Ensaio CÂNCER E REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA

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CÂNCER E REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA

Ialy Pachêco Farias


Introdução

Nos últimos anos, a partir dos estudos da psicologia e psicossomática


percebe-se que o diagnóstico de uma doença pode causar grave desequilíbrio
psicológico nos pacientes. Do diagnóstico à remissão dos sintomas, as
inquietações acometem, pacientes, familiares e as equipes de profissionais,
além de refletir diretamente no processo de cura da doença. Quando se trata
do adoecimento de câncer percebe-se um nível de ansiedade maior entre os
envolvidos, assim como fantasias e pensamentos com sentido mais fatalista.

“(...) Uma outra prova de quanto o câncer tornou-se uma


destacada ameaça à saúde em nossa época é o fato de ser
ele, dentre todas as doenças, a que infunde maior terror. O
câncer necessariamente nos confronta com um tema que está
mergulhado ainda mais profundamente na sombra que a dor e
a própria morte. Nenhum outro sintoma torna tão clara a
relação entre corpo-alma, mente e sociedade como o câncer
(...)” (DAHLKE, RUDGER. Pag.69. 1992.)

O estigma que surgiu em torno do Câncer, se perpetua desde uma


época onde não havia tratamento para a doença, e a possibilidade de morte
era alarmante. O medo não é apenas o de morrer, mas o morrer de câncer. O
que nos leva a indagar: por que atualmente esses fantasmas além de
permanecem em torno da doença, nos assombre mais, quando comparado ao
tempo onde não haviam tratamentos e estudos dos processos oncológicos?.
Isso pode estar anunciando sobre as representações simbólicas em torno da
doença, que se perpetuam no imaginário coletivo, o qual, segundo Jung (1971),
é a camada mais profunda do inconsciente, sendo de natureza universal, ou
seja, possuindo conteúdos e modos de comportamentos que são os mesmos
em toda parte e em todos os indivíduos. Os conteúdos estes, do inconsciente
coletivo, que não forma submetidos à elaboração psíquica.

Neste ensaio será considerada a integração entre a mente e Alma e o


corpo, enfatizando a totalidade do ser humano, para que possamos caminhar
para reflexões que leve a uma compreensão mais ampla do processo de
adoecer de câncer. Talvez não encontraremos respostas claras para essas
questões, e longe de querer esgotar o tema, a discussão sugere uma
provocação ao leitor no que se refere ao câncer e sua representação simbólica
e a doença como um caminho para a consciência desperta.

Simbologia do Câncer

Neoplasia maligna é nome científico para o câncer que é considerada


pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um fenômeno epidêmico. As
estimativas para os anos de 2016 e 2017 no Brasil apontam para a ocorrência
de 596 mil novos casos de Câncer, dado alarmante apresentado pelo Instituto
Nacional de Câncer (INCA novembro-2015).
Câncer é um nome genérico para o conjunto de mais de 200 doenças
diferentes, cuja característica em comum, são as alterações no processo de
divisão celular. Ao observamos o processo biológico de multiplicação e divisão
celular, que é responsável pela manutenção da vida de todos os organismos
vivos, percebe-se que é improvável desconectar o câncer de nossos corpos,
pois a desordem na multiplicação celular é uma possibilidade sempre presente
no processo de manutenção da vida de todos os organismos vivos, complexos
por serem multicelulares.
Vale salientar que os próprios procedimentos para tratamento da doença
os métodos quimioterápicos e radioterápicos, são bastante invasivos e
perturbadores da unidade (corpo e mente). Muitas vezes destroem o foco –o
tumor (células cancerígenas)- mas junto com ele se vão a energia e disposição
do paciente, além de outras células saudáveis do corpo, afetando a saúde e o
funcionamento de outros órgãos. O tratamento geralmente causa desde mal
estar, indisposição, até danos permanentes em órgãos, como o sistema
reprodutivo.
Existem registros de filósofos gregos onde encontramos os primeiros
indícios de diagnóstico da doença, por exemplo, Hipócrates (460 a.C),
considerado o pai da medicina antiga, quando cunhou o termo “Câncer” e
“cancirnomas” para descrever alguns tipos de tumores que encontrou. Também
foram encontrados múmias com tumores, por cientistas, em pesquisas há
quinze anos atrás, que geraram novos debates sobre câncer.
Apesar dos avanços na área de oncologia, e de ter sido descoberto há
mais de 2.350 anos, o Câncer continua sendo um dos maiores fantasmas que
assolam o mundo contemporâneo. Não existem razões claras para afirmarmos
que o câncer é uma doença “nova” e colocarmos toda a “culpa” na era
moderna, nos costumes e modos de viver na modernidade, talvez se
vivêssemos tempo suficiente, todos nós teríamos câncer um dia.
Com o avanço das ciências biológicas, em especial a biologia molecular,
nos aproximamos, cada vez mais, de uma descrição detalhada dos processos
oncológicos. Mas alguns mitos e imagens simbólicas negativas permanecem
em torno do câncer no imaginário coletivo, sendo ainda percebida como uma
doença contagiosa, sem cura ou como sinônimo de “algo sem saída”.
O nome cientifico da doença já traz a marca da avaliação negativa:
maligno, além de ser representada através do animal, o caranguejo, que tem
uma simbologia peculiar “anda para trás”. Hipócrates ao cunhar o termo,
provavelmente, concebeu a imagem de um tumor como uma espécie de
caranguejo enterrado sobre a pele, estudos apontam que se tratava de um
câncer de mama.

Sistema de Crenças

O Câncer, assim como as outras doenças, não se desenvolve isoladas


da sociedade e cultura. As crenças não dependem diretamente de nível
intelectual, pois elas permanecem mesmo depois de uma boa assimilação das
informações acerca do processo de tratamento. As pesquisas da antropologia
da saúde nos mostram como a cultura interfere no processo de saúde e
doença. Os movimentos culturais propagam os pensamentos e costumes de
cada época, havendo a disseminação das crenças relacionadas as concepções
de saúde e cura, que servem de recursos internos e dão sentido à vida
humana.
As metáforas indicam quanto a doença pode caminhar para a remissão
dos sintomas ou até mesmo rumo à óbito, também porque as fantasias causam
impactos no tratamento e prevenção da doença, que contribuem, talvez, para
insuficiência de iniciativa da população para cuidados preventivos e início de
um processo de luto antecipatório iniciando-se com mais clareza geralmente a
partir do diagnóstico.
Podemos perceber que a representação simbólica da doença tem efeito
significante no processo de tratamento. Ao questionarmos algumas pessoas,
amigos, familiares e profissionais, se conhecem alguém que se curou de
alguma doença onde não haviam expectativas positivas e o enfermo melhorou
de forma surpreendente sem recorrer a remédios ou cirurgias, certamente
haverão muitas histórias.
O efeito placebo é um exemplo da crença participando ativamente da
recuperação ou piora do enfermo. No efeito placebo encontramos altos índices
de melhoras em pacientes que se submetem ao tratamento por meio da
ingestão de medicamentos sem princípios ativos, que pode ser uma capsula de
farinha ou açúcar, por exemplo. O paciente acredita que o medicamento trará
"cura", e teoricamente para a ciência, não deveria provocar efeito algum.
O estudo de caso sobre a benzeção católica, por Araújo (2011), que fala
sobre as crenças e práticas populares de medicina e agências populares de
saúde, fala sobre outro exemplo da crença participando ativamente dos
processos de adoecimento e cura. Desde tempos coloniais no Brasil, o
fenômeno de “cura” por meio destas agências que compartilham crenças
religiosas, se mostrou eficaz e atualmente, ainda recorre-se as religiões e a fé,
seja através das correntes Católicas, Protestantes, Umbandistas ou
Espiritismo, para lidar com o desconhecido –a enfermidade, e com o mistério
da finitude. A benzeção, pelos chamados curandeiros, os quais sua linguagem
e rituais permanecem vivos no imaginário popular, oferecem uma
contextualização cultural dos indivíduos e sobrevivem porque é um meio pelo
qual o individuo busca um sentido para sua situação de enfermidade, através
da ressignificação das crenças no plano do mito, e conforme Araújo (2001) é
possível alcançar a cura das feridas simbólicas que forma desencadeadas com
o diagnóstico da doença. Segue um procedimento descrito por Araújo (2011),
ilustrando a benzeção para “afastar a dor de cabeça”:

“ Procedimento: Colocar uma toalha branca na cabeça.


Emborcar uma garrafa tampada, com água pela metade de sua
capacidade, sobre a toalha. Segurar a garrafa sobre a cabeça.
Reza: Andavam Jesus e José pelo mundo Encontrou Santa
Pelonha (Apolônia) Sentada numa pedra de ouro fino Santa
Pelonha, que estás fazendo aí? Tou rezando por Fulano Tou
rezando pra curar dor de dente, dor de cabeça, dor de
chuçada, dor de pontada, dor agressada, dor que não posso
suportar. Rezando para as ondas do mar sagrado, levar.
Amém. Rezar o Pai Nosso (Repete-se 3x)” (ARAÚJO, pág. 93,
2011).
Assim:
“(...) o simbolismo primitivo ainda está vivo. Nós talvez
tenhamos vergonha dele e o denunciemos como preceito e
superstição, mas não o abandonamos(...)” (DAHLKE,
RUDGER, Pág. 47. 1992).

Sobre o adoecer na era pós-moderna

O sentido da vida, sempre preocupou a humanidade, “por que vivo?”,


“qual a razão de viver?”. Vários filósofos e sábios já se debruçaram sobre essa
questão. Há muito tempo já existe instalado no ser humano a preocupação com
a morte, podemos visualizar através do modo pelo qual os diversos rituais de
passagem (nascimento, batismo, aniversários, réveillons, festa de debutantes,
casamento, velórios, entre outros) são vivenciados. Ao cercar o mistério da
vida, nos mostra que nada dura o tempo todo. Esse tema tratado no ensaio nos
convoca, inevitavelmente, a refletir sobre o morrer e a morte. O diagnóstico de
câncer é recebido por grande parte dos pacientes como uma sentença de
morte, assim podemos observar que as representações simbólicas e os
estigmas estão relacionadas ao medo do morrer.
É importante salientarmos que, mais do que nunca na
contemporaneidade, as crenças são alimentadas por influências da mídia, com
ideais de beleza sugerindo que existem pessoas extremamente saudáveis e
próximas da perfeição. E se o sujeito está doente, logo está distante dos
padrões e cada vez mais próximo da morte, se torna um paciente através dos
rituais médicos e um sinônimo de fracasso. No tratamento de câncer há a
preocupação constante dos pacientes quanto à perda dos pelos, deformidades
no corpo, fadiga, e sintomas adversos do tratamento da doença que possam
mexer com a aparência ou disposição do paciente para cuidá-la.
Conforme o pensamento de Rodrigues (2006), com os avanços das
ciências o homem pôde modificar muita coisa no mundo, na natureza e na sua
saúde, ao seu favor, no entanto, por mais desenvolvida que a ciência esteja o
mistério de vida e morte permanece. Na relação homem-mundo, a natureza é
vista como algo a ser consumido e transformado, e as relações interpessoais
marcadas por competições e distâncias que denunciam uma falta de unidade
do modo de viver na contemporaneidade. Assim, podemos dominar muitas
coisas, mas a morte é um mistério que marca temporalidade aos projetos do
homem contemporâneo, sinalizando que ele é finito. Em nós, seres humanos,
desejantes do previsível, surge uma estranheza à morte e a coloca como
interdita no imaginário.

“Você só pode encarar a morte se você viveu. A angustia de


morrer é um equivalente à angustia de não ter vivido. A vida de
lado. As escolhas convenientes. A não separação entre o
essencial e supérfluo. A morte não vem como a companheira
desejada, a coroa é conferir a legitimidade à vida.” (FILHO
& BURD et. Col. Cap. 28.- não sei qual a página- perdi a
xerox do capítulo. 2010). TRANSFORMAR EM CITAÇÃO
INDIRETA
O homem moderno considera as crendices desnecessárias e
“superadas”, e diminuem, cada vez mais, os rituais de passagem. Os quais são
realizados de forma automática, sem muitas reflexões, para viver os processos
de decisões e mudanças na vida, estando sempre preso aos condicionamentos
do ego.
Isso também reflete no processo de tratamento e cura do Câncer, por
exemplo, observa-se que, os caminhos que o sujeito como paciente percorre
em seu tratamento, são feitos com pouca ou nenhuma auto-determinação. É
sabido que a doença leva em maior ou menor grau ao um nível de regressão,
porém, o que acontece é a postura de entrega e impotência dos pacientes, aos
rituais biomédicos e aos saberes e verdades das ciências. Estes são
conduzidos pelos recepcionistas, enfermeiros, médicos e toda equipe,
obedecendo a ordens, como se fossem crianças indefesas.
Segundo Dahlke (1992), esse é um “ritual” que tem a função de
transformar os sujeitos em pacientes, e assim, na tentativa de facilitar os
processos biomédicos acabam “padronizando” com etapas o processo de
adoecimento-diagnostico ao tratamento.

“(...) quando o corpo expressa dolorosos sinais de alarme,


muitas pessoas tentam subjuga-los com comprimidos, sem
aprofundar em busca das causas (...)” (DAHLKE, RUDGER.
pag 17. 1992.)

O despertar da consciência

“Os mitos, os contos, as lendas, as artes e poesia, assim como


a contemplação da natureza, podem desempenhar funções
extraordinárias para a Consciência Desperta, desencadeando
impactos luminosos, acordando o ego do seu sono hipnótico
para uma existência mais refrescante, bela e genuína”. (LINS,
pág. 15. 2016)
O modo predominante de “promoção” de saúde contemporâneo, nos
permite fazer uma analogia com a maneira a qual o corpo se comporta nos
processos de adoecimento pelo Câncer, em ambas, parece faltar a “noção” de
que o corpo, o ser humano é uma unidade. Porque as mutações em
determinados genes alteram os comandos de divisão, diferenciação e morte
celular, as células cancerígenas se multiplicam desordenadamente invadindo
outros tecidos, originando o tumor, podendo se espalhar para outras regiões do
organismo (metástase), as células acometidas se reproduzem de forma
descontrolada, gerando os sinais e sintomas da doença.
Essa dinâmica do processo de divisão celular nos remete a dinâmica da
vida, e da consciência dela, pois nos faz refletir para além de um aprendizado
pessoal de morte e de renascimento, mas perceber que, esta é a “forma”
predominante de todo tipo de relacionamento nas sociedades pós-modernas,
desde relações amorosas, familiares, médico-paciente até homem-natureza,
homem-objeto.
O acometimento de câncer é muito complexo para associarmos apenas
ao local afetado. As ciências e as práticas em saúde, subdividem o organismo,
desconsideram que o paciente é uma unidade e vivencia seu organismo como
tal. Observa-se que o caminho para o sujeito enquanto paciente já está de
certa forma traçado, pelos rituais médicos que são praticamente inconscientes.
E o paciente ao questionar-se sobre seus condicionamentos, seus
automatismos, se aproximando do auto-conhecimento, e o desenvolvimento
pessoal, pode desenvolver novos processos psíquicos para ampliação da
consciência. Assim, passa-se a se identificar menos com os condicionamentos
e rituais mecânicos e programados do meio, passando a se encontrar mais
com orientações emanadas pelo si-mesmo.
Conforme o pensamento de Dahlke (1992), todo sintoma é expressão de
uma falta, ou seja, que falta algo para a integridade ou unidade. Sendo assim,
é importante cuidar dos aspectos simbólicos que envolvem o processo de
adoecimento de câncer. Para encontrar ou se aproximar da unidade.
A partir do diagnóstico o paciente imagina para o seu futuro um caminho
a ser percorrido, que exige novas rotinas, novos sentimentos e
comportamentos. A maneira como o diagnóstico é passado ao paciente e a
forma como ele o recebe já interfere no processo de significação da doença e
mudanças.
“Se a dor não pode ser evitada ela pode ser
resignificada e ser marcas de superação.”
(MORENO, 2015)
Considerações finais

Quando o sujeito é acometido por uma enfermidade, na tentativa de


recuperar o equilíbrio perdido – a sua saúde, mergulha-se numa busca a partir
de suas crenças, pois são recursos internos para lidar com o sofrimento e dar
um significado ao desconhecido. Estas são verdades interiores e particulares,
que são formadas desde nossa infância, no convívio com a sociedade. A
crença individual e as fantasias acerca do câncer são determinadas também
pelo imaginário coletivo, que se perpetuam na humanidade. E assim se “forma”
o processo de representação simbólica e significação de cada individuo sobre
sua condição.
Autores como Dahlk (1992), Jung (1971), Lins (2016) consideram a
doença como possibilidade de um caminho para uma consciência mais ampla,
afastando da sombra (inconsciente) e dos condicionamentos do ego. O acesso
a outro nível de consciência muda o modo de enxergar a vida, bem como olhar
o câncer não necessariamente com o sentido fatalista, mas como uma
sentença de vida.
Sobretudo é essencial compreender a enfermidade do paciente a partir
do sujeito, pois muitas vezes o paciente está com o diagnóstico de alguma
enfermidade, e os exames comprovam várias anormalidades nos seu
funcionamento "biológico", mas na escuta, ao se debruçar sobre o processo de
percepção e significação do paciente sobre sua vivencia , podemos perceber
que ele não se sente enfermo.
Referências

ARAÚJO, Fabiano Lucena de; Representações de Doença e Cura no


Contexto da Prática Popular da Medicina: Estudo de caso sobre uma
benzedeira. ISSN: 1517-6916 Caos – Revista Eletrônica de Ciências Sociais
Número 18 - setembro de 2011 Página:81-97.
Disponível
em:http://www.cchla.ufpb.br/caos/n18/9_FABIANO_ARAUJO_Representacoes
_no_contexto_do_benzimento.pdf. Acessado em: janeiro, 2016.

BURD Mirian; A morte e o morrer A assistência ao doente terminal. in Mello-


Filho Julio, e Col. Psicossomática Hoje. Cap. 28. 2º edição. Porto Alegre:
Artmed, 2010.

DAHLKE, Rudger; A doença como linguagem da alma. Editora cultrix. São


Paulo,1992.

INCA- Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa


2016, incidência de câncer no Brasil. Disponível em:
http://www.inca.gov.br/wcm/dncc/2015/estimativa-2016.asp.Acessado em
Dezembro, 2015.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente, vol. 7/1. Petrópolis: Vozes,


2013. Original publicado em 1971 a.

LINS, Luciano da Fonseca. Consciência e Espiritualidade. Olinda: Livro


rápido, 2016.

MORENO, M. Teresa Nappi. Emoções e psicossomática sob o olhar da


psicologia analítica, uma introdução. Instituto Junguiano de ensino e
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OMS- Organização Mundial da Saúde. http://www.who.org. Acessado em


Dezembro, 2015.
RODRIGUES, Tavares Joelson; Terror, Medo e Pânico: Manifestação da
angústia no contemporâneo. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006. Capitulo IV: A
Emergência do Pânico na contemporaneidade: A estranheza da morte.

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