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Aula 7 - Gaseificação Da Madeira
Aula 7 - Gaseificação Da Madeira
Vitória da Conquista - BA
COMPACTAÇÃO
Combustão em condições subestequiométricas, ou seja, na qual o ar
BIOMASSA fornecido ao processo constitui apenas uma fração de quantidade
teoricamente necessária para a combustão completa.
FERMENTAÇÃO
CONVERSÕES Normalmente é fornecido de 25 a 30% da quantidade
BIOQUÍMICAS DIGESTÃO ANAERÓBICA estequiométrica que é suficiente para promover a decomposição
térmica do combustível e sua conversão em um gás, composto de CO,
H2, CH4, CO2 e N2.
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GASEIFICAÇÃO GASEIFICAÇÃO
Preparo da biomassa Preparo da biomassa
Principais fontes de biomassa para gaseificação: Composição química elementar e imediata de algumas biomassas
resíduos agrícolas: casca de arroz, serragem, bagaço de cana; Tipos de PCI
Resíduos da produção de carvão vegetal; Composição química elementar (base seca, %)
biomassa (MJ/kg)
Lodo (formado em estações de tratamento de efluentes);
C H O N S A U
Lenhas de florestas energéticas plantadas para tal fim.
Casca de arroz 40,96 4,30 35,86 0,40 0,02 18,34 10,53 16,10
Tratamento adequado e análise da biomassa configuram a condição inicial Bagaço de cana 44,80 5,35 39,55 0,38 0,01 9,79 11,60 17,30
necessária para que seja dada uma posterior utilização nos diferentes tipos de Serragem (pinus) 49,29 5,99 44,36 0,06 0,03 0,30 14,30 20,00
gaseificadores:
Seleção inicial do material; Tipos de biomassa
Composição química imediata (base seca, %)
Limpeza;
Separação; Carbono Fixo Material Volátil Cinzas
Adequação do teor de umidade; Casca de arroz 65,47 16,67 17,89
Granulometria; Bagaço de cana 73,78 14,95 11,27
Armazenamento.
Serragem (pinus) 82,54 17,70 0,29
GASEIFICAÇÃO GASEIFICAÇÃO
Preparo da biomassa Gaseificadores
A faixa recomendada do teor de umidade para biomassa (10 a 15%); São equipamentos que convertem um combustível sólido em um combustível
gasoso por meio de um processo termoquímico, podendo o gás resultante ser
A caracterização química elementar e a determinação da química imediata utilizado para geração de energia elétrica, calor ou para produção de
também são importantes para estabelecer o melhor uso da biomassa; combustível sintético.
A granulometria varia de acordo com o tipo de gaseificador e é importante Os gaseificadores foram muito utilizados durante a II Guerra Mundial em
para o seu dimensionamento : veículos que usavam o gás pobre como combustível, devido a carência de
Gaseificadores de leito fluidizado: requerem baixa granulometria (casca combustíveis fósseis.
de arroz e bagaço de cana)
Gaseificadores de leito fixo: requerem densificação (peletização ou Atualmente tem sido muito empregados para geração de energia elétrica.
briquetagem) do material combustível ou uso de lenha.
O produto é chamado gás pobre quando o agente de gaseificação é o ar,
devido ao seu baixo poder calorífico (5 MJ/Nm3). Quando utilizado o oxigênio
ou vapor (10 a 19 MJ/Nm3) devido aos maiores valores de CO e H2.
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GASEIFICAÇÃO GASEIFICAÇÃO
Gaseificadores Tipos de Gaseificadores
Aplicações da gaseificação de biomassa em dependência do poder calorífico do gás Gaseificadores de leito fixo
GASEIFICAÇÃO GASEIFICAÇÃO
Tipos de Gaseificadores Tipos de Gaseificadores
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GASEIFICAÇÃO GASEIFICAÇÃO
Tipos de Gaseificadores Tipos de Gaseificadores
GASEIFICAÇÃO GASEIFICAÇÃO
Tipos de Gaseificadores Tipos de Gaseificadores
Biomassa
Gaseificadores de leito fixo Gaseificadores de leito fluidizado
Cruzado Borbulhante
Gás
Biomassa fornecida pela parte Velocidade superficial no interior do
superior; reator é entre 0,5 e 1,0 m/s; Biomassa
Reação fase gás
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GASEIFICAÇÃO GASEIFICAÇÃO
Tipos de Gaseificadores Tipos de Gaseificadores
GASEIFICAÇÃO
Tipos de Gaseificadores
Isso leva aos gaseificadores de duplo leito, que processa a gaseificação com
vapor em um reator e a combustão com ar em outro reator, para o
fornecimento da energia necessária aos processos endotérmicos da
gaseificação com vapor.