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SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO


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INDICE

DOCUMENTO BASE

1. VIGÊNCIA;
2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA;
3. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO;
4. INTRODUÇÃO;
5. OBJETIVO;
5.1. – OBJETIVO ESPECÍFICO;
6. ESTRUTURA DO PPRA;
7. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA;
7.1 ANTECIPAÇÃO;
7.2 RECONHECIMENTO;
8. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA;
8.1. AVALIAÇÃO DOS RISCOS;
8.2. ANÁLISE QUALITATIVA;
8.3. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA;
8.4. LIMITE DE TOLERÂNCIA;
9. CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO;
10. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO;
11. PERIODICIDADEDA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO;
12. METAS;
13. TREINAMENTOS;
14. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS;
15. RESPONSABILIDADE;
16. DEFINIÇÕES;
16.1. HIGIENE OCUPACIONAL;
16.2. RISCO AMBIENTAL;
17. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA;
17.1 MODELOS DE PLACAS DE SEGURANÇA A SEREM INSTALADAS NO LOCAL DE TRABALHO;
18. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL;
18.1.EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC;
18.2. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI;
18.2.1. OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI;
18.2.2. OBRIGAÇÃO DO EMPREGADO QUANTO AO EPI;
18.2.3. FICHA DE ENTREGA E CONTROLE DE EPI;
19. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA;
19.1. DIMENSIONAMENTO DA CIPA;
20. MAPA DE RISCOS;
21. ORDEM DE SERVIÇOS;
22. INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL;
22.1. RUÍDO;
22.2. ILUMINÂNCIA;
23. POSTOS DE TRABALHO AVALIADOS;
24. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXERCIDAS;
25. AVALIAÇÃO DOS RISCOS IDENTIFICADOS;
26. CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS;
27. CONCLUSÃO;
28. CRONOGRAMA ANUAL DAS MEDIDAS DE AÇÃO.

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1 – VIGÊNCIA

Data da Emissão (Elaboração) Data da Renovação (Vencimento)

31/07/2017 31/07/2018

2 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: V&M Churrascaria e Buffet Ltda. – ME.

CNPJ: 17.112.804/0001-85

CNAE: 56.11-2-01 Grau de Risco: 02

Atividade: Restaurante e Similares.

Nº. de empregados: 12 Masculino: 04 Feminino: 08

Endereço: Avenida Pastor Martin Luther King Jr, 126 bloco 10 – 211 parte / 1529.

Bairro: Del Castilho Município: Rio de Janeiro

Estado: RJ CEP: 20.765-000

3 – RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

Nome: Maxi Freire

Função: Técnico em Segurança no Trabalho

Registro: MTE/RJ 21.131

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4 – INTRODUÇÃO

Em 29 de Dezembro de 1994, a portaria nº 25 do MTE aprovou o texto da Norma Regulamentadora do


trabalho NR-09 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do programa de
prevenção de riscos ambientais – PPRA;

O PPRA está descrito no Documento Base que contem os aspectos estruturais do programa,
estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e divulgação dos dados, bem como a
periodicidade das metas a serem cumpridas com os prazos para sua implantação conforme
Cronograma Anual;

O PPRA constitui-se numa ferramenta de extrema importância para segurança e saúde dos
empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção do trabalhador a serem implantadas,
servindo também de base para a elaboração do programa de controle medico de saúde ocupacional –
PCMSO NR-07.

5 – OBJETIVO

O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüentemente o controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais;

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado nas demais
normas regulamentadora, controlando os riscos ambientais existentes no local de trabalho com adoção
de medidas e ações efetivas, monitorando a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais
existentes no local de trabalho e preservando o meio ambiente.

5.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Manter sob controle os riscos existentes no local de trabalho, capazes de causar danos à
saúde dos trabalhadores, com adoção de medidas de controle individual e/ou coletiva;
 Monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos existentes no local de trabalho;
 Preservar o Meio Ambiente e os Recursos Naturais;
 Minimizar os riscos pertinentes às atividades da empresa, de forma que proteja a saúde de
seus colaboradores e de terceiros que estejam em suas áreas ou instalações;
 Cultivar um alto padrão de conscientização e desempenho entre seus colaboradores;
 Criar mecanismos que permitam avaliar o desempenho de segurança em todos os níveis,
enquanto cumprimento das metas definidas pela empresa;
 Propor a implantação de medidas de controle quando necessárias e viáveis;
 Estabelecer e documentar o histórico da exposição a riscos ambientais pelos colaboradores a
fim de subsidiar a elaboração do PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário;
 Assegurar que os requisitos legais de segurança e saúde, vigentes no país, sejam cumpridos.

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6 – ESTRUTURA DO PPRA

O PPRA descrito no Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais como:
Planejamento anual com estabelecimento de metas a serem cumpridas e com os prazos para a sua
implementação; estratégia e metodologia de ação; forma de registro; manutenção e divulgação dos
dados, bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento;

A concepção do PPRA atende as exigências da NR 09 relativas à avaliação e controle de fatores de


riscos ambientais de natureza química, física ou biológica. Contempla também exigências da
Previdência Social no que diz respeito à concessão e custeio da aposentadoria especial, previstas no
decreto n° 3.048/99 e a IN 99.

Para avaliar a aceitabilidade da exposição a agentes ambientais, e respectivos riscos à saúde, os


critérios legais são os Limites de Exposição constantes da NR 15 e seus anexos, e na ausência
destes, os limites estabelecidos pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial
Higyenists.

De acordo com a NR 09, NR 15 e limites da ACGIH, são considerados riscos inaceitáveis aqueles
cujas exposições ultrapassarem os limites exposição ocupacionais estabelecidos. Entretanto, ações
devem ser tomadas quando a exposição estimada ultrapassar o nível de ação que, segundo a NR 09,
corresponde à metade do limite de exposição. Essas ações não se restringem apenas à modificação
das medidas de controle, mas inclui também a pesquisa aprofundada das fontes geradoras, o
monitoramento mais freqüente da exposição e a intensificação da vigilância médica, com atenção
especial para identificação de efeitos precoces.

Segundo o critério legal podem ser considerados aceitáveis riscos relacionados a exposições acima
dos limites permitidos quando os trabalhadores utilizarem proteção individual adequada, com garantia
de manutenção e comprovação de eficácia e eficiência de uso dos mesmos.

Os critérios legais serão utilizados apenas para demonstrar que a Empresa atende os requisitos legais,
buscando-se adotar critérios complementares e voluntários para reduzir as exposições e garantir uma
qualidade adequada dos ambientes de trabalho.

7 – ESTRATÉGIA E METODOLOGIA

De acordo com a metodologia exigida, pela NR-9, iniciamos pelo reconhecimento dos agentes de riscos
presentes no local das atividades, e que serão objeto das avaliações que no caso serão qualitativas
conforme avaliação de profissional legalmente qualificado.

7.1 - ANTECIPAÇÃO

Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de
trabalho ou de modificação das já existentes.

O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias,
antecipando-se a exposição ao risco ambiental.

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7.2 - RECONHECIMENTO

Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de
trabalho. As informações necessárias nesta etapa são:

A determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação,


caracterização das atividades e do tipo de exposição, identificação das funções e determinação do
número de trabalhadores expostos ao risco.

A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde


decorrentes do trabalho, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados disponíveis na
literatura técnica.

A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para
aumentar a sua eficiência na redução ou eliminação dos riscos ambientais e informações obtidas nos
seguintes documentos:

- Mapas de Riscos Ambientais.

- Levantamentos de Riscos nos Postos de Trabalho.

- Análise Preliminar de Riscos – APR.

Nota: “NR-9, item 9.1.2.1 – Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipação ou reconhecimento, descritas no item 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas
previstas nas alíneas “a” ( antecipação e reconhecimento dos riscos) e “f” ( registro e divulgação dos
dados) do sub-item 9.3.1.

Informar a concentração, intensidade e tempo de exposição conforme o caso aos agentes nocivos.
Em se tratando de agentes químicos, deverá ser informado o nome da substância ativa, não sendo
aceitas citações de nomes comerciais, devendo ser anexada a respectiva ficha toxicológica.

8 – DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa de Higiene
Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos
riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho onde as atividades são executadas.
A amplitude e a complexidade do PPRA dependerão da identificação dos riscos ambientais
encontrados na fase da antecipação ou do reconhecimento.

8.1 – AVALIAÇÃO DOS RISCOS

É realizada empregando-se as técnicas de Higiene Ocupacional com o objetivo de quantificar e avaliar


o potencial de danos dos agentes ambientais presentes na Empresa, de acordo com sua intensidade,
concentração e tempo de exposição, sempre que for necessário comprovar a inexistência dos agentes
identificados na etapa de reconhecimento, equacionar e dimensionar as medidas de controle adotadas,
estabelecer prioridades de ações de controle, selecionar e especificar as proteções coletivas e/ ou
individuais tecnicamente adequadas ao controle da exposição e levantar subsídios para o
desenvolvimento do “Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO”.

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8.2 – ANÁLISE QUALITATIVA

O processo qualitativo se desenvolve com visitas ao local de trabalho, realizando o enquadramento do


agente agressivo identificado, com a Legislação Vigente, podemos encontrar estes agentes nos
anexos da NR-15, que quando identificados estarão discriminados e avaliados no corpo do presente
trabalho.

A avaliação dos referidos riscos independem de medições, pois não possuem parâmetros de
referência como Limites de Tolerância.

8.3 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

Estas deverão ser realizadas para atender as exigências da NR-9 item 9.3.4, objetivando:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de
reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

As avaliações quantitativas consistem em medições diretas aos agentes identificados, e a comparação


dos resultados com parâmetros de referencia (Limites de Tolerância) pré-estabelecidos pela NR-15
entre seus anexos.

8.4 – LIMITE DE TOLERÂNCIA

Entende-se por Limite de Tolerância a concentração ou intensidades máximas ou mínimas,


relacionadas com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.

9 – CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO

Para os fins deste trabalho, adotamos as seguintes definições para os graus de riscos, que podem ser
classificados em quatro níveis, conforme tabela abaixo:
Grau de
Categoria Significado
Risco
A inexistência de riscos e fatores que possam gerar danos ou agravos à saúde e
1 Irrelevante
integridade física dos trabalhadores.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo podendo propiciar
2 De Atenção
risco e pequenos danos reversíveis para a saúde.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco severo para a saúde e
3 Crítica integridade física, cujos valores ou importâncias estão notavelmente próximos dos limites de
tolerância.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde, com a
4 Emergencial
probabilidade de acidente ou doença elevada e efeitos irreversíveis.

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10 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO

A estratégia e a respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de
planejamento, confrontação de relatos e avaliações ambientais realizadas.
A priorização de avaliações quantitativas para contaminantes atmosféricos e agentes físicos do ponto
de vista do programa de prevenção de riscos ambientais pode ser definida conforme tabela abaixo,
partindo-se sempre do nível do Grau de Risco para a definição da prioridade das avaliações a serem
realizadas.

Grau de
Prioridade Descrição
Risco
Não é necessária a realização de avaliações quantitativas da exposição, pois não há risco
1 Baixo
ambiental especifico.

Avaliação quantitativa pode ser necessária, porém não é prioritária. Será prioritária
2 Média somente se for necessário para verificar a eficácia das medidas de controle e demonstrar
se os riscos estão controlados.

Avaliação quantitativa prioritária para estimar as exposições e verificar a necessidade ou


3 Alta não de melhorar ou implantar medidas de controle, porém os riscos identificados podem
ser avaliados de forma qualitativa conforme NR-15.
Avaliação quantitativa será prioritária, para verificar o nível de exposição até mesmo para
identificar a necessidade da elaboração do LTCAT (Laudo Técnico das Condições
4 Critico
Ambientais do Trabalho), dimensionar as medidas de controle e monitorar os níveis dos
agentes encontrados.

11 – PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO

Ao longo de cada gestão, serão reavaliados de no mínimo um ano todos os riscos que resultam acima
dos níveis de ação, e aqueles que não existiam na etapa anterior em função de alteração do
processo/estabelecimento, tanto na quantificação e qualificação dos riscos como quanto ao tempo de
exposição dos trabalhadores expostos à esses riscos.

12 - METAS

Eliminar ou minimizar a níveis compatíveis com limites de tolerância da NR 15 da Portaria 3214/78 do


MTE ou com os da ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists.
Ter a equipe, permanentemente (CIPA), bem preparada para a realização dos trabalhos seguindo
procedimentos que previna a ocorrência de acidentes e danos á sua saúde.

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13 - TREINAMENTOS

Todos os empregados deverão ser treinados sobre os riscos ambientais a que estão expostos e a
importância da prevenção.
Todos os empregados recém admitidos, antes de serem liberados para área de trabalho, deverão
passar por treinamento de integração ou introdutório. Esta carga horária de treinamento terá o objetivo
de fornecer informações básicas de segurança e saúde nos seguintes temas: Introdução a Segurança
do Trabalho; PEM – Plano de Emergência Médica; Plano de Trânsito; EPI; Noções Básicas de
Combate à Incêndio; Primeiros Socorros; e Meio Ambiente.
Além do treinamento de integração a empresa deverá realizar treinamentos específicos por função e
orientação em serviço.

14 – REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS

Todos os documentos relevantes, relativos ao PPRA, serão registrados e mantidos arquivados durante
um período mínimo de 20 (vinte) anos, como preconiza a NR 09, de forma a constituir um banco de
dados com o histórico técnico administrativo do desenvolvimento do P.G.R.
A divulgação ou as informações sobre o programa serão fornecidas aos trabalhadores através de
Treinamentos, DDS, reuniões de CIPA e SIPAT e Informativos internos.
O PPRA deverá passar por uma avaliação anual a fim de verificar a eficiência do programa e as
medidas de controle implantadas. Todos os dados ficarão arquivados no local de trabalho à disposição
para consulta dos empregados, seus representantes legais e órgãos competentes.

15 - RESPONSABILIDADES

Cabe ao responsável pelo desenvolvimento do PPRA - Cabe ao profissional da área em segurança


do trabalho, a responsabilidade pela elaboração do PPRA, ao qual coordenará o desenvolvimento e a
definição de prazos e ações para a execução das medidas de controle necessárias, com vistas a se
atingir as metas estabelecidas.

Cabe ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –


SESMT - Quando existente deve ser o responsável por assessorar as unidades do estabelecimento na
efetiva implantação do PPRA e em todos os demais assuntos relacionados com a Engenharia de
Segurança do Trabalho e Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade física dos funcionários e realizar anualmente junto com a administração do
estabelecimento, com a CIPA e Assessoria Técnica a reavaliação do PPRA.

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Cabe ao Empregador - O empregador e responsável por estabelecer, implementar e assegurar o
cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa, informando aos seus trabalhadores
sobre os riscos ambientais existentes e meios disponíveis de proteção tais como:
 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento permanente do PPRA;
 Manter o Documento Base disponível ao acesso das autoridades competentes;
 Seguir o cronograma de implantação e execução do PPRA;
 Avaliar se as medidas de controle são eficazes;
 Planejar e executar os treinamentos previstos;
 Manter o Documento Base por um período de 20 anos;
 Manter o PPRA como atividade permanente da empresa:
 Revisar o PPRA ao menos uma vez ao ano, ou sempre que houver modificações substanciais
capazes de gerar novos riscos, mantendo-o atualizado e divulgar as informações aos empregados,
seus representantes legais e órgãos competentes. As informações sobre o PPRA serão fornecidas aos
trabalhadores através de palestras e outros meios de comunicação da empresa.

Cabe a Alta Direção da empresa, informar aos empregados de maneira apropriada e suficiente sobre
os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para
prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos, assim como os resultados das
avaliações realizadas nas áreas sobre sua responsabilidade.

Cabe a Supervisão dos Serviços - Executar os programas de segurança do trabalho, nas áreas de
trabalho, fazendo cumprir normas, regulamentos, instruções, etc., atuando junto aos seus
subordinados e nas áreas físicas sob sua responsabilidade, comunicando a administração, qualquer
acidente ocorrido para que seja registrado se for o caso, os acidentes ocorridos (através da CAT –
Comunicação de Acidente de Trabalho), encaminhando o acidentado ao Serviço Médico credenciado
pelo INSS, para o devido atendimento.

A supervisão deverá inspecionar, permanentemente, as operações, equipamentos, máquinas e


edificações, em suas áreas de atuação, visando eliminar riscos de acidentes, instruindo os
subordinados na época da admissão e periodicamente, quanto aos riscos inerentes ao trabalho a
executar, conscientizando os subordinados, quanto aos assuntos ligados à Segurança do trabalho,
transmitindo-lhes informações e ensinamentos das práticas seguras de trabalho.

Cabe aos Empregados - O trabalhador tem como responsabilidade colaborar e participar na


implementação e execução do PPRA, seguindo as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos
dentro do PPRA; e informando ao seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu
julgamento, possam implicar riscos a saúde dos trabalhadores;

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16 – DEFINIÇÕES

16.1 – HIGIENE OCUPACIONAL:

É a ciência e a arte dedicada á prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais
existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem-estar das
pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em geral;

16.2 – RISCO AMBIENTAL


Para efeito desta NR 09, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os
agentes físicos, químicos e biológicos que em função de sua natureza, concentração e intensidade e
tempo de exposição, forem capazes de causar danos à saúde do trabalhador;

Agentes Físicos:
São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Devem ser
considerados, durante as avaliações ambientais nos postos de trabalho, os agentes físicos que se
apresentam nas seguintes formas de energia: Ruído, Vibrações, Temperatura Extrema, Radiações
Ionizantes, Radiações Não Ionizantes;

Agentes Químicos:
São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou
pela natureza da atividade da exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo
organismo por ingestão: Poeira, Fumos, Nevoa, Neblina, Gases e Vapores;

Agentes Biológicos:
São os seguintes agentes biológicos, que se apresentam nas formas de microorganismos e parasitas
infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias, Fungos, Bacilos, Parasitas, Protozoários e
Vírus entre outros;

Agentes Ergonômicos:
São movimentos ou posições em que o trabalhador estão expostos durante sua jornadas de trabalho,
lhe casando dores na coluna, dores musculares, LER, DORT e outros. Tais movimento e posições
são: Levantamento e Transporte manual de peso, Exigência de postura inadequada, Controle
rígido de produtividade, imposição de ritmo excessivo e outros;

Agentes de Acidentes:
São condições ou despreparo do trabalhador ao desempenhar suas atividades, assim causando algum
acidente do trabalho. Ex: Máquinas e Equipamentos sem proteção, Arranjo físico inadequado,
Falta de treinamento, equipamento de segurança inadequado e outros.

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17 – SINALIZAÇÕES DE SEGURANÇA

17.1 – MODELOS DE PLACAS DE SEGURANÇA A SEREM INSTALADAS NO LOCAL DE TRABALHO;

ATENÇÃO ATENÇÃO
MÁQUINAS REDUZA A VELOCIDADE
TRABALHANDO HOMENS TRABALHANDO
 

SEGURANÇA
ORIENTE SEUS COLEGAS QUANTO
AS SITUAÇÕES DE RISCO,
EVITE ACIDENTES

SE NÃO FOR SEGURO, NÃO FAÇA!


PROCURE ORIENTAÇÃO
 

A SEGURANÇA DE TODOS
DEPENDE DE CADA UM
 

SUA ATITUDE FAZ A DIFERENÇA!


SEJA UM MULTIPLICADOR DA SEGURANÇA
 

RESPEITE A VIDA,

TRABALHE COM SEGURANÇA


 

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18 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAIS

18.1 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Todo e qualquer equipamento utilizado para eliminar ou neutralizar os agentes agressivos ao meio
laboral, visando a preservação da saúde e / ou integridade física dos trabalhadores.

O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer a


seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde.


(Ex: modificações no processo produtivo e matérias-primas)

b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação dos agentes no ambiente de trabalho.


(Ex: implantação de sistema de exaustão)

c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração dos agentes no ambienta de trabalho.


(Ex: aumento do pé direito, mudança do setor para local aberto).

EPC CARACTERISTICAS GERAIS ATIVIDADES

Devem ser instaladas sempre


Para fechamentos temporários nas áreas de
Fitas zebradas que necessário na forma de
circulação de maquinarios e trabalhadores.
prevenção educativa.

A utilização de placas não


Deverão ser adotadas placas para segurança
Sinalização de dispensa o emprego de outras
em locais de trabalho, a fim de indicar e
segurança formas de prevenção de
advertir ara os riscos existentes.
acidentes.

Proteção Ter pessoal treinado na sua


Deverá ser instalado nas diversas áreas de
coletiva contra utilização em caso de
risco de incêndio da obra.
incêndio necessidade.

18.2 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para os fins de aplicação da NR-6, consideram-se Equipamentos de Proteção Individual – EPI todo
dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

O Equipamento de Proteção Individual, de fabricação nacional ou importada, só poderá ser posto à


venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

A empresa e obrigada a fornecer aos empregados de forma, gratuita, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento quando solicitado em documentações técnico
especificas.

A implantação do uso dos EPI´s deverá ser feita através de Ordem de Serviço, informando os riscos a
que os funcionários estão expostos e suas responsabilidades no cumprimento das normas de
segurança adotadas pela empresa.

A empresa deverá juntamente com os profissionais de segurança:


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- Fornecer os EPI´s gratuitamente e notificar a entrega;
- Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as substituições de EPI´s;
- Esclarecer quando a sua necessidade e importância educar, motivar e supervisionar;
- Caso sejam constatadas resistências, poderão ser aplicadas medidas disciplinares, prevista na
legislação;

- Empresas que utilizam serviços de terceiros devem exigir dos prestadores o uso dos equipamentos
de segurança cabível. Esta obrigação deve ser incluída em contrato;

- Após o desligamento do funcionário, a ficha de controle de entrega de EPI´s deverá ser guardada
juntamente com o prontuário do funcionário, visando à comprovação da entrega / treinamento / uso
dos mesmos em eventuais reclamações trabalhistas.

18.2.1 - OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI:

a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


b) Fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovação (CA);
c) Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
d) Tornar obrigatório o ser uso;
e) Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI;
h) Fornecê-lo, gratuitamente, ao seu empregado.
18.2.2 - OBRIGAÇÃO DO EMPREGADO QUANTO AO EPI:

a) Usá-lo apenas à finalidade a que se destina;


b) Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for confiado;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração no EPI que o torne impróprio para seu uso;
d) Se responsabilizar pela higienização do EPI.
18.3 – FICHA DE ENTREGA E CONTROLE DE EPI
CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI MATRICULA:
NOME: FUNÇÃO: SETOR:
OBS: Conforme determinação da NR-6, aprovada pela portaria n° 3.214/78 a v.s.ª é obrigada a cumprir:
a) Usá-los, em caráter obrigatório, apenas pára finalidade a que se destina, conforme instrução do PPRA – Programa de Prevenção de
Ricos Ambientais;
b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio o uso;
d) Devolvê-los em perfeito estado no ato da Rescisão de Contrato, caso contrário sofrerá ônus correspondente aos mesmos.
ENTREGA DEVOLUÇÃO
DATA QTD DESCRIÇÃO DO EPI C.A ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO DATA QTD VISTO DO RESPONSÁVEL

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Recebi da empresa ________________________________ os EPI’s aqui relacionados, fornecidos gratuitamente, nos termos do Art. 166 da CLT
item 6.2.1.2 da NR-6 Portaria 3214/78. Declaro ainda estar ciente que de acordo com Art. 158 parágrafo único alínea B da CLT e item 6.3 da NR-6
da mesma portaria, devo usar obrigatoriamente estes equipamentos durante toda a minha jornada de trabalho; responsabilizar-me pela sua
guarda e conservação; comunicar à seção de Administração qualquer alteração que os torne parcial ou totalmente danificados; responsabilizar-me
pela sua inutilização, pelo uso inadequado ou extravio. Em caso de inutilização por uso inadequado ou extravio por minha culpa, autorizo
descontar dos meus salários o valor de custo do referido material. Atesto que recebi da Seção de Segurança do Trabalho, treinamento adequado
para utilização correta e conservação dos EPI’s.

Ciente de Acordo: ___________________________________ Responsável Pela Entrega: _______________________________

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19 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA – tem como objetivo a prevenção de acidentes
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a prevenção
de acidentes e a promoção da saúde do trabalhador.
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com
dimensionamento previsto no Quadro I da NR 05, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específicos;
Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo
cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos
empregados, através de negociações coletivas.
19.1 – DIMENSIONAMENTO DA CIPA
Quando a empresa não se enquadrar no dimensionamento do Quadro I em anexo na NR-5, a mesma
estará obrigada a designar um representante para o cumprimento dos objetivos da CIPA.

20 - MAPA DE RISCO

A legislação exige através da NR-5, uma representação gráfica dos riscos ambientais denominados
“Mapa de Riscos” e que este esteja presente nas seções em que forem identificados os riscos. Não
são exigidos desenhos com precisão técnica nem sofisticação, porem os mapas a serem elaborados
devem representar fielmente o ambiente de trabalho.
Deve existir um pouco de bom senso da distribuição destes mapas pela seção de trabalho, um mapa
pode englobar algumas seções que trabalham fisicamente próximas, isto facilita o trabalho e o
cumprimento da legislação. É sempre bom elaborar um mapa geral que apresente de uma forma geral,
os riscos existentes na unidade industrial em questão.

O mapa deve ser colocado em local de fácil visualização e onde a maioria das pessoas inclusive os
prestadores de serviço e visitantes tenham acesso.
Como a elaboração do Mapa de Riscos é de responsabilidade da CIPA, aconselhamos a elaboração
de algumas planilhas identificando os locais, as atividades e os riscos existentes nos setores de
trabalho.

21 – ORDEM DE SERVIÇO
A Norma Regulamentadora estabelece como obrigatoriedade legal à elaboração de ordens de serviços
relativas à segurança e medicina do trabalho, para ser observada e cumprida por todos os empregados,
passando esta a fazer parte integrante dos contratos de trabalho de cada empregado da empresa.
Cabe ao empregador:
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;
b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos
empregados, com os seguintes objetivos:
I - Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
II - Divulgar as obrigações que os empregados devam conhecer e cumprir;
III - Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir;
IV - Dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento da
ordem de serviço, expedida;
V - Determinar os procedimentos a serem adotados em caso de acidente do trabalho e doenças
profissionais ou do trabalho.
O não cumprimento ao disposto na Ordem de Serviço, sujeita o trabalhador às penas da lei, que vão
desde advertência (verbal e escrita), até demissão por justa causa.

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22 – INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL

22.1 – Ruído
Foi utilizado um Decibilímetro Digital Fabricante Instrutherm, Modelo ITDEC-3000, Número de série:
N/C código: N/C, com data de calibração 15/12/2016, número do certificado 2453/16 – BRATEC
Testes, Medições, Comércio, Indústria e Serviços Ltda.
Os níveis de ruído foram medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW), com sua leitura próxima
ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância (LT) para uma carga horária de 8 horas é de 85 dB (A),
conforme NR-15 anexo 1.

22.2 – Iluminância
Foi utilizado um Luxímetro Digital Fabricante ICEL Manaus, Modelo LD-510, data de calibração
12/12/2016, número do certificado 2414/16 – BRATEC Testes, Medições, Comércio, Indústria e
Serviços Ltda.
Os níveis de iluminância foram medidos em Lux, com instrumento de nível de iluminância operando em
escala de 2.000 Lux. As iluminâncias limites recomendadas variam de acordo com as classes de
tarefas visuais determinadas na NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (Iluminação de ambientes de trabalho).
Locais de trabalho e máquinas incorretamente iluminados podem contribuir para o aumento da
fadiga visual, erros e acidentes, além de uma influência psicológica negativa sobre os
trabalhadores e, conseqüentemente, na produtividade dos mesmos.
Recomenda-se caso a iluminância esteja fora do padrão: a troca, caso haja lâmpadas
queimadas ou em desgaste pelo uso; aumento do número de lâmpadas; padronização dos tipos
de lâmpadas e/ou eliminação dos pontos de sombra.

23 – POSTOS DE TRABALHO AVALIADOS

LOCAL: Cozinha

DESCRIÇÃO: Área em alvenaria com piso revestido em cerâmica, cobertura de gesso, pé direito de
aproximadamente 3,00m, iluminação natural / artificial (fluorescente) e ventilação natural / artificial (Ar-
condicionado). Local destinado ao preparo de alimentos para os clientes. Possui freezer, fogão
industrial, 02 pias, 01 exaustor, Fritadeira.
Agentes Avaliados Fonte Geradora Resultado das Avaliações
Ruído dB Slow (A) Não Específico 75,1 dB (A)
Recomendação (ABNT) Padrão Resultado da Iluminância
NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (500) 329 Lux

LOCAL: Estoque

DESCRIÇÃO: Área em alvenaria com piso revestido em cerâmica, cobertura de gesso, pé direito de
aproximadamente 3,00m, iluminação natural / artificial (fluorescente) e ventilação natural / artificial (Ar-
condicionado). Local destinado ao armazenamento de mercadorias. Vestiário em anexo. Possui 03
Freezers e prateleiras com mercadorias.
Agentes Avaliados Fonte Geradora Resultado das Avaliações
Ruído dB Slow (A) Não Específico 68,4 dB (A)
Recomendação (ABNT) Padrão Resultado da Iluminância
NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (200) 411 Lux

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LOCAL: Escritório

DESCRIÇÃO: Área em alvenaria com piso revestido em cerâmica, cobertura de gesso, pé direito de
aproximadamente 3,00m, iluminação natural / artificial (fluorescente) e ventilação natural / artificial (Ar-
condicionado). Local destinado a atividades administrativa da Churrascaria. Mobiliário e inerente a
função exercida.
Agentes Avaliados Fonte Geradora Resultado das Avaliações
Ruído dB Slow (A) Não Específico 63,8 dB (A)
Recomendação (ABNT) Padrão Resultado da Iluminância
NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (500) 230 Lux

LOCAL: Restaurante

DESCRIÇÃO: Área em alvenaria com piso revestido em cerâmica, cobertura de gesso, pé direito de
aproximadamente 2,50m, iluminação natural / artificial (fluorescente) e ventilação natural / artificial (Ar-
condicionado). Local destinado ao Self Service da empresa. Possui rampa de alimentos,
churrasqueira, freezer.
Agentes Avaliados Fonte Geradora Resultado das Avaliações
Ruído dB Slow (A) Não Específico 68,9 dB (A)
Recomendação (ABNT) Padrão Resultado da Iluminância
NBR ISO/CIE 8995-1:2013 (200) 290 Lux

24 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXERCIDAS

RISCO
FUNÇÃO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
OCUPACIONAL
Gerenciam áreas operacionais de alimentação,
Gerente M: 01 F: 01 restaurantes e bares; gerenciam pessoal, Inespecífico
recursos financeiros e compras.
Organizam, planejam e preparam saladas e
Saladeira M: -- F: 01 realizam o preparo de pratos contendo Inespecífico
saladas.
Auxilia na elaboração dos cardápios,
Ajudante de Cozinha M: -- F: 03 organização da cozinha, executam o preparo de Físico – Calor
alimentos em geral.
Auxilia na elaboração dos cardápios,
Cozinheiro (a) M: 01 F: 01 organização da cozinha, executam o preparo de Físico – Calor
alimentos em geral.
Assa carnes, frangos, etc. Trabalha em
Churrasqueiro M: 02 F: -- conformidade a normas e procedimentos Físico – Calor
técnicos e de qualidade, segurança e higiene.
Atende os clientes, recepcionando-os e servindo
Atendente M: F: 02 refeições e bebidas; organiza, confere e controla Inespecífico
materiais de trabalho, bebidas e alimentos.

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25– AVALIAÇÃO DOS RISCOS IDENTIFICADOS


Função Churrasqueiro
Risco Físico
Agente Calor
Resultado da avaliação Não mensurado
Fonte geradora Churrasqueira
Exposição Habitual
Propagação Via cutânea e aérea
Limite de tolerância Avaliação qualitativa
Internação, desidratação, câimbras de calor e ressecamento do
Possíveis danos a saúde
cristalino dos olhos.
Medida de controle existente Touca descartável, uniforme, avental, bota e exaustor.

Funções Ajudante de Cozinha e Cozinheiro (a).


Risco Físico
Agente Calor
Resultado da avaliação Não mensurado
Fonte geradora Forno Industrial
Exposição Habitual
Propagação Via cutânea e aérea
Limite de tolerância Avaliação qualitativa
Internação, desidratação, câimbras de calor e ressecamento do
Possíveis danos a saúde
cristalino dos olhos.
Medida de controle existente Touca descartável, uniforme, avental, bota e exaustor.

26 – CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS


OBS: Mesmo que as funções de Cozinheiro, Churrasqueiro, Ajudante de Cozinha e Saladeira não encontram-se expostos a riscos ambientais, recomenda-se que os mesmo utilizem os seguintes EPI´s:

Medida de Controle
Funções Finalidade de proteção
recomendada
Para higiene na execução da tarefa, evitando a queda
Touca Descartável
de cabelo sobre os alimentos.
Para proteção do tronco contra umidade proveniente de
Avental Impermeável
trabalho com água.
Ajudante de Cozinha Bota de PVC com Para proteção dos pés contra respingos provenientes
solado de PVC de trabalho com água.
Churrasqueiro Para proteção do tronco, membros superiores e
Uniforme em Oxford inferiores contra umidade proveniente de operações
Saladeira com uso de água.
Para proteção das mãos contra contatos com partes
Luva Térmica
Cozinheiro (a). quentes decorrente dos fogões e manuseio de formas.
Luva em Malha de Aço Para proteção da mão contra objetos perfuro cortante.
Máscara descartável Para proteção dos alimentos contra perdigotos.
Para proteção das carnes contra bactérias decorrente
Luva em Látex
do contato com os alimentos e trabalhos com água.
Recomenda-se que haja uma melhor aeração -
ventilação forçada – através de exaustores com o
EPC Exaustores
objetivo da redução do calor, a fim de evitar que o local
proporcione desconforto para os colaboradores.

27 – CONCLUSÃO

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Após a realização do levantamento das condições ambientais apresentadas na empresa V&M


Churrascaria e Buffet Ltda. - ME, objetivando a elaboração do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, que visa à preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e o controle dos riscos ambientais;

Concluímos que há exposição habitual a agentes nocivos. Mediante a esse fato recomendamos
algumas medidas de controle que deveram ser estudadas e implantadas pelo empregador.

O empregador deverá ficar atento sobre a realização dos exames médicos complementares, pois com
a realização dos mesmos comprovara a aptidão dos funcionários para o desenvolvimento das funções.

O Documento – Base deve ser apresentado ao representante da CIPA – Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes.

Todas as propostas técnicas para correção e implantação das medidas preventivas de controle dos
riscos ambientais deverão ser seguidas através do cronograma anual.

Rio de Janeiro, 29 de Julho de 2017.

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28 – CRONOGRAMA ANUAL DAS MEDIDAS DE AÇÃO

MEDIDAS DE AÇÃO PROGRAMAÇÃO

ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS Julho de 2017

IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE Julho de 2017

APRESENTAÇÃO DO PPRA A CIPA Imediato

ENTREGA DE EPI´S AOS FUNCIONÁRIOS Imediato

TREINAMENTO ADMISSIONAL Imediato

MONITORAMENTO DE EXPOSIÇÃO AOS RISCOS Durante período de vigência 2017 / 2018

AVALIAÇÃO GLOBAL DA EFICÁCIA DO PROGRAMA Junho de 2018

RENOVAÇÃO DO PPRA Julho de 2018

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LEI COMPLEMENTAR Nº 140, DE 20 DE JUNHO DE 2014


(D.O.M. RJ 25.08.2014)

Dispõe sobre a obrigatoriedade de implantação


de sistema eletrônico de alarme detector
de gás nos estabelecimentos que
menciona e dá outras providências.

Art. 1º Ficam obrigados a implantar o sistema eletrônico de alarme sonoro e luminoso de


detector de gás liquefeito de petróleo e similares, os seguintes estabelecimentos:
I – centros comerciais; 
II – restaurantes; 
III – bares; 
IV – lanchonetes; 
V – cozinhas industriais; 
VI – hotéis; 
VII – centrais de distribuição de gás encanado; 
VIII – lavanderia a gás; e 
IX – demais estabelecimentos comerciais ou industriais que revendam ou façam uso de gás
liquefeito de petróleo ou similares.
Art. 2º É fixado o prazo de sessenta dias para a adequação a esta Lei Complementar.
Art. 3° O não cumprimento desta Lei Complementar, após o prazo decorrido no art.2º,
sujeitará o infrator às seguintes penalidades:

I – na primeira fiscalização: 
a) notificação, com prazo de trinta dias para o cumprimento no disposto do art.1º;  b)
decorrido o prazo da notificação, e constatado o não cumprimento desta Lei Complementar
será cobrada multa de R$ 3.000,00 (três mil reais). 

II – em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro; 

III – persistindo a infração, além da cobrança da multa, acarretará sucessivamente: 


a) em suspensão do alvará de funcionamento por cento e vinte dias; 
b) na cassação do alvará de funcionamento.
Parágrafo único. A suspensão só será cancelada depois da implantação de que trata esta Lei
Complementar.
Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Câmara Municipal do Rio de Janeiro, 20 de junho de 2014
Vereador JORGE FELIPPE 
Presidente

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