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EJA NO

BRASIL:
Bem-vindes!
PANORAMA
HISTÓRICO
EJA NO
BRASIL:
PANORAMA
HISTÓRICO
ALUNXS
DA EJA
Diretrizes Operacionais para a Educação de
Jovens e Adultos – EJA, nos aspectos relativos

DCNEB à duração dos cursos e idade mínima para


ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e
certificação nos exames de EJA; e Educação
de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da
Educação a Distância.
[...] o imaginário popular entende a escola como uma instituição que tem por função preparar os jovens para o
ingresso no mercado de trabalho, historicamente, a constituição da escola não esteve vinculada à formação
para o trabalho. Institucionalmente, ela foi criada para preparar grupos seletos de pessoas para o exercício do
comando, do poder e da direção da sociedade (MANFREDI, 2002, p. 51).

Saviani (2007) define trabalho e educação como atividades especificamente humanas, ou seja, apenas o ser
humano trabalha e educa.

Assim, podemos dizer que a essência do homem é o trabalho. Assim, a essência humana não é algo que lhe é
dada de forma divina ou natural, nem mesmo é algo que precede à sua própria existência, mas ela é produzida
pelos próprios homens. No entanto, o trabalho desenvolveu-se, aprofundou-se e complexificou-se ao longo do
tempo. Desta forma, podemos dizer que o homem é o que ele produz tanto como a forma ou modo como ele
produz. (SAVIANI, 2007).

Sendo assim, ele não nasce homem, mas configura-se homem através do trabalho, que é adaptando a natureza a
sua existência. Ele não nasce sabendo produzir-se como homem, todavia ele precisa aprender a produzir sua
própria existência. Assim, a formação do homem depende de um processo educativo. Agora vemos de onde se
origina a educação.
Qual o papel do ensino médio como etapa da
educação básica?
A LDB define as finalidades do ensino médio, etapa final da educação básica, da seguinte maneira:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria
com a prática [...] (BRASIL, 1996, Art. 35).
A vinculação entre educação e trabalho torna-se, assim, uma referência primordial. No que diz respeito à
educação profissional, a LDB esclarece que:
A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia,
conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. (BRASIL, 1996, Art. 39).
Originário do Decreto nº. 5.478, de 24/06/2005, e
denominado inicialmente como Programa de
Integração da Educação Profissional ao Ensino
Médio na Modalidade Educação de Jovens e
Adultos, o PROEJA expôs a decisão governamental
de atender à demanda de jovens e adultos pela oferta
de educação profissional técnica de nível médio, da
qual, em geral, são excluídos, bem como, em muitas
situações, do próprio ensino médio.

Promulgação do Decreto nº 5.840, de 13 de julho de


2006, trouxe diversas mudanças para o programa,
entre elas a ampliação da abrangência, no que
concerne ao nível de ensino, pela inclusão do ensino
fundamental, e, em relação à origem das instituições
que podem ser proponentes, pela admissão dos
sistemas de ensino estaduais e municipais e
entidades privadas nacionais de serviço social,
aprendizagem e formação profissional, passando a
denominação para Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a
Educação Básica na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos.
PROEJA

Proposta educacional que se pretende parte de uma política de inclusão social emancipatória.

O que se aspira é uma formação que permita a mudança de perspectiva de vida por parte do aluno; a compreensão das
relações que se estabele-cem no mundo do qual ele faz parte; a ampliação de sua leitura de mun-do e a participação
efetiva nos processos sociais.

Enfim, uma formação plena.

Para tanto, o caminho escolhido é o da formação profissional aliada à escolarização, tendo como princípio norteador a
formação integral.
Aproximadamente, 97% das crianças de 7 a 14 anos têm acesso
ao ensino fundamental, entretanto deficiências dos sistemas de
ensino que se refletem na escola terminam provocando a evasão
das crianças das classes populares do ensino fundamental.

Torna-se evidente que o acesso não é suficiente para dar conta das
aprendizagens e dos processos de produção de saberes.

Dados
atuais
É necessário buscar as raízes dessa problemática, que vem se
constituindo como um fator significativo da grande quantidade de
jovens e adultos que sequer concluíram essa etapa da Educação
Básica no Brasil.

Dados informam que a taxa de abandono no ensino fundamental regular é de


7,5%, acrescida de uma distorção idade-série de 30% (BRASIL, 2015), o que
revela a urgência de tratamento não fragmentário, mas totalizante e sistêmico,
sem o que se corre o risco de manter invisibilizada socialmente grande parcela
da população brasileira.
Evasão...
• Apesar do avanço significativo do número de matrículas, os problemas mencionados em relação ao ensino
fundamental denominado regular, são ampliados na EJA. Dessa forma, é ainda mais elevada a evasão no ensino
fundamental nessa modalidade.
• Nessa esfera, apesar de o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC) não
registrar oficialmente a evasão no ensino fundamental na modalidade EJA, os dados da Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD), obtidos em 2016, junto às
Secretarias Estaduais de Educação, revelam um índice em torno de 30%.
• Coerentemente com essa realidade, o diagnóstico já mencionado revela que alguns motivos de evasão são
recorrentes: nível socioeconômico; dificuldade para conciliar trabalho, família e estudo, assim como horário de
trabalho e horário escolar; não-adaptação à vida escolar; tipo de proposta pedagógica da escola; mudança no
horário de trabalho; gravidez; novo emprego; mudança de endereço residencial; baixo desempenho e reiteradas
repetências; cansaço; problemas de visão; problemas fami- liares; distância da escola; doenças; transporte; horário;
período de safra na zona rural; dupla ou tripla jornada de trabalho; processo avaliativo deficiente e excludente;
migração para outras cidades/bairros; e baixa auto-estima.
A integração da formação inicial e
continuada de trabalhadores com o ensino
fundamental na modalidade EJA é uma
opção que tem possibilidade real de
conferir maior significado a essa
formação, pois tem o poder de incidir
diretamente na melhoria da qualificação
profissional dos sujeitos aos quais se
destina.

Visa contribuir para a melhoria das


condições de inserção social, econômica,
política e cultural dos jovens e adultos que
não concluíram o ensino fundamental e
médio.
Direcionado para pessoas acima de 18 anos que
não tenham cursado ou que tenham iniciado o
Ensino Médio, mas não tenham terminado.
e os cursos poderão ser articulados
“I - ao ensino fundamental ou ao ensino médio,
objetivando a elevação do nível de escolaridade
do trabalhador, no caso da formação inicial e
continuada de trabalhadores[...];
II - ao ensino médio, de forma integrada ou
concomitante” (BRASIL, 2006).

A diferença entre essa modalidade e um curso


EJA é que no PROEJA o estudante cursa de
forma articulada o Ensino Médio e um curso
técnico.
Os cursos do Proeja são presenciais e com
duração de seis semestres; os alunos
formados ganham diploma de habilitação
técnica na área de estudo realizada. Como
o cronograma de matrícula é diferenciado,
os interessados devem estar sempre
atentos à divulgação feita pela Secretaria de
Estado da Educação.
Instituições proponentes
Em conformidade com o Decreto nº
5.840/2006, poderão adotar cursos, no
âmbito do PROEJA, instituições públicas dos
sistemas de ensino federal, estaduais e
municipais, entidades privadas nacionais de
serviço social, aprendizagem e formação
profissional vinculadas ao sistema sindical e
entidades vinculadas ao Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial
(Senac), Serviço Social da Indústria (Sesi),
Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço
Social do Transporte (Sest), Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae).
Oferta de vagas, inscrição, matrícula e organização de
turmas

Os cursos deverão ser gratuitos e de acesso universal


segundo os critérios do Programa. A instituição
proponente se responsabilizará pela oferta de vagas,
inscrição, matrícula e organização de turmas. As vagas
deverão ser ofertadas na forma de edital público, podendo
a seleção ser realizada por meio de processo seletivo
simplificado, sorteio, entrevistas ou a combinação de
vários instrumentos seletivos ou outros meios que a escola
venha a adotar, considerando-se, imprescindivelmente, a
condição de democratização do acesso.
Os critérios para inscrição e matrícula dos interessados
nos cursos e programas de educação profissional técnica
de nível médio articulada ao ensino médio na modalidade
EJA são:
a) ter ensino fundamental concluído;
b) ter idade compatível com a definida no projeto e em
conformidade com a legislação sobre EJA (Parecer
CNE/CEB nº 11/2000 e Resolução CNE/CEB nº
01/2000).
O PROEJA tem seus alicerces na convergência de três campos da
Educação que consideram: a formação para atuação no mundo do
trabalho (EPT); o modo próprio de fazer a educação, considerando as
especifici-dades dos sujeitos jovens e adultos (EJA); e a formação
para o exercício da cidadania (Educação Básica).

CONSIDERA

O jovem e adulto como trabalhador e cidadão


O trabalho como princípio educativo
As novas demandas de formação do trabalhador
(maior conhecimento científico e tecnológico; raciocínio lógico e
capacidade de abstração; capacidade de redigir e compreender textos;
maior iniciativa, sociabilidade e liderança; maior capacidade de lidar
com problemas novos, criatividade e ino- vação; solidariedade,
capacidade de organização e de atuação em grupo, consciência dos
próprios direitos; e capacidade de tomar decisões)
PRINCÍPIOS

a) Princípio da aprendizagem e de conhecimentos significativos


b) Princípio de respeito ao ser e aos saberes dos educandos
c) Princípio de construção coletiva do conhecimento
d) Princípio da vinculação entre educação e trabalho: integração entre
a Educação Básica e a Profissional e Tecnológica.
e) Princípio da interdisciplinaridade
f ) Princípio da avaliação como processo
Trata-se, portanto, de uma qualificação social e profissional que permita ao jovem ou adulto o enfrentamento
permanente com situações novas, as quais para serem resolvidas exigem não mais apenas o bom senso e a
experi- ência, mas também conhecimentos, que só podem ser construídos por meio da escolaridade.

Em relação, especificamente, ao ensino fundamental, no âmbito do PROEJA, os cursos deverão ser organizados
de maneira a integrar os conhecimentos da Educação Básica, próprios dessa etapa de escola-rização, com os
específicos da formação inicial ou continuada de uma determinada área profissional ou arcos ocupacionais

Assim, cabe à Rede Federal, incluindo as universidades, os IFs, as escolas técnicas e agrotécnicas federais
oferecer o máximo possível de vagas sem perder de vista o plano mais estratégico e estruturante, qual seja: a
cooperação, a colaboração e a interação com os sistemas estaduais e municipais, no sentido de contri- buir para
que tais sistemas construam e implementem seus currículos nesse campo educacional (MOURA, 2006).
Estrutura do currículo
O currículo enquanto um processo de seleção e de produção de saberes, de visões de mundo, de habilidades, de valores, de
símbolos e significados, enfim, de culturas, deve considerar:
a) A concepção de homem como ser histórico-social que age sobre a natureza para satisfazer suas necessidades e, nessa
ação produz conhecimentoscomo síntese da transformação da natureza e de si.
b) A perspectiva integrada ou de totalidade a fim de superar a segmentação e desarticulação dos conteúdos;
c) A incorporação de saberes sociais e dos fenômenos educativos extra-escolares; “os conhecimentos e habilidades
adquiridos pelo educando por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames”.
d) A experiência do aluno na construção do conhecimento; trabalhar os conteúdos estabelecendo conexões com a realidade
de educando, tornando-o mais participativo;
e) O resgate da formação, participação, autonomia, criatividade e práticas pedagógicas emergentes dos docentes;
f ) A implicação subjetiva dos sujeitos da aprendizagem;
g) A interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e a interculturalidade;
h) A construção dinâmica e com participação;
i) A prática de pesquisa.
Desafios & críticas
Falta de processos sistemáticos de formação continuada dos docentes.
Ausência de discussões mais qualificadas no interior das instituições acerca da concepção do EMI e da
implantação do Programa.
A forma impositiva como esse programa entrou em vigor.
Elevados índices de evasão.
Visão elitista de parte dos profissionais que integram a rede federal, os quais vinculam a entrada do público da
EJA nessas instituições a uma ameaça da qualidade do ensino ali existente.
Rejeição ao Programa – visão preconceituosa

Assim, tais formas de ofertar educação para a classe popular trabalhadora, tem por finalidade apenas formar
bons “produtos” para serem absorvidos como mão-de-obra, terem suas forças exploradas pelo mercado de
trabalho. Perpetuando assim as condições de desigualdade e exclusão estabelecidas e reforçadas pela estrutura
capitalista.
Instituído pela Lei no 11.129, de 30 de junho de
2005, e regido pela Lei no 11.692, de 10 de
junho de 2008.

São objetivos do Projovem:


I - complementar a proteção social básica à
família, criando mecanismos para garantir a
convivência familiar e comunitária;
II - criar condições para a inserção, reinserção e
permanência do jovem no sistema educacional;
III - elevar a escolaridade dos jovens do campo
e da cidade, visando a conclusão do ensino
fundamental, integrado à qualificação social e
profissional e ao desenvolvimento de ações
comunitárias; e
IV - preparar o jovem para o mundo do trabalho,
em ocupações com vínculo empregatício ou em
outras atividades produtivas geradoras de renda.
Ações
Apoiar técnica e financeiramente Estados,
Municípios e o Distrito Federal para a
oferta e o desenvolvimento de cursos do
Projovem, bem como conceder auxílio
financeiro mensal aos jovens atendidos,
durante os 18 meses de desenvolvimento
do curso, no valor de R$100,00,
condicionado a 75% de presença deste
jovem nas atividades presenciais e a
entrega de trabalhos pedagógicos.
Dos Destinatários
Art. 4o O Projovem destina-se a jovens na faixa etária
de quinze a vinte e nove anos, que atendam aos critérios
de seleção estabelecidos para cada modalidade.

I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo;


II - Projovem Urbano;
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e
IV - Projovem Trabalhador.
Dos Destinatários Art. 14. O Projovem Adolescente - Serviço
Socioeducativo destina-se aos jovens de quinze a
Art. 4o O Projovem destina-se a jovens na faixa etária dezessete anos e que:
de quinze a vinte e nove anos, que atendam aos critérios
de seleção estabelecidos para cada modalidade. I - pertençam à família beneficiária do Programa
Bolsa Família, instituído pela Lei no 10.836, de 9
de janeiro de 2004;
I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo; II - sejam egressos de medida socioeducativa de
internação ou em cumprimento de outras medidas
II - Projovem Urbano;
socioeducativas em meio aberto, conforme
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e disposto na Lei no 8.069, de 1990;
IV - Projovem Trabalhador. III - estejam em cumprimento ou sejam egressos
de medida de proteção, conforme disposto na Lei
no 8.069, de 1990;
IV - sejam egressos do Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil - PETI; ou
V - sejam egressos ou vinculados a programas de
combate ao abuso e à exploração sexual.
Dos Destinatários
Art. 4o O Projovem destina-se a jovens na faixa etária
de quinze a vinte e nove anos, que atendam aos critérios Art. 27. Para se matricular no
de seleção estabelecidos para cada modalidade. Projovem Urbano, o jovem deverá
ter entre dezoito e vinte e nove anos
completos, no ano em que for
I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo; realizada a matrícula, não ter
II - Projovem Urbano; concluído o ensino fundamental e
saber ler e escrever.
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e
IV - Projovem Trabalhador.
Dos Destinatários Art. 32. O Projovem Campo - Saberes da Terra
Art. 4o O Projovem destina-se a jovens na faixa etária tem como objetivo a oferta de escolarização em nível
de quinze a vinte e nove anos, que atendam aos critérios fundamental, na modalidade educação de jovens e
de seleção estabelecidos para cada modalidade. adultos, integrada à qualificação social e
profissional.
Art. 33. O Projovem Campo - Saberes da Terra
I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo;
destina-se a jovens agricultores familiares com idade
II - Projovem Urbano; entre dezoito e vinte e nove anos, residentes no
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e campo, que saibam ler e escrever e que não tenham
concluído o ensino fundamental.
IV - Projovem Trabalhador. Parágrafo único. Para os efeitos deste Decreto, serão
considerados agricultores familiares os educandos
que cumpram os requisitos do art. 3o da Lei no
11.326, de 24 de julho de 2006.
Art. 34. A escolarização dos jovens será ofertada por
meio do regime de alternância, entre períodos de
tempo escola e tempo-comunidade, conforme
estabelecem o § 2o do art. 23 e o art. 28 da Lei no
Dos Destinatários Parágrafo único. A carga horária obrigatória a
Art. 4o O Projovem destina-se a jovens na faixa etária ser ofertada aos beneficiários do Projovem
de quinze a vinte e nove anos, que atendam aos critérios Campo - Saberes da Terra é de duas mil e
de seleção estabelecidos para cada modalidade. quatrocentas horas, divididas em, no mínimo:
I - mil e oitocentas horas correspondentes às
atividades pedagógicas desenvolvidas no espaço
I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo;
de unidade escolar, definidas como tempo-
II - Projovem Urbano; escola; e
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e II - seiscentas horas correspondentes às
atividades pedagógicas planejadas pelos
IV - Projovem Trabalhador. educadores e desenvolvidas junto à
comunidade, definidas como tempo-
comunidade.
Art. 37. O Projovem Trabalhador tem como objetivo
Dos Destinatários
preparar o jovem para ocupações com vínculo
Art. 4o O Projovem destina-se a jovens na faixa etária empregatício ou para outras atividades produtivas
de quinze a vinte e nove anos, que atendam aos critérios geradoras de renda, por meio da qualificação social e
de seleção estabelecidos para cada modalidade. profissional e do estímulo à sua inserção no mundo do
trabalho.
I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo; Art. 38. O Projovem Trabalhador destina-se ao jovem de
dezoito a vinte e nove anos, em situação de
II - Projovem Urbano; desemprego, pertencente a família com renda per capita
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e de até um salário mínimo, e que esteja:
I - cursando ou tenha concluído o ensino fundamental;
IV - Projovem Trabalhador.
ou
II - cursando ou tenha concluído o ensino médio, e não
esteja cursando ou não tenha concluído o ensino
superior.
Parágrafo único. Nas ações de empreendedorismo
juvenil, além dos jovens referidos no caput, também
poderão ser contemplados aqueles que estejam cursando
ou tenham concluído o ensino superior.
Dos Destinatários Parágrafo único. Na oferta do Projovem Urbano, os
Art. 4o O Projovem destina-se a jovens na faixa etária entes federados deverão priorizar os jovens:
de quinze a vinte e nove anos, que atendam aos critérios I - residentes nos municípios ou regiões com
de seleção estabelecidos para cada modalidade. maiores índices de violência contra a juventude
negra, integrantes do Plano Juventude Viva (Anexo
II);
I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo; II - que residem nas regiões de abrangência das
II - Projovem Urbano; políticas de enfrentamento à violência;
III - catadores de resíduos sólidos;
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e
IV - egressos do Programa Brasil Alfabetizado;
IV - Projovem Trabalhador. V - residentes nas regiões impactadas pelas
grandes obras do Governo Federal;
VI - jovens mulheres, quando houver oferta do
Projovem Urbano nas unidades dos sistemas
prisionais, no caso dos estados,

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