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FACULDADES INTEGRADAS REGIONAIS DE AVARÉ

Licenciatura em Pedagogia

Juvenilização da EJA e as implicações no processo


de escolarização

Discente: Laura Peixoto lira


Orientador: Mary Fátima Gomes Rodrigues
Avaré
2022
INTRODUÇÃO
TEMA:
Implicações no processo de escolarização e
juvenilização da EJA

PROBLEMA DE PESQUISA:
Quais são as causas e motivos que levaram os
jovens a serem inseridos na modalidade EJA, e
quais são os desafios enfrentados com a chegada
da tecnologia.
OBJETIVOS:

 apresentar em partes o processo de ensino aprendizagem da EJA,


no campo da Juvenilização e escolarização dos jovens.
 abordar as políticas públicas referentes a educação de jovens e
adultos
 Refletir sobre o uso de ferramentas tecnológicas
Metodologia:

 Pesquisa bibliográfica e artigos.


JUSTIFICATIVA

O tema escolhido pela pesquisadora foi resultado de sua inserção no curso


de graduação em pedagogia, aproveitando a oportunidade que foi dada, e
para o aprimoramento intelectual e aumento da autoestima. O que chamou
atenção pela área da educação foi que a pesquisadora cursou o curso de
magistério anos atrás, e só agora conseguiu se ingressar em um curso de
graduação foi o que motivou a pesquisar sobre o assunto. Após vários anos
afastada do processo de escolarização deu continuidade aos seus estudos e
na fase adulta, já com uma idade bem expressiva. O que a fez conhecedora
dos obstáculos encontrados pelos alunos dessa modalidade de ensino
(EJA).
REVISÃO DE LITERATURA

Parágrafo único - O plano nacional de educação constante de lei federal, nos termos
dos arts. 5º, nº XIV, e 39, nº 8, letras a e e, só se poderá renovar em prazos
determinados, e obedecerá às seguintes normas:
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
(Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
educando;
Em 2003 foi criado o Programa Brasil Alfabetizado (PBA),
tendo a erradicação do analfabetismo como uma das suas
diretrizes. Sendo reformulada pelo atual governo, dando mais
oportunidade de acesso para pessoas com idade igual ou superior
a 15 anos.
Em 25 de junho de 2014 foi sancionada a Lei 13.005/14 que trata do
Plano Nacional de Educação para os próximos 10 anos e prevê entre as
diretrizes:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na
promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de
discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos
valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; 
Cabe, assim, à educação dos adolescentes e adultos, não
somente suprir, na medida do possível, as deficiências da rede
de ensino primário, mas também e muito principalmente, dar
preparo intensivo, imediato e prático aos que, ao se iniciarem
na vida, se encontram desarmados dos instrumentos
fundamentais que a sociedade moderna exige para completa
integração nos seus quadros: a capacidade de ler e escrever, a
iniciação profissional técnica, bem como a compreensão dos
valores espirituais, políticos e morais da cultura brasileira
(FÁVERO, 2009, p. 61).
DISCUSSÃO DA PESQUISA
A EJA no Brasil


A EJA como uma conquista de direitos da sociedade.
PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVAM OS JOVENS AO EJA
Fatores que colaboram direta ou indiretamente para o abandono escolar:

 Necessidade de trabalho;
 Baixa condição financeira;
 Falta de transporte;
 Repetências;
 Dificuldade de aprendizagem;
 Falta de incentivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil segue nesta luta traçando caminhos que proporcionem


uma educação básica, cujo direito expresso constitucionalmente
possa chegar a todos que assim desejarem, em todas as faixas
etárias e principalmente aos jovens, que têm a capacidade no
presente de fazer com que esta nação tenha o menor índice
possível de problemas estruturais no futuro, garantindo o mínimo
de dignidade aos seus cidadãos.
É nesta linha de raciocínio que a EJA tem trabalhado, para que os
jovens sejam capazes de gerar riqueza, saindo da situação de
vulnerabilidade econômica que se encontram juntamente com sua
família. Mas os esforços também são no sentido de que estes jovens
possam exercer o papel de agentes de desenvolvimento social,
econômico, cultural e tecnológico no país e para o país.
Como produto resultante da juvenilização da EJA, espera-se ter mais
jovens críticos: pensantes e atuantes, capazes de sair do lugar de
meros coadjuvantes, para um lugar efetivo de idealizadores e
fomentadores da sua própria história e de uma sociedade justa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MUSIAL, Gilvanice Barbosa da Silva; ARAÚJO, Jurandir de Almeida.


Políticas Públicas de/para a Educação de Jovens e Adultos: um balanço de
artigos publicados no Portal de Periódicos CAPES. Educar em Revista, v. 38,
2022. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/er/a/BQcdf5jJq6qVKKJVCWWK7nN/abstract/?lang=p
t

DI PIERRO, Maria Clara. VÓVIO, LEMOS, C. ANDRADE, E. R.


Alfabetização de jovens e adultos no Brasil: lições da prática. Brasília:
UNESCO, 2008.

Presidência da República. Constituição Federal de 1988. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.

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