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UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso

CAMPUS DE NOVA MUTUM


CURSO: AGRONOMIA

 HIDRODINÂMICA

Disciplina: Física geral

Professora: Claudinéia Aparecida Queli Geraldi

Nova Mutum - MT
HIDRODINÂMICA

 A hidrodinâmica também conhecida como dinâmica dos fluidos é área da física que


estuda as propriedades do movimento dos fluidos, que incluem os líquidos e os gases.

 A hidrodinâmica considera conceitos como força, velocidade e aceleração, que são


variáveis que atuam sob os líquidos em movimento.

 A hidrodinâmica é a responsável pelo estudo do movimento dos fluídos. Sua aplicação


prática acontece nos sistemas de abastecimento de água, irrigação das terras, entre outros.
HIDRODINÂMICA
Vamos discutir apenas o movimento de um fluido ideal. Um fluido ideal satisfaz quatro
requisitos no que diz respeito ao escoamento:
 1. O escoamento é laminar: No escoamento laminar, a velocidade do fluido em um ponto
fixo qualquer não varia com o tempo, nem em módulo nem em orientação. O escoamento
suave da água na parte central de um rio de águas calmas é laminar; o escoamento da água
em uma corredeira ou perto das margens de um rio, não. A Fig. 1a mostra a transição do
escoamento laminar para turbulento sobre uma placa plana.

b) Em certo ponto, o escoamento ascendente de fumaça


a) Escoamento laminar para turbulento sobre uma placa plana e gás aquecido muda de laminar para turbulento.
HIDRODINÂMICA
 2. O escoamento é incompressível: Supomos, como no caso de fluidos em repouso, que
o fluido é incompressível, ou seja, que a massa específica tem o mesmo valor em todos os
pontos do fluido e em qualquer instante de tempo.

 3. O escoamento é não viscoso: Em termos coloquiais, a viscosidade de um fluido é uma


medida da resistência que o fluido oferece ao escoamento. O mel, por exemplo, resiste
mais ao escoamento que a água e, portanto, é mais viscoso do que a água. A viscosidade
dos fluidos é análoga ao atrito dos sólidos; ambos são mecanismos por meio dos quais a
energia cinética de objetos em movimento é convertida em energia térmica.

 4. O escoamento é irrotacional: Embora, a rigor, isso não seja necessário, vamos


também supor que o escoamento é irrotacional. Para entender o que significa essa
propriedade, suponha que um pequeno grão de poeira se move com o fluido. Se o
escoamento é irrotacional, o grão de areia não gira em torno de um eixo que passa pelo
seu centro de massa, embora possa girar em torno de um outro eixo qualquer. O
movimento de uma roda-gigante, por exemplo, é rotacional, enquanto o movimento dos
passageiros é irrotacional.
HIDRODINÂMICA
 Para observar o escoamento de um fluido, usamos traçadores, por exemplo, gotas de corante
introduzidas em um líquido (Fig. 2) ou partículas de fumaça misturadas a um gás (Fig. 1).
Cada gota ou partícula de um traçador torna visível uma linha de fluxo, que é a trajetória
seguida por um pequeno elemento do fluido.

Figura 1b - Em certo ponto, o Figura 2 - O escoamento laminar de um fluido ao redor de


escoamento ascendente de fumaça e gás um cilindro, revelado por um corante injetado no fluido
aquecido muda de laminar para antes que esse passe pelo cilindro.
turbulento.
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE
 Você já observou que é possível
aumentar a velocidade da água que
sai de uma mangueira de jardim
fechando parcialmente o bico da
mangueira com o polegar. Essa é
uma demonstração prática do fato
de que a velocidade v da água
depende da área de seção reta A
através da qual a água escoa.

 Vamos agora deduzir uma Figura 3 - Um fluido escoa da esquerda para a direita com
expressão que relaciona v e A no vazão constante por um segmento de tubo de comprimento L. A
caso do escoamento laminar de um velocidade do fluido é v1 no lado esquerdo e v2 no lado direito.
A área de seção reta é A1 no lado esquerdo e A2 no lado direito.
fluido ideal em um tubo de seção
Do instante t em (a) até o instante t + Δt em (b), a quantidade de
reta variável, como o da Fig. 3. fluido mostrada em cor violeta entra do lado esquerdo e uma
quantidade igual, mostrada em cor verde, sai do lado direito.
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE
 Como o fluido é incompressível, um volume igual ΔV do fluido (o volume verde na Fig. 3)
deve sair pela extremidade direita.
 Podemos usar esse volume ΔV comum às duas extremidades para relacionar as velocidades e
áreas. Para isso, consideramos primeiramente a Fig. 4, que mostra uma vista lateral de um
tubo de seção reta uniforme de área A.

Figura 4 - Um fluido escoa com velocidade v constante em um tubo cilíndrico. (a) No instante t, o elemento do fluido e está
prestes a passar pela reta tracejada. (b) No instante t + Δt, o elemento e está a uma distância Δx = vΔt da reta tracejada.
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE
 Na Fig. 4a, um elemento e do fluido está prestes a passar pela reta tracejada perpendicular ao
eixo do tubo. Se a velocidade do elemento é v, durante um intervalo de tempo Δt o elemento
percorre uma distância Δx = vΔt ao longo do tubo. O volume ΔV do fluido que passa pela
reta tracejada durante o intervalo de tempo Δt é:

(01)
Quando aplicamos a Eq. (01) às duas extremidades do segmento de tubo da Fig. 3, temos:
(02)
ou
(03) (Equação da continuidade)

Essa relação entre velocidade e área da seção reta é chamada de equação de continuidade para
o escoamento de um fluido ideal.
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE

De acordo com a Eq. (03), a velocidade do escoamento aumenta quando a área da seção reta
pela qual o fluido escoa é reduzida, como acontece quando fechamos parcialmente o bico de
uma mangueira de jardim com o polegar.

A Eq. (03) se aplica não só a um tubo real, mas também a qualquer tubo de fluxo, um tubo
imaginário formado por um feixe de linhas de fluxo. Um tubo de fluxo se comporta como um
tubo real porque nenhum elemento do fluido pode cruzar uma linha de fluxo; assim, todo o
fluido contido em um tubo de fluxo permanece indefinidamente no interior do tubo.

A Fig. 5 mostra um tubo de fluxo no qual a área de seção reta aumenta de A 1 para A2 no sentido
do escoamento. Com base na Eq. (03), com o aumento da área, a velocidade diminui, como
mostra o espaçamento maior das linhas de fluxo no lado direito da Fig. 5.
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE

De modo semelhante, o menor espaçamento das linhas de fluxo na Fig. 5 revela que a
velocidade de escoamento é maior logo acima e logo abaixo do cilindro.

Figura 5 - Um tubo de fluxo é


definido pelas linhas de fluxo mais
afastadas do eixo do tubo. A vazão é
a mesma em todas as seções retas
de um tubo de fluxo.

A Eq. (03) pode ser escrita na forma:


(04) ( vazão, Equação da continuidade)

Em que é a vazão do fluido (volume que passa por uma seção reta por unidade de tempo). A
unidade de vazão do SI é o metro cúbico por segundo (m3/s).
A EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE

Se a massa específica ρ do fluido é a mesma em todos os pontos do tubo, podemos multiplicar


a Eq. (04) pela massa específica para obter a vazão mássica (massa por unidade de tempo):
(05) ( vazão mássica)

A unidade de vazão mássica no SI é o quilograma por segundo (kg/s).

De acordo com a Eq. (05), a massa que entra no segmento de tubo da Fig. 5 por segundo é
igual à massa que sai do segmento por segundo.
Exemplo 1: Largura do jato de água de uma torneira
A figura abaixo mostra que o jato de água que sai de uma torneira fica progressivamente mais
fino durante a queda. Essa variação da seção reta horizontal é característica de todos os jatos de
água laminares (não turbulentos) descendentes porque a força gravitacional aumenta a
velocidade da água. As áreas das seções retas indicadas são A0 = 1,2 cm2 e A = 0,35 cm2. Os
dois níveis estão separados por uma distância vertical h = 45 mm. Qual é a vazão da torneira?

Quando a água cai de uma torneira, a velocidade da água


aumenta. Como a vazão é a mesma em todas as seções retas
horizontais, o jorro fica progressivamente mais estreito.

Solução: A vazão na seção reta maior é igual à vazão na seção reta menor.
Cálculos: De acordo com a Eq. (03), temos:
(x)
Em que v0 e v são as velocidades da água nos níveis correspondentes a A0 e A. Já que a água
cai livremente com aceleração g, também podemos escrever como:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521632054/epubcfi/6/26[%3Bvnd.
vst.idref%3Dchapter02]!/
4/206/17:67[tes%2C%20pa

(XX)
Combinando as Eqs. (x) e (XX) para eliminar v e explicitando v0, obtemos
Elevando os dois lados da equação (x) ao quadrado e isolando , temos:

(xxx)
Igualando as equações (xx) e (xxx), temos:
Igualando as equações (xx) e (xxx), temos: (XX) (xxx)

Isolando :

= 28,6 cm/s
De acordo com a equação (4) calculamos a vazão,

A vazão da torneira é de
A EQUAÇÃO DE BERNOULLI

A Fig. 5 mostra um tubo pelo qual um fluido ideal escoa


com vazão constante. Suponha que, em um intervalo de
tempo Δt, um volume ΔV do fluido, de cor Azul escuro na
Fig. 5, entre pela extremidade esquerda (entrada) do tubo, e
um volume igual, de cor verde na Fig. 5, saia pela
extremidade direita (saída) do tubo. Como o fluido é
incompressível, com massa específica constante ρ, o
volume que sai é igual ao volume que entra.

Figura 5 - Um fluido escoa com vazão constante por um trecho


de um tubo de comprimento L, da extremidade de entrada, à
esquerda, à extremidade de saída, à direita. Do instante t em (a)
ao instante t + Δt em (b), uma quantidade de fluido,
representada na cor azul escuro, entra pela extremidade
esquerda e uma quantidade igual, representada na cor verde, sai
pela extremidade direita.
A EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Sejam y1, v1 e p1 a altura, a velocidade e a pressão do fluido que entra do lado esquerdo, e y 2, v2
e p2 os valores correspondentes do fluido que sai do lado direito. Aplicando ao fluido a lei de
conservação da energia mecânica, vamos mostrar que esses valores estão relacionados por
meio da equação:
(06)

O termo é chamado de energia cinética específica (energia cinética por unidade de volume) do
fluido. A Eq. (06) também pode ser escrita na forma:

(07) Equação de Bernoulli


Ou ainda, como

(08) Equação de Bernoulli em


dimensões de comprimento
A EQUAÇÃO DE BERNOULLI
 Quando o elemento se aproxima de uma região estreita, a pressão mais elevada atrás do
elemento o acelera, de modo que ele adquire uma velocidade maior. Quando o elemento se
aproxima de uma região mais larga, a pressão maior à frente o desacelera, de modo que ele
adquire uma velocidade menor.

 A demonstração da equação de Bernoulli encontra-se no livro: HALLIDAY, D; RESNICK,


R; WALKER, J. Fundamentos da Física. 10 Edição v.2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2007. Capítulo 14, páginas 76 e 77.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521632078/epubcfi/6/12[%3Bvnd.
vst.idref%3Dcontents]!/4
Exemplo 2 : Aplicação do princípio de Bernoulli a um cano de calibre
variável
Um tubo horizontal de calibre variável (como o da figura), cuja seção reta muda de A1 =
1,20 × 10–3 m2 para A2 = A1/2, conduz um fluxo laminar de etanol, de massa específica ρ =
791 kg/m3. A diferença de pressão entre a parte larga e a parte estreita do cano é 4120 Pa.
Qual é a vazão de etanol?
Solução:
(1) Como todo o fluido que passa pela parte mais larga do cano também passa pela parte
mais estreita, a vazão deve ser a mesma nas duas partes. Assim, de acordo com a Eq. (04),

Entretanto, uma vez que não conhecemos as duas velocidades, não podemos calcular a
partir dessa equação.
(2) Como o escoamento é laminar, podemos aplicar a equação de Bernoulli. De acordo
com a Eq. (06), temos:

Cálculos: primeiro podemos usar a equação da continuidade


e , mas como A2 = A1/2, logo
Substituindo as velocidades na equação de Bernoulli, temos:

Como a entrada e a saída de fluido estão no mesmo nível,

assim: Para que os produtos v1A1 e v2A2 sejam iguais, a


velocidade v2 na parte estreita deve ser maior
que a velocidade v1 na parte larga. Sabemos
também que, se a velocidade de um fluido
aumenta enquanto o fluido escoa em um cano
horizontal (como neste caso), a pressão diminui.
Assim, p1 é maior que p2, e p1 – p2 = 4120 Pa.
Exemplo 3: Aplicação do princípio de Bernoulli a uma caixa d’água
No Velho Oeste, um bandido atira em uma caixa d’água sem tampa (figura abaixo),
abrindo um furo a uma distância h abaixo da superfície da água. Qual é a velocidade v da
água ao sair da caixa d’água?

Solução:
(1) A situação descrita é equivalente à da água descendo
com velocidade v0 por um tubo largo de seção reta A
(o tanque) e depois se movendo (horizontalmente)
com velocidade v em um tubo estreito de seção reta a
(o furo).
(2) Como toda a água que passa pelo cano largo passa
também pelo cano estreito, a vazão é a mesma nos
dois “canos”.
(3) (3) Podemos também relacionar v a v0 (e a h) por
meio da equação de Bernoulli.
Cálculos: De acordo com a equação da continuidade

E portanto

Pelo fato de a ≪ A, sabemos que v0 ≪ v. Para aplicar a equação de Bernoulli, tomamos


o nível do furo como nível de referência para medir a altura (e a energia potencial
gravitacional). Como a pressão no alto da caixa d’água e no furo da bala é a pressão
atmosférica p0 (pois os dois locais estão expostos à atmosfera), a Eq. De Bernoulli se
torna:

O alto da caixa d’água é representado pelo lado esquerdo da equação e o furo pelo lado
direito. O zero do lado direito indica que o furo está no nível de referência
Continuação
Como v0 ≪ v para simplificar, vamos supor que ,

Essa é a mesma velocidade que um objeto adquire ao cair de uma altura h a partir do
repouso.
EXERCÍCIOS
1. Em um tubo recurvado, com diâmetro 2. O medidor de venture mostrado na
D1 = 125 mm no ponto 1, tem-se pressão figura abaixo reduz o diâmetro da
efetiva de p1 = 1,9 Kgf/cm2, assinalada no tubulação de 10 para um mínimo de 5 cm.
manômetro M. Pela extremidade 2, onde o Calcule a velocidade e a vazão no ponto 1,
diâmetro se reduz para D2 = 100 mm, supondo condições ideais (sem perdas e
com escoamento uniforme). Dados: ∆P/ γ
descarregaram-se 23,6 litros/s de água na
= 15,12 m. A1 = π.(D1)2/4 e A2 = π.(D2)2/4.
atmosfera. Calcular a perda de carga entre
1 e 2. Dados ρ = 1000 kg/m3 e g = 9,81
m/s2.
EXERCÍCIOS
3. No Venturi da figura abaixo, água escoa 4. Encontre uma relação entre a velocidade
como fluido ideal. A área na seção (1) é de descarga do bocal, V2, e a altura h da
3,10 in2 enquanto que a da seção (2) é 1,55 superfície livre do reservatório. Considere
in2. Um manômetro cujo fluido escoamento permanente e sem atrito.
manométrico é mercúrio (γHg = 13600
kgf/m3) é ligado entre as seções (1) e (2) e
indica um desnível “h” de 10 cm. Dado:
γH2O = 1000 kgf/m3. Pede-se:
a)As velocidades nos ponto (1) e (2).
b)A vazão de água em m3/s.
EXERCÍCIOS
5. Um líquido de peso específico de 9111 6. Ar escoa em regime permanente e á
N/m3 escoa por gravidade através de um baixa velocidade através de um bocal
tanque de 30 cm e um tubo capilar de 30 horizontal, descarregando livremente para
cm com uma vazão de 4,25 l/h, como a atmosfera. A área do bocal de entrada é
mostra na figura. As seções 1 e 2 estão à 0,1 m2 . No bocal de saída a área é 0,02 m2.
pressão atmosférica. Desprezando os Determine a pressão manométrica
efeitos de entrada, calcule a velocidade no necessária na entrada do bocal para
ponto 2. produzir uma velocidade de saída de 50
m/s. Dado: ρar = 1,23 kg/m3
EXERCÍCIOS
7. Um tubo U atua como um sifão d`água. A curva 8. Água escoa sob uma comporta num leito
no tubo está 1 m acima da superfície da água; a horizontal na entrada de um canal. À
saída do tubo está a 7 metros abaixo. O fluido sai montante da comporta, a profundidade da
pela extremidade inferior do sifão como um jato água é de 1,5 ft e a velocidade é
livre, a pressão atmosférica. Se o escoamento é desprezível. Na vena contracta (seção mais
sem atrito, determine (após listar as considerações
contraída do escoamento) à jusante da
necessárias) a velocidade do jato e a pressão do
fluido na curva. Considere o reservatório é muito
comporta, as linhas de corrente são
grande em comparação com o tubo. retilíneas e a profundidade é 2 in.
Determine a velocidade do escoamento à
jusante da comporta.
BIBLIOGRAFIA

HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos da Física. 10 Edição v.2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2007. Capítulo 14
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ELGER, D.F.; LEBRET, A.B.; CROWE, C. T.; ROBERSON, J. A. Mecânica dos Fluidos para Engenharia, 11ª edição.
Rio de Janeiro : LTC, 2019. Capítulos 4
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POTTER, M. C. WIGGERT, D. C. Mecânica dos Fluidos. Editora Bookman. Porta Alegre – RS, 2018. Capítulos 3.
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MUNSON, B. R. YOUNG, D. F. OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. 4 Edição Editora Edgar
Blucher. São Paulo – SP, 2004.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521215493/pageid/7

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