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Ao entrarmos em uma piscina, nos sentimos mais leves do que quando estamos fora dela.
Isto acontece devido a uma força vertical para cima exercida pela água a qual chamamos Empuxo, e a
representamos por 𝐸
𝐸 = 𝑃𝑉𝑑𝑒𝑠𝑙 𝐸 = 𝑚𝑙𝑖𝑞 . 𝑔Ԧ
𝑚𝑙𝑖𝑞
Sabemos que: 𝜌𝑙𝑖𝑞 = 𝑚𝑙𝑖𝑞 = 𝜌𝑙𝑖𝑞 . 𝑉𝑙𝑖𝑞
𝑉𝑙𝑖𝑞
É essa força que faz com que os navios não afundem ou, ainda, que nós sejamos capazes
de flutuar na água.
Peso aparente
Quando um objeto é inserido em um fluido, ele aparenta ser mais leve do que é.
Por exemplo, quando estamos na piscina fica possível boiar, já que nosso corpo se mostra “mais leve”.
Isso acontece porque a força de empuxo, direcionada para cima, será subtraída do peso, o que causa
um peso aparente menor que o peso real do corpo.
Equação da continuidade
Antes de dar início ao nosso estudo, vamos considerar que iremos discutir apenas o movimento de um
fluido ideal, pois é mais fácil de analisar matematicamente.
O escoamento é laminar
No escoamento laminar, a velocidade do fluido em um ponto fixo qualquer não varia com o tempo, nem em
módulo nem em orientação.
O mel, por exemplo, resiste mais ao escoamento que a água e, portanto, é mais viscoso do que a água.
Um objeto imerso em um fluido não viscoso não experimenta a força de arrasto viscoso e se move com
velocidade constante no fluido.
O escoamento é irrotacional.
Se o escoamento é irrotacional, o grão de areia não gira em torno de um eixo que passa pelo seu centro de
massa, embora possa girar em torno de um outro eixo qualquer.
A Equação de Continuidade
Em um rio com correnteza forte, nas regiões em que a distância entre as margens é menor, a velocidade
de escoamento da água é maior e vice-versa.
Outro exemplo muito comum do cotidiano é a tentativa de aumentar a velocidade da água em uma
mangueira colocando o dedo na saída do tubo.
Sabendo que o volume pode ser definido como o produto da área pelos espaços percorridos, temos:
A equação da velocidade média mostra que o espaço percorrido é fruto do produto da velocidade pelo
tempo:
A1 . v1. Δt = A2 . v2 . Δt
v = X → X = v. Δt (equação 2) substituindo a equação 2 na equação 1
Δt A1. v1= A2. v2
Equação da continuidade
A Equação de Bernoulli
Considere a figura a seguir que mostra um tubo pelo qual um fluido ideal escoa com vazão
constante.
Suponha que, em um intervalo de tempo Δt, um volume ΔV do fluido, de cor azul escuro,
entre pela extremidade esquerda (entrada) do tubo, e um volume igual, de cor azul claro,
saia pela extremidade direita (saída) do tubo.
Como o fluido é incompressível, com massa específica constante ρ, o volume que sai é
igual ao volume que entra.
O trabalho Wg realizado pela força gravitacional ∆𝑚𝑔Ԧ sobre uma massa Δm do fluido durante a subida da massa
do nível da entrada até o nível da saída é dado por
Esse trabalho é negativo porque o deslocamento para cima e a força gravitacional para
baixo têm
sentidos opostos
Algum trabalho também precisa ser realizado sobre o sistema (no lado da entrada)
para empurrar o fluido para dentro do tubo e pelo sistema (no lado da saída) para
empurrar o fluido que está mais adiante no tubo.
O trabalho realizado por uma força de módulo F agindo sobre o fluido contido em um
tubo de área A para fazer com que o fluido percorra uma distância Δx é
O trabalho realizado sobre o sistema é, portanto, p1 ΔVO trabalho realizado pelo sistema é –p2 ΔV
Combinando as Eqs
1 1 1
−𝜌𝑔 𝑦2 − 𝑦1 − 𝑝2 − 𝑝1 = 𝜌(𝑣22 − 𝑣12 ) −𝜌𝑔𝑦2 + 𝜌𝑔𝑦1 - 𝑝2 + 𝑝1 = 𝜌𝑣22 − 𝜌𝑣12
2 2 2
𝟏 𝟐 𝟏 𝟐
𝒑𝟏 + 𝝆𝒈𝒚𝟏 + 𝝆𝒗𝟏 = 𝒑𝟐 + 𝝆𝒈𝒚𝟐 + 𝝆𝒗𝟐
𝟐 𝟐
𝟏 𝟐 𝟏
𝒑𝟏 + 𝝆𝒈𝒚𝟏 + 𝝆𝒗𝟏 = 𝒑𝟐 + 𝝆𝒈𝒚𝟐 + 𝝆𝒗𝟐𝟐
𝟐 𝟐