O documento compara dois momentos históricos de Portugal - a revolta de 1383 contra o domínio de Castela e a Revolução dos Cravos de 1974 que derrubou o regime ditatorial. Ambos os eventos envolveram protestos populares e militares com o objetivo de defender a independência da nação e estabelecer um governo mais democrático.
O documento compara dois momentos históricos de Portugal - a revolta de 1383 contra o domínio de Castela e a Revolução dos Cravos de 1974 que derrubou o regime ditatorial. Ambos os eventos envolveram protestos populares e militares com o objetivo de defender a independência da nação e estabelecer um governo mais democrático.
O documento compara dois momentos históricos de Portugal - a revolta de 1383 contra o domínio de Castela e a Revolução dos Cravos de 1974 que derrubou o regime ditatorial. Ambos os eventos envolveram protestos populares e militares com o objetivo de defender a independência da nação e estabelecer um governo mais democrático.
O episódio 11 da cronica de D.João I, de Fernão Lopes e o 25 de
abril de 1974,podem estar separados por 591 anos, mas mostram semelhanças e cumplicidades que têm relevância para a história do nosso país. A crónica de D.João I, de Fernão Lopes, associada a instabilidade de 1383 a 1385, na qual Portugal encontrava-se numa crise dinástica com a morte de D.Fernando e a possível subida ao trono de D.Beatriz, casada com D.João I de castela. Esta crise punha em causa a independência do reino, dando assim seguimento ao capítulo 11, que mostra a movimentação do povo, por acreditar que D. João I, mestre de Avis, havia sido morto pelo conde andeiro deixando o país na mão dos castelhanos. A revolução do 25 de abril de 1974, também conhecida como a revolução dos cravos, refere-se a um evento português, que teve como objetivo acabar com o regime ditatorial, permitindo a instauração de um regime democratico e uma nova constituição. Desde logo, vemos que ambos os momentos históricos têm pontos em comum. Socialmente, o povo e os militares empenharam-se através de manifestações e ajuntamentos com o objetivo de serem ouvidos. Como por exemplo, nas ruas de Lisboa e no paço da rainha, o povo como interveniente coletivo, manifesta sentimentos e vivacidade sendo assim um grupo social que age com um objetivo comum. Estes após ouvir pajem a gritar pela morte do mestre, seguem álvaro pais pelas ruas de Lisboa para acorrer o mestre. O mesmo se aplica aos militares que se juntaram na rua do Carmo, armados e com tanques militares, em que todos tinham o objetivo de pôr fim ao regime autoritário, abrindo caminho à resolução do problema da guerra colonial e para a democratização e desenvolvimento do país. Como bons portugueses que somos, o nosso estado de espírito depois destas conquistas mostra-se libertador e entusiasmante. Lutamos pelo nosso país e não podíamos estar mais orgulhosos. Assim , podemos concluir, que ambos têm aspectos semelhantes e ambos trouxeram mais um bocado de história para contar, com características comuns e sentimentos comuns.