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O :A. CATARIKA
P io r i a nó ï: o l i í::' - 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE 3Ali TA CATAR IRA
CURSO DE P03-GRADUAÇÃ0 EM DIREITO
O DIREI ro I'TÀq
TURA1
iT E O ESTADO DE DIREITO
CIÊNCIAS HLTViKAS
-E31:Z üI A1 1B ABE - DIREITO............
ii’
A V0CÊ3,
REGINA EMÍLIA
ANA PATRÍCIA .
e
FAB10LA KARINA
dedico ^este trabalho,.
IV
Q ü-M 1 R I 0
RESUMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .......... .. vi
1. A NATUREZA HUMANA ■ - ■
- SEGUNDA. PARTE -
2 . 1 . 1 - 03 HEBREUS................................................. . . . . . . . . . . 24
2 . 1 . 4 - OS C H I N E S E S . . . . . ...................... ...................... . 26
2 . 2 . 1 - A G R É C I A . . . . ........ ................................................... .. 26
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. - 'TERCEIRA PARTE -
. - QUARTA : PARTE
lí'vTA PAR TE —
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o ü j f o c < ° íç-Qí ç - JJu L @£u> (r S M v o r e ^ o y
& À y , C oL f *
(1 ) - PIUTÁECO
(+) Nem Deus pode dar, nem o homem receber coisa mais excelente do
que a verdade. - De Isid e I , 351 c.
PE IMS IE A; PARTE
1 - A NATUREZA HUMANA
1 . 1 - A 'NATUREZA RACIOFAL DO HOMEM
Du e s c o n c e p ç õ e s se n o s deparam , p á ra n o s r e s p o n d e r - 0
oue é 0 homem?
Pessoa é " hy postas is. ra t io n a lis " ou " suppositum ratio nale ."V
0 homem não é uma " rss " , ama coisa, ccnío fo i e é considerado por
certos regimes t o t a lit á rio s. •- _ ...... .:
■
0 homem.é. um microcosmo.
;3ua verdadeira pátria está nas coisas que tem valor absoluto, eis
o que constata.continuamente a psicologia, a vida de cada horem e
a histó ria da humanidade,
2 em razão de. ser pessoa que o homem." possui em si mesmo dire ito s
e. deveres que emanam direta e simultaneamente de sua própria natu
re za . Iratá-se, por conseguinte, de direitos e deveres u n iv e rsa is,
invioláveis e inalienáveis " » ( 32)
Pessoa e indivíduo são dois aspetos de. todo ser substancial huma
no.
Por isso, não pode elaborar a noção de pessoa *e.,. ' conseqüentemente,
de sociedade e de suas mútuas relações.
dade do O
.0 homem I. mau.
S, mais â. fre nte, c. 130: " inest autem hoaini naturalis in clina
tio ad omnium hominum dilectionem ” .
. .'V' . .
THOHÁS HOEBES - ( 1 5 8 8 - 1 6 7 9 )
,C| D.ireit<
"o Natural, para. HC3B2S, se opõe à lei
i <Cl » U - txJ.
A l e i Natural emana da Lei Eterna de Deus como correção
contr a o D irei bO Cá "VL'-.-L ci* .t.^ qu n prove m da. n atur.eza animal do homem •
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Natu ra 1 e ocra da ixão 6 não da x■V*Oi - .f?o oa u V> n r*.->r-Vi rj
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Jl.... f
A ; l e i é a expressão da vontade g e r a l.
Este legislador não dá fo rç a 'e x e c u tiv a às leis que redige, pois, s<5
a vontade geral obriga os p articulares.
0 livre arbítrio ê " servum " , " jumentum quod necessário ducitur".
Estas concepções antropológicas diferentes hão
de i n f l u ir em concepções p o líticas diversas.
I U T E H O - (1483 - 1546)
}
Se no pensar tomista - a graça pressupõe e aper
feiçoa a natureza, no dizer de LUTERO - a graça> não corrige a mal
dade da natureza humana, mas apenas a encobre.
Este pensador não admite que a razão humana tenha acesso à moral
natural, ao Direito Natural e h. F ilo s o fia so c ia l.
• C A L V I N 0 - (1509 - 1564)
0 CATOLICISMO
C M A Ç Ö E S
1 2 -) ïhe Senses and the in te lle c t , Londres, 1868, - apud PAULO SJC
WEK, op. c i t .
(2 3 ) FLAVIO, José, A n t iq u it . Ju d a ic «, L ib . X I I I .
(45' ) Op. c i t . p. 5 4 .
22
"Nem eu considerei
Seu decreto com força tão determinante
Que pudesse o homem mortal desdenhar
O código imutável e não escrito do Céu;
Este não é de hoje nem de ontem,
Mas vive eternamente, tendo origem
Onde ninguém o sabe;
Cujas sanções seria temeridade'minha
Aos olhos do Céu d e sa fia r,
Por temer a vontade
De qualquer homem” . (1 )
2 . 1 . 1 - O S 'HB3BEUS
■ ISAIAS fa la contr
justos: " Ai daqueles que fazem le is injustas., e dos escribas que
redigem sentenças o pressivas, para afastar os pobres dos tribunais,
e denegar direitos aos fracos de meu povo; para fazer das viuvas
sua presa e despojar os órfãos " . ( 3)
■
’"Neste Código, em seus a rtig o s, se d_e
monstra claramente que os babilônios tinham conhecimento dos direjL
tos comuns aos homens, principalm ente, aqueles que se relacionam
com a v id a , a propriedade, a fam ília, a boa fama etc. (7)
2 . 1 . 3 - 03 EGÍPCIOS
‘ %
2 . 1 . 4 - OS CHINESES
2 . 2 . 1 - A-GRÉCIA
K VoL *
Somente a j u s t i ç a , ^ , pode restabele.cer a harmonia no
cosmos, reintegrá-lo na unidade.
• A PI2ÍC-0HAS (c . 580-50
g ló ria de haver formulado, antes de nenhum outro, um conceito de
ju stiç a , significando ig ualdade. (14)
ABI3TÕTELES, na classificação da ju s t iç a ;
DAIíTE ALIGHIERI, na definição do D ire ito , e BECCARIA, na proporcio
naliaade entre o delito e a pena, recorreram aos sábios ensinamen
tos de PITXGOEAS.
1 connecimento
0 .. t T 7 ~ . t
intelecxual-que . verdade
nos leva a ■' L
"Ser justo consiste em fazer tudo aquilo que é n e cessá rio ", e n si
nara e le . ( 18 )
A l e i do 3 homens )- afirma
ele , - é sempre justa quando não contraria a l e i de natu
r a l e divino
" Todos os homens são iguais e nenhum pode ser escravo " ensinava
ALCIDAMOS. (2 1 ) E ainda " a natureza a ninguém fez escravo " . (22)
■
. Segundo sua concepção nao existe antítese m
tre e / / oyU. O ^ .
E o D ireito Natural.
35
2 . 2 . 2 - BOííA
+ ^
Existe, realmente, uma verdadeira l e i , a. reta. razão, conforme com
a. natureza, difundida por todo mundo, constante, eterna, que orde
nandõ convida ao dever e proibindo afasto da fraude. Ela não manda
e proibe inutilmente aos bons, porém, seus mandamentos e proibi
çães não movem os rnáus. Esta. l e i não pode ser modificada, derroga
da. e,.-muito manos, anulada. 1'Tem pelo Sanado, nem pelo povo romano
podemos ser dela. desvinculados. .
Ilão q necessário buscar comentador ou intérprete para explicá-la.
S 3 mesma, em Rosa e em Atenas, boje e amanhã.
Como. única, eterna e imutável governará todos os povos, em todos
*
os tempos. Um só Deus será para todos 0 mestre comum e 0 leg isla
dor: ele é o criador da l e i , 0 seu proraulgador e 0 seu árbitro su
premo; quem não lhe obedecer, a si próprio se afastará, em renegan-
d-o -sua. própria natureza humana e -sofrerá grandes tormentos, mesmo
que consiga evitar os chamados suplícios Tradução do.Autor.
38
+
11 0 direito natural é aquele qua a natureza inspira a todos os ani
...mais, Este direito não é particularidade da^ linhagem humana, mas 6
comum a todolT^õs animais' que nascem no céu, na terra e no mar. Da
qui procede. a . união do varão e da femea, que chamamos matrimônio, da.
qui proceda a procriação e a educação dos filh o s. Vemos, com efeito,
que os outros animais se conformam, aos princípios deste d i r e i t o , co
mo se os conhecessem " , Tradução, do Autor.
41
- A distinção estab
tre o Jus ITat.urale, que reina, no mundo animal ( quod omnia animalio
docuit ) e o Jus Gentium qu.e domina o mundo dos seres humanos ( quo
gentes humanae u t u n t u r ,. sôlis hominibus. inter se commune ) nao quer
dizer que os animais brutos tenham direitos e que um direito se
opõe ao outro.
- 2 . 3 - 0 CHISTIÀKISL10 • • '
+ .
"porque um menino nos nasceu, um filho nos f o i dado ;-a soberania
repousa sobre seus ombros, e ele se chamará: Admirável, Conselhe_i
ro, Deus, Forte, Pa.i do futuro século, Príncipe da paz . . . para
firmar e garantir seu reino pelo direito e pela justiça " .
Tradução do Autor.
45
T û ü 7C ÿ € V € Z O C v Sí C
cv o y é f o y i t s ," K U 7 ô / 1o %
* + (49)
+ ”
" No princípio era 0 Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o
verbo era Deus. No princípio ele estava junto de Deus. Todas as
coisas foram fe it a s por ele, e sem ele nada fo i feito do que exis
te. E o Verbo se fez Carné e habitou entre nós " .
A Ó ^ ° S ''( T o í f f.
47
ojC^OV J f^ i^ Z o V , + (5 3)
+ . . . . . . . .
" 2odos os que sem Lei pecaram, sem a aplicação da Lei perecerão ;
e quantos pecaram sob o regime da L ei, pela Lei serão julgados. For
que .diante de Deus não são justos- os que ouvem a L ei, mas serão
tidos por justos os que praticam a L e i. Os pagãos que não têm Lei,
fazendo naturalmente as coisas, que são da Lei, embora não tenham a
Lei, a si mesmos servem de L ei: eles mostras que a obra da Lei es
tá escrita nos seus corações, dando-lhes testemunho a sua cons
ciência, bem corno seus julgamentos com os quais eles se escusam.
Isto se descobrirá no dia em que Deus, segundo o meu Evangelho, há
de julgar os segredos dos homens, por Jesus C r is t o ".
*
Bíblia Sagrada - Ave Maria -
•: Soo Paulo - Paulinas.
49
Não. é o conhecimento da Lei que torna o bomem justo, mas sim o seu
f i e l cumprimento.
" Não existe alma racionar, em cuja consciência não 'fa le a voz de
Deus, pois, senão Deus escreveu no coração humano a l e i moral natu
ral ? ", (55)
+
" -Ele, de fa t o , definiu - o povo - como a união da multidão ass_o
ciada pelo consenso do direito e pela comunhão das u t i l i d a d e s . 0 que
entende por consenso do d i r e i t o .o declara quando demonstra que sem
justiça não se pode administrar uma república: onde, portanto, não
há justiça verdadeira, não pode e x is t ir também o d ir e it o . 0 . que, na
verdade, se faz através do direito* por certo, se r e a li z a com justi
ça* E ' 0 .que, ao contrário, se faz injustamente, não pode de maneira
alguma ser realizado segundo-o' d i r e i t o . Não devem ser chamadas ou
julgadas como direitos ~ as iníquas constituições dos homens: pois
estes mesmos asseveram que o direito deriva da fonte da justiça e
que é falso o que alguns, não pensando corretamente, afirmam dizen
do que o direito é o que se apresenta como ú t il e com maior poder.
Onde não ex iste, portanto, a verdadeira justiça, é impossível haver
uma união de homens, associados pelo consenso do d ire ito , e nem
»
mesmo teremos---“ m--=p;;^rcy'-Segúhúo-ã definição de Sipião e de Cícero.
E se não ex iste o povo, muito menos a " res publica " , a coisa. $ú
blicà . E x istirá sim uma multidão qualquer, que não é digna de nome
de povo. Consequentemente, se a republica é a "res publica " , - se
não" é povo aquilo que ríb çstá unido, pelo consenso, do d ire ito , se nao
há direito onde não existe justiça., conclui-se que,“ onde não há jus.
tiça, não existe república "* Tradução do Autor.
nos sem a jus t it ia a verdadeiros latrocínios: "Remota itaque jus
titia, quid sunt .régna, n i s i magna latro cinia ? quia et i p s a ' latro
cinia quid sunt, n i s i parva régna? Manus et ipsa hominum est, im
perio principis r e g it u r, pacto so cietatis a st rin g it u r, placiti
lege praeda d iv id it u r . Hoc malum si in tantum perditorum hominum
accessious cr ecit, ut ea loca teneat, sedes constituât, civ it a te c
occupet, populos subjuget, evidentius regni nomen. assumit, quod
ei jam in manisfesto confert non adempta cupiditas, sed. addita im
punitas. Eleganter enim et veraciter Alexandre i l l i Magno quidam
comprehensus pirata respo ndit. Nam cum idem rex hominem interro
gasset, qui ei v id eretur, ut mare haberet inf.estum : iI l e ;.l i b e r a
côntumacia, quid t i b i , in d u it , ut orbem terrarum: sed quia -i d ego
exiguo navigio f a c i o , latro vocor, .quia tu magna classe, impera
tor " . +
+
" 'Tirando-se a justiça, o que são os reinos se não grandes .as
-sociações de. ladrões ?. E o que são os bandos de delinquentes
senão pequenos reinos? Se ex iste, de f a t o , uma associação de ho
mens dirig ida por um chefe, f o i aceito ura pacto social e a ' d iv i
são da presa será regulada por determinadas convenções. Se este
grupo recruta novos m alfeitores, e ocupa uma região, estabelece
suas próprias sedes, se apodera de cidades e subjuga povos, •- to
ma o nome de re ino . Título este._..que lhe é-conferido nao por que
seja diminuida a sua ganância, mas por que. a esta se une a i^PH
nidade. Assim falou um pirata, com argúcia e verdade, a Âlexan
dre Magno, que o havia aprisionado: interrogado '..pelo soberano com
que direito infestava o mar, ele, com audás liberdade, lhe respon
deu: " Pelo mesmo direito com que tu infestas toda a terra. Por
que eu tenho apenas um pequeno navio-* sou chamado corsário, e por
que tu tens uma grande frota és chamado imperador
Tradução dd Autor.
Não há perversidade que-possa, anular a Lei Natural
no ser humano» Até o ladrão.'não. permanece indiferente, quando é
ele o roubado. (58)
0 D ir e it o , na concepção agostinisna, se - in te g ra li
za nas tres ordens de L e i .
Jus .Civile = o Direito criado per uma "cidad# para seu uso próprio,''-
TO <3§i Kcil Q\/ ffâ/l i Tt K o ~ o justo que é seguido em uma JToÀiy
nao importando sua procedência.
Tè d l'fCoi.10 is JTôÀl T ! K o v 1K o aristotélico correspon
de ao Jus Civile dos romanos.
~fh ç§ibícLlOv TTâAiTltfCov U Ç* l K .O V ' (j0 E st a g irit a correspon
de ao Jus Nsturale dos Romanos, incluindo o Jus Naturale, segundo
ULPIANO (aspeto comum entre o Homem e o animal irracional) e o Jus
Gentium, segundo ULPIANO e GAIO (aspeto -peculiar ao homem, como
animal racional ) . .
]5 o bem da natureza.
Assim matéria indiferente por lei Natural pode ser determinada p_e
lo .poder política-n ^ba- 5 - t i d a ' p r e c e i t o s .
A seguir-, temos a " ratio na turalis " que atinge o abstrato, o uni
ver sa i, que discerne o bem e o ma?
A le i á superior ao E stado..
gal e a distributiva*
■
N
A le g a l— a l e i ordena a conduta das partes com rsla,
çãc ao todo 5 determina quanto e o que cada um deve dar ao Bem Comum.
Só a fé j u s t i f i c a .
1-ex aeterna - .
Lex naturalií
( divina (Decalogum)
Lex positiva
■civilis (l e g i s l a t io status)
.ec clesia stica ( jus canonicum)
2, assim surge
J; o Direito, que não & uma criação subjetiva é arbitra
na.
nada.
rei~o.
0 direito ê um fa t o .
Sua idéia de. Direito está intimamente ligada com a coerção exterior;
Direito ê o " Conjunto de condições da vida so cial, asseguradas p_e
lo Poder .do Estado, mediante a coerção externa
Portanto, como observa MICliEL VILLEY, em sua obra, citada neste tra
balho, página 15 3» IHER-IíTG não levou em tanta consideração, quanto,
parece, a teleologia ju ríd ica , embora intitule uma de suas obras- 0
•Fim no D i r e i t o . Não se f a l a , aqui, do fim do ju r is t a .
do Comunista.
CO
Entre seus principais companheiros, e seguidores \JJL
tamos .EITGELS, que nos deixou A Origem da Família, da Propriedad P •—
*
Privada e .do lotado, e LEIÍI3T (18.70 - 1 9 2 4 ), cuja obra principal é
0 Estado e a Devolução.
C I T A Ç Õ E S
( 2 ) Prov. 8 , 15.
( 3 ) 10, 1-2.
( 4 ) Sabedoria, 6, 1-4. .
( 5 ) ALTAVILA, Jayme de, Origem dos Direitos dos Povos, São Paulo,
Melhoramentos, 1964, p. 29.
(18 ) . VERDROSS, A lfr ed , La Filo s o fia Del Derecho Del Mundo Occiden
t a l, M f e ic c , -UiTívérBiâád'Autónoma de 'Mexico, 1962.
(27 ) Da Republica, X X I I .
(30 ) De O f í i c . , 3, 17.
(31 ) De O f f i c . 3 ,5 ,2 3 .
(34 ) In st it u t io n es , I. I, T it . II, I.
(38 ) In st it u t io n es , 3, 93.
(39 p i . 11, D ig . 3, 1.
.(4 0 } D ig . 4 , 5.
(42 ) D ig , L . I , Tit. I. 1.
(4 3 ) D ig. L . I, T it . I, 6.
(44. ) . 3 2 , 17*
*
(45 ) I . .9, 5-7. ' ~
(4 7 ) Lc. .2 0 ,2 5 .
Rom., 2,12-16 .
In Ps. 57.
3 - 0 DlHEITO l'-
;íiiu.
" La batalla por el derecho natural in iciase ya
con el primer despertar de la concienõia critica de la humanidad,
y es continuada de diversos modos hasta nuestrcs d ia s. Sn cierto
sentido, puede decirse que está destinada a no tener. jamás. término
raientras que tengamos in justxc ias sobre la -tierra y sean cometidos
errores por T o s mismos leg isla d o re s.
0 homem que deve viver socialmente tem relações tanto com cada
pessoa individualmente, como com- a sociedade» de que é ' membro.
E a consciência -moral-nasce,--cresce- e oe f o r a en
riquescendo-se corn a experiência da vida..
Um outro conceito surge, simultaneamente, com o
anterior. .
Na' convivência humana descubro que aquele "bonum"
é '"meum", em oposição ao "-bonum tuum o bem que ts pertence e o
bem que me pertence.
•Acima -do " Jus G-entium " , vamos encontrar prin.cipi.es. imutáveis e un_i
v er sa is.
Deve ser uma causa intrínseca, e, portanto, não poderá ser a lei
Eterna, nem a Lei Positiva que fazem com que um ato seja intrinseca
mente justo,
• A causa formal do D ireito , como vimos,
ça, essência análoga.
E, por isso mesmo, é preciso viver, ter e ser livre para que a ra
zao e o fim do Direito Natural sejam concretizados.
â o Bem Comum.
Do pacto social?
c I t a g 5 s s
( 2 ) CATHABEIN, op. e it ., p. 9.
( 4 ) ----- ----------------- :
( 5 ) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
( 8 ) Cf. op. e i t . .
0 ESTADO HE DIREITO
t uma cidade liv r e , onde o povo re in a . Cada ura recebe o poder por
um ano , e não há aqui nenhum privilégio -de fortuna, possuindo di_'
reitos iguais o pobre e o rico ... não há leis comuns a todos onde
um só governa; a lei é sua propriedade exclusiva, e a igualdade dei
xa de e x i s t i r . Com le is es c rit a s, o fraco e o rico tem direitos
iguaisi. Os mais humildes poderão responder ao homem favorecido psi
la fortuna, quando o in su lt a . A v it ó r ia será do pequeno sobre o
grande, quando o direito está com e le . A liberdade se vê aqui:'Quem
deseja, trazer alguma proposição bem ponderada para o bem da - C i d a
de? -
' E então quem quer fa la r sé evidencia, e quem não quer se ca
la. Onde acharás melhor igualdade entre os cidadãos? Além disso
num país em que o povo r e in a , todos se agradam de ver os bons ser
viços dos jovens que se destacam. Um déspota ê hostil à ascensão
dos moços que ameaçam sua t ir a n ia , e por isso persegue e maiida ma
tar os que são capazes de pensar-. Como , poderá assim prosperar uma
cidade? (1)
B i l l de GU.
0
32
í
- k
5 0 — Á Constituiç:
?2 r? h
A
Declaraçao
0
CO
0 j G"to d.G
Oi
- i:'P
O
J
0 — A Declaração a '■ Nacional Catholic V/elfare Confsrence . " Ar-
L948.
.sido pro mu l£s da. c.cir.o tal pelo E s t a d o . d) Procurar o Bem Co num pela
legislação occial e econômica. In terv ir na situação econômica dos
que detém o excesso, que é o necessário dos menos favorecidos, " Os
pobres, com o mesmo título que os ricos,'- são* por direito natural , '
cidadãos "» (29) E SSÇ TQllÂS: "Assim como a parte e b todo não em
corto modo uma mesma coisa, assim o'que pertence ao todo pertence de
alguma sorte a cada pa rte". (30) e) Fomentar a cultura dos cida
dãos, pois o homem não v iv e , por certo, sem 0 pão, mas nem só de
pão.
-
• Vemos, por v e z e s, esta democracia peregrina, per
seguida e mesmo crucificada na escravidão do homem pelo homem.,
C I T A Ç õ E S
( 7 ) I, 86 . ..
(8 ) Bom. 1 3 , 4 ss.
Normal 6 o que
J. se conforaa
^ com a norma,1 com a
L e i, cora o d ire ito . o -
Surgem os Atos In s t it u c io n a is N 9 12 e N 9 1 6 .
0 Diário O f i c i a l , de l 2 de setembro de 1 9 6 9 , dá
explicaçao do caso:
rUf-
idiversidade Gregoriana: " Habetis facta et habetis principia "
tendes os fatos e terdes os princípio s.
Por isso, o que cabe a cada pessoa, dadas as suas lim itações,é ver
a realidade .que cai sob sua -percepção, para fornxar seus guizos e
agir«
íías.foi, sem dúvida no seu famoso ' artigo de 1946 intitulado Ge.sjs
tsliches Unreclit undübergegesetzliches Eecht, que 0 eminente .pro
fessor de. Heidelberg rompeu com. seu passado r e l a t i v i s t a , e modifi
cando sua f i l o s o f i a -
. jurídica para sustentar a doutrina de que, em.
caso d.e conflito entre a Justiça e a Segurança, no caso de a lei;
positiva se tornar insuportável} -a idéia de justiça deve passar a
p r e v a le c e r .... •
C I T A Ç 0 E 3
' ( '
(4 ) AEEKA - Partido do diálogo: e das reformas - Diretório Nacio
n a l . da Aliança Renovadora Nacional, B r a s í l ia , 1977.
■(
B I B L I 0 G I? A F I A
'f 128
B I B L I O G R A F I A
(7 ) ALTAVILA, Jayme de, Origem dos Direitos dos Povos, São Pau
lo. Melhor amen tog 19 64. -
(12 -
) ARISTOTELES, Opera Omnia, Paris, Edicón F. Didôt.
(.60 ) ---■
----- --- ;--Ciência Política, Zahar, Editores, Bio de
Janeiro, 19.76.
(85 ) • ------ ■
--- ------ ■
— , Introdução a Teoria do D ir e it o , R iç
liv r a r ia Preitas Bastos, 1962.. *
103 ) -— ■
— ---- , Um Estudo de F ilo s o fia do D ir e it o .
( l O S ) ----- ----■
------- :— , Rumos 'da Educação-
, liv r a r ia A g ir , Edi.
tora, Rio de Janeiro, 1959. .
(131) 0BT0IAH, M ., Ins ti tue ion es de. Jus tini ano, B iblio gráfica Omeba,
, Buenos A ir e s . .
(133) EADBEUCE, Gustav, Filo s o fia do’ Direi to, Arménio Amado Editor,
Coimbra, 19 61.
(142) REALE, Miguel, Filo s o fia do- D i r e i t o , . Edição Saraiva, São Pau
lo, 1969. . . ' ..
' (172). VERDROSS, Alfred, La Filosofia Del Derecho1 Del Mundo Occiden
t a l , México, Universiaa.d Autónoma de México, 1962.
' (178 ), '2AX ELENA’,. T . , De Ecclosia C h r ist i, Roma, Pont. Univ. Gregoriana.