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A relação entre o papel da mulher e as mudanças sociais ,económicas e politicas ocorridas aos

longo dos tempos


Devido às mudanças ocorridas ao longo dos anos na vida da mulher tanto no sentido profissional quanto
no pessoal, a mulher hoje em dia tem sido mais independente, mudando os hábitos que lhes eram
impostos pelo marido, sociedade e pela própria família, onde a sociedade impulsionava os pais a
ensinarem às mulheres, desde pequenas, que elas deveriam casar-se para cuidar dos filhos, da casa e
do marido. Ao longo da vida, somos impelidos pela sociedade a adoptarmos determinado papel
social. A obediência a estas constituições culturais se estabelece como factor\ de aceitação e
gozo para com a sociedade. Como seres sociais, sofremos grande influência das constituições
culturais organizadas ao longo da história. Claro que não ocorre a simples réplica dos
comportamentos e padronizações sociais. A dinâmica da sociedade permite ao individuo a
colaboração na constituição de modificações e adaptações em relação aos papéis sociais,
embora haja pressão do colectivo social para a manutenção dos padrões seja preponderante.
E hoje em dia a mulheres já conseguem ocupar vários cargos na sociedade

Novas dinâmicas de famílias ,de trabalho e de redes de interação social.


Estamos hoje a viver um período revolucionário, mas a revolução não é apenas

tecnológica. Embora computadores e telecomunicações tenham um papel importante nas

mudanças revolucionárias que estão hoje a acontecer, é importante reconhecer que as

mudanças também são económicas, sociais, culturais, políticas, religiosas, institucionais e

até mesmo filosóficas ou, mais precisamente, epistemológicas.

Na verdade, a amplitude e a profundidade das mudanças que estão a acontecer são tão

grandes que podemos dizer que apenas duas vezes, na história da humanidade, mudanças

semelhantes ocorreram.

A primeira vez foi quando a raça humana passou de uma civilização tipicamente nómada

para uma civilização basicamente agrícola, sedentária. Isto deu-se há cerca de 10 mil anos.

A segunda vez foi quando a raça humana passou de uma civilização predominantemente

agrícola para uma civilização basicamente industrial. O início dessa mudança deu-se há cerca

de 300 anos, nos Estados Unidos e na Europa, mas muitas regiões do mundo ainda não
atingiram esse estágio.

A terceira revolução está a acontecer agora. Começou por volta de 1955 nos Estados Unidos

e em alguns outros países que estavam no auge do seu desenvolvimento industrial. Em The

Third Wave chamei a essas três revoluções “ondas”.

Embora essa terceira onda tenha sido chamada por vários nomes (Sociedade Pós-industrial,

Sociedade da Informação, etc.), a melhor maneira de entendê-las é contrastando-a com a

segunda onda, a era da civilização industrial.

Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o que distingue uma onda da outra é,

fundamentalmente, um sistema diferente de criar riqueza. A alteração da forma de

produção de riqueza é acompanhada, porém, de profundas mudanças sociais, culturais,

políticas, filosóficas, institucionais, etc.

Na primeira onda, a forma de criar riqueza era cultivando a terra. Os meios de produção de

riqueza eram, portanto, a terra, alguns implementos agrícolas (a tecnologia incipiente da

época), os “insumos” básicos (sementes), e o trabalho do ser humano (e de animais), que

fornecia toda a energia que era necessária para o processo produtivo. Do ser humano

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. JORGE AUGUSTO CORREIA

Direcção de Serviços da Região do Algarve

ES/3EB Dr. Jorge Augusto Correia; EB 2,3 D. Paio Peres Correia; EB1 nº2 Tavira; EB1/JI
Conceição; EB1

Cabanas

esperava-se apenas que tivesse um mínimo de conhecimento sobre quando e como plantar

e colher e a força física para trabalhar. (…)

Na segunda onda, a forma de criar riqueza passou a ser a manufatura industrial e o comércio

de bens. Os meios de produção de riqueza alteraram-se. A terra deixou de ser tão

importante, mas, por outro lado, prédios (fábricas), equipamentos, energia, matéria-prima,

o trabalho do ser humano, e, naturalmente, o capital (dada a necessidade de grandes

investimentos iniciais) passaram a assumir um papel essencial enquanto meios de produção.


Do ser humano passou a esperar-se que pudesse entender ordens e instituições, que fosse

disciplinado e que, na maioria dos casos, tivesse força física para trabalhar. (…)

Na terceira onda, a principal inovação está no facto de que o conhecimento passou a ser,

não um meio adicional de produção de riquezas, mas, sim, o meio, dominante. Na medida

em que ele se faz presente, é possível reduzir a participação de todos os outros meios no

processo de produção. O conhecimento, na verdade, tornou-se o substituto último de todos

os outros meios de produção.

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