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A formação das identidades urbanas em São Luís do Paraitinga e Bananal: patrimônio arquitetônico e religioso
Rodrigo Vitorino Assumpção
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Murilo Marx(1991) também informa que a Ordem de Cristo tem caráter militar-religioso e tem o rei português
como grão-mestre.(pg 31)
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Murilo Marx (1991) transcreve um trecho do foral de concessão de terras que diz “o capitam da dita capitania e
seus sobcessores daram e repartyram todas as terras della de sesmarya a quaesquer pessoas de qualquer calidade
que sejam contamto que sejam christãos”.(pg 33).
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Um caso em que as terras doadas voltaram à possessão da Coroa Portuguesa é a Capitania da Paraíba, no
nordeste brasileiro. Segundo Alberto Souza e Helena de Cássia Nogueira (2006) “A Paraíba não fora colonizada
pelo seu donatário e por isso voltou ao domínio da Coroa Portuguesa, mas essa não se interessou de povoá-la de
imediato.”
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No livro de Luís Saia ,“Morada Paulista”, o autor apresenta alguns exemplares dessa tipologia de construção
rural, entre os quais destacamos, Sítio Mandu, o Sítio do Padre Inácio entre outros.
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Expressão usada pelo próprio autor (pg 01) no sentido de que a prática é maior do que o trabalho projetual.
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Vide capítulo 2.
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Podemos citar dois registros importantes do Brasil. Um estava localizado na cidade mineira de Passa Quatro e
outro na cidade de Taubaté em São Paulo.
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È possível essa constatação graças às anotações nos cadernos dos viajantes, como Sant-Hilaire.
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É o caso da cidade de Salvador
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Importante lembrar que não são rupturas e separações definitivas entre Coroa Portuguesa e Igreja.
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Marcelo Henrique Santos Toledo (1996) no seu estudo sobre São Luís do Paraitinga ainda menciona que a
Igreja Matriz foi boa parte financiada pelos Barões do Café. Eles tinham lugares privilegiados para assistirem à
missa. Ocupam a parte superior próxima ao altar enquanto os mais pobres se aglomeram na parte inferior.
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portos paulistas aos portos fluminenses, e a proibição do tráfego pelos caminhos dos
Bandeirantes. Entretanto, em 1720, a Coroa Portuguesa separa as duas Capitanias,
concentrando suas atenções em Minas Gerais como uma capitania autônoma e
vigiada diretamente pela Metrópole. Isso traz à Capitania de São Paulo um grande
período de ostracismo econômico. Para a capitania paulista restam a agricultura de
subsistência, o escasso comércio de gado e o precário abastecimento para a região
das minas (BELLOTO, 2007: 24 e 25). Contudo as péssimas condições de tráfego e
até mesmo a abertura do Caminho Novo da Piedade dificultam o desenvolvimento
econômico paulista.12
A forma de administrar as regiões da Capitania de São Paulo e Capitania
Minas do Ouro também é diferente. Até o período que antecede o descobrimento do
ouro, o poder municipal, representado pela Câmara, é a autoridade presente e
atuante nos núcleos urbanos. Mas com o ciclo do ouro, a Coroa Portuguesa, aos
poucos, começa a interferir diretamente nos núcleos urbanos das regiões auríferas,
deixando a administração das áreas mais pobres, principalmente as paulistas, para
as Câmaras.
A ocupação do território paulista no século XVIII, segundo Heloísa Liberalli
Belloto, caracteriza-se por “sítios volantes”, e uma dispersão entre os núcleos de
povoamento, demonstrando uma falta de sedentarismo (pg. 148). Isso ocorre em
função de dois fatores: o desinteresse da Coroa Portuguesa nessa porção territorial,
e a busca incessante de novas áreas para a agricultura em conseqüência do
esgotamento dos solos. O desinteresse é tão grande que entre 1705 e 1767
nenhuma vila é fundada no território (BELLOTO, 2007: 149). Porém, esses dois
fatores também são decisivos para o início da reestruturação da Capitania paulista.
Em 1762 o ciclo do ouro já mostra sinais de declínio e Portugal sofre uma
grande instabilidade econômica. Nesses tempos, o Brasil já é objeto de desejo de
muitos outros países como a Espanha, a França e a Inglaterra. Na segunda metade
do século XVIII surge no cenário político português o Marques de Pombal. Exímio
diplomata que, como Ministro da Corte portuguesa, estabelece uma política
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Belloto cita que a abertura do Caminho Novo da Piedade também é um problema para os agricultores paulistas,
visto que aumenta a concorrência dos produtos vindos do Rio de Janeiro para abastecer as minas de ouro (pg 29).
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Informação obtida a partir dos estudos de Hoppe sobre a coleção pombalina da biblioteca nacional de Lisboa.
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A autora segue dizendo que a conseqüência importante a salientar é a “que finalmente assistimos no decorrer
dos episódios das primeiras décadas do século XIX, que se convencionou chamar de ‘época da independência”
(pg 30).
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Segundo Belloto (2007) essa foi uma experiência bem sucedida como é o caso do Maranhão (pg. 62).
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Segundo a mesma autora o transmontano tem um temperamento inflexível e teimoso, além da xenofobia aos
espanhóis. Isso ajuda muito na reestruturação e proteção do território. A autora reserva um capítulo inteiro para a
discussão da biografia de Morgado de Mateus. (pg 45)
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Segundo Trindade (1977) esse documento encontra-se no DAESP Ofício das Câmaras/ São Luis do
Paraitinga, 1721- 1822, ex 7,ord 233, Pasta 3, despacho de 02-05-1769
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