O artigo discute como o conceito de gênero se relaciona com o feminismo negro, mostrando como as mulheres negras enfrentam desigualdades no sistema racista e sexista. A autora analisa como a cor da pele está associada à violência e à falta de acesso, e como o movimento de mulheres negras luta contra o racismo e a violência.
Descrição original:
Resenha Crítica sobre "GÊNERO E RAÇA:
INTERSECÇÕES, MOVIMENTOS SOCIAIS E O ENFRENTAMENTO
À VIOLÊNCIA"
Título original
"GÊNERO E RAÇA: INTERSECÇÕES, MOVIMENTOS SOCIAIS E O ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA"
O artigo discute como o conceito de gênero se relaciona com o feminismo negro, mostrando como as mulheres negras enfrentam desigualdades no sistema racista e sexista. A autora analisa como a cor da pele está associada à violência e à falta de acesso, e como o movimento de mulheres negras luta contra o racismo e a violência.
O artigo discute como o conceito de gênero se relaciona com o feminismo negro, mostrando como as mulheres negras enfrentam desigualdades no sistema racista e sexista. A autora analisa como a cor da pele está associada à violência e à falta de acesso, e como o movimento de mulheres negras luta contra o racismo e a violência.
INTERSECÇÕES, MOVIMENTOS SOCIAIS E O ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA" Karoline Soares Chaves disserta sobre gênero e raça com o objetivo de estabelecer uma relação entre o conceito de gênero e o feminismo preto. Ela cita o artigo de Joan Scott: Gênero, uma categoria útil de análise histórica. Nos diz que o termo gênero é utilizado como ferramenta analítica para designar a relação social entre os sexos. No entanto, esse sistema de relacionamentos pode incluir o sexo, mas não é determinado diretamente por ele. Como veremos a seguir, esta pesquisa visa focar mais especificamente em mulheres com diferentes identidades. No entanto, é preciso considerar a diversidade dessas mulheres para escrutiná-las. Ela mostra a desigualdade no feminismo negro, marcada por um sistema desigual que não reconhece a população negra como sujeito de direito, onde mulheres brancas desfruta de privilégios que pretas não possuem, e observa como a cor da pele é associada às periferias e as pessoas que não tem acesso à saúde e a educação. Observa também que as mulheres pretas são mais suscetíveis a violência, em que a lei maria da penha mudou pouco a realidade feminina preta. Ela termina comentando sobre a marcha de mulheres pretas, ocorrida em 18 de Novembro de 2015, em Brasília com o lema: “contra o racismo, e a violência, e pelo bem viver”.Ao sair às ruas, exigir o fim do racismo, da violência e marchar por uma vida melhor para as mulheres negras, o Movimento de Mulheres Negras nos mostra a importância de atentarmos para dados chocantes sobre a violência, e, sobretudo, como de modo civil podemos enfrentá-la.