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SÍNTESE DO TEXTO: TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

MAURÍCIO ESTEVAM CARDOSO

Os trabalhadores da educação são todos os segmentos que fazem parte do quadro de pessoal
de uma organização escolar, como por exemplo, professores(as) especialistas e
funcionários(as). Assim, apresenta-se uma ordem histórica de como se deu a luta dos
trabalhadores da educação no Brasil.
● Em 1978-1979: entidades estaduais docentes: APEOESP/ São Paulo, o CPERS/ Rio
Grande do Sul e a UTE/ Minas Gerais; com atuação com sindicatos;
● Em 1988: com a promulgação da Constituição e das reformas na legislação sindical
deu origem aos trabalhadores da Educação;
● Em 1989: Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação CNTE;
● Em julho de 1931 - Sindicato de Trabalhadores do ensino do Rio de Janeiro, anarco
sindicalista.
● Em 1970 - início de 1980: crise financeira do Estado brasileiros, com consequência,
baixos salários dos professores, permitindo a mobilização com greves, passeatas nas
ruas e panfletagem.

Na América Latina:
● 1973 - Sindicato de Trabajadores de la educación, no México;
● 1970-1973 - Sindicato de Trabalhadores da educação, no Chile, Peru e Argentina;

A partir do trabalho dos professores ser considerado análogo aos operários, no que diz
respeito à jornada de trabalho e baixo salários, criou-se uma solidariedade entre os
"trabalhadores da produção" e "trabalhadores do ensino".
A construção identitária do termo trabalhadores da educação é marcada por contradições,
tensões, incertezas entre as trajetórias bibliográficas e as situações relacionadas e
vivenciadas no exercício da profissão.
Seja na tentativa de torná-lo uma identidade homogeneizadora, ou seja, uma essência comum
a todos os trabalhadores da educação, assim, essa identidade não pode ser sustentada porque
não não ocorre de forma mecânica, mas dinâmica e processual; ou, como uma abstração real,
em que os indivíduos se reconhecem parte de uma coletividade em um contexto de luta, como
na ditadura militar.
SÍNTESE DO TEXTO: PERFIL DOS TRABALHADORES BRASILEIROS - INEP

● 2,2 milhões de pessoas exercem a profissão na educação básica do país e, 386. 073, na
graduação (Censo escolar de 2020 e senso de educação superior 2019)
● Educação Básica, etapa em que se concentra a maior parte dos profissionais.
- Ensino Fundamental, 1.378.812 (63%); Nível superior completo (85,3%), no censo
de 2020.
Em comparação aos anos de 2016 e 2020:
● Pós-graduados foi de 34,6% para 43,4%;
● Formação continuada foi de 33,3% para 39,9% (Essa elevação se refere a uma das
metas do Plano Nacional de Educação (PNE) que visa aumentar o percentual de
professores com pós-graduação para 50%).
● O ensino médio - maior percentual dos docentes com nível superior completo
(505.782 professores);
- 97,1%, com graduação; 89,6%, com licenciatura; 7,4%, com bacharelado;
2,9%, com nível médio ou inferior.
● Mulheres - maioria em todas as etapas da Educação Básica:
- 96,4% na docência Infantil; 88,1% nos anos iniciais; 66,8% nos anos finais do
Ensino Fundamental; 57,8% ensino médio;
● Vínculo - os professores seguem trabalhando na mesma escola há mais tempo (censo
de 2020).
- as escolas privadas representam o maior percentual de 16% (2019) para 20,4%
(2020), na rede pública, 8,6% para 11,5%.
● Mudança de ambiente - considerada baixa no Brasil no ensino médio e positiva no
Ensino Fundamental anos finais.
● Profissão - 79% contratados.
● Educação superior - 54,3% instituição privada; 45,7% sistema público de ensino;
37,5% mestrado; 45,9% doutorado. Nos cursos de licenciatura, 59,9% dos professores
têm doutorado; bacharelados e superiores em tecnologia 55,1% e 31,9% dos docentes
são doutores;
- A maioria dos professores de cursos presenciais é composta por profissionais com
doutorado; Modalidade a distância (EaD), a maior parte é de mestres.
- Nos presenciais, 88,2% dos docentes possuem mestrado ou doutorado; nos cursos a
distância, esse percentual é de 89,1%.

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