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Trabalhos preventivos eram feitos com os indivíduos considerados

normais, mas com propensões a algum desvio ou vício, vemos, desde o início
do século, o higienismo como um movimento que duvidava do tratamento
dispensado, até então, aos doentes mentais. O atendimento asilar ao doente
mental estava sendo questionado na Europa e nos Estados Unidos.
Combatiam-se os hospícios superlotados, os internamentos intermináveis, os
tratamentos infrutíferos. Buscavam-se alternativas para a Medicina Mental, pois
o cotidiano mostrava que a sociedade progredia rapidamente, mas trazia
consigo a loucura e a degeneração.

Verificou-se que, os resquícios históricos das práticas higienistas na


psicologia influenciam até hoje na falta de representatividade acadêmica,
reforçando o eugenismo. Assim, confirmou-se a hipótese de que, embora
estejamos lutando enquanto ciência para a disseminação e popularização da
profissão, associada a importância dos cuidados com a saúde mental para
todos, a sociedade ainda possui uma visão estereotipada e distorcida sobre a
figura do profissional da psicologia.

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