Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objetivo
Entender a importância da indústria para a produção da realidade tal qual conhecemos, perceber a
importância dos fatores locacionais para a geopolítica e para a viabilidade produtiva, além de
pensar as modificações nas relações de trabalho a partir dos modelos produtivos e contextos
históricos.
Curiosidade
É com o desenvolvimento da indústria e dos modelos de produção que podemos ter hoje, no mundo,
uma diversidade tão grande de produtos e objetos de modo geral. Já parou para pensar que
praticamente tudo que está ao redor de você, na sua casa, nesse momento, já foi matéria-prima e foi
produzido por uma indústria? Nas primeiras revoluções industriais, a produção em série era também
padronizada. Foi necessário um desenvolvimento da técnica produtiva para obtermos a quantidade
e diversidade de produtos que temos hoje.
Teoria
A geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o espaço geográfico, isto é, o espaço
natural modificado permanentemente pelo homem por meio do seu trabalho e das técnicas por ele
utilizadas. Nesse contexto, existem outros três conceitos que precisam ser diferenciados. São eles:
Meio natural
Corresponde ao momento em que o ganho era determinado pela natureza, isto é, a produção
dependia do tempo da natureza. Chamamos de meio natural, ou espaço natural, o período da
história no qual a produtividade humana dependia dos fatores naturais. As atividades humanas que
garantiam a sobrevivência se baseavam, basicamente, em coleta, extração e caça. A humanidade
utilizava um determinado espaço até que as intempéries naturais ocasionassem a necessidade de
deslocamento, conhecido como nomadismo. Nesse período, o nível de intervenção negativa da
humanidade sobre o meio era reduzido, de modo que a separação da humanidade para com a
natureza ainda não ocorria de maneira acentuada. A humanidade buscava se adaptar aos fatores
naturais em busca da sobrevivência.
Meio técnico
A partir da Revolução Industrial (mudança abrupta na forma de produzir), o ganho passou a ser
determinado pela capacidade de produzir. É nesse sentido que os países pioneiros no processo de
industrialização conseguiram uma grande acumulação de capital; por isso, até pouco tempo, esses
países eram sinônimos de países ricos.
Com o advento industrial, o nível de interferência da humanidade nos ambientes naturais passa a
crescer aceleradamente. Quando a produção deixa de ser doméstica/familiar, e passa a ser feita
numa fábrica – visando atender muitas pessoas – a quantidade de produtos aumenta; e se a
produção é em larga escala, a extração de matéria prima e o descarte de lixo também passam a
ocorrer de maneira ampliada. Somado a isso, os locais de moradia começam a concentrar cada
vez menos espaços verdes, e estes, por sua vez, passam a ser destinados à produção industrial e à
exploração ambiental. A poluição e o nível de degradação e transformação quase que completa de
ambientes que antes eram naturais, comprometendo ciclos ambientais vitais à nossa
sobrevivência, se torna um problema grave.
Esse período se caracteriza, portanto, pela passagem do trabalho artesanal para o manufatureiro.
É sabido que a repetição do trabalho permite o desenvolvimento de técnicas e de máquinas que
auxiliam na produção. Com a Revolução Industrial, a produtividade aumenta em ritmo e volume.
Nesse período, as transformações espaciais ambientais se tornam mais intensas, sobretudo em
relação à mineração e ao desenvolvimento urbano.
• Trabalho Artesanal: feito majoritariamente pela força manual ou física de um ser humano, sem
auxílio de máquinas ou tecnologias mais complexas.
• Trabalho em Manufatura: quando o produto final contou com o trabalho da força humana
(manual), e com o auxílio de máquinas mais simples em seu processo de produção.
• Trabalho de Maquinofaturas: quando o produto final foi feito sobretudo por máquinas, ao longo
do seu processo de produção.
Outra mudança importante nesse período se refere à divisão das classes sociais. Fazendo um
paralelo com o que é estudado por vocês na História e na Sociologia, é nesse momento que temos
uma mudança nas definições das classes sociais. As revoluções industriais, que nos
aprofundaremos nas próximas aulas, são guiadas pela burguesia. Se a divisão da sociedade de
classes, antes da Primeira Revolução Industrial, era estabelecida numa “pirâmide social”, com
pouca mobilidade entre as classes e títulos, os mesmos termos utilizados passam a ganhar um
novo sentido na sociedade de classes no Meio Industrial.
A pirâmide de classes sociais era dividida, da base da sociedade para o topo, em: Camponeses,
Burgueses, Nobreza, Clero e Monarquia. Porém, a partir da 1ª Revolução Industrial, isso se altera.
Geografia
A burguesia foi a classe social que começou a lutar por maior liberdade financeira e individual, e
guiou o processo industrial em sua primeira etapa, desbancando por meio de diversas revoluções
burguesas, o absolutismo monárquico na Europa. Com a burguesia enriquecendo com a
colonização, grandes navegações e advento industrial, a partir da era das indústrias, divide-se,
sobretudo na Sociologia, a sociedade de classes entre burgueses, como os detentores dos meios
de produção, e proletários, como os empregados assalariados dos burgueses. Os burgueses
extraem seu lucro a partir da força de trabalho dos operários, passando a estabelecer uma diferença
econômica significativa na sociedade entre os detentores da propriedade privada e os servidores
e trabalhadores que fabricam os produtos por meio delas.
A constante evolução das formas de produzir levou a novas fases da Revolução Industrial e à
expansão dessa atividade. Atualmente, no contexto do MTCI, é a capacidade de produzir tecnologia
(informação) o fator mais importante. Para alguns estudiosos, esse período começou após a
Segunda Guerra Mundial e se estende até os dias atuais. Durante esse tempo, o espaço geográfico
tornou-se ainda mais alterado, com a incorporação de diversos recursos tecnológicos que integram
os fluxos mundiais de informação e conhecimento. A produção desses saberes é, em grande parte,
realizada nos tecnopolos; eles se tornaram importantíssimos, pois são os principais centros de
produção de tecnologia no cenário da Terceira Revolução Industrial.
sua obra Antropogeografia. Ele via o ser humano sob uma perspectiva biológica, inserido nas
relações de causa e efeito que condicionam a vida no ambiente. De acordo com essa visão, o
homem seria produto do meio, como se as condições naturais determinassem a vida em sociedade.
Essas ideias ficaram conhecidas na ciência geográfica por seu caráter determinista, por enunciar
que o espaço e as condições do ambiente determinam as características sociais.
Ele viveu ao longo do período da unificação alemã, sendo um intelectual engajado no projeto estatal,
legitimando o expansionismo com suas ideias. O objeto geográfico, para Ratzel, seria o estudo da
influência que as condições naturais exercem sobre a humanidade. Para ele, o meio define o
homem em suas posses, cultura, caráter — o que se reflete na sociedade, que é definida pela
natureza. O homem deveria, portanto, utilizar os recursos da natureza para expandir a sociedade.
Se os recursos são escassos, a sociedade não se desenvolve. Para ele, quando a sociedade se
organiza para defender seu território, se transforma em Estado. Nesse sentido, ele desenvolve o
conceito de espaço vital, que seriam as condições espaciais e naturais para a manutenção e
consolidação do poder do organismo social sobre seu território.
Apesar de ser considerado determinista, sua contribuição para a geografia foi ímpar, por romper
com uma tendência meramente descritiva à época, ampliando os horizontes acerca da concepção
espacial com seus conceitos tanto do ponto de vista biogeográfico — uma vez que a captação de
recursos é o espaço que o homem domina por meio do trabalho, para sua sobrevivência — como
do político, das relações de poder e conquista de territórios.
Em oposição à geografia alemã de Ratzel, a França também elegeu seu geógrafo. Paul Vidal de La
Blache foi um geógrafo francês e grande expoente no que se refere à história do pensamento
geográfico. Suas ideias se opunham ao determinismo de Ratzel e traziam para a geografia a
importância do tempo e da história. Para ele, o espaço geográfico era resultado da interação entre
a sociedade e a natureza ao longo do tempo; sendo a natureza uma possibilidade de realização do
homem, e não apenas seu determinante. Las Blache inaugurou o possibilismo geográfico e afastou
a ideia do homem determinado pelo meio.
Geografia
Exercícios de fixação
3. Ambos são muito confundidos, mas o que difere os dois processos é que, se antes a evolução
no processo de transformação da matéria-prima contava com primeiras descobertas
técnicas; nessa virada, a informação e tecnologia passam a ser fundamentais no processo de
produção industrial.
O texto refere-se à mudança do
(A) Meio natural para o meio técnico.
(B) Meio técnico para o meio técnico-científico-informacional.
(C) Meio informacional para o meio científico.
4. Acerca da afirmativa: “O homem é o produto do meio”, que resume as ideias de Ratzel de certo
modo, explique por que essa ideia foi considerada determinista.
Exercícios de vestibulares
1. (Enem, 2009) Até o século XVII, as paisagens rurais eram marcadas por atividades
rudimentares e de baixa produtividade. A partir da Revolução Industrial, porém, sobretudo com
o advento da revolução tecnológica, houve um desenvolvimento contínuo do setor
agropecuário. São, portanto, observadas consequências econômicas, sociais e ambientais
inter-relacionadas no período posterior à Revolução Industrial, as quais incluem
(A) a erradicação da fome no mundo.
(B) o aumento das áreas rurais e a diminuição das áreas urbanas.
(C) a maior demanda por recursos naturais, entre os quais os recursos energéticos.
(D) a menor necessidade de utilização de adubos e corretivos na agricultura.
(E) o contínuo aumento da oferta de emprego no setor primário da economia, em face da
mecanização.
2. (Enem, 2014)
3. (Enem, 2016) A linhagem dos primeiros críticos ambientais brasileiros não praticou o elogio
laudatório da beleza e da grandeza do meio natural brasileiro. O meio natural foi elogiado por
sua riqueza e potencial econômico, sendo sua destruição interpretada como um signo de
atraso, ignorância e falta de cuidado.
PADUA, J. A. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista (1786-1888). Rio de
Janeiro:Zahar, 2002.
Descrevendo a posição dos críticos ambientais brasileiros dos séculos XVIII e XIX, o autor
demonstra que, via de regra, eles viam o meio natural como
(A) ferramenta essencial para o avanço da nação.
(B) dádiva divina para o desenvolvimento industrial.
(C) paisagem privilegiada para a valorização fundiária.
(D) limitação topográfica para a promoção da urbanização.
(E) obstáculo climático para o estabelecimento da civilização.
5. (Enem PPL, 2013) Ninguém vive sem ocupar espaço, sem respirar, sem alimentar-se, sem ter
um teto para abrigar-se e, na Modernidade, sem o que se incorporou na vida cotidiana: luz,
telefone, televisão, rádio, refrigeração dos alimentos etc. A humanidade não vive sem ocupar
espaço, sem utilizar-se cada vez mais intensamente das riquezas naturais que são
apropriadas privadamente.
RODRIGUES, A. M. Desenvolvimento sustentável: dos conflitos de classes para os conflitos de gerações. In: SILVA. J. B. et al.
(Orgs.). Panorama da geografia brasileira. São Paulo: Annablume, 2006 (fragmento).
O texto defende que duas mudanças provocadas pela ação humana na Modernidade são o(a)
(A) alteração no modo de vida das comunidades e a delimitação dos problemas ambientais
em escala local.
(B) surgimento de novas formas de apropriação dos territórios e a utilização pública dos
recursos naturais.
(C) incorporação de novas tecnologias no processo produtivo e a aceleração dos problemas
ambientais.
(D) aumento do consumo de bens e mercadorias e a utilização de mão de obra nas unidades
produtivas.
(E) esgotamento das reservas naturais e a desaceleração da produção de bens de consumo
humano.
6. (UFRN, 2005) A história da incorporação das técnicas no espaço geográfico passou por três
etapas distintas: o meio natural, o meio técnico e o meio técnico-científico-informacional. Este
é um meio geográfico onde o território inclui necessariamente ciência, tecnologia e
informação.
Ainda sobre o meio técnico-científico-informacional, pode-se afirmar:
(A) inicia-se antes da Segunda Guerra Mundial e apresenta uma divisão técnica e social do
trabalho baseada na utilização intensiva de energia e de matéria-prima.
(B) começa após a Segunda Guerra Mundial e organiza o espaço sob a estruturação de redes,
integradas virtualmente por meio das tecnologias da informação.
(C) surge no início do século XX e apresenta uma produção de objetos técnicos e culturais
por meio de uma interação no espaço da ciência e da técnica.
(D) emerge nas últimas décadas do século XX e considera o espaço como produto exclusivo
de reprodução da técnica e do uso de tecnologias de bases virtuais e digitais.
(E) surge no início do século XVIII a partir da Revolução Industrial e corresponde à
capacidade do homem alterar o meio natural a partir da técnica.
Geografia
7. (Enem, 2010) “A poluição e outras ofensas ambientais ainda não tinham esse nome, mas já
eram largamente notadas no século XIX, nas grandes cidades inglesas e continentais. E a
própria chegada ao campo das estradas de ferro suscitou protestos. A reação antimaquinista,
protagonizada pelos diversos ludismos, antecipa a batalha atual dos ambientalistas. Esse era,
então, o combate social contra os miasmas urbanos.”
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 2002 (adaptado).
8. “O espaço geográfico é fruto de um processo que ocorre ao longo da história das diversas
sociedades humanas; dessa forma, representa interesses, técnicas e valores dessas mesmas
sociedades, que o constroem segundo suas necessidades. Então, é possível dizer que ele
reflete o estágio de desenvolvimento dos meios técnicos de cada sociedade”.
SILVA, A. C. et. al. Geografia contextos e redes 01. 1º ed. São Paulo: Moderna, 2013. p.19.
9. Ecossistema e meio geográfico são a mesma coisa? Não, e devemos ser enfáticos nisso a
fim de delimitar os diferentes campos de trabalho. A diferença substancial está no fato de
que o homem, vivendo em sociedade, não é um ser vivo a mais, nem se adapta à natureza de
forma direta como os animais. Sua relação com a natureza é demorada: primeiro, produz-se
a adaptação com o meio social e, através deste, ele se relaciona com o meio natural.
Adaptado de Wettstein, citado por Oliva e Giansanti
Gabaritos
Exercícios de fixação
1. B
O aprimoramento da técnica para a produção propiciou a mudança do meio natural para o meio
técnico, em que o ritmo da produção passa a depender mais de máquinas do que do tempo da
natureza para a produção.
2. É o objeto de estudo da geografia, e pode ser entendido enquanto o espaço que é alterado pela
humanidade, representando a relação das sociedades com o meio. O espaço geográfico é o
conceito base que dará origem a outros conceitos caros da geografia, como lugar, território,
região e paisagem, que são perspectivas e aspectos desse mesmo espaço.
3. B
O texto expõe dois momentos. No primeiro já havia a consolidação de um processo no qual a
descoberta de técnicas mais simples que as atuais transformaram as formas de produzir;
chamamos esse período de meio técnico. Quando a informação e tecnologia começaram a
imperar, veio o império do meio técnico-científico-informacional, que ocorre da Terceira
Revolução Industrial em diante.
4. Para acertar a questão, é importante mostrar domínio sobre os dois conceitos: a frase dada e
a ideia de determinismo. A frase dada na questão fala sobre a ideia de um autor, segundo o
qual o meio influenciaria a produção da individualidade humana. As limitações acerca dessa
teoria passam justamente pela ideia de determinismo, como se o meio pudesse por si só definir
os indivíduos dele. Isso contribui para criar estereótipos sobre determinados povos, culturas e
comportamentos.
5. C
As Revoluções Industriais se distinguem uma da outra justamente por marcos no
desenvolvimento técnico, que inauguram uma nova fase na forma de produzir, o que impacta
fenômenos em diversas escalas. Apesar do nome “revolução”, não significa que houve um
movimento organizado social — seja popular, como afirma a alternativa A, seja de políticos,
como afirma a alternativa D. A revolução é um rompimento com as formas anteriores, uma
mudança em estruturas prévias, que pode acontecer motivada por múltiplas causas. Não é que
não houve movimentos sociais relevantes ao longo da história das Revoluções Industriais, mas
não são eles os marcos que definem a mudança de uma Revolução Industrial para outra.
Exercícios de vestibulares
1. C
As Revoluções Industriais intensificaram o uso dos recursos naturais e alteraram as formas de
trabalhar. O trabalhador não foi apenas substituído pela máquina, esta demanda um outro perfil
de profissional e de função. Mesmo com a excessiva produção de alimentos, a fome no mundo
parece ser consequência do sistema que se baseia em exploração e desigualdades aquisitivas.
Geografia
2. A
A Revolução Industrial iniciada na Inglaterra e posteriormente expandida para o mundo sofreu
diversas críticas, principalmente quanto a questão do trabalho. Era senso comum, naquele
período, pensar que a tecnologia substituiria completamente a mão de obra humana,
prejudicando os vínculos empregatícios. A charge revela exatamente isso: uma visão
pessimista que o homem se tornaria um servo das máquinas, e elas dominariam o mundo. Uma
vez que o desenvolvimento industrial era fundamentado na ideologia do progresso, esse
pessimismo acabava se tornando mais recorrente.
3. A
No texto é referenciado que o meio natural foi elogiado por sua riqueza e potencial econômico,
o que demonstra que esse meio era visto como uma ferramenta essencial para o avanço da
nação.
4. C
Os tecnopolos no atual contexto do meio técnico-científico-informacional consistem em pontos
de troca e desenvolvimento de informação e conhecimento. Um novo tipo de meio geográfico
adaptado as exigências da globalização.
5. C
O texto faz referência a como as novas tecnologias (luz, telefone, televisão, rádio, refrigeração
etc.) e formas de produção geram impactos ambientais a partir da apropriação dos recursos
naturais.
6. B
O meio técnico-científico-informacional representa a atual etapa do sistema capitalista de
produção e transformação do espaço geográfico, estando relacionado sobretudo à Terceira
Revolução Industrial. Surge após a Segunda Guerra Mundial e permite a organização do espaço
e da produção a partir de uma rede integrada pela tecnologia da informação.
7. E
As transformações nas formas de se produzir causam verdadeiros impactos nas paisagens e
nos espaços sociais, alterando dinâmicas e ressignificando funções. Esses impactos vêm
justificados na modernidade, no desenvolvimento e no progresso, a troco da qualidade de vida
e dos recursos naturais da população.
8. E
No texto o autor comenta que o espaço geográfico é resultado de um processo histórico em
diversas sociedades e representa seus interesses, técnicas e valores. Assim, o espaço
geográfico é resultado das diferentes técnicas produtivas desenvolvidas pelas sociedades, que
modificaram a realidade e construíram sua própria espacialidade.
9. D
A capacidade do homem de alterar o meio natural se dá pela técnica, porém isso só ocorre a
partir da sua organização social, isto é, vivendo em sociedade. Nesse sentido, a sociedade
produz o espaço e ao mesmo tempo é reflexo dele.
10. C
A oposição entre os pensamentos determinista e possibilista marcou a história do pensamento
geográfico. O possibilismo é uma corrente que defende a capacidade da ação humana de
modificar o meio e que o homem não é apenas determinado por esse meio, mas é também um
agente.