al por meio de com issão
II – epr essão da letr a, pr osa e pr osula; analis ar o pleit o.
III – sinalizações da part it ur a, como compasso, andament o, nom e e Art. 11. As canções m ilit ar es já exist ent es dever ão se adequar a est a
aut or ias; norma naquilo que f or pert inent e.
I V – composiç ão do conduct or e das part it ur as dos instr ument os musicais; Art. 12 Os casos om issos ser ão r esolv idos pelo Comando G er al da
V – t onalidade e part it ur as dos inst r ument os par a Banda de Músic a; Cor por ação.
VI – harmonia par a execução em conjunt o;
VI I – sim et r ia pr osódica de palavr as em combinação com o r it mo;
VI II – quant idades mí nim as e máxim as de estr of es e o signif icado de
palavr as incluí das no cor po do t ext o;
I X – concor dância ver bal, r egência e demais r egr as gr amat icais de nossa
lí ngua; e
X – cumpr im ent o do art. 6º dest a norma.
§ 1º Ser á atr ibuí do a cada elem ent o dest e art igo o valor 0, 0 (zer o) pont os
quando err ado ou 1, 0 pont o quando corr et o;
§ 2º Const at ado em at é 40% de inadequações dos element os em
r ef er ência, ser á devolv ida à CEC e est abelecido novo pr azo de entr ega par a das
corr eções, por ém se ult r apassado os 40% par a ajust es, a propost a de canção ser á
indef er ida;
§ 3º havendo duas ou mais pr opost as de canções par a a mesma O BM,
caber á a CAC julgar conf orme análise dos elem ent os supr acit ados e def er ir a
pr opost a que alcançar a maior pont uação. Em caso de empat e, dever ão ser
at endidos os seguint es inc isos dest e art igo na seguint e ordem: VI, VII, I X e em
últ im o caso at ender o inciso X.
Capít ulo I X
Da Aplicação das Canções M ilit ar es
Anexo 2 – Part it ur a
CBMG O/ NA- 12 9/ 10 CBMG O/ NA- 12 10/ 10
REFRÃO:
II
III