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NORMATÉCNICA
Especificação
4.3.2 A Identificação dos carretéis e rolos deve ser feita por 5.1.1 O material empregado na confecção dos fios deve
meio de etiqueta com caracteres legíveis contendo, no ser de qualidade tal que o produto acabado tenha as
mínimo, as seguintes informações: propriedades e características exigidas nesta Norma.
a) nome do fabricante e CGC; 5.1.2 A superfície dos fios acabados não deve apresentar
fissuras, asperezas, escamas, estrias, rebarbas e/ou in-
b) indústria brasileira; clusões. Ela deve ser livre de resíduo de graxa ou lubri-
ficante, ou quaisquer materiais estranhos.
c) diâmetro nominal, em mm;
5.1.3 Os fios devem ser fornecidos com acabamento su-
d) comprimento, em m, ou massa, em kg; perficial brilhante ou pré-oxidado, recozidos, em lances
contínuos sem solda e não devem apresentar mais do
e) lote de fabricação; que duas pontas num mesmo rolo ou carretel.
f) número desta Norma, seguido da identificação do 5.1.4 Para os fios que compõem um determinado termo-
termoelemento. par, o comprador deve indicar, no mínimo, os seguintes
dados:
4.4 Fornecimento
a) diâmetro nominal dos fios, em mm;
Os fios devem ser fornecidos em lances contínuos de
fabricação. Sobre estes lances, é permitida uma tolerân- b) massa, em kg, ou comprimento, em m;
cia no comprimento de ± 1,5% para metais preciosos e
de ± 3% para metais não-preciosos. c) identificação dos termoelementos;
NBR 12812/1993 3
d) classe de tolerância do termopar a ser formado; Tabela 2 - Diâmetro de fio nu para termopar
e) tabela de referência do termopar a ser seguida; Diâmetro - Escala milimétrica Diâmetro nominal
f) acabamento superficial; Nominal Mínimo Máximo Escala AWG
(mm) (mm) (mm) (mm)
g) tipo de acondicionamento (rolo ou carretel);
0,100 0,097 0,103 38 (0,102)
h) número desta Norma.
0,112 37 (0,114)
Notas: a) Sempre que possível, os fios devem ser adquiridos aos
pares, de acordo com o tipo de termopar a ser formado. 0,125 0,122 0,128 36 (0,127)
No caso de aquisição de apenas um termoelemento,
esta deve ser feita mediante consulta prévia ao forne-
0,140 35 (0,142)
cedor, para se verificar a possibilidade de fornecimento
0,160 0,157 0,163 34 (0,160)
de um termoelemento que, quando pareado com aque-
le termoelemento que o comprador possui em estoque,
0,180 33 (0,180)
resulta num termopar de acordo com a classe de tole-
rância desejada. 0,200 0,197 0,203 32 (0,203)
b) Na aquisição,deve ser solicitado um documento onde 0,224 31 (0,226)
constem os números dos lotes de fabricação que com-
põem o termopar e a classe de tolerância resultante. 0,250 0,246 0,254 30 (0,254)
c) Quando não for especificada a classe de tolerância do 0,280 29 (0,287)
termopar, adota-se a classe com maior tolerância.
0,315 0,311 0,319 28 (0,320)
5.2 Dimensões
0,355 27 (0,361)(A)
5.2.1 As características dimensionais do fio nu devem ser
tais que permitam atingir os diâmetros nominais previstos 0,400 0,395 0,405 26 (0,404)
nesta Norma, conforme estabelecido na Tabela 2.
0,450 25 (0,455)
5.2.2 A ovalização do fio nu deve ser, no máximo, de 25%
0,500 0,495 0,505 24 (0,511)(A)
da faixa de tolerância (diferença entre diâmetro máximo e
diâmetro mínimo) de seu diâmetro nominal. 0,560 23 (0,574)
0,900 19 (0,912)
5.4 Classe de tolerância
1,000 0,990 1,010 18 (1,024)
O termopar formado com fios nus fornecidos conforme
esta Norma deve atender à classe de tolerância mencio- 1,120 17 (1,151)
nada na NBR 12771.
1,250 1,237 1,263 16 (1,290)(B)
6 Inspeção
1,400 15 (1,450)
6.1 Todo o fornecimento deve ser inspecionado pelo com-
1,600 1,584 1,616 14 (1,628)(B)
prador e/ou inspetor credenciado, no fornecedor e/ou no
recebimento. Mediante acordo prévio, o fornecedor pode 1,800 13 (1,829)
permitir que o comprador e/ou inspetor credenciado te-
nha(m) livre acesso às suas dependências para o acom- 2,000 1,980 2,020 12 (2,052)
panhamento e/ou execução dos ensaios previstos nesta
Norma. 2,240 11 (2,304)
6.2 A inspeção por parte do comprador não exime o for- 2,500 2,475 2,525 10 (2,588)
necedor da responsabilidade pelo desempenho e quali-
3,000 9 (2,906)
dade do material fornecido.
3,150 3,118 3,182 8 (3,264)(B)
6.3 As inspeções previstas nesta Norma são classificadas
em: (A)
Diâmetros usualmente aplicados para fio nu de metais precio-
sos.
a) inspeção de rotina;
(B)
Diâmetros usualmente aplicados para fio nu de metais não-
b) inspeção de tipo através de ensaio. preciosos.
4 NBR 12812/1993
As inspeções de rotina devem ser executadas sobre cada O ensaio de aferição deve determinar o tipo de termopar
carretel ou rolo do lote, com a finalidade de verificar se o e, por conseguinte, os tipos de termoelementos, bem co-
fio nu está conforme o solicitado. Basicamente consistem mo a sua classe de tolerância. O ensaio de aferição deve
em: ser executado conforme a ASTM E 220 em, no mínimo,
uma amostra retirada de cada carretel ou rolo.
a) verificar, visualmente, a embalagem e a identifica-
ção (completas e inteiras); 7 Aceitação e rejeição
b) verificar, visualmente, o acabamento da superfície
e a limpeza; 7.1 O produto deve ser aceito quando forem atendidos
todos os requisitos estabelecidos no Capítulo 6.
c) medir o diâmetro em, no mínimo, três pontos dis-
tintos; 7.2 Quando o produto não preencher os requisitos que
envolvem ensaios e medidas, fornecedor e comprador
d) pesar ou medir o comprimento e verificar a quan- podem analisar em conjunto as discrepâncias, com a fi-
tidade. nalidade de definir a aceitação ou rejeição do produto.