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Jlaria $ J H k J U l c % erreira

TESE APRESENTADA AO DEPARTAMENTO


DE ZOOLOGIA DO SETOR DE CIÊNCIAS BIO­
LÓGICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PARANÁ, PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE
MESTRE EM ENTOMOLOGIA.

ORIENTADOR: Dr. Ennio Luz

C U RITIBA — P A R A N Á
1975
As Universidades Federal e Catci
li c a de Goiás, e
A Coordenação de Aper feiçoamen
to do Pessoal de Nível Superior
(CAPES), pela ajuda financeira.

Ao Departamento de Zoologia do
Setor de Ciências Biológicas da
Universidade Federal do Parana.

A Isabel Takeko Nakamura, pela


valiosa colaboração na revisão
de gráficos e tabelas.

A Vitoria Dione Carvalho Perei­


ra, pela colaboração nc serviço
de datilografia.
ABSTRACT

In t h i s work the author determines the synan -

thropic index of flies for six calliphorid species and


six sarcophagid ones. To reach he r goals she proceded a
simultaneous collecting in the urban zone, in the natural
wood zone, and in the rural zone, in th e city of Curitba,
Capital of th e State of Parana in Brazil. The research c£
vered the four seasons of the year in 19 7 4 . To attract
the blowflies an d the sarcophagids th e baits used were
bird liver, fresh fish, an d human faeces. It was also ana
lysed the seasonal frequency of each species, the effect
of the baits in attracting the flies, the sex ratio, and
the heliophily of the species.
QUADRO DE MATÉRIA

I " I N T R O D U Ç Ã O ......... 7
II - REVISÃO B I B L I O G R Á F I C A .................................... 8
11.1 - S i n a n t r o p i a ............ .................... 8
11.2 - Notas sobre a E c o l o g i a dos c a l i f o r í d e o s . . . . 9
11.3 - Notas sobre a E c o l o g i a do s s a r c o f a g í d e o s . . . 12

III - MATERIAIS E M É T O D O S ....... 13


III .1 - C o l e t a . ........ 13
1 1 1 . 2 - P r e s e r v a ç ã o ....................................... 14
111.3 - Análise E s t a t í s t i c a . . ........... 14

IV - DESCRIÇÃO DA AREA EL O C A I S DE C O L E T A S ................. 16


IV.1 - Primeiro P l a n a l t o . . . . . .......... 16
IV.2 - Zo n a U r b a n a ........................ 16
IV.3 - Capão de M a t a ...................... 17
IV.4 - Zona R u r a l ....... 17
IV.5 - Diagrama C l i m a t o l ó g i c o .......... 17

V - R E S U L T A D O S .................................................. 21
V.l - Espécies c a p t u r a d a s . - ......................... 21
V.2 - Frequência s a z o n a l ........................... 23
V. 3 - índice de S i n a n t r o p i a ........ 26
V. 4 - I s c a s ........................................ 26
V. 5 - Ca 1 i f o r í d e o s 'c o 1 e t a d o s . .................... 32
V. 6 - Sarcof agídeos c o l e t a d o s ..................... 52
VI - D I S C U S S Õ E S .................................................. 73

V II - C O N C L U S Õ E S .................................................. 80

VI I I - R E S U M O ....................................................... 81

IX - R E F E R Ê N C I A S ................................................ 83

X - A N E X O S ....................................................... 89
I INTRODUÇÃO

Entre os Dipteros de interresse médico-sanitário,

destacam-se os Caliiphoridae e S a r c o p h a g i d a e . Sua ocorrin -


cia, distribuição e predominância em áreas metropolitanas ,
são f a t o r e s de grande importância na Saúde Pública, pois os
adultos são vetores mecânicos de patógenos para o homem » e
suas larvas atacam tanto o homem co m o animais domésticos.

Pelas razões acima apontadas, o autor se p r o p õ e


a determinar o índice de sinantropia das espécies encontra­
das com m a i o r frequência, adaptando os métodos de Nuorteva
(27) às condições tropicais, para obter um correlacionamen-
to da i n c i d ê n c i a s dessas espécies nas zonas urbana , rur a l ,
e de mat a, e determinar assim, o grau de preferência por á­
reas habitadas pelo hom e m .

A variação sazonal, a preferência pelas iscas uti^

lizadas, a ação da incidência solar sobre as armadilhas afja


ta n d o a preferências das espécees por estas armadilhas, e a
proporção entre os sexos, são aspectos q ue também serão ana
lizados e comentados no presente estudo.
II r e v i s A o bibliográfica

II.1 - Sinantropia

Segundo Gregor 8 Povolny (8), moscas sinantrópicas,


consideradas no amplo sentido, são definidas como aquelas que
mantem relações puramente ecológicas, obrigatórias ou facult£
tivas, com o homem e seu ambiente, sem considerar o aspecto /
higiênico e epidemiológico desta relação. No senido restrito,
moscas sinantrópicas são aquelas qu e estão relacionadas com o
ambiente microbiologiOamente contaminado e com o homem e seu
ambiente imediato (alimentos e artigos manuseados). Neste sen
tido, o termo sinantropia fica limitado ãs espécies de impor­
tância higiênica e e p i d e m i o l ó g i c a . Esta corrente é a adotada
pelos pesquisadores russos, segundo afirma este autor.

Peters (37), conceituou moscas sinantrópicas como


sendo aquelas qu e apresentam capacidade de se adaptarem às
condições eiradas pelo homem.

Nuorteva (27), considerou moscas sinantrópicas co­


mo sendo aquelas qu e tem capacidade de utilizar as condições
favoráveis criadas pelo homem. De acordo com este conceito ,
êle criou e utilizou o índice de Sinantropia (27,28), p a r a _a
nalizar as relações entre califorideos e o homem, e suas pre
ferências po r áreas colonizadas. Este índice é aplicado quari^
do se comparam dados quantitativos de uma determinada es p é -
cie em três áreas ecológicas distintas: área urbana; área rjj
ral (perto de uma casa isolada) e área de mata ou floresta ,
usando-se o mesmo método de coleta ( Nuorteva, 27,28,30,31 ;
Nuorteva 8 Laurikainen 32 e Nuorteva 8 Vesikari, 34).

Considerando o sentido restrito do termo sinantro­


pia, Gregor C8) e Povolny (38), classificaram as formas si--
F
nantrópicas em d o i s grupos: eusinantrópicas e hemi-sinantró-

picas.
9

Derbeneva-Ukhova (4), estudando a relação existen­


te e n t r e o homem e su ambiente imediato, classificou as mos­
cas sinantrópicas em três grupos: Moscas de pastos; moscas
de ambiente semi-colonizado e moscas de ambiente colonizado.

Povolny (39), acredita qua a sinantropia geral das


moscas nã o pode ser considerada como uma adaptação direta do
ambiente humano no qu e di z respeito ás modificações deste am
biente, mas sim como um g r a u de aproveitamento das condições
favoráveis qu e á dada pela valência ecológica das diferentes
espécies.

De acordo com Gregor & Povolny (9) e Nuorteva (31)


a transformação do ambiente natural em um a área urbana provo
ca m o d i f i c a ç õ e s radicais na fauna e na f l o r a com adaptações
de m u i t a s espécies a estas transformações passando assim a
se b e n e f i c i a r e m do material orgânico aí acumulado.

Nuorteva (27),refere-se a influência de fatores am


bientais na composição das populações animais, entre as /
quais, as das moscas sinantrópicas. Os detritos e excremen -
tos de origem humana e de animais domésticos, assim como o
tratamento dado a este material em diferentes condições urb£
nas e rurais, são fatores determinantes do grau e modo de si_
nantropia de diferentes espécies de moscas.

Gregor (7), questiona a possibilidade de aplicação


do índice de sinantropia de Nuorteva (27) às espécies que vjl
ve m em condições tropicais, devido a influência de fatores _a
bióticos limitantes tais como temperatura nas latitudes nor­
te .

Nuorteva S Laurikainen (32), concluem que a posi -

ção geográfica de diferentes locais, afeta a variação da in­


cidência de m o s c a s sinantrópicas.

I I . 2 - No t a s sobre a ecologia dos califorídeos

Nuorteva (21) e James (11), além de outros, consi


deram os califorídeos importantes não só do ponto de vista
puramente ecológico, como também do ponto de vista médico -
sanitário, devido ao fa t o de su a s larvas causarem miíasos no
homem e animais domésticos, e os adultos poderem ser vetores
de patór.ffnr>c qu e se encontram em m a t e r i a l em - p ut re fa çã o
10

contaminando os alimentos do horçiem.

Nuorteva (21, 22, 24. 25. 26) e Nuorteva 8 Skarén


(33), relacionaram a maior incidência de poliomielite na F i n ­
lândia, com os picos de maitjr i n c i d ê n c i a e a variação sazonal
de m o s c a s varejeiras, sobretudo no que diz respeito a lucilia
serioata ( Phaenicia serioata ) . E s t a c o r r e l a ç ã o foi também
comprovada por Nuorteva (23) para a ocorrência de poliomieli­
te na Inglaterra. Ainda Trask, Paul 8 Melnick (56), mostraram
que provavelmente as varejeiras estariam envolvidas co m trans
missão de pólio nos Estados Unidos.

Zumpt (59), refere-se as varejeiras de importância


médica e veterinária do Velho Mundo, responsabilizando-as por
prejuízos causados ao homem e animais, por serem causadoras /
de m i í a s e s primárias e secundárias. Também Brumpt (2), refere
se as espécies de interesse médico.

U ma íntima correlação entre a incidência de vare -


jeiras e fatores climáticos tais como temperatura e umidade ,
foi demonstrada por Stewart 8 Roessler (54), nos Estados Uni­
dos. Nuorteva (28), atribuiu â incidência diária de califorí-
deos na Finlândia, temperatura e umidade e sobretudo luminosi
dade. . •

Dados comparativos da sinantropia de moscas vare­


jeiras em diferentes condições geográficas, e o significado
higiênico de diversas espécies, foram obtidos por Nuorteva(27)
A variação regional na composição de califorídeos foi também
observada por MacLeod 8 Donelly (17).

Nuorteva ( 25, 26, 27), analizou o "sex-ratio" de


moscas varejeiras na Finlândia, e mostrou que existe varia -
ção regional, e qu e a percentagem de machos é aumentada em
— í
/
condiçoGS rurais menos favorecidas ao desenvolvimento da es­

pécie .

A heliofilia de califorídeos sinantrépicos, foi £


bservada por Nuorteva (27), na Finlândia, e a este fato, foi
atribuido grande importância sob o ponto de vista higiénico.
De um m o d o ger a l , as espécies mais heliófilas parecem • se r
mais s i n a n trépicas. Também de um m o d o geral, as fêmeas são
menos heliófilas q ue os machos. Isto estaria •: p r o v a v e l m e n t e
correlacionado co m a tendência que as fêmeas apresentam de
depositarem s eus ovos em locais sombreados.

Schoof & Savage (46), e Savage & Schoof ( 45) ,


11

realizam estudos comparativos em cinco cidades dos Estados U


nidos nos an o s de 1949 e 1950 e mostraram que as condições /
climáticas sã o os fatores qu e determinam a incidência de uma
dada espécie de moscas em área urbana ( ver também Nuorteva,
26 c om referência a Finlândia). Siverly 8 Schoof (51, 52) ;
Schoof, Ma i l 8 Savage (49) e William (58), nos Estados Uni -
dos, mostraram a influência de condições higiênicas em áreas
metropolitanas na regulação da incidência de populações de
moscas. De acordo co m S t e w a r t 8 Roessler (54), fatores bióti
cospodem obscurecer o efeito direto de fatores climáticos na
incidência de moscas em áreas metropolitanas.

Schoof e_t a_l, (49) e Siverly 8 Schoof (53), mostra


ram oue o potencial reprodutivo de moscas varia consideraual
de acordo com o gr a u sócio-econômico de diversos quarteirões
em uma ár e a metropolitana. Esta correlação fo i analizada le­
vando-se em consideração o tipo de lixo e a maneira como •
era acondicionado. 0 uso de diferentes substratos para repro
dução de moscas em áreas metropolitanas variou sazonalmente
(Siverly 8 Schoof, 52).

Estudos de dispersão de moscas realizados po r Quar


terman, Mathis 8 Kilpatrick (43, 44), nos Estados Unidos,mos_
traram que a população de m o s c a s em um a área urbana nã o é
constituida exclusivamente por espécies qu e aí se desenvolsa.
mas também das espécies de dispersão contínua e em todas as
direções, as quais são atraídas de fontes originárias de c_ri
ação, tais co m o matadouros, leiterias, depósitos de lixo,etc,
que estão localizadas próximos as cidades. Estas observações
de dispersão foram também feitas por Bishop 8 Laake (l)jLirid
quist et al (13) e Schoof, Siverly 8 Jansen (48).

A dispersão de võ o de C ochZiomyia maceZtaria. em


áreas urbanas fo i estudada po r Quartermann, Baker 8 Jensen
(42), onde foi constatada sua capacidade de realizar migra -
ções de cerca de 10 milhas. Bishop 8 Laake(l) e Quartermann
8 Kilpatrick (43 e 44), também fazem referências a migração
desta espécie a grandes distâncias.
12

I I . 3 - No t a s sobre a ecologia dos sarcofagídeos

■ Povolny & .'.Stafiek (40 ), e s t u d a r a m a fauna de sarcofa


gideos sinantrõpicos da Europa apresentando dados percentuat
acerca da preferência das espécies por determinadas isc a s .
Concluem eles que as espécies desta família visitam frequen­
temente f ezes, carne em decomposição e frutas. Estes autores
de acordo co m a frequência e abundância das diversas espe-
Cies nas áreas de vegetação da Europa Central, dividem os
sarcofagídeos em: a) Espécies Eutitópicas ; b ) Espécies Ter-
mófilas, e c) Espécies semi-desérticas.

Gregor (7), realizou o primeiro estudo sobre sar­


cofagídeos de importância médica em Cuba, levando em conside
ração seu relacionamento como possível vetor de algumas doen
ças humanas, assim co m o su a densidade relativa, incidência
sazonal e preferência por alimento.

Pessoa (36), refere-se aos sarcofagídeos como sen


do de interresse clínico, po r causarem miíases, bem co m o de
interresse na Medicina Legal, pois sã o larvas fazem parte da
fauna cadavérica humana.

Lopes (16), estudou os substratos de criação para


sarcofagídeos e a distribuição geográfica dos gêneros:
Pattonella Enderlein ; Lipoptiloonema Townsendj Udamopyga
Hall e 0 xysaraodexia Townsend.

Na região N e o t r o p i c a l , nada fo i feito no que diz


respeito a sinantropia de moscas, adotando-se o índice de si_
nantropia de Nuorteva (27). 0 trabalho realizado em Cuba por
Gregor (7), é mais um levantamento da fauna cubana co n s i d e r a _
da. sob o ponto de vista ep i de mi o 1ó g i c o , levando em conside­
ra ç ã o sua presença em áreas habitadas.

0 índice de sinantropia tem sido adotado apenas


por Nuorteva para as espécies de moscas que ocorrem na Fin -
lândia, T c h e c o s 1o v a q u i a , Hung ri a e Suécia ( Ilha de Gotlandl
Est e índice também foi usado para determinação da sinantro -
pi a das espécies de aves finlandesas ( Nuorteva, 31).
III MATERIAIS E MÉTODOS

I II . 1 - Coleta

As moscas foram capturadas com armadilhas para


dipteros construidas com latas de cor preta com 11 cm de di_
âmetro e 12 cm de altura, contendo oi t o aberuras na parte
inferior para a entrada do s insetos . Dentro da lata é colo­
ca d o um cone de tela pa r a que as moscas fiquem retidas. Es­
tas latas foram envolvidas na parte superior com um plásti­
co pa r a recolher as moscas (fig. 1). As armadilhas contendo

as i scas, foram penduradas a uma altura de cerca de 20cm do


solo. Tal armadilha foi arteriormente utilizada pelos Drs .
Hugo de Souza Lopes e Paulo lide ( comunicação pessoal).

0 uso de armadilhas de coloração preta fo i adota­


do, baseado no trabalho de Ori, Shimogama, Takatsuki (35) ,
no J a p ã o , que concluiram que califorídeos são mais atraídos
por armadilhas escuras e repelidos pelas claras, em condi -
ções de clima quente, ocorrendo o inverso em condições de
clima frio. Resultados semelhantes estão sendo obtidos por
Sena Maia (50)(comunicação pessoal), em Curitiba, em qu e a
análise dados até o Inicio desta pesquisa, indicavam que
Vhaenioia eximia a p r e s e n t a v a p r e f e r ê n c i a p o r a r m a d i l h a s de
coloração azul e preta.

Foram realizadas coletas durante de z dias em c ada


estação do ano (Verão; 5 e 6 . II e 14 a 21.11 j Outono: 4 a
13.V ; Inverno: 9 a 18.VIII e Primavera 8 a 1 7 . X de 1974)si^
multâneamente em três áreas ecológicas distintas I Zona ur­
bana , zona florestado -capão de mata - e zona rural) na c^i
da d e de Curitiba e arredores (Municipios da São José dos Pi^

nh a i s e Piraquara )- P a r a n á .
14

' Para cada local de coleta, foram distribuídas s eis


armadilhas, sendo tr ê s expostas ao sol e três a sombra, com
o propósito de se obter informações sobre a preferência das
diversas espécies de moscas.

As iscas foram trocadas cada 24 horas e as co l e -

tas realizadas diariamente.

No presente trabalho, foram utilizadas as seguin­

tes iscas:

a) Peixe cru - Para cada armadilha foram distribuídos cerca

de 100 g de sardinha fresca.


b) Fígado cru de galinha - Cerca de 100 g de fígado fresco
foram utilizados em cada armadilha.
c) Fezes humana - Material fresco foi utilizado como isca.

Estas iscas, foram algumas daquelas sugeridas por

N u o r t e v a (27). Tomando co m o base as pesquisas de Kawai & Su£

naga (12) no J a p ã o , que compararam o grau ideal de putrefa­


ção de peixe, e concluiram q ue peixe envelhecido um dia e­
xerceu maior atração sobre as moscas, foi adotado o tempo
de 24 horas para a is c a permanecer na armadilha. Entretanto
to, este período varia de acordo co m os pesquisadores a a

finalidade do trabalho.

Nuorteva (27) e Siverly & Schoof (51), sugeriram


que iscas tais como: carne em decomposição, carne em coneer
va, excrementos de animais, lixo, etc., podem ser utiliza -

das .

111.2 - Preservação

Em laboratório, as m o s c a s foram mortas co m éter

ou clorofórmio, separadas por espécies e sexo , contadas e


acondicionadas em m a n t a s , alfinetadas ou conservadas em ãl-
c o o 1 70%.

111.3 - Análise estatística

0 índice de sinantropia para cada espécie, fo


calculado pela fórmula de Nuorteva (27), que é a seguinte:
a* percentagem da uma determinada espécie coletada na zona
urbana em r e l a ç ã o a esta mesma espécie, coletada na zona
f l o r e s t a d a (ou de mata), e na zona rural
b* percentagem de uma determinada espécie coletada próximo
a uma casa isolada na zona rur a l .
c= p e r c e n t a g e m de uma determinada espécie coletada na zona
florestada (ou de mata).

A análise do " s e x - r a t i o " para Phaenicia eximia e


0 xysavoodexia aurifinis, foi feita através do Teste Z para
proporções ao nivel de significância de 5%.

Para a avaliação da eficiência das i scas, em rel£


ção a P. eximia, foi aplicada a análise de variância ,iara -
parcelas sub-divididas (split plot). Os dados originais fo
ra m transformados em A diferença entre as médias do
número de insetos coletados po r i scas, foi testada pelo Tes_

te de Tukey.
iv descriçAo op Are/ e lo.cais
DE COLETAS

I V . 1 - Primeiro Planalto .

O território do primeiro planalto paranaense apre

senta relevos suavemente ondulados, com variações altimétrjl


cas que oscilam entre 850 e 950 m acima do nível do mar.sejn

do limitado a Leste pela Serra do Mar, e e s t a n d o a cidade


de Curitiba situada a 25° 2 5 ’ 04" Lat. Sul, e 49° 14’ 30”
Long. W. Para descrição desta região, ver (laack (19).

A vegetação dos campos, constituida de relva bai­


xa e contínua com arbustos de 1 m e t r o -no m á x i m o , ocupa grajn
de parte da bacia sedimentar, n ão ra r o n e s s e s campos, próxi^
mo ás cabeceiras, nas encostas e altos das colinas, apare -

cem numerosos capões, onde são frequentes as araucárias. É


uma região de vegetação mista alternando os campos e os ca­
pões, co m predominância dos primeiros. Ver Ferreira (6).

IV.2 - ZO N A URBANA

As armadilhas foram colocados no quintal de uma


residência (fig. 2) situada no Jardim Santa Bárbara, pertejn
cente ao bairro Jardim das Américas localizado ao lado dire
reito da BR 277 nas proximidades do Km 85. 0 local encontra
se a cerca de 8 km do centro comercial de Curitiba. A cidja
de tem uma população estimada para o a no de 1 9 7 4 , de 726.868
h a b i t a n t e s , (dados fornecidos pelo Instituto de Pesquisa e
Planejamento Urbano.' de Curitiba). 0 bairro citado, de ocor
do co m a mesma fonte (IPUC) apresenta uma estimativa para o
a no de 1974, 1960 domicílios; área habitada de 383,7 ha, e
densidade de 20,7 ha/ha.
17

IV.3 - CAPAO DE MATA ( Zona Florestada)

As armadilhas foram colocadas em um pequeno capão


de m a t a primitivo, típico do primeiro planalto paranaense (
v e r Maac k, 18 , para descrição de capão de mata), localizado
no km 73 da BR 277 no m u n i c í p i o de S ão José dos Pinhais. No
capão, predominam pelo seu pofcte, os exemplares de Avauoavia
angus ti folia, c o m t o d o seu a c o m p a n h a m e n t o t í p i c o de M y r t a -
ceae. M e lastom at ac ea e, Bignoniacea, Graminae, Rosaceae e Ve£
benaceae .

0 local encontra-se a 20 km do centro comercial de


Curitiba. D aspecto geral da área pode ser observado na fig.
3.

IV.4 - ZONA RURAL

As armadilhas foram colocadas ao redor de uma casa


isolada habitada por cinco pessoas, numa pequena f a 2 enda-Mos_
t ei ro da Anunciação- localizada na Capoeira Grande, distante
3 km do marco 68 da BR 277, município de Piraquara. 0 l o cal
está deflorestado e modificado pelo homem para criação de g_a
do, agricultura e psi'cultura, e encontra-se a 28 km do Cen -
tro comercial de Curitiba. 0 aspecto geral da área po d e ser

observado na f i g . 4, .
A fig. 5 mostra todos os locais de coleta.

IV. 5 - Diagrama Climatológico

0 primeiro planalto paranaense, apresenta tempera­


tura média anual a 16,5°C s o mês mais quente = 20,4°C : o

mês mais fr i o = 12,7°C j máxima média = 22,6°C . 0 m ês mais


rico em chuvas é janeiro com 190,7 mm; o mês mais pobre é
agosto com 78,2 mm; doze meses úmidos j preciptaçaõ anual =
14 5 1 , 8 mm, ver Maack (18).

As condições meteorológicas de C u r i t i b a , nos qua­

tro períodos de c o leta, estão nos a n e x o s 1, 2 e 3. 0 anexo


4, mostra as médias de t e m p e r a t u r a da cidade de Curitiba ,
nos períodos de 1884 a 1917, e de 1920 a 1961.
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FIG. 1 - Armadilha de dipteros instalada no campo

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FIG. 2 - Aspecto geral do local de coleta I*


Zona Urbana.
FIG. 3 * Aspecto geral do lo c a l de coleta II -
Zona de Capão de M a ta.
-b&i, :

FIG. 4 - Aspecto geral do local de c o l e t a .III


Zona Rural
I - III L o c a i s do c o l e t a eco Casas
Ri o I g u a ç u V 9 Vegetação
BR 277 -Curitiba-
Escala
Paranaguá
oi. o

FIG• 5 M a p a U r b a n a da c i d a d e de C u r i t i b a , c o m p l e m e n t a d o c o m os l o c a i s de coleta IlfMuni-


c í p i o de São J o s e dos P i n h a i s ) e III ( M u n i c í p i o de P i r a q u a r a ) .
v RESULTADOS

V . 1 - Espécies capturadas

Nas áreas estudadas, foram coletadas trinta e s ete


espécies de Dipteros Muscoides pertencentes a três famílias
(Calliphoridae, Sarcophagidae e Muscidae), sendo assim dis -
trib.uidas: sete Calliphoridae j dezessete Sarcophagidae e
treze Muscidae.

Família CALLIPHORIDAE

Su b-família
Chrysomyinae
T ribo
Chrysomyini
* 1 Cochliomyia macellavia ( F a b r i c i u s , 1775 )
* 2 Hemiluoilia segmentaria (F a b r i c i u s , 1 Ô 0 5 )
3 Hemiluoilia flavifaoies ( E n g e l , 1931)
* 4 Myioluoilia lyvcea ( W a l K e r , 1849)

Calliphorinae
Tribo
Luciliini

* 5 Phaenioia eximia ( W i e d e m a n n , 1819)


* 6 Phaenioia sevioata ( M e i g e n , 1826) ( =
Lucilia sevioata M e i g e n )

Toxotarsinae

* 7 Savoonesia ohlovogastev ( W i e d e m a n n , 1830)


22

Família SARCOPHAGIDAE

Sub-família

Sarcophaginae

T ribo
Microcerellini
1 Townsendimyia halli (Engel , 1931)

R a v i n i in í

2 Chaetoravinia trivittatail ovtnsenú, 1927)


3 Hybopygia terminalis ( W i e d e m a n n ,1830)
* 4 Hybopygia varia ( W a l k e r , 1837)
* 5 Oxysaroodexia aurifinis ( W a l k e r , 1852)
* 6 0 xysarcoãexia confusa Lopes, 1946
* 7 Oxysaroodexia culminiforceps Dfidge,1966
* 8 Oxysaroodexia paulistanensis ( M a t t o s , 1 9 1 9
9 Oxysaroodexia riograndensis L o p e s , 1946
10 Ravinia belfortii. Prado & F o n s e c a , 1932)

Sarcophagulini

11 Sarcophagula occiduaí F a b r i c i u s , 1794)


12 Sarcophagula canuta Wulp, 1896

Sarcophagini

13 Beroaea haemorrhoidalis Fallen, 1816


14 Euboettoheria florenoioi ( Prado S Fonse
ca, 1932)
*15 Helioobia aurescens ( Townsend, 1927)
16 Pattonella resona ( Lopes, 1935)
17 Saroodexia sternodontes Townsend, 1829

Família MUSCIDAE

Sub-família

Fanniinae

1 Fannia obsourinervis (S t e i n , 1900)


2 Fannia penioilaris ( Stein, 1900)

3 Fannia sp

Mus c i n a e

Tribo
Muscini
4 Musoa domestica LlRnae'ui's, 1758
23

5 Morellia bipunotai Wiedemann, 1830)


6 Morellia humeralis C S t e i n , 1918)
7 Morellia maoulipennis ( M a c q u a r t , 1846)
8 Morellia violacea F a b r i c i u s , 1805

sub-família

Mus cin ae
Tribo

Hydrotaeini

9 Ophyra aenescens (Wiedemann, 1830)


10 Muscina stábulans (Fallen, 1817)

Phaoniinae

Phaoniini

11 Psilochaeta ohlorogaster ( W i e d e m a n n , 18301


12 Helina poeciloptera ( Schiner, 1868)

Atherigonini

13 A therigona orientalis Schiner, 1868

No presente trablho, foram analizadas apenas as fa­


mílias Ca 1 1 i p h o r i d a e e S a r c o p h a g i d a e . 0 índice de sinantro -
pia foi calculado para seis espécies de cada família, seleci
onadas pela su a abundância, e indicadas na lista acima por
um a s t e r i s c o (*).

V.2 - Frequência Sazonal

Conforme pode-se observar na figura 6, é evidente a


predominância de califorídeos em relação a sarcofagideos e
muacídeos durante as quatro estações do ano, sofrendo peque­
nas variações ( 46,2% a 55,2%), sendo que a maior incidência

foi no outono.

Houve bastante semelhança entre a frequência de sar

cofagídeos e muscídeos, excetuando-se o período de inverno ,

quando predominaram os s a r c o f a g í d e os (31,5% de s a r c o f a g i d eos

e 16,6% de muscídeos).
24

As Tabelas 1 e 2, mostram os resultados numéricos

gerais de califorídeos e s a r c o f a g í deos com relação as esta*


ções do an o e locais de coleta. Calífororídeos f or a m mais a­
bundantes no capão de m a t a (44,0%). e menos frequente na zo­
na r u r a l (22,0%). Os sarcofagídeos também foram mais abundan
tes no capão de mata (49,0%), porém ocorreram em menor quan­
tidade na zona urbana (19,4%).

A maior ocorrência de califorídeos f oi na primave­


ra (1606 indivíduos) e verão ( 1 2 6 0). 0s sarcofagídeos foram
mais abundantes na p r i m a v e r a (772 indivíduos) e no verão
(704). Tanto califorídeos como sarcofagídeos foram menos a­
bundantes n0 inverno. •

Tabela 1 - Distribuição sazonal de califorídeos em relação


aos locais de coleta, em Curitiba e arredores ,
Paraná, 1974.

Estações do ano
Areas de Coleta
Verão Outono Inverno Primavera lotai

Zo n a urbana (I) 451 535 344 306 1636

Capão de Mata (II) 374 419 261 1 13 0 2184


Zon a rural (III) 435 299 175 170 1079

Total 1260 1253 780 1606 4899

Tabela 2 - Distribuição sazonal de sarcofagídeos em relação


aos locais de coleta, em Curitiba e arredores ,
Paraná, 1974.

Estações do ano
Areas de Coleta
Verão Outono Inverno Primavera Total

Zona urbana (I) 136 159 41 138 474

Capão de Mata (II) 227 212 329 442 1210

Zona rural 341 123 103 192 759

Total 704 494 473 772 2443


25

VERÂO OUTONO

INVERNO PRIMAVERA

□ Ca 11iphoridae
[Hl Sarcophagidae
fÇl Mus ci dae

FIG. 6 - VARIAÇÃO SAZONAL NA FREQUÊNCIA DAS FAMÍLIAS CALI.IPHORIDAE


SARCOPHAGIDAE E MUSCIDAE, COLETADAS EM CURITIBA E ARREDORES
EM 1974. '
26

V . 3 •- Í n d i c e de Sinantropia

0 índice de sinantropia para seis espécies de cali^


forídeos e se i s espécies mais abundantes de s a r c o f a g í de o s » .
foi obtido usando-se a fórmula de Nuorteva (27). A fig. S ,
mostra o índice de sinantropia e s eu significado para as d oze
espécies. Pode-se observar q ue foram encontradas •e s p é c i e s
muito sinantrópicas, como é o ca s o de P. s e r i c a t a (I .S .+?9 .0)
e espécies nã o sinantrópicas, como é M. lyrcea (I.S. -93.5 )
entre os c a l i f o r í d e o s . A variação do grau de sinantropia pa
ra sarcofagídeos foi bem emnor, 0. confusa, foi as espécie
mais sinantrópica (I.S. <-33.7), e 0. culmini fórceps , a m e n o s
sinantrópica (I.S. -39.9).

V .4 - I s cas

Foi verificado u ma variação sazonal na preferên -


cia por iscas para os califorídeos e sarcofagídeos. Também
foi evidenciado que de uma maneira geral, califorídeos foram
ma i s atraídos por fígado, e qu e sardinha exerceu menor atra­
ção sobre este grupo (fig. 7). S a r c o f agí d e o s foram mais atr^a
idos po r fezes_ e f í g a d o foi a isca menos atrativa (fig. g) .
Es t a s iscas exerceram ação independente para cada espécie .
Es t e aspecto será ressaltado, quando forem analizadas cada
espécie separadamente.

De acordo c om os dados das tabelas 3 e 4, e da


f i g . 9, fo i feita uma correlação entre o índice de sinantro­
pia e a preferência po r fezes as doze espécies- A fig. 10 ,
mostra que H. segmentaria e M. lyrcea. as espécies n ão si­
nantrópicas entre os califorídeos» foram mais frequentes em
fezes, indicando assim haver um a correlação negativa entre
o índice sinantrópico e a preferência po r material fecal. A
fig. 11, mostra que houve a mesma correlação para os sarco-
fagídeos, onde as espécies menos sinantrópicas, 0. aurifi -
nis,0 . culminiforcepsee ti. varia , mostram preferência por
material fecal.
Tabela 3 - C o m p a r a /ão entre a abundância de califorídeos co­
letados em fígado cru, fezes humana e peixe fres
co, em Curitiba e arredores em 1974.

I s cas % de espécimes
Espécies'
Fígado Fezes Poi xe em fezes humana
cru humana fresco

r\ • •
P. eiimta 1404 1140 746 33,0
P. sericata 212 58 65 17,3
C . macellaria 177 57 76 6,3
M. lyrcea 89 695 27 85,6
H. segmentaria 4 17 6 63 ,0
5. ohlorogaster 16 11 17 ‘ 25,0
H. flavifacies 1 1 - 50,0

1903 1979 937

Tabela 4 - Comparação entre a abundância de sarcofagídeos co


letados em fígado cru, fezes humana e peixe fres
co, em Curitiba e arredores em 1974.

Iscas % de espécimes
Espécies
Fígado Fezes Peixe
em fezes humana
cru humana fresco

0 . paulistanensis 96 108 109 39, 7


0. aurifinis 190 395 212 49 ,5
0. culminiforceps 152 249 107 42, 3
H. varia 35 105 49 5 5, 5
H. aurescens 27 27 38 29,3
Sarcophagula 10 06 19 7 2,1

0 . confusa 22 20 26 36 ,8

H. terminalis - 23 9 7 1, 8

R. belforti - 8 2 00 ,0

E. florencioi 3 2 5 20,0

T. halli 5 - 1 -

P* resona 3 1 - 25,0

B. haemorrhoidalis 2 2 - 50,0

C. trivittata 10 18 7 5 1 ,4
S. s ternodontes 2 - 0 -

0 . riograndensis - - 2 -

557 1132 754


28

60

Fígado
50
□ Fezes

Sardinha

f ;
E= 40
<U
o>
03
«M
C 30
<u
o
/I
0» k:
Q. 20 //

KT*'*n
aSll
r;
10
/,

r*««'

V 21 ;/

VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA

FIG. 7 - VARIAÇÃO SAZONAL NA PREFERENCIA POR ISCAS


PARA AS ESPÉCIES DE CALIFORlDEOS COLETADOS
EM CURITIBA E ARREDORES EM 1974.
29

60

Figado
I I Fezes
50
E 3 Sardinha

E
<D
cn
<v
4->
c
<D c.:
O fcu

<U C.
20
O- t-
i;_
>_
V/. r'
p:
r- £ // f.
10
r::ti

N
f “*í
r:;~' 123 JLj

VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA

FIG. 8 - VARIAÇÃO SAZONAL OA PREFERÊNCIA POR ISCAS


PARA AS ESPÉCIES DE SARCOFAGÍDEOS COLETADOS
EM CURITIBA E ARREDORES EM 1974.
30

J. + 100.0

Alta preferência por


áreas habitadas
-. + 79.0 Phoenicia sericata *

•• + 63.6 Sarconesia chtorogaster *

Preferência por áreas


habitadas

-- + 33.7 HeZicobia aurescens

Independência por + 19.7- Oxy sarcodexia confusa


+ 14.2 Phoenicia eximia *
áreas habitadas
•■ + 7.5 Qxysarcodexia paulistanensis

• 2.4 Ccchliomyia maceZZaria *

- 20.6 Oxysarcodexia aurifinis

Preferência por áreas


desabitadas 32.9 Hybopygia Varia
39.9 Oxy sarcodexia cuZnriniforceps
0

50.0 fíemilucilia segmentaria *

Ausência completa em
áreas habitadas

• 93.5 MyioZuciZia lyrcea *


-J-- 100.0

FIG. 9 - ÍNDICES DE SINANTR0PIA DAS ESPÉCIES DE CALIF0RÍDE0S E SARCOFAGÍDEOS DE


CURITIBA E ARREDORES EM 19/4. AS ESPÉCIES DE CALIFüRlDEOS ESTA0 INDICADAS
POR UM ASTERISCO (*)
+ 100

+80

+60
31

+40
CO

o+20
+->
C
S (
UQ
05
-20
Q)
<_>
£-40
c
5
-60

-80

■100.
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Preferencia por fezes (%)

FIG.IO-COREELACAO ENTRE 0 ÍNDICE DE SINA NT RO PI A E -0 GRAU DE


PREFERÊNCIA POR FEZES DOS CA LIFORlDEOS DE CURITIBA E AR

■ REDORES ; 1 , F. s e r i c a z a ; 2, S. ch . lo r o g a .s te r; 3., P. erf


riria; 4^ C. m a c s l l a i ^ i a ; 5^ H. s e g m e n t a r i a ; 6_, lyrcea.

+ 100

+ 80

+ 60

-+4° +1
S-20
c
ro
£ 0
CD
~U
-20
CU
o
5
-o -40

-60

■100-
10 20 30 40 50 60 70 8( 90 00
" Preferência por fezes (%)

FIG. 11-C0RRELAÇA0 ENTRE 0 ÍNDICE DE S I N A NT RO PI A E 0 GRAU 0E


PREFERÊNCIA POR FEZES DOS SA RC 0F AG ÍD E0 S DE CURITIBA E
ARREDORES. 1 , H. a u r e s c e n s ; 2, O. confusa; 3, O. p<u~
t í b t.anen.,,iij; O. a u i ‘i f i r a , s j 5 ^ //. va.no.; 6} O. cv .l -
mini f ó r c e p s .
32

V.5 - Califorídeos coletados

Os califorídeos foram mais abundantes em todas as


coletas. De 9652 exemplares, 4899 pertencem a esta família .
A p e s a r de ter sido o grupo mais abundante quanto ao ..número
de indivíduos, apenas se t e espécies ocorreram ao longo do
ano, porém H. flavifaeies f ô í F e p f e S e n t ã d ã s o m e n t e por duas
- • .
femeas que ocorreram durante o verao.

Fígado foi a isca que mais atraiu califorídeos no


verão, outono e inverno (fig. 7). Na primavera houve uma rrm
da n ç a ba preferência devido a presença, em grande número de
M. lyvcea, a t r a í d a q u a s e e x c l u s i v a m e n t e p o r f e z e s . A segunda
isca preferida fo i fezes , (seguida por peixe).

Os anexos 5,6 e 7, dão a distribuição de califorí -


deos na zona urbana, capão de m a t a e zona rural, nas quatro
estações do ano, em iscas de fígado, fezes e sardinha.

A distribuição geográfica das espécies , é citada


de acordo c om J a m e s (11).

Phaeniaia eximia (Wied. ) - Distribuição geogrãfica:


América tropical, ocorrendo desde o Sudeste dos Estades Uni­
dos (Texas) até a Argentina, Chile e Ilhas Ocidentais. De
acordo co m Mello (17), no Brasil fo i registrada a ocorrência
desta espécie no Pará, Bahia, Guanabara, Rio de Janeiro, São
P a ulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mata
Grosso. Considerando-a também, a- e s p é c i e mais comumente cole
tada entre os califorídeos.

Entre 48 9 9 califorídeos obtidos no presente traba -


lho, P. eximia foi a e s p é c i e m a i s abundante, com 3370 indiví^
duos, representando 68,8% do total. Apresentou variação s azo
nal na sua frequência ( f i g . 12). No verão e outono (período
de temperaturas ma i s elevadas, como pode ser observado no a­
nexo 1), coletou-se respectivamente 1016 (80,6%) espécimes
do total de 1260, e 1014 (83, 3%) do total de 1253, e no in -
verno (ver a n e x o 2), foram coletados 511 indivíduos (65,5% )
do total de 780. Na primavera, de 1606 indivíduos, 799 per­
tenciam a esta espécie, representando 49,7%.

Não houve diversificação na frequência desta espé -


cie nas trêa áreas de coleta. Os valores percentuais foram
de 35,1% na área urbana» 35,5% no capão d e «mata e 29,4% na
33

ire-a r u r a l (anexo 11). De acordo co m estes dados, esta espé -

cie apresentou independência por áreas habitadas (I.S.+14.2),


v e r fig . 9.

0 "sex-ratio" f oi calculado para as quatro estaçõ*


do an o e para as três áreas de coleta, notando-se maior fre -
quincia de f ê m e a s , sobretudo no outono e primavera (fig. 13).
Os resultados da análise estatística para o "sex-ratio" feita
pe l o Teste Z para proporções ao nível de significância de 5%,
po d e ser observado na Tabela 5. A variaçáo do "sex-ratio" en
tre o verão e outono foi significante nas áreas I e II (zona
urbana e de capão de m a t a ) , mas não foi significante na área
III (zona rurAl). A variação verão-outono foi significante
apenas na área I. Veráo-primavera apresentou variaçáo signifi
ca n t e em todas as áreas. Outono-inverno apresentou variação
significante nas áreas II e III. Outono-primavera, não apre -
sentou variação significante na área II, e finalmente inverno
-primavera apresentou variação significante em todas as áre a s .

•Tabela 5 - Análise do "sex-ratio" através do Teste Z para


proporções.

Phaenioia eximia

Estações Locais
do ano
II III

Verão-Outono 11,6* 2,96* 1. 15


Ve r ã o .I n v e r n o 3, 6 6 * 1,00 1, 35
Verão--Primavera 6,47* 4,78* 5,04*
Outono-inverno 1 ,54 6,06* 4,09*
Outono-Primavera 17,00* 1,58 21,66*
Inverno-Primavera 8.60* 8,21* 3,68*

* Significativo ao nível de 5%.


Local I - Zona Urbana
Local II- Zona de Capão de Mata
Local III- Zona Rural

Fígado foi a is c a preferida, seguida po r fezes e


sardinha em todas as estações do ano (figs. 19,20). Os resul­
tados da análise de Variância (Tabela 6), mostra que a prefer
rência por iscas fo i significativa ao nível de 1% .A a p l i c a ç ã o
34

do T e s t e de T u key, mostrou qu e a preferência por sardinha di­


feriu significativamente de fígado e fezes, ma s nã o foi cons
tatada entre es t a s du a s últimas.

Tabela 6 - Análise de variância para a preferência por i s cas


p o r Phaenioia eximia, coletada em Curitiba
dores em 1.974.

Causas da
GL S2 F
Variância

Parcelas 327,63 39
Repetições 48,65 9 5,41 0. 62
Estações 44.26 3 14,75 1,70
Erro (a) 234,72 27 8,69

S u b - p a r c e las 578,56 119


Parcelas 327,63 39
Iscas 48,97 2 24. 49 11,13**
Interação Es_
taçao x Isca 43,26 6 7,21
Erro (b) 158,70 72 2,20

**Significativo ao nível de 1%

Aplicação do Teste de Tukey

ü = q =— — Ar= 3,40 =— —— =^.*3 = 1 , 1 8


VaTr ■ 40 ~

Sardinha Fígado Fezes


2, 89 5 , 05______ 5,65

As m é d i a s unidas por uma linha horizontal, não di­


ferem significativamente ao nível de 5%.

A heliofilia desta mosca foi bastante variada tanto


nas áreas de coleta como nas estações do ano ( figs. 21 a 24).
No o u t ono, a heliofilia fo i maior, variando de 58,0% na área
urbana,* 47,0% no capão de mata, e 74,7% na área rural (fi . -
22). Nas outras estações do ano, ela foi menos heliófila em
to d a s as áreas de coleta tfigs. 21,23,24).
35

Phaenicia seviaata (Meig.) - Distribuição geográfi­


ca: Cosmopolita. Na Europa, o limite Norte de distribuição ci^
tado p or Nuorteva (27), é o sul da Finlândia. Nas Américas e­
la o c o r r e desde o Canadá até a Argentina.

Em Curitiba, esta espécie representou apenas 6,0%


da população de califorídeos coletados. E interessante notar
qu e ela nã o fo i dominante como aconteceu nos Estados Unidos e
Finlândia. Os anexos 5, 6 e 7 mostram os dados numéricos rcfe
rentes a todas as coletas.

Entre 4899 califorídeos, 335 foram P.serieata3 e des_


te total, 85,7% foi restrito às condições urbanas (anexo 11),
o que lhe deu um índice de Sinantropia de+79,0 (fig. 9).

P. sericata foi c o l e t a d a nas q u a t r o e s t a ç õ e s do ano,


p or em, no outono, verao e primavera, sua frequencia foi insi£
nificante, respectivamente 0,9%; 0,9 e 4,0% dos califorídeos.
No inverno, entretanto, representou 31,8% (fig. 12).

0 " s e x - r a t i o " só deve s er considerado para os indi^


ví d u o s que ocorreram no i n v e r n o , pois durante as outras ssta
ções do ano, o número de indivíduos qu e ocorreu foi muito pe­
queno para que se possa afirmar qualquer resultado. Na f i g . 14
pode-se observar o "sex-ratio" desta espécie calculado para
todas as áreas de coleta e épocas do ano. Nesta mesma fig.,o£
de constam os valores de 100% de fêmeas, é devido ao pequeno
número de indivíduos usados para o cálculo.

Com relação a isca preferida, pode-se observar nas


f i g s . 19 e 20 q ue h o u v e um a variação sazonal na atração. Fíg£
do atraiu mais durante o verão, inverno e primavera. No outo
no, sardinha foi mais atrativa (fig. 19).

A variação sazonal e local da heliofilia de P. sevi_


catcij p o d e s er o b s e r v a d a nas f i g s . 21 a 24. Em zona urbana, e_
la m o s t r o u clara preferência po r armadilhas expostas ao sol,
durante todo o ano. No inverno, quando houve maior número de
indivíduos, sua heliofilia fo i de 60,0% ( f i g . 23). No capão de
mata, ela n ão foi heliõfila porém, o número de indivíduos c£
letados foi muito pequeno para que se possa considerar os r£
sultados neste lo c a l ( a ne xos 14 e 15).

Cochliomyia maoellaria (Fab.) - Distribuição geográi


fica: Desde o sul do Canadá (Quebec), Estados Unidos até a Ar_
gentina (Patagônia), Chile, West Indies e Ilhas Galápagjos.
36

Com 310 indivíduos, representou apenas 6,3% da po­


pulação de c a l i f o r í d e o s . No verão e outono, a frequência foi
multo semelhante, 12 , 0 % e 10,6%. No inverno, nã o registrou-
se a sua ocorrência. Na primavera, a ocorrência foi muito -
b aixa, apenas 1,4% Cfig. 12).

Apresentou preferência por áreas desabitadas (I.S.


-2,4), ver f i g . 9. Foi mais abundante na zona de capão de m£
ta (50,0%) qu e na zo n a urbana (45,2%), ver anexo 11.

Quanto ao " s e x - r a t i o ” , fo i observada maior frequên^


cia de fêmeas na zona de capão de mata, e menor frequência -
na u r b a n a . No outono houve dominância de fêmeas nas duas á­
reas (fig. 15). Os resultados para a zona rural nã o devem
se r considerados, devido ao pequeno número de indivíduos que
ocorreu. A mesma observação é válida para os três locais de
coleta durante a primavera.

Fígado fo i a is c a preferida por C. macellarias se_


guida por peixe, no v e r ã o e outono (fig. 19 e anexo 13). Na
primavera, o número de indivíduos foi muito pouco para um a £
n á l ise, mas houve preferência por fezes (fig. 20).

Em ár e a urbana, os indivíduos apresentaram maior


heliofilia no verão e outono (figs. 21 e 22). No capão de m£
ta, somente na primavera foi observada maior heliofilia f.
79,8%) (fig. 24). Na zona r ural, os valores foram de 100% no
outono e primavera (figs. 22 e 24), porém, o múmero de ind_i
víduos neste local foi muito pequeno (anexos 14 e 15).

Myiolucilia lyroea (WalK.) - Distribuição geográfi_


ca: Neotropical - México, Chile e Argentina.

Fo i coletado um total de 611 espécimes dentre os


4639 califorídeos, correspondendo a um a percentagem de 16,5%,
porem 698 ocorreram na primavera (e neste período, este to­
tal correspondeu a 43,5% dos califorídeos). No verão e outo­
no, somente 53 e 60 exemplares foram coletados r e s p e c tivameji
te. No inverno não se registrou su a presença (fig. 12).

Fo i um a espécie restrita a zona de capão de mate


(95,7%), raramente ocorrendo em zona rural (4,3%). Na zona
urbana foi totalmente ausente (anexo 11). Seu índice de si-
nantrapia foi -93.5 (fig. 9), sendo portanto uma espécie não
s i n a n t r ó p i c a . Ela evita completamente áreas habitadas pelo
h om em, nã o estando ainda adaptada às modificações ambientais
por ele provocadas.
37

. Na primavera, o "sex-ratio" na zona de capão de m a ­


ta foi 51,1% de fêmeas, mostrando qu e não houve predominân -
cia de se x o s no m a t e r i a l coletado. Somente no verão, houve -
maior número de fêmeas, entretanto nesta época, o número de
indivíduos coletado foi muito pouco quando comparados . com
aqueles capturados na primavera (fig. 15).

Fezes humana foi a isca mais atrativa p a r a M.lyrcea


nas duas áreas (capão de m a t a e zona rural) e nas três esta ~
ções do an o (fig. 19 e 20).

Nã o houve preferência por armadilhas colocadas no


sol e na sombra. Na primavera, quando se pode fâzer melhores
comparações numéricas, 56,3% dos indivíduos frequentaram arma
dilhas dispostas no sol (fig. 24). Na zona de capão de m a t a ,
( f i g . 21), no verão, 53,7% preferriram o sol, porém, no outono
somente 9,5% frequentaram estas armadilhas ( f i g . 22) e (anexos
14 e 15) .

Hemiluoilia segmentaria (Fab.) - Distribuição geo -


gráfica: Neotropical - México, Chile e Brasil (até o sul de

Santa Catarina).

Somente 27 espécimes foram coletados nas épocas


mais quente do ano, verão e primavera. No inverno e outono ,
quando as temperaturas foram mais frias,não registrou-se a
sua ocorrência ( f i g . 12). Apesar do pequeno número de indiví -
duos, os dados mostraram claramente que esta espécie evita á­
reas habitadas pelo homem(I.S -50.0), e portanto ela ainda
não se adaptou às modificações ambientais por el e provocada ,
entretanto, já é f r e q u e n t e em z o n a r u r a l (v e r anexo 11 e fig.

9) .

Quanto ao "sex-ratio", foi obtido 100,0% de fêmeas


no v e r ã o e 50.0% na primavera (fig. 17). Dado ao pequeno núõ
mero de indivíduos coletados, não se pode chegar a uma con -
clusão em r e l a ç ã o a es t e comportamento.

Fezes foi a isca mais frequentada p o r H. segmentta


ria (figs. 19 e 20). Foi observada uma nítida correlação en­
tr e a preferência po r m a t e r i a l fecal e sua baixa sinantropia

(fig. 10).

A heliofilia pode ser observada na s figs. 21 a 24

e anexos 14 e 15.
38

Sarconesia chlorogastev (Wied.) - Distribuição ge£


gráficas Neotropical - Chile, Pe rú, Paraguai, Uruguai, Argejn
ti n a (até Terra do Fogo), Brasil ( até o Paraná).

É a única espécie da sub-família Toxotarsinae que


ocorre no B r a s i l .

Dos 44 espécimes coletados (0,9%), a maior frequêjn


cia foi no inverno (fig.120. Su a maior ocorrência foi em zo­
na u r b a n a (6 1,4%), e a menor ( 1 1 ,4 %) em zona de mata (ver a­
nexo 11). 0 seu índice de sinantropia +63,6, mostra qu e ela
te m p r e f e r ê n c i a po r zo n a urbana (fig.9).

0 ”s e x - r a t i o " variou nas estações do ano e nos lo­


cais de coleta, havendo entretanto, predominância de fêmeas.
No inverno, em zona urbana, registrou-se a ocorrência
de 89,5% de fêmeas. Na zo n a rural, ocorreu apenas fêmeas (
fig. 18).

Com relação as iscas, não apresentou preferência a_

centuada, tendo sido atraída tanto por fígado, fezes e sardi^


nha (figs. 19 e 20 e anexo 13.).

As fi g s . 21 a 24 m o s t r a m a preferência por armadi­

lhas colocadas no sol ou na sombra ( ve r também os anexos 14

» 15.
39

VERAO OUTONO

INVERNO

□ Phaenicia eximia Cochliomyia nacellaria


Hemilucilia segmentaria
Sareonesia c m o rogaster Phaenicia sericaia
'Ajío luci lia Ivrcca

FIG. 12 - VARIACAO SAZONAL NA FREOUÊNCIA RELATIVA HAS ESPÉCIES DE CALIFORÍDEOS


COLETADOS EM CURITIBA E ARREDORES EM 1974. AS FREQUÊNCIAS DE H. s egmen
taria eS> chVovogaâtav, FORAM COMPUTADAS EM CONJUNTO.
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III- Z0MA RURAL

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FIG. 13- VARIAÇA0 SAZONAL NO SEX RATIO DE


PFIAEtllCIA EXÍM IA
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FIG.14 - VARIAÇA0 SAZONAL NO SEX RATIO DE


PIIAKMCIA SERICATA '
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F I G . 15 - VARIAÇAO SAZONAL NO SEX RATIO DE

CO CUL IO M YIA MA CELLA R I A .


43

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FIG. 16- VARIAÇÃO SAZONAL MO SEX RATIO DE

m iO L U C I L I A LYRCKA.
44

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F I G . 17 - VARIAQAO SAZONAL NO SEX RATIO DE

HEMIWCILIA SEGMENTARIA .
45
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C III - ZONA RURAL
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V 0 I P- .

TIG. 18- VARIAÇÃO SAZONAL NO SEX RATIO DE


SARCONESIA CRLOROGASTER.
46

Phaenicia eximia A B C

Phaeniaia s e r i o a ta A • B C

Co ch li o m yi a m a c e l l a r i a A B C

M y io lu c ilia lyrcea A B C

Sarconesia c h lc r o g a s te r A B C

H em ilutdlia segm entaria A B C

V E R Ã O

Phoenicia exímia A B C

Phoenicia s s i d c a ta A B C
* .

C o c k l io m y ia mace I lamia A B C

M y io lu c ilia lyrcea A B c

Sarconesia c h lo rn g a ste r
A C

H em ilucilia segmentaria

O U T O N O

FI G.19- FREQUÊNCIA RELATIVA (% ) DAS ES PF CIES DF C A L I F O R I D E O S EM (A) FÍGADO, (B)


FEZES E (C) SARDINHA EM CURITIBA E ARREDORES NO VERA0(( 5 e 6 e 14 a 21 II)
E OUTONO ( 4 a 13 V ) do 1974.
47
Q. ,_____,_____■- ■ 50% . , , . 1005

Phaenicia eximia
A B C

Phaenicia sericata
A . B C

Cochlicmyià macellaria

Myiolucilia lyrcea

Sarconesia chlorogaster

Hemilucilia segmentaria

I N V E R N O

c 1
CD

Phaenicia eximia A
____________ 1

Phaenicia sericata A B C

Cochlicmyià macellaria A B c

Myiolucilia lyrcea A B

Sarconesia chlorogaster A B

Hemilucilia segmentaria c
CO

P R I M A V E R A
FIG. 2 0 - FREQUÊNCIA RELATIVA (%) DAS ESPÉCIES DE CALIFORIDEOS EM (A) FÍGADO ,
(B)FEZES (C)SARDINHA EM CURITIBA E ARREDORES NO INVERNO ( 9 a 13 VIII)
E PRIMAVERA( 3 a 17 X ) de 1974.
48

I - ZONA URBANA
Phoenicia eximia 15.2%

Phoenicia sericata 60%

Cochliomyia macellaria 63%

Myiolucilia lyrcea

Hemilucilia segmentaria

Saraonesia chlorogaster 50%

50 ICC
P e r c e n t a g e m

Phoenicia eximia 46.5%

Phaenioia sericata
II - CAPAO DE MATA

Cochliomyia macellaria 41.2%

Myiolucilia lyrcea 53.7%

Hemilucilia segmentaria
66.7%

Sarconesia chlorogaster 50.0%

50 io;
P e r c e n t a g e m

Phoenicia eximia
42.0%

Phoenicia sericata

Cochliomyia macellaria
30.0%
III - ZONA RURAL
Myiolucilia lyrcea 16.7%

Hemilucilia segmentaria n.i:

Sarconesia chlorogaster 80.0%

50 100

P e r c e n t a g e m

FIG.21 - HELIOFILIA DAS ESPÉCIES DE CALIFORTDEOS COLETADOS EM CURITIBA E ARREDO­


RES N0 VERA0 ( 5 e 6 e 14 a 21.11) de 1974.
49

' 58.0%
Phaeniaia eximia

Phaenicia sericata 75.0%

Cochlion.yia macellaria 69.9%

Myiolucilia lyrcea
I - ZONA URBANA
Hemilucilia segmentaria

Sarconesia chlorogaster 100.0%

. "5 C r
100

P e r c e n t a g e m

Phaeniaia eximia

Phaeniaia sericata

.Cochliomyia macellaria

l'yiolucilia lyrcea

Hemilucilia segmentaria

Sarconas la ch lorcgas ter

P e r c e n t a g e m

Pr.aemcia e:cirma

Phaeniaia sericata

Cochliomyia macellaria

Cuiolucilia lyrcea

Hcmi 1uci lia segmen tacia

Sarconesia chlorogaster

FIG. 22- HELIOFILIA DAS ESPÉCIES DE CALIFORÍDEOS COLElÁuOS EM CURITIBA E ARREDO


Prs NO OUTONO ( 4 a 13.V) DE 1974.
50
_________________________ I - ZONA URBANA
Phoenicia exinia 25.0%

Phoenicia sericata 62.0%

Cochliomyia macellavia

bhjioluailia lyrcea

Henilucilia segmentaria

Sarconesia chlorogaster
37.0%

0 50 TOO
P e r c e n t a g e m

Phoenicia eximia

Phoenicia sericata

Cochliomyia traceIlaria

Myiolucilia lyrcea

Hemi Iuci lia segmer.tar-ia

Sarconesia chlorogaster

P e r c e n t a g e m

Phoenicia eximia

Phoenicia sericata

Cochliomyia macellaria

Myiolucilia lyrcea

RemilucLlia segmentaria

Sarconesia chlorogaster

FIG. 23 - HELIOFILIA DAS ESPÉCIES DE CALIF0RÍDE0S COLETADOS EM CURITIBA E ARRE


DORES NO INVERNO ( 9 a 18.VIII) DE 1974.
51

Phaenicia eximia
47.6%
Phaenioia sericata
51.7%

Cochliomyia maoellavia

Myio tuai lia lyrcea


I - ZONA URBANA
Hemilucilia segmentaria

Saraonesia chlorogaster

0 50 100

. P e r c e n t a g e m

Phaenicia eximia 27.6%


II - CAPA0 DE MATA
Phaenioia sericata 26.3%

Cochliomyia mace-llaria 78.9%


Myiolucilia lyrcea
53.6%
Hemilucilia segmentaria
?.9‘
Saraonesia chlorogaster -

0 50 - 100
P e r c e n t a g e m

III- ZONA RURAL


phaenicia erimia 47.5%
Phaenicia sericata
70.6%
Cochliomyia mace 11aria #
100.0%
Myiolucilia lyrcea
100.0%

Hemilucilia segmentaria

Saraonesia chlorogaster 20.0%


o

0 50 100
P e r c e n t a g e m
ê

FIG.24 - HELIOFILIA DAS ESPÍCIES DF CALIFORlDEOS COLETADOS EM CURITIBA E ARRE


DORES NA PRIMAVERA ( 3 c> i7.Á) de 1974. . •
52

V.6 - Sarcofagídeos coletados

Os sarcofagídeos foram manos abundantes em número -


de indivíduos (Tabela 2), porém mais numerosos quanto ao núme
rjo de e s p é c i e s , em relação ao s califorídeos. Das dezessete es
pécies encontradas, foi analizado o comportamento e o índice
sinantrópico da s seis mais abundantes: 0. paulistanensis ; 0.
aurifinis; 0. culminifórceps ; 0. confusa ; H. aurescens e H.
varia. Das o n z e e s p é c i e s restantes, serão referidos apenas a_l
guns comentários sobre sua ocorrência e preferência por iscas

A variação sazonal na frequência dessas seis espé ~


cies pode ser observada na fig. 25.

Nas quatro estações do ano, a preferência dos sarco


fagídeos foi por iscas de fezes. Fígado e sardinha nã o foram
muito atrativas para este grupo. Entre estas dois tipos de is_
cas não houve grande diferença no grau de atração por estas
m o s c a s . (f i g .8).

. A distribuição da s espécies é citada de acordo com


Lopes (15 ) .

uxysarcodexia aurifinis ( W a lk.) - Distribuição feo_


gráfica: Neotropical - Guyana, Brasil (Pará, Ceará, Paraíba,
Pernambuco, Guanabara, Rio de Janeiro, S ão Paulo, Paraná, San_
ta Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso ),
Paraguai e Argentina. •

Entre os 2443 s a r c o f a g í d e o s , 727 f o r a m 0. aurifi -


nis 3 r e p r e s e n t a n d o 2 9 , 7 % da p o p u l a ç õ o . Deste total, 18,16% o­
correu em zona urbana (anexo 12), o qu e lhe deu um índice de
sinantropia -20,6 , sendo portanto um a espécie qu e mostrou
preferência por áreas desabitadas ( f i g . 9).

No verão e outono, ela foi a mais frequente, repre


sentando respectivamente 33,7% da população. No inverno e
primavera, houve uma diminuição da população (fig. 25).

0 "sex-ratio" de 0 . aurifinis foi calculado para


as q u a t r o estações do ano e para as tr ê s áreas de coleta,no
tando-se a maior frequência de fêmeas na zona rural em to­
das as épocas ( f i g . 26). Os resultados da análise estatísti­
ca p a r a o "sex-ratio", feita pelo Teste Z para proporções ao
nível de significância de 5%, pode ser observado na Tabela 8
A variação do "sex-ratio" entre verão e outono, fo i signifi-
ca n t e apenas na á r e a I, mas não significante na s áreas II e
53

III. A variação verão-inverno só foi analizada para as áreas-


II e III, ond e não fo i significants. Verão-primavera, f oi si£
nificanteapenas na área I. Outono-inverno, também só foi ana-
lizado nas ár e a II onde apresentou variação significants) e
na .'ea III, ond e não houve diferença significativa, A varia­

ção o u t o n o - p r i m a v e r a , só foi significants na área I, e final­


mente a.variação inverno-primavera só foi significonte na
ár e a III.

Tabela 7 - Análise de "sex-ratio" através do Teste Z para


proporções.

Oxysarcodexia aurifinis

Estações Locais
rln alIU
UU an n
I II III

Verao-Outono 3,54* 1,69 0 , 19


Verão-Inverno - 0,56 1, 14
Verão-Primavera 3,96* 0,96 1, 40
Outono-Inverno - 2,25* 1,08
Outono-Primavera 2,95* 0,58 1.41
Inverno-Primavera - 1,54 2,99*

* Significativo ao ní v e l de 5%
Local I - Zona Urbana
Local II - Z o n a de Capão de M a t a
Lo c a l III- Z o n a Rural

Fe z e s foi a isca mais atrativa no outono, inverno e


primavera (figs.33 e 34). No verão, sardinha fo i o isca prefe_
ri d a (f ig.33) e [anexo 16).

Quanto a heliofilia, apenas na zona rural fo i obser

vada maior frequência nas armadilhas colocadas no sol. Nas oij

tras áreas, as moscas não apresentaram preferência (figs. 35a


38) e (anexos 17 e 18).

Oxysarcodexia paulistanenais ( Mattos)- Distribui -


ção geográfica: Neotopical - Brasil (Minas Gerais, Rio de Ja­
neiro, Sã o Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul ) e Argentina.

De acordo co m Lopes (15), esta espécie é a m ais


comum em P e t r o p ó l i s , sedo indicadora de fauna da região
54

montanhosa- cerca de 900m de altitude. Oo m a t e r i a l c o l e t a d o , e £


ta espécie não f oi a mais frequente, apesar de ter sido cons­
tante durante todo o ano n um percentual de 19,3% (fig. 25).

Dos 473 exemplares, 183 ( 3 0,7%) foram coletados em


zona urbana (anexo 12), o qu e lhe deu um índice sinantrópico
de +7,5 ( f i g . 9). é portanto, uma espécie que ainda não está
be m adaptada às condições criadas pelo homem. Foi mais fr e .­
quente em zona de capão de m a t a (41,2%).

Com relççao ao "sex-ra tio ”, pode-se observar na fig


27 que somente na zo n a rural houve predominância de fêmeas em
todas as áreas de coleta.

Peixe fo i a isca ma i s atrativa no verão e primavera


e fezes no outono e inverno (figs. 33 e 34) e (anexo 16).

No verão e outono, apresentou maior heliofilia na


zona urbana. No inverno e primavera, esta heliofilia fo i mais
acentuada na zona rural ( f i g s . 35 a 30) e (anexos 17 e 18).

Oxysarcodexia culminifórceps (Mattos) - Distribui -


ção geográfica- Neotropical - Brasil ( Rio de Janeiro).

Sua ocorrência no Paraná ainda não fo i registrada


na literatura. Foi a segunda espécie mais frequente entre os
s a r c o f a g i d e o s . C om 580 exemplares, representou 24,0% da popjj
lação. 0 maior número de exemplares foi obtido na primavera
(35,3%) e no outono a frequência foi apenas de 2,5% (fig. -
25) .

Na zona urbana foram encontrados apenas 20 exempla


res (3 ,41 % ) . Foi mais frequente em zona de mata (359 exempla
res, 61,06%), ver anexo 12. 0 índice de sinantropia é de
-39,9 significando que ela prefere áreas desabitadas. Esta
foi a espécie menos sinantrópica entre os sarcofagideos(fig.

9) .

As fêmeas foram predominantes na zona urbana e rur


ral. No capão de mata, houve também esto predominância no v£
rão, inverno e primavera. No outono, os machos foram mais fre_
quentes (fig .28) .

A isca preferida fo i fezes ( f i g s . 33 e 34).

N ao houve heliofilia acentuada nesta espécie. Nas


figs. 35 a 38, os valores superiores a 50.0% foram obtidos
com a a n á l i s e do poucos indivíduos, excetuando-se os dados
55

referentes a zona rural na primavera, e os referentes ao ca­


pão de m a t a no verão (anexo 17 e 18) .

Oxysaraodexia confusa L o p e s - D i s t r i b u i ç ã o geográfi_


ca: Neotropical - Brasil ( Minas Gerais, Rio de Janeiro, Guana
bara, São Paulo, Paraná) e Argentina.

Foi registrada a ocorrência de 76 indivíduos que re_


presentou 3, 0 % do total do s sarcofagídeos (fig. 25), no ver ã o ,
inverno e primavera. Apresentou maior frequência no capão de
mata, on d e foram coletados 40 exemplares (52,6%), ver anexo
12. Seu índice de sinantropia foi de *19,7 , sendo portanto
uma espécie que mostrou independência po r áreas habitadas. (
fig.9) .

Na zona r u ral, foi observada a predominância de fê_


me a s em todas as estações, enquanto que no capão de mata, pre
minaram apenas na primavera. Na zona rural, somente no verão
ho u v e maior número de fêmeas (fig. 29).

• Mostrou preferência por isca de fezes no inverno.No


verão foi mais frequente em sardinha, e na primavera mostrou
preferência por fígado (figs. 33 e 34), e (anexo 16).

Quanto a heliofilia, não foi observada preferência


por armadilhas dispostas no sol ou na sombra (figs. 35 e 38),
e (a n e x o s 17 e 18).

Heticobia aurescens (Townsend) - Distribuição geo­

gráfica: Neotropical - Brasil e Argentina.

Fo i registrada apenas a ocorrência do 92 indivíduos


durante todo o ano, o qu e representou 3,8%. Na fig. 25, obser
va-se a frequência desta espécie nas quatro estações do ano.
Destes indivíduos, 42,4% foram restritos a zona urbana, e 32
a zona rural (anexo 1 2 ), o qu e lhe deu um í n d i c e de s i n a n t r o
pia de ♦ 3 3 ,7 (fig . 9) .

No verão houve maior frequência de machos, no outo^


no e primavera, fêmeas foram mais frequentes na zona urbana e

de capão de m a t a (fig. 30).

Fígado foi a isca preferida em todas as estações do


ano (figs. 33 e 34), e (anexo 16).

No outono, verão e inverno, os exemplares apresenta


ram preferência por iscas colocadas ao sol. Na primavera, fo
ra m ma i s numerosas na sombra (fig. 35 a 38), e (Anexos 17 e

18) .
56

Hybopygia vavia ( W a l k e r ) - Distribuição geográfi -


ca: Neotropical (Brasil, Uruguai, Argentina, Chile) e Nova
Zelândia.

Esta espécie representou 8 , 0 % (19 i n d i v í d u o s ) da


população de sarcofagíd e o s , tendo sido mais frequente na pri
mavera (13,4%), e menos no inverno (3,6%), ver f i g . 25.

0 maior número de indivíduos fo i obtido em zo n a de


capão de m a t a (anexo 1 2 ), d a n d o a s s i m um b a i x o índice de si
nantropia -32,9, mostrando portanto preferência por áreas
desabitadas* Ainda não esta totalmente associada com o homem
(fig. 9).

Foi observada a maior frequência de fêmeas em to


dos os l o cais de coleta e em todas as estações do ano (fig .
31) .

Fezes foi a isca mais atrativa em todas as coletas


(fig. 33 e 34), (anexo 16).

Os indivíduos apresentaram maior heliofilia na z£


na r ur al. Na zona urbana e de capão de mata, não apresentou
preferência (figs. 35 a 38), (anexos 17 e 18).

Hybopygia terminalis (Wiedemann) - Distribuição -


geográfica: Neotropical - Brasil, Argentina e Chile.

Apenas 32 exemplares foram capturados no verão, ojj

tono e inverno, que mostraram preferência por isca de fezes.

Sarcodexia sternoãontes T o w n s e n d -Distribuição geo_


gráfica: Neotropical - Estados Unidos, Jamaica, Porto Rico ,
Tobago, Bahamas, St. Vicente, Colombia, Guyana, Bolivia, Br£
sil, Paraguai e Argentina.

Segundo Greger (6 ), é uma espécie hemi-sinantrópi-


ca, preferindo fezes humanas, sendo comum,porém,nunca abun­
dante em Cuba. 0 "sex-ratio" é de 50%.

Somente lo indivíduos foram capturados no outono ,


em isca de fígado e sardinha (fig. 33).

Saroophagula W u l p , 1887 - Os dados a p r e s e n t a d o s , djl


zem respeiro a S. canuta W u l p , 1896, e S. oocidua í Fab. ),
1794, que infelizmente não foram devidamente separadas a tem
po. Po r es te motivo não foi determinado seu índice de sinaji
t r opia, uma vez que el e te m si d o determinado especificamente.

S. canuta - D i s t r i b u i ç ã o geográfica: Neotropical -


57

M é xico, Cuba, Jamaica, Dominica, Honduras, C o l o m b i a ,E q u a d o r ,


B r asil, Paraguai.

S. occidua - D i s t r i b u i ç ã o g e o g r á f i c a : Neotropical-
Estados Unidos, West I n dies, América Central, IlhaS Galápa -
gos. Equador, Colombia, Venezuela, Bolívia, Guyana, Brasil (
Amazonas, Para, Maranhão, Ceará, Ri o de Janeiro, Guanabara ,
S ão Paulo, Mato Grosso, Goiás), Paraguai, Argentina e Chi l e ,

Foram coletados 115 exemplares, que representou -


4,7% da populaçáo. A maior frequência de indivíduos foi na
primavera com 60 exemplares. A f i g . 25, mostra a variação sa
zo n a l na sua frequência. Destes 115, 63 ocorreram em zo n a ru
ral.

Fêmeas ocorreram em m a i o r quantidade. Somente no


o u t ono, na zana urbana e de capão de mata, houve predominân­
cia de m a c h o s (fig. 32).

Fezes foi a isca preferida no outono, inverno e


primavera. No verão, foram mais encontrados em s a r d i n h a (F i g s *
32 e 34), [a n e x o 16 ) .

No verão, outono e inverno, os indivíduos mostra­


ram m a i o r frequência por armadilhas colocadas no sol. Cfigs:
35 a 38), Canexos 17 e 18).

Townsendimyia halti ( E n gel) - Distribuição geográ­


fica: Neotropical - Bolívia, Brasil (São Paulo, Minas Gerais)
e Argent i n a . .

Espécie pouco comum. Apenas seis exemplares foram


capturados, sendo dois na zona urbana, dois no capão de mata
e dois na zona rural, no período de verão, outono e primave­
ra. Foram encontrados em is ca de fígado e sardinha.

Euboettcheria florencioi ( Pra do & Fonseca) - Dis­


tribuição geográfica; Neotropical - Brasil CSão Paulo, Santa
Catarina), Argentina.

Apenas 10 indivíduos foram encontrados durante o


o u tono, se ndo sete no capão de m a t a e três na zona rural. £
correu em todas as iscas.

Beroaea haemorrhoidalis (Fallén) - Distribuição -

geográfica: Cosmopolita.

Em Curitiba, es t a espécie fo i pouco comum, apenas


um e x e m p l a r foi encontrado no outono, e dois na primavera. -
Foi atraída por fígado o fezes.
58

Oxysarcodexia riograndensis Lopes - Distribuição


geográfica: Neotropical - Brasil (Rio de Janeiro e Rio Gran
de do Sul) .

Somente dois exemplares foram encontrados.

. Chaetoravinia trivittata (Towsend) - Distribuição


geográfica: Neotropical - Bolivia, Brasil (Mato Grosso, Mi­
nas Gerais, São Paulo, Santa Catarina), Argentina.

Foram capturados 35 exemplares desta espécie, du­


rante o verão (13 indivíduos), outono (4 indivíduos), e in­
verno (18). Nesta estação do ano, ela foi mais abundante e
representou 51% da população. Não ocorreu na primavera. Foi
atraída por todos os três tipos de iscas, porém foi mais a­
bundante em f e z e s (15 exemplares). Sua maior incidência foi
na área de capão de m a t a (25 indivíduos), ver anexa.13.

Pattonella resona (Lopes). - D i s t r i b u i ç ã o geográfi­


ca: Neotropical - Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo e Santa-
Catarina), e Argentina.

Quatro indivíduos foram encontrados no outono, em

isca de fígado e fezes.

Ravinia belforti (Prado & Fonseca) - Distribuição


geográfica: Neotropical - Colombia, Trinidade, Brasil ( Mato
Grosso, G oiás , Minas Gerais, Rio de Janeiro, Guanabara, São
P a ulo, Paraná), Paraguai e Argentina.

Encontrou-se 10 exumplares no verão e outono, em


is c a de fezes e sardinha, havendo predominância de indiví­

duos na zona rural .


61

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FIG. 27 - VARIAÇÃO SAZONAL NO SEX RATIO DE

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59

VERAO OUTONO

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FIG.25 - VARIAÇflO SAZONAL NA FREOLT NCIA DE SARCOFAGlDEOS COLETADOS EM CURITIBA


E ARREDORES EM 1974.
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26 - VARIAÇÃO SAZONAI. NO SEX RATIO


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FIG. 2 8 - VARIAÇAO SAZONAL NO SEX RATIO DE


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FIG. 30- VARIACAO SAZONAL NO SEX RATIO DE


1IELIC0DIA AURESCENS.
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FIG. 31 - VARIAÇA0 SAZONAL NO SEX RATIO DE


HYBOPÏGIA VARIA.
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FIG. 32- VARIAÇÀO SAZONAL NO SEX RATIO DE

SARCOPUAGULA
67

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Oxysarcodexia p a u lista n en sis A B C

Oxysarcodexia auri f i n i s
A B C •

Oxysarcodexia cubrtiniforceps
A B C

Hybopygia varia
A B C

Helioobia aurescens A B C

Oxysarcodexia confusa A B C

V E R A 0

Oxysarcodexia paulistanensis A B

Oxysarcodexia aurifinis A

Oxysarcodexia culrriniforceps
A B

Hybopygia varia
A 3

Helicobia aurescens A

Oxysarcodexia confusa

0 U r 0 N 0

FIG: 33- FREQUCNCIA RELATIVA (%) DAS ESPCCIES UE SARCOFAGfi.a'G COLETADOS EM (A)
FÍGADO, (B) FEZES, (C) SARDIi.’HA, EM CUR IT IDA E ARREDORES fJO VEPAO (5 e 6
e 14 a 21.11) E OUTONO ( 4 a 13.V) <k 19/4.
68

J. 50% . 100',

Oxysarcodexia p a u lista n en sis B

Oxysarcodexia auxd.fin is
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Oxysarcodexia culnrinifórceps B

Eybopygia varia B

Helicobia aurescens • A B C

Oxysarcodexia confusa B

INVERNO

Oxysarcodexia paulistanensis A B ' C

Oxysarcoãeosia aurifinis A B C

Oxysarcodexia culvrinifórceps ' A B C

Eybopygia varia A B C

Helicobia aurescens A B C

Oxysarcodexia confusa A C

PRIMAVERA

FIG. 34- FREQUÊNCIA RELATIVA (%) DAS ESPÉCIES DE SARCOFAGÍDtOo COLETADOS EM (A)FT
, GADO, (B) FEZES, (C) SARDINHA; EM CURITIBA E ARREDORES NO INVERNO ( 9 a 13.
VIII) E PRIMAVERA ( 8 a 17,X ) DE 1974. .
69

Oxysarcodexia p a u lista n en sis 61%

Oxysarcodexia a u r ifin is 31.85 I - ZONA URBANA

Oxysarcodexia culnriniforceps 6 6 .6 %

Hybopygia varia 100%

Helicobia auras cens 68.9% .

Oxysarcodexia confusa 33.0%

50 100

P e r c e n t a g e m

Oxysarcodexia paulistanensis

Oxysarcodexia aurifinis

Oxysarcodexia cuíminiforceps

Hybopygia Varia

Helicobia aurescens

Oxysarcodexia confusa

Oxysarcodexia paulistanensis' 30%

Oxysarcodexia aurifinis 54.7%

Oxysarcodexia culmini forceps 16.9,. III - ZONA RURAL

Hybopygia varia 95.8%

Helicobia aurescens 40.6%

Oxysarcodexia confusa 71.5%

0 50 100
P e r c e n t a g e m

FIG. 3 5 - HELI OF ILIA DAS ESPtCIES DE SARC0FA0Í r"0S COLETADOS EM CURITIBA E ARREDORES
NO VERA0 ( 5 e 6 e 14 a 21 II) de 1974. .
70

Oxysarcodexia p a u lista n en sis


70.0%
Oxysarcodexia a u r ifin is 70.6%

Oxysarcodexia culminiforceps
I - ZONA URBANA
Hybopygia varia
40.0«

Helicobia aurescens
90.0%

Oxysarcodexia confusa

50 100
P e r c e n t a g e m

Oxysarcodexia paulistanensis

Oxysarcodexia auri finis

Oxysarcodexia culminiforceps

Hybopygia varia

Helicobia aurescens

Oxysarcodexia confusa

P e r c e n t a g e m

Oxysarcodexia paulistanensis 43.0% III - ZONA RURAL

Oxysarcodexia auri finis 80.9%

Oxysarcodexia culmini forceps


60.0%

Hybopygia varia 83.3% '

Helicobia aurescens 50.0%

Oxysarcodexia confusa

50 100

P e r c e n t a g e m

FIG. 36 - MELIOFILIA DAS ESP l CIES DE SARCOFAGlDEOS COLETADOS EM CURITIBA E ARREDO


RES N0 OUTONO (4 a 13.V) DE 1974. •
71

Oxysarcodexia paulistmensis

Cxysarcodexia aurifinis

Oxysarcodexia culminifórceps

Eybopygia varia
Eslicobia aurescens

Oxysarcodexia confusa

Oxysarcodexia paulistanensis
48.5%
II - CAPAO DE MATA
Oxysarcodexia aurifinis 40.5%

Oxysarcodexia culmini fórceps 43.7%

Eybopygia varia 37.5%

Helicobia aurescens •
50.0%

Oxysarcodexia confusa 8 .8%


I
50 100
P e r c e n t a g e m
III - ZONA RURAL

Oxysarcodexia paulistanensis

Oxysarcodexia aurifinis

Oxysarcodexia ou Irrrinifórceps

Eybopygia varia

Helicobia aurescens

Oxysarcodexia confusa

FIG. 37 - HELIOFILIA DAS ESPÉCIES DE SARCOFAGÍDEOS COLETADOS EM CURITIBA C ARREDO


RES N0 INVERNO ( 9 a 18.VIII) DE 1974.
Oxysarcodexia paulist-r.ensi

Oxysarcodexia aurifinis

Cxrysarcodexi2 euItnzKzfer:

Hybopygia varia

Heliecbia aurescens

Oxysarcodexia confusa

P e r c e n t a g e r;

Oxysarcodexia paulisian&Ksis 'IC.


sj ^ / :

^xysareoaexza aui*zpzms 42.81-

Oxysarcodexia culminifórceps II - cr-:) 9;: ?:/


25.2%

Hsbcvuaia varda 50.7%

He liccbia aurescens 23.5%

Oxysarcoãsxia confusa 50.0%


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50

Gxysareode;ci a paulisbce.ensis 6’
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Gxy sarcodexi a cu Iminifo rc..p s :ü .g

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Hybcpygia varia

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Oxysarcodexia ccnfusa
50
r c r c e n t a g

F I G . 3 3 - HELI0F1LIA DAS ESPÉCIES Df SA!'.C0i'AGIL’L'J7 CP LI íADOÒ L..


DORES NA PRIMAVERA ( 3 a 17 X) d.; 1074. '
VI DISCUSSÕES

Dentre os dipteros Muscoides coletados no período


rs -evereiro a outubro de 1974, os califorídeos foram os
-ais abundantes. Face a es t e resultado, pode-se dizer que
elss apresentaram maior densidade em Curitiba, porque real -
-s~te existem em maior número de indivíduos, ou q ue as iscas
-tilizadas foram mais atrativas para este grupo. A espécie
f. flavifacies fo i r e p r e s e n t a d a apenas por duas fêmeas duran-
:= o verão. A espécie Hemilucilia benoisti S é g u y , 1925 cita­
ra Dor J a m e s (11) co m o ocorrendo no Paraná, não foi encontrada

E.. haemorrhoidalis , e s p é c i e r e s p o n s á v e l por miía-


== intestinal no velho mundo, segundo Zumpt(59), ocorreu em
reqjena quantidade. Dados existentes na literatura, referen-
res a esta espécie, ta i s co m o Schoof S Savage (47), que con-
-rrnam sua presença em áreas urbanas dos Estados Unidos :
I_r-pt (59), que ci t a sua distribuição em todo o mundo, espe­
: ilamente em regiões quentes, e Povolny S Stanek (40) que
rrr,sidera-a tipicamente sinantrópica ocorrendo somente em a-
zlomerados humanos, são totalmente contrários aos resultados
re-erentes a Curitiba no período de coleta do presente traba_

1 -o .

Houve uma variação sazonal na f r e q u i ncia das e sdg


ries de califorídeos e s a r c o f a g í deos (figs. 12 2 25). Aq u e -
las bem adaptadas a região Neotropical, e portanto requeren-
:: temperaturas ma i s elevadas para o desenvolvimento de suas
zopulações, foram mais abundantes no período mais quente, e£
ae é o caso de P. eximia que foi m e n o s frequente no inverno,
1 inverso ocorreu com P. serieata ( espécie de clima frio )
2 aumento da população desta espécie no inverno, pode ter £
corrido devido as baixas temperaturas de invernof anexos 1 a
~ m o s t r a m as c o n d i ç õ e s m e t e o r o l ó g i c a s ) . A baixa frequência
esta espécie nos meses mais quentes do an o » mostra qu e ela
Ll
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uma espécie estenotérmica de clima frio tolerando certas


74

condições de temperatura da região tropical .

Savage & Schoof (45), correlacionou a maior f re -


quincia de P. serioata co m f a t o r e s c l i m á t i c o s , onde relatou
que o pico máximo da população er a na primavera e início de
verão. No sul do Arizona, Deonier (3), concluiu que altatem
peratura é fator limitante para esta espécie. SychevskayaC
55), encontrou uma curva sazonal bimodal na frequência de£
ta m o s c a nas zonas desertas , e uma curva unimodal nas zo­
nas de montanha , da Rússia. Os resultados do presente tra
balho, indicam que esta espécie teve seu pico máximo de
frequência no inverno. Em locais frios, como é o caso da
Inglaterra, su a s larvas podem passar o inverno em diapausa!
é o qu e afirma Green (5).

Outro fator q ue pode ser correlacionado com o au­


mento da população desta espécie no inverno, talvez seja a
diminuição da competição entre a população de P. eximia e
P. seriaata ( co m d i m u n u i ç ã o da p o p u l a ç ã o d a p r i m e i r a ) .

C. macellaria fo i m a i s abundante durante o verão e


outono. Estes dados podem se r comparados com aqueles obtidos
por Schoof & Savage (46) q ue constataram a frequência relati_
va ricota espécie de 4, 2 % e 11,9%, respectivamente n os a n os
de 1949 e 1950 na cidade de Mesa Tempe, Arizona nos meses de
março a d e z e m b r o . 0 pico máximo populacional f oi obtido durajn
te o verão na cidade de Lawrence Kansas- durante os mesmos
anos. Williams (58), constatou a presença de C. macellaria
apenas no outono na cidade de New York (USA ) .

Sendo esta um a espécie de clima tropical, é expli­


cável sua ausência durante o inverno ( o que também foi cons
tatado pa r a os Estados Unidos). Sua faixa de tolerância a
temperaturas ma i s baixas é relativamente pequena.A frequênc-
cia anual de 6. 3 % pode se r relacionada com aquela obtida por
Schoof & Savage (46). Também quanto ao pico máximo populacÍ£
nal de verão, foi encontrada uma congruência entre aquele

obtido na cidade de Lawrence (USA) .

H. segmentaria e M. tyroea, nã o foram encontradas


no inverno. As baixas temperaturas podem ter sido responsá -
veis por es t a ausência, pois as espécies em questão, são res_
t r i t a s 'a r e g i ã o Neotropical, portanto, provavelmente adapta--
das âs temperaturas mais altas. S. ahtorogastev , a p e s a r de
também s er uma espécie da região N e o t r o p i c a l ,t e m como limite
75

norte de distribuição, o estado do Paraná, portanto é mais


a zonas mais frias, e talvez por este motivo, el a fo i mais
frequente durante o inverno.

Entre os sarcofagídeos não foi observada marcan­


te v a r i a ç ã o sazonal das espécies. C om exceção de 0 . confusa
que não ocorreu no outono, todas as outras foram encontra -
das durante todas as outras estaçõeSdo ano em m a i o r ou me -
nor frequência, ressaltando-se entretanto, q u e 0 . auvifinis
fci mais abundante nc verão e outono, e O . cutminiforce^ps ,
ocorreu em pequena abundâncaa no mesmo período (fig. 25).

Tendo-se em vista os resultados obtidos da deter­


minação do índice de sinantropia das espécies de califorí -
deos e sarcofagídeos da cidade de Curitiba e arredores, Pa­
raná, não se pode considerar aceitável a objeção de Gregor
(7 ) p a r a a aplicação deste índice em condições tropicais
uma vez que sendo ele baseado em dados percentuais da inci­
dência de uma espécie n uma determinada área em relação a ou
tras duas, pode ser aplicado sob quaisquer condições climá­
t icas, desde que as coletas sejam efetuadas simultaneamente
sujeitas as m e s m a s variáveis (como por exemplos iscas, ar m a
dilhas, etc . ) , e em três areas ecológicas distintas, ta i s
cornos z on a urbana , zona de mata ou floresta e zona urrai.

Ao contrário da classificação de moscas sinantrõ-


picas proposta por Gregor & Povllny (8 ), em qu e a caracter
rização do grau de sinBntropia é feita mais sob o ponto de
vista e p i d e m i o 1 ó gi o o , e s t e índice permite determinar as va­
riações mais sensíveis de sinantropia de uma espécie (Nuor-
teva, 27). Este índice é baseado apenas no grau de preferên^
cia de uma espécie por zonas urbanas, e varia de +100 a
a - 1 0 0 , onde os valores positivos, indicam que a espécie es
tá relacionada com locais habitados pelo homem, e os valo -
res negativos indicam qu a espécie evita aglomerados humano.
Em C u r i t i b a , a espécie mais sinantrópica foi P. sericata ,
+ 79.0 • De acordo com os dados da tabela 8 , pode-se obser
var que esta espécie é também altamentu sinantrópica nos ou
t ros países, e que somente na Hungria, o índice foi mais
baixo que em Curitiba. Existe uma variação do índice sinan-
trópico de um a espécie, de acordo c om a região geográfica.
No presente trabalho, por se r o primeiro realizado na região
Neotropical em qu e se deetermina o indico de sinantropia de
moscas, apenas os dados referentes a P. sèvicata p o d e m ser
comparados com aqueles obtidos em diversos locais da Europa
76

uma vgz que todas as outras espécies estudadas são restritas


às A m é r i c a s

Tabela 8 - Índico sinantrópico dos califorídeos e sarcofagí-


de o s coleados em Curitiba e arredores, durante o
período de 05 do fevereiro a 17 de outubro de
1974. Para comparação está incluido o índice de
P. serioata c a l c u l a d o p o r N u o r t e v a (27) papa a
Finlandia, T c h e c o s l o v a q u i a , Hungria e Suécia.

Luritiba Finlandia Tchecos- Hungria Suécia


Espécies
l o v a q u ia
índice índice Índice índ iee Índice

P. serioata * + 79 ,0 +98.2 + 89.0 + 33 ,0 + 92.0

S. chlorogaster* + 63,6
H. auresoens + 33,7
0. oòn fusa + 19,7
P. eximia * + 14,2
0. paulistanensis + 7,5
CM

C. maoellaria *
1

CD
CM
O

0. aurifinis
1

0. varia -32,9
CD

CD
CO

0. oulminiforoeps
1

H. segmentaria * -50,0

M lyrcea * -93,5

Os c a l i f o r í d e o s estão indicados por um asterisco (*).

A predominância de P. serioata em á r e a u r b a n a , e r a
de se esperar, pois ela é um a espécie introduzida no Brasil
Porém, em outros locais on d e e la não é introduzida, também
sua sinantropia é muito grande. Na Finlandia, segundo Nuor­
teva (27), e la é frequente e restrita a zonas urbanas. Nos
Estados Unidos, ela também é dominante em zonas urbanas, se
gundo Savage & Schoof (44)i Schoof & Savage (45), e Lindsay
& Scudder (14). No Brasil, ela fo i citada anteriormente por
Mello (18), como sendo um a espécie recentemente introduzida
e de hábitos semi-domésticos.

As espécies autóctones apresentaram índice mais


b aixo, como é o caso de P. eximia que a p r e s e n t o u um índice
sinantrópico de +14,2, qu e revela sua independência po r
I
77

áreas desabitadas, isto é provavelmente devido ao fato de

se uma espécie frequente em condições silvestres antes das


modificações provocadas polo bomem, e posteriormente se ada
ptado a elas, sem contudo abandonar seu ambiente primitivo.

As iscas utilizadas no presente estudo, para de -


terminação da preferência alimentar, foram algumas daquelas
sugeridas por N u o r t e v a (27), e Siverly & Schoof (51). Além
dos três tipos utilizados ( fígado, fezes o peixe), outras
iscas tais como, carne em decomposição, carne em conserva ,
excrementos de animais e lixo, também foram utilizadas por
estes autores. Segundo Gregor (7) e Povolny (4o), carne e
fezes exerceram maior atração para sarcofagídeos.

Todas as espécies de califorídeos e sarcofagídeos


foram atraídas pelos três tipos de isca utilizadas (Tabela
3 e 4 ). Desta maneira, portanto, todas as espécies são
transmissoras em potencial de microorganismos patõgenos de
fezes e carcassa para os alimentos do homem. Observou-se en_
tret^nto que houve uma variação na atração de diferentes
•iscas sobre ambos os grupos ( figs. 6 e 7).

Entre os califorídeos (fig. 6 ), n o t a - s e q ue h o u v e


uma alteração na preferência por iscas no período da prima
vera. Isto é explicado porque durante este período, a fre -
quência de M. lyvcea fo i m u i t o alta ( quando comparada com
as outras três estações do ano), e ela foi quase que exclu­
sivamente atraída po r fezes (92,5% dos indivíduos foram en­
contrados ne s t e s u b s t r a t o ) . P. eximia não apresentou varia­
ç ão sazonal na preferência por iscas. A análise de variân -
cia mostrou que houve uma preferência por fígado e fezes
nas quatro estações do ano, porem o Teste de TuKey evidon -
ciou que não houve diferença significativa ao nível de 5% ,
na preferência por es t a s duas iscas.

Para P. sericata3 d e v e - s e considerar q ue a iscas


ma i s atrativa foi fígado, pois quando houve preferência por
outras is cas, o número de indivíduos coletados fo i muito
pouco ( anexo 13). Power £t_ ^ (41), encontrou que isca de
peixe foi a ma i s atrativa para esta espécie durante o ve­
rão ( julho e agosto) em New Haven (USA). Nuorteva (27) ci­
ta que ela visita material fecal na Finlandia e Europa Cen-
Central, mas nã o visita este material na Grécia. Observa-se
assim que não há uma constância na preferência por iscas nos

diversos locais.
78

C »mace l tariatamb ém a p r e s e n t o u variação sazonal. A


maior atração foi exercida por fígado, no verão e outono .
Peixe exerceu menor atração em todas as estações do ano.Ejà
tes resultados mostram que n ão houve congruência com os d£
dos obtidos por Williams (58) em New York em que os espécjL
m es foram mais atraídos por peixe, e com os dados obtidos
p or Savage & Schoof (45), qu e dizem qu e provavelmente res­
tos de peixe em lixo de origem doméstica, foi o principal
fator responsável pela maior frequência de C. macellaria ,
na cidade de Grand-Haven, (USAI, nos anos de 1949 e 1950.

H. segmentaria foi m a i s constante em J cf e S.


chtorogaster não a p r e s e n t o u preferência.

Os s a r c o f a g í deos de uma maneira gera.l, foram mais


atraídos po r fezes em todas as quatro estações do ano (fig.

7) .

De acordo com Williams (58), diferentes condições


meteorológicas podem alterar o efeito da atração de uma d_e
terminada isca sobre uma espécie. Nuorteva (27), baseando -
se em conclusões de Weber (57), em q ue a natureza do mate -
ria 1 •consumido po r carneiro, afeta o valor deste material
co m o fonte de alimento para adultos de P. cup r i n a (W i e d e m a n n )
admite que, possivelmente as diferenças regionais na atra -
ç ã o de moscas varejeiras por fezes humana, é devido a dife~
renças de hábitos alimentares do povo de diversas regiões.
Por este motivo, sugere que os pesquisadores q ue trabalham
neste campo, façam padronização do material fecal (com die­
ta p r é - e s t a b e l e c i d a ) , para que seja possível um a comparação
regional. Neste trabalho, não foi seguida a padronização sjj

gerida por Nuorteva.

As espécies mais s i n a n t r ó p i c a s , P. sericata3 S.


ohlorogaster3 H. auresoens3 0. confusa3 P. eximia3 0 , pau -
listanensis e C . macellaria3 m o s t r a r a m p r e f e r ê n c i a p or is -
cas de fígado e p eix e, enquanto que as m e n o s sinantrópicas,
0, aurifinis3 H. vaia3 O . culminifórceps3 H. segmentaria e
M. lyrcea3 f o r a m m a i s f r e q u e n t e s em fezes. Este comportomejn
to foi mais evidente entre os ca 1 i f o r í d e o s .E s t a correlaçao
talvez possa se r explicada devido ao fato das espécies me -
nos sinantrópicas e n ão sinantrópicas, serem mais frequen -
tes em regiões de mata ou floresta, on d e possivelmente, fe­
zes se j a o material mais disponível, enquanto qu e as mais
sinantrópicas têm mais alimentos disponíveis o a eles- se-
79

adaptam c om maior facilidade. Este tipo de correlação não


foi evidenciado po r Nuorteva (27) q u a n d o comparou este d ois
parâmetros para os califorídeos da Fimlândia.

■ 0 " s e x - r a t i o " de t o d a s as e s p é c i e s nas três áreas


de coleta e nas quatro estações do ano foi analizado e podo
ser observado nas f i g s . 13 a 18 para os califorídeos, e 26a
32 para os s a r c o f a g í d e o s . P. eximia a p r e s e n t o u m a i o r percen^
tagem de fêmeas em todas as coletas. 0 m e s m o nã o p o d e ser
generalizado para 0 . aurifinis. T o d a s as outras espécies ,
apresentaram bastante variação no " s e x - r a t i o " . Para P. seri_
eatãj Nuorteva C27), encontrou maior frequência de machos
em zona rural. No presentd trabalho, nã o fo i possível esta
observação devido a escassez de material coletado na zona
rural e de m a t a .

A preferência p or armadilhas colocadas no sol,foi

constatada apenas para as espéciesP. sericata. E s t a heliofi_


lia correlacionada com sua alta sinantropia, vem confirmar
os resultados de Nuorteva (27), em q u e as e s p é c i e s m a i s he-
liófilas são as m a i s s i n a n t r ó p i c a s . Esta conclusão pode ser
válida, considarando-se qu e as espécies mais sinantrópicas
devem requerer locais ma i s abertos, portanto expostos à luz
e as m e n o s sinantrópicas, ou não sinantrópicas, são m ais
confinadas a locais fechados, com pouca iluminação. Como se
pod e observar nas figs. 21 a 24, e 35 a 38, houve bastante
divergência na heliofilia das diversas espécies.
VII CONCLUSÕES

l9 ) O í n d i c e de sinantropia de Nuorteva (27), é perfeitamejn


te aplicável em regiões tropicais, desde que sejam rea­
lizadas coletas simultâneas em zonas urbanas, zonas de
mata ou floresta e zonas rurais.

2 9 ) P. sericata foi a e s p é c i e ma i s sinantrópica (índice de


sinantropia + 79.0), e M. lyrcea a não s i n a n t r ó p i c a (I.
St - 9 3 . 5 ) .

3 9 ) P. eximia foi a e s p é c i e m a i s abundante, porém não apre­


sentou al t o índice de sinantropia (I.S. + 14,2).

4 9 ) Os califo^rídeos a p r e s e n t a r a m m a i o r v a r i a ç ã o no índice
de sinantropia que .os s a r c o f a g í d e o s .

5 9 ) As espécies autóctones apresentaram menor índice de si­


nantropia que as espécies introduzidas.

6 9 ) Tanto cali f or íd eo s como sarcofagídeos, mostraram • uma


correlação negativa entre o índice de sinantropia e a

. preferência po r material fecal.

7 9 ) Na á r e a e s t u d a d a , H. segmentaria j M. lyrcea e C . macel_


laria, foram menos tolerantes às temperaturas frias ,

não ocorrendo durante o inverno.

8 9 ) Foi n o t a d a uma c o r r e l a ç ã o e n t r e o a u m e n t o de p o p u l a ç ã o
de P. sericata, e a diminuição de P. eximia durante

o inverno.
1 VIII RESUMO

Neste trabalho, foi avaliado o grau de preferêri


cia dos califorídeos e sarcofagídeos por áreas habitadas pe_
lo homem, determinando-se o índice de sinantropia para sei s
espécies de cada uma das famílias, Com este este propósito,
foram realizadas coletas coletas simultâneas em zona urbana,
zon a de capão de mata e zona rural na ciade de Curitiba -Pai
ranã, durante as quatro estações do ano de 1974, Para atra­
ção das moscas, foram utilizadas iscas de fígado de ave,pejL

*xe f r e s o e fezes humana,

Com a coleta anu a l , foi pbssível observar-se a

variação sazonal na frequência das espécies, Fo i notada a


ausência de M. lyrcea> H. segmentaria e C , macellaria du -
rante o inverno; 0, confusa não o c o r r e u no outono. As ou -
t ra s espécies, ocorreram com maior ou rnanof frequência du -

ra n te todo o ano. *

P, sericata foi a e s p é c i e m a i s s i n a n t r ó p i c a (+79 . 0


e H. tyrcea foi a e s p é c i e não sinantrópica. A espécie mais j3
bundante foi P. eximia . E n t r e os sarcofagídeos, P. aures< -
cens foi a m a i s sinantrópica, e 0 , cuíminifórceps a menos s_i
nantrópica .

0 e f e i t o das i s c a s na a t r a ç ã o d a s m o s c a s , tambjãm
foi observado, mostrando os dados, que de uma maneira geral,
califorídeos foram m ai s atraídos.por fígado, e sarcofagídeos
por f e zes. Entretanto, todas as espécies frequentaram iscas
de pei x e , fígado e fezes, sendo portnto transmissores em po­
tencial de microorganismos patógenos para o homem. Foi nota­
da uma correlação negativa entre o índice de sinantropia e a
preferencia por fezes. Espécies não sinantrópicas e espécies
menos sinantrópicas, mostraram preferência por este material
As outras espécies não mostraram esta preferencia.A análise
82

variância para preferência por iscas fo i aplicada para a e_s

p é c i e P. eximia que m o s t r o u p r e f e r ê n c i a s i g n i f i c a t i v a por


fígado e fezes.

Armadilhas dispostas no sol e na sombra, permiti­

ram observações sobre a heliofilia das espécies. P. sevica-


ta, e s p é c i e mais sinantrópica, mostrou-se mais heiiõfila ,
entretanto, parece não existir uma notada correlação entre

o índice de 's i n a n t r o p i a e a heliofilia para as outras espé­


cies estudadas.

A variação sazonal do " s e x - r a t i o ” para cada espé­

cie foi analizada separadamente, e a análise estatística p_a


ra v a r i a ç ã o do " s e x - r a t i o ” foi aplicada para P. eximia e 0.
aurifinisí e s p é c i e s m a i s a b u n d a n t e s ) . P. eximia a p r e s e n t o u
maior proporção de fêmeas em todas as estações do ano, so -
bretudo no outono e primavera, e em todos os locais de col£
ta. As outras espécies, apresentaram var iação sazonal e l_o

cal.
IX R E F E R Ê N C I A S

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X - A N E X O S
90

Anexo 1 - Condições meteorológicas durante o período de c ole


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Serviço Regional de Eletrônica e Proteção ao vô o
de Porto Alegres Posto Meteorológico do Aeroporto
Afonso Pe na, Sã o José dos Pinhais - Paraná.

V E R A 0

„ Temperatura °C Umidade Rel.% Preciptaçao Vento


Data
Max. Min. (m e d i a 3 mm. d i r ./ve 1 .

05.11 30, 2 18,0 77 05,1 130/7


06 . 1 1 2 8, 4 17, 6 77 00,0 120/5
14. II 28,8 17.2 85 00 . 0 12 0 /7
15.11 2 8,0 17,0 78 00,0 130/6
16 . 1 1 38,9 16 , 5 85 30, 6 140/8
17 .11 2 3, 8 15, 5 93 16,8 180 /5

18 . 1 1 22. 5 17,0 84 07,4 290/6

19 . II 29 , 2 18,7 76 00,0 280/5


20 . 1 1 28,0 19,4 78 00,0 280/4

21.11 29 , 0 17 , 0 72 08.7 290/4

O U T O N O

Temperatura °C Umidade Rel.% Preciptaçao Vento


Data _
Max. Min. (media) mm._____ d i r . /ve 1 .

04 .V 21 , 0 06 , 4 77 00,0 260/4

05 .V 19, 1 07,2 ' 80 00,0 12 0 /5

06 .V 18,5 10 . 7 79 00 , 0 120/5

07 .V 19 , 6 07 , 4 80 00,0 13 0 /3

08 .V 19 , 0 09 , 4 82 00,0 130/5

1 1 ,8 00 , 0 130 /4
CD

21, 5 85
<
O

10 .V 21,4 09 , 3 86 00,0 12 0 /3

1 1 .V 13,0 08,2 92 00,0 130/6

12 .V 24,0 13,3 87 02,2 350/6

13 .V 20,0 14,0 81 02,7 300/7


91

Anexo 2 - Condições meteorológicas durante o período de cole


ta (inverno e primavera dc 1 974). Dados fornecidos
pelo Serviço Regional de Eletrônica e proteção ao
vôo de Porto Alegrei Posto Meteorológico do Aero­
porto Afonso P ena, São José dos Pinhais - Paraná.

I N V E R N O

T e m p e r a t u r a °C Umidade Rol.% Preciptação Vento


Data
_______ Max. Min. Max. Min. mm. dir./vel.

09 .VIII 15,5 07,6 1 00 71 00 , 0 120/05


10.VIII 16 , 2 07 . 6 1 00 64 00 , Ò 120/06
11 .VIII. 16,2 07 , 2 1 00 72 00 ,0 120/05
12.VIII 18,7 05,2 1 00 43 00 ,0 290/05
13 .VIII 21,0 0 4, 0 1 00 44 00,0 290/05
14 .VIII 22,5 0 7 ,0 1 00 47 00,0 300/10
15 .VIII 22,0 08,0 1 00 36 00 ,0 270/10
1 6 .VIII 13, 8 00.0 92 17 00,0 250/06
17 .VIII 20 , 2 -03, 1 1 00 25 00,0 340/06

1 0 .VIII 16 , 3 05, 3 92 48 00 , 0 270/07

P R I M A V E R A

Temperatura °C Umidade Rei .% Preciptação Vento


Data
Ma x . Min . M ax . Min. mm , dir./vcl.

08 . X 19 , 8 08 , 4 95 53 00,0 120/08

00 , 0
CD

22, 4 09 , 1 99 47 120/05
X
O

10 .X 2 2 ,0 10,6 95 47 00,0 110/04

ll.X 2 4, 4 1 0 ,8 1 00 33 00 , 0 110/05

12 .X 24,0 09 , 8 1 00 43 00,0 120/08

13 .X 22.0 10.0 1 00 54 00,0 120/10


14.X 25 , 0 1 2 ,0 1 00 46 00 , 0 090/06

15.X 27,3 1 2 ,0 99 36 00,0 080/04

16 .X 27,0 13,0 1 00 40 00,0 110/06

17 .X 25,3 14,7 98 62 00,0 300/00


92

Anexo 3 ■ Dados de Temperatura e Umidade Relativa médias men­


sais de janeiro à outubro de 1974, ocorridas na ci
dade de Curitiba - Paraná.

Temp. Méd. UR. Média


MESES
°C %

Janeiro 2 0 ,6 78
Fevereiro 19 , 7 83
Março 18,9 84
Abril 16,4 80
Maio 12,9 42
Junho 12,9 84
Julho 13,8 78
Agosto 1 2 ,8 79
Setembro 14,9 73
Outubro 15,5 77

Anexo 4 - Temperatura de Curitiba (Primeiro planalto - zona


3a. - Limite de Campo co m a região de A r a u c á r i a s ) ,.
segundo Maack, 1968.

ANOS Ncáximas : 1910 a 1917

. 1884 a 1917 Mínimas: 1920 a 1935


Medias : '
1920 a 19 61 1945 a 1961

Em Co nt í g r a d o s
Médias Médias Médias Médias
M e ses Medias dos das Meses Medias das das
M ax . Min . Max . Min.

VERAO OUTONO

Dez. 19, 1 2 5,2 14.7 Mar. 19,3 24,8 15 , 5


Jan . 20 , 4 26,5 16 , 3 Abr . 16 , 6 21,9 12, 4
Fev . 20,0 25,9 16 . 1 Mai . 14,4 20,9 9 ,7

INVERNO PRIMAVERA

Jun. 13,0 19 , 0 9,0 Set . 15.1 21,3 10 , 6


J u 1. 12, 7 18,9 7, 5 Out . 16 , 2 22.3 13 , 0
Ago . 14,0 2 1 ,0 9 ,2 Nov . ie,0 2 3.7 13,4

Prim. 16,5 22, 5 12 , 3 Out . 13,4 22.5 12, 5

Ve ráo 19 , 8 25,8 15,7 Inver . 13,2 19.6 8,5

Anu a l 16, 5 2 2 ,6 12 , 3
Anexo 5 - Variação sazonal na ocorrência de califorídeos na zona urbana de Curitiba - Parará, em 1974.

Estações do Ano
Espécies
ver Ao OUTONO INVERNO PRIMAVERA
A B C
<1 A B C A B C ‘ A B C • Total

P. eximia , 129 53 29 211 321 53 81 45 5 28 12 19 59 102 76 75 755 980


. 44 52 29 125 15 21 4 40 6 9 6 21 10 5 1 16 202
P. sericata *; 4 1 - 5 2 - 5 7 111 21 15 147 12 3 7 27 186
'
•-*' - - - - - 1 - 1 62 18 10 98 1 1 - n
101
C. macellaria 24 12 15 51 6 5 9 20 - - - - 1 - - 1
72
30 7 20 57 4 - 7 11 - — - — - - - 68
H. segmentaria U - - - - - - - - -

4 _ _ _ _

M. lyrcea ^ - - - - - - - - - - - - - - - - ‘-

(- __ - - - - - - - - - - - - - - -
H. flavifacies h

S. ehlorogaster ' - 2 - 2 1 - - 1 10 3 4 17 1 - 4 5 25
4 t -
1 1 2 2

Total ' 157 68 44 269 330 50 95 483 149 36 38 223 116 86 86 2b€ 1263
Total 74 59 49 182 19 22 11 52 69 27 25 121 11 6 1 18 373
Total ambos os sexos 231 127 93 451 349 80 106 535 218 63 63 344 127 92 87 306 1636

Iscas: A - Fígados B - Fezesj C - Sardinha.


Anexo 6 - Variação sazonal na ocorrência de califorídeos na zona de capão de mata (Município d e S ã o j£
sé dos Pinhais) - Paraná, em 1974.

Estações do Ano

Espécies VERÂO OUTONO INVERNO PRIMAVERA


A B C A B C ?. A B C A B C ^ Total

P. eximia a 140 37 59 236 1 00 72 79 251 105 31 48 184 117 104 74 365 1036
-V
7 23 16 46 5 14 2 21 22 32 19 73 8 0 3 22 162

P. sericata O 1 - 1 2 1 - 2 3 1 1 1 3 5 2 7 14 22
c* 4 - - 4 - - - - - - - - 2 2 1 5 9

C. macellaria t’ 1 1 1 3 15 29 52 4 3 59 - - - - 4 11 1 1o 104

2 3 - 5 42 - 1 43 - - - - - 3 - 3 51

H. segmentaria 3 - 3 6 - - - - - - - - - 3 1 7 13
✓ - - ~ ~ — — — 5 *“ 5 5
.■»
M . lyroea .y 7 17 7 31 21 4 - 25 - - - - 25 318 6 349 405
* tf
O 5 5 10 11 6 17 - — 13 328 3 344 371

H. flavifacies r - 1 1 ~ — *“ ]
_ - - - - - - -
O 2 - •2 - - - - 1 - - 1 - - - -
S. chlorogaster r ^ - 3
— 2 2 2
' "
Total 162 60 05 307 174 80 84 388 107 32 49 188 151 501 9 q 751 1584
Total i? 13 33 21 67 58 20 3 81 22 32 19 73 23 346 10 379 600

To t a l ambos os sexos 175 93 106 374 232 1 00 87 419 129 64 68 261 174 847 1091130 2184

Iscas: A - Fígados B - Fezes? C - Sardinha.


Anexo 7 - Variação sazonal na ocorrência de califorídeos na zona rural (Município de Piraquara) - Pa­

raná, em 1974.

Estações do Ano
Espécies V E R Ã O ________ O U T O N O _______________ I N V E R N O ___________ P R I M A V E R A
A B C ü- A B C '§L A B C A 3 C <r' Total
éi.

P. eximia ' V 86 200 16 302 132 89 40 261 42 45 54 141 23 40 70 133 837


; *33 61 2 9f 2 14 - 16 5 25 3 33 2 2 4 8 153
"v “ ~ “ 6 -3 8 17 17
P. serioata
- - - - - - - -
O* ~
C. macellaria > 1 6 3 10 - - - - - - - - 1 2 3 13
^ - ~ ~ ~ — 2 — 2 ~ — - - - 2
H. segmentaria 6 2 9 - - - - - - - - - - - - 9
Ji- ~ — * ~ ** ~ ” — -

M. lyrcea 1 2 8 - 6 2 8 - - - - 3 - 2 5 21
%^ 54 - 4 — 10 ”* 10 — ~ — - - -
~
14

H. flavifacies * 1 - - 1 - - - - - - - - - - - 1
7
1 — ~ — — — — — -

S. chlorogaster fl 2 2 5 1 - 1 2 - - 1 1 - - 4 4 12
~

Total 9 5 215 25 335 133 95 43 271 42 45 55 142 3? 44 86 162 910


Total <_*3 7 61 2 1 00 2 26 - 28 5 25 3 33 2 2 4 8 169
Total ambos os s e xo s 132 276 27 43 5 135 121 43 299 47 70 58 175 34 46 90 170 1079

Iscas: A - Fígadoj B - Fezes? C - Sardinha.


96

Anexo 6 - Variação sazonal na ocorrência da sarcofagídeos na zona urbana da Curitiba - Paraná, em 1974.

Estações do Ano

Espécies VERAO # OUTONO INVERNO PRIMAVERA

A B C A B C X A B C A B C Total
X

0. paulietaneneie 9 4 6 13 25 4 10 13 27 1 1 2 4 6 Q 14 28 84
f 1 19 26 46 2 21 10 33 - 6 1 7 2 4 7 13 99
4 9 1 17 12 30 - 2 -
0. aurifinie 9 4 2
1
2 13 2 13 6 21 - - •
2
-
11
3
18
2
21
4
50
9
91
43
1 2 3 * 1 - 1 1 7
u'*

0 . eulminiforoepa - 1 1 3 11 18
i i

3 . 1 1 4
0. confusa Ç - . 5 1 6 - - - - - 4 - 4 - - - - 10
0 - - 3 3 - - ~ - * - 1 1 - - - - 4
0. riograndeneie - 2 2 - - - - - - - - - * - - 2
£ I - ~ -■ • " ~ “ • • • • • * * •-
B. aureecene ç 5 - 2 7 1 2 11 14 - - - - 2 1 - 3 24
Ç° 3 2 4 9 1 2 2 5 - - - - - 1 - 1 15
R. varta <2 3 2 - 5 - 1 4 S - - 1 1 4 6 6 16 27
& - - - - - - - - - - - - 1 2 2 5 5
B. terminalie V - - - - - 4 - 4 - 5 ’ - 5 - - - - 9
d* - - - • - 4 - 4 - 6 - 6 - - - - 10
R. belforti ç - - - - - - - ‘ - - - - - - - - - -
d* - ~ ■ - ■ ~ ~ ~ • " * ■ • * - - -
E. florencioi 9 - - - - - - - - - - - - - - - - -
— - “ ~ " ” • ~ • ” * - - - -* -
7. halli ? - - - - 2 - - 2 - - - - - - - 2
<r - - - “ - - - - - - - - - - - * -
P. resona ? - - - - 1 - - 1 - - - - - - - - 1
0* - • - - - - - - - - - - - - - - -
B . haemorrhoidalis -
c?' - - * * ~ ~ - 1 ** 1 - * - - 1
Sarcophagula 0 - - 3 3 - 3 - 3 - 4 - 4 1 - - 1 11
o* - * 1 1 * 7 ~ 7 • - 3 3 - - - - 11
C. trivittata V - 1 - 1 - 2 - 2 - 1 - 1 - - - - 4
o - - - - - - - - - 1 - 1 - - - - 1
S . innota 9 - - - - - - - - - - - - - - - - ' -
o” - " * *
' ’ " ’ ’ ‘

Total Ç 16 21 24 61 9 40 40 89 2 17 3 22 25 40 44 109 281


Total cf 13 23 39 75 5 47 18 70 - 14 5 19 6 10 13 29 193

Total ambos o s s e x o s 29 44 63 136 14 67 S8 159 2 31 8 41 31 50 47 138 474

Iscast A - Fígado» 0 - Fezesi C - Sardinha.


97

Anexo 9 - Variação sazonal na ocorrõncla da aarcofagídeos na zona de capão da mata (Município da São Jo
^ sé dos Pinhais) - Paraná, em 1974.

Estaçôos do Ano

VERÃO OUTONO_____ INVERNO ‘ PRIMAVERA

A D C 2 A 0 C £ A B C A B C £ Total

Om paulirtanenoir ? 6 10 8 26 1 10 2 13 9 7 8 24 3 14 16 33 96
8 5 8 21 1 6 4 11 17 17 10 44 5 7 11 23 99
C. aurifinie f 10 20 20 50 20 41 17 78 9 23 2 34 8 23 16 47 209
t/20 15 17 . 52 12 29 12 53 18 18 B 44 7 15 15 37 186
0, eulmxnxforeape 19 5 36 - 1 - 1 16 18 23 57 20 43 34 105 199
(7 3 4 - 7 - 4 .1 5 21 15 19 55 31 25 37 93 160
0, c o n f i a Ç - - - - - - - - 3 6 2 11 2 - 1 3 14
2. - - 2 - - - - 10 7 8 23 - - 1 1 .26
V 5

- - - - - - - - - - - - - -
i •

0• riograndeneia - -

B . aurreemnw í -
. . . 3 . 1 4 2 1 . 3 3 3 . 6 13
2 2 - 4 * - 2 2 - 2 1 3 1 - - 1 10
B. varxa • 5* 2 7 1 10 2 2 5 9 2 5 - 7 12 25 • 15 52 78
- 2 3 5 ' - 11 3 14 1 3 - 4 4 9 4 .17 40
B. tarwiaaZxe 9 - 1 - 1 . - - - - - . . - . . - . 1
cr - - - - - - - - - - - - ' - - - - -
/?. baljorti ^ - - - - - 1 - 1 • - - - - - - - 1
tr -
K. flormncioi _ - _ 1 1 2 4 - . . . - . . 4
^ ‘
<r - - - • * 2 - 1 3 - - - - - - - - 3
- - -
(M 1

T. hallx - - 2 - - - ’ - - - - - - 2

P. resoRâ - - - - 2 - - 2 - - - - - - - - 2
o" -
9. haenorrhoidaliê V - _ _ _ _ _ _ . _ . _ _
<r - - - - 1 - • 1 1 - - 1 - - - - 2
Sarcophagrula - - - - - - - 3 - - 3 - 16 3 19 22
£ • - - - - 1 2 - 2 4 1 5 8
- 1 - -
C. Êr£p*t*t«ia Q2 4 2 8 - - - - 4 1 - 5 - - - - 13
- - 3 3 - - - - 4 5 - 9 - - - - 12
5. innota 9 - - - - 2 - 7 9 - - - - - - - - 9
tf* - ” ~ " - 1 1 ~ ” ~ \- ** ~ " 1

Total •? 36 61 36 133 31 56 34 121 48 f»l 35 144 56 124 85 265 663


Total (/" 35 28 31 94 17 50 24 91 74 r,7 44 105 48 60 69 177 547

T-ot al ssbos os aexos71 89 67 227 48 106 58 212 122 128 79 329 104 184 154 442 1210

iBcasi A ~ Figadoi B “ Fozesi C - Sardinha,


98

Anexo 10 - Variação sazonal na ocorrência de sarcofagídeos na zono rural (Município de Plraquare)-


4 Paranã, em 1974.

Estações do Ano

Espécies VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA

A 0 C £ A B C r A B C £ A B C ^ Total

0 . paultdtanenaiê Ç 4 7 7 16 3 2 1 6 - 9 3 * 12 13 6 9 28 64
€ 1 5 6 12 1 - - 1 - 4 - 4 2 2 10 14 31
o, auriftnia ï 15 21 25 61 9 29 6 44 - 15 1 16 9 18 3 30 141
& 16 17 19 52 4 26 4 34 - 18 * 18 3 9 1 13 117
0. culminiforoëpa £ 16 57 27 100 3 2 - 5 3 15 4 22 11 16 11 40 167
<T 2 3 7 12 - - - - 2 5 “ 7 2 10 11 23 42
0. confusa ? 1 1 7 9 - - - - 1 3 - 4 2 - - 2 15
cT - 1 4 S - * * - - 1 " 1 1 - - 1 7
0. Ç - - - - - - - - - - - - - -
:
<r
H. aureßcena £ - - 7 7 - - - - - 1 - 1 - - - - 8
cT 1 2 5 8 * 1 - 1 2 - 2 “ 2 2 6 2 10 22
R. varia £ 1 13 4 18 1 4 - S - 3 - 3 2 1 1 4 30
6 - 6 - 6 * 1 - 1 - 2 - 2 - - - . - 9
R. terminalia £ - - 6 6 - 2 - 2 - - - - - - ' - - 8
<?' - - 3 3 - 1 - 1 - • - - - - - - 4
R. belforti Q - 2 2 4 - 3 - 3 - - - - - - - - - 7
0‘ * ~ ■ * 2 ■ 2 * " • • - * - - 2
E. floronoioi Ç - - - - - 1 1 - « - - - - - - 1
0 ■ • ~ “ ~ 1 1 2 * * ~ • ■ * “ - 2
T. hallt Q- - - - - - - - - - - - - - - - - -
o~ - - - * • ~ * ~ - - 1 - 1 2 2
P. reeona î - - - - - 1 - 1 - - - - - - - - 1

B. haemorrhoidalia Ç - - - - - - - - - 1 - 1 - - - - 1
it
Sarcophagula Q - 5 5 10 - 9 - 9 - 6 - 6 3 16 . 19 44
<f - 6 3 9 *■ 2 - 2 - 2 - 2 - 6 - 6 19
C. trivittata - - 1 1 - 1 1 2 - 2 - 2 - - - - S
£
S . innota £ - - - - - - - - - - -
a* - - - -

Total 9 37 106 91 234 16 53 9 78 4 55 8 67 40 59 24 123 502


Total * V* 20 40 47 107 6 33 6 45 2 34 - 36 11 33 25 69 257

Total ait.hos o s s e x o 9 5 7 146 138 341 22 66 15 123 6 89 8 103 51 92 49 192 759

Iscas: A - Fígadoi 0 - Fezest C - Sardinha.


99

Anexo 11 - índice de sinantropia de ca l i f o r í d e o s coletados em


Cu rit iba e arredores - Paraná, em 1974 .

I - a II - c III - b
Espécies T
X •C
o•
Total % Total % Total %

P. eximia 1182 35 . 08 1198 35,55 990 29 , 30 + 14,2


P. serieata 287 85,68 31 9 , 26 17 ^5 , 0 8 + 79,0
C. macellaria 140 45, 17 155 50,00 15 4 , 84 - 2,4
H . segmentaria - - 18 6 7 ,00 8 33,00 -50,0
M. lyrcea - - 776 95,69 35 4 , 32 -93, 5
5 . chlorogaster 27 61,37 5 11, 37 ] 2 27 , 28 + 63,6

Anexo 12 - índice dc sinantropia de sarcofagídeos coletados


em Curitiba e arredores - Paraná, em 1974.

I - a II - c III - b
I.S.
Espécies
T o tal % Total
oo Total %

0. paulistanensis 183 38,69 195 4] , 23 95 20,09 + 7,5

0 . aurifir.is 132 18,16 386 53» 10 209 28,75 -20.6

0. eulminifórceps 20 3,41 359 61,06 209 35,55 -39,9

H. varia 29 14 , 80 118 60,21 49 25,00 -32,9

H. aurescens 39 42, 39 23 25 , 00 30 32, 60 + 33,7

0. confusa 14 18,40 40 52,60 22 2 8 , 9 0 + 19,7


100

Anexo 13 - Frequência (%) de califorídeos em isca de fígado,


fezes e sardinha, coletados no verão, outono, i_n
verno e primavera de 1974, orn C u r i t i b a e arredo­
res - Paraná. ‘

VERÄ0 OUTONO INVERNO PRIMAVERA


Total % Total % Total % Total %
P. eximia
Fxgado , 439 43,3 575 55,0 208 40 , 7 262 3 2, 7

F e zes 426 41 , 9 2 63 25,2 154 30, 1 297 37 , 2


Sardinha 151 14 , 8 206 19 , 8 149 29 . 2 240 30, 1

P. sericata
Fígado 9 81,8 3 27,3 174 70 ,0 26 40 , 0

Fezes 1 9 .1 1 9 ,0 40 16,0 16 24,6

Sardinha 1 9 ,1 7 63,7 34 14,0 23 35,4

C . macellaria
Fígado 68 44, 7 104 7 7,0 - - 5 21,7

Fezes 31 20 , 4 11 8 ,1 - - 15 65,2

Sard inha 53 34 , 9 20 14,4 - - 3 13, 1

M. lyroea
Fígado 16 30 , 2 32 53, 3 - - 41 5,9

F e zes 23 4 3, 4 26 43, 3 - - 64 6 92, 5

Sardinha 14 26,4 2 3, 3 - - 11 1,6

S. chlorogaster
F ígado 1 9,0 2 66 , 6 12 57 , 1 1 11,1
Fe ze s 8 72, 8 - - 3 14,3 - -

Sardinha 2 18,2 1 33,3 6 28,6 8 88,9

H. segmentaria
Fígado 4 26,7 _ _ _ - _

Fezes 6 40,0 - - - - 11 9 1, 7

Sard i nha 5 33,3 - - - - 1 8 .4


101

Anexo 14 - Percentagem de califorídeos coletados no sol, duran


te o ‘V e r ã o e Outono de 1974, em Curitiba e arredo
res - Paraná,

V E R A 0

A r eas de Coleta
Espécies
I II III

Total sol % Total sol o 'Total sol %

P. eximia 336 51 15,2 282 131 46 , 5 398 157 42,0


P. sericata 5 3 60 , 0 6 - - - - -

C. macellaria 108 68 6 3 , 0 34 14 41, 2 10 3 30,0


M. lyrcea - - - 41 22 53,7 12 2 16,7
U. segmentaria - - - 6 4 6 6 ,7 9 1 11,1
S. ehlorogaster 2 1 50 . 0 4 2 50, 0 5 4 80,0

O U T O N O

Areas do Coleta
Espécies
I IT III
Total sol 'o Total sol % Total SC 1 °'o
in
O
CD

F. eximia 492 287 272 128 *7,0 277 207 54,7

P. sericata 8 6 75,0 3 - - - - -

C . macellaria 31 21 67,7 102 6 5,9 2 2 10 0 , 0


M . lyrcea - - - 42 4 9*5 18 14 7 7,8

P. segmentaria - - - - - - - - -

5. ehlorogaster 1 1 10 0 , 0 — — — 2
102

Anexo 15 ~ Percentagem de califorídeos coletados no sol, duran


te o Inverno c Primavera de 1974, em Curitiba e ar
redores - Paraná.

--------------- %---------- I
-— N
-— V:— E
-— R N ,0
w____________________________________

Areas de Coleta
Espécies
I II III

Total sol % Total sol % Total sol %

P. eximia 80 20 2 5, 0 257 130 50 , 5 174 79 45,4


P. sericata 245 152 62 , 0 3 1 33, 3 - - -

C . macellaria - - - - - - - - -

M. lyroea - - - - - - - - -

Hsegmentaria - - - - - - - - -

S. chlorogaster 19 7 37,0 1 - - 1 - -

P R I M A V E R A

Areas de Coleta
Espécies
I II III
o
Total sol % Total sol % Total sol O

P. eximia 271 129 4 7 ,6 387 106 27 , 4 141 67 47 , 5

P. sericata 29 15 51,7 19 5 26 . 3 17 12 70,6

C. macellaria 1 - - 19 15 7 8,9 3 3 1 0 0 ,0

M. lyrcea - - - 693 390 56 , 3 5 5 100,0


H. segmentaria - - - - - - - - -

S. chlorogaster 5 . - - - - - 4 1 20,0
103

Anexo 16 - Frequência (%) de s a r c o f a g í d e o s em isca de fígado,


- fezes e sardinha, c o l e t a d o s no V e r ã o , Outono, In­
' verno e Primavera, de 1974, em Curitiba e arred o­
res - Paraná.

Es t a ç õ e s do 1A no
Espécies
Ve:rão Outono Inverno Primavera

Total % Total Total % Total. %

0. paulistanensis
Fígado 26 17,5 12 13,2 27 28,4 31 22, 3
Fezes 54 36, 5 49 5 3, 8 44 46,3 41 29 , 5
Sardinha 68 46 , 0 30 33 . 0 24 25,3 67 48 , 2

0. aurifinis

Fígado 74 31,2 48 18,4 27 23,7 41 22,0

r\
CD
CD
Fezes 79 33,3 155 59,6 76 85 45 , 7

Sardinha 84 35 , 5 57 2 2,9 11 **
9 ,6 60 32 , 3

0 . culminiforceps
Fígado 33 2 0, 5 3 25.0 43 30 , 3 73 2 7,0

Fezes 84 52, 1 3 66 , 6 53 37 , 3 104 38,0

Sardinha 44 27,4 1 8 ,4 46 32,4 96 35 , 0

H. varia
Fígado 6 13,6 3 8 ,8 3 17,6 23 24, 5

Fezes 30 68,2 19 55 , 9 13 76 , 6 43 4 5, 7

Sardinha 8 18,2 12 35 , 3 1 5 ,8 28 29 , 8

H . aurescens
Fígado 11 31, 4 6 22,2 2 22,2 8 38 , 1
F e zes 6 17,2 4 14,8 6 66 , 6 11 52,4

Sardinha 18 51,4 17 53,0 1 11,2 2 9 .5

Sarcophagula
Fígado - - 1 4 ,5 5 25,0 4 8 ,0
Fezes 11 47 , 9 21 95,5 12 60 , 0 42 84 , 0

Sardinha 12 52, 1 - - 3 15,0 4 6 ,0

0 . confusa
Fígado 3 12,0 - - 14 31,8 5 71,4

Fezes 7 28,0 - - ’ 21 47,7 - -

Sardinha 15 6 0, 0 - - 9 20 , 5 2 28, 6
104

continuação

H. terminalis
Fígado
Fezes 1 10.0 11 100,0 11 100,0
Sardinha 9 90,0

R. belforti
Figado

Fezes 2 50.0 6 100,0


Sardinha 2 50,0

E. florenoioi
Figado 3 30,0
Fezes 2 20 ,0
Sardinha 5 50, 0

T. halli
Figado 2 10 0,0 2 100.0 1 50,0
F e zes
Sardinha 1 5 0,0

P. resona
Figado 3 65 ,0
F e zes 1 25,0
Sardinha

B. haemorrhoidalis
F ig ad o 1 100,0 1 3 3,3
Fezes 2 66,6
Sardinha

C. trivittata
Figado 2 15,4 8 44,4

Fez e s 5 3 8 ,4 3 75 ,0 10 5 5,6

Sardinha 6 46,2 1 2 5,0

S. stevnodontes
Figado 2 20 . 0
Fezes
Sardinha 8 8 0,0

0. riograndensis
Figado
Fezes
Sardinha 2 3oao
105

Anexo 17 - Percentagem de sarcofagídeos coletados no sol, duran


to o Verão c Outono de 1974, em Curitiba e arredo -
res - Paraná.

V E R A 0

Areas de Coleta
Espécies
I II III
o,
Total sol % Total sol o Total sol %

0. paulistanensis 71 43 61 , 0 47 35 74,5 30 9 30.0

0. aurifinis 22 7 3 1. 8 102 81 79 , 4 113 62 54,7


0. eulminiforceps 6 4 66 . 6 43 20 6 5 , 1 112 19 16.9
0 . confusa 9 3 33,0 2 - - 14 10 7 1, 4
2 100,0 6

O
o
H. varia 9 15 24 23 95 , 8
H. aurescens 16 11 6 8 ,7 4 3 75,0 15 7 46, 6
Sarcophagula 4 4 100,0 - - - 19 19 1 00 .0

O U T O N O

Are as de Coleta
Espécies II III
I

Total sol % Total sol % Total sol %

0. paulistanensis 60 42 70,0 24 10 4 1 , 6 7 3 43, 0

0 . aurifinis 51 3 6 ’ 7 0,6 131 74 56 , 5 78 63 80,8

0 . eulminiforceps 1 - - 6 1 1 6, 6 5 3 60 , 0

0. confusa - - - - - - - - -

E. varia 5 2 40, 0 23 15 65,2 6 5 83 , 3

E. aurescens 9 8 90,0 6 2 33. 3 2 1 50 ,0


Sarcophagula 10 6 6 0,0 1 - - 11 1 1 E0,0
106

Anexo 18 - Percentagem de sarcofagídeos coletados no sol. duran


te o Inverno e Primavera de 1974, em Curitiba e arre
dores - Paraná.

I N V E R N O

Arsas de Coleta
EsDGcies
V» W W W w X W W -

I II III
o,
Total sol % Total sol % Total sol 'o

0 . paulistanensis 11 5 45,4 68 33 48,5 16 11 68,8


0 . aurifinis 2 2 100,0 79 32 40, 5 14 32 94, 1
0. culminifórceps 1 - - 112 49 43,7 29 14 4 8,3
0. confusa 5 - - 34 3 8,8 5 1 20,0

1 - - 8

CO

CD
ti. varia 49 43, 7 29 14
ti. aurescens - - - 6 3 50,0 3 3 100,0
Sarcophagula 7 4 57,1 5 - - 8 8 100,0

P R I N A V E R A

Áreas de C o 1e t a
P Se Pn wâ Cr>xi wn Oc
C

I II III
o
Total sol Total sol % Total sol %

0. paulis tanensis 41 17 4 1, 5 56 20 35, 7 42 29 69 , 0

0. aurifinis 59 26 • 4 4 , 0 84 36 42 , 8 43 30 69,0

0. culminifórceps 12 10 83,3 198 50 25,2 63 42 66 , 6


0. confusa - - - 4 2 50 , 0 3 - -

ti, varia 21 13 61,9 69 35 50, 7 14 12 85 , 7

ti. aurescens 4 1 25,0 7 2 28,6 - - -

Sarcophagula 6 1 16,6 17 16 94 , 1 27 26 96 , 3
ERRATA

A pagina 26, $ 1 9 , alínea 9, -L eia-se "menor", em lugar de


" e m n o r ".

A página 26, S 3 9 , alínea 3, - Leia-se ” ... preferência


po r fezes para as doze e s p é c i e s ” , em lugar de ” pr£
ferência por fezes as doze espécies".

A página 34, alínea 2 , - Leia-se ".... mas não fo i conste


tada preferência entre estas duas últimas, em lugar dc
" ... mas nã o foi constatada estas duas últimas".

À página 53, § 4 9 , a l Í B e a 2, - L e i a - s e "Neotropical", em lu


gar de ” Neotopical".

A página 55, § 3 9 , alínea 2 , - Leia-se "predominaram", em


lugar de " preminaram” .

A página 75, aliena 1 , - Leia-se "Portanto á mais restrita


ãs zonas mais frias", em lugar de " Portanto é mais a
zonas ma ia frias”. .

Apágina 85, n 9 31, - Leia-se " Th e synanthropy ....", em


lugar de " The sinanthrpy".

A página 87, n 9 55, Leia-se " Changes in the diurnal compo­


sition of species of synanthropic flies in the course
of the season'.’, em lugar de " Changes in the dirnal
composition of species of synanthropic flies in * the
corse of the season".

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