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Questões norteadoras

Relacionar com
situações da
engenharia!!!!
Introdução Equação de
A equação de Bernoulli descreve o
Bernoulli
comportamento de um fluido que se move ao Trata do princípio da conservação
longo de um tubo. da energia para os fluidos.
A energia de um fluido em ( 1700 – 1782 )
qualquer momento consta de três
componentes:

• Energia Cinética: é a energia devida à velocidade do


fluido;
• Energia Potencial gravitacional: é a energia devida à
altitude do fluido;
• Energia de fluxo: é a energia do fluido devido à pressão.
Introdução
Três são as afirmações convencionadas
que necessitam ser satisfeitas para que
a equação se aplique:

Quando o líquido aumenta a sua


velocidade, a pressão no tubo diminui, e
isso é previsto pela equação de Bernoulli,
por isso, esse fenômeno é chamado de
Vejamos como Euler
Princípio de Bernoulli. Um fato curioso, é
deduziu tal equação:
que esta equação foi deduzida e
apresentada por Leonhard Euler
Em que F1 e F2 são as forças aplicadas pelo fluido e s1 e
Demonstração s2 os deslocamentos sofridos pelo fluido.

Multiplicando e dividindo ambos os lados da equação


pelas suas respectivas áreas e fazendo s1 = v1∆t, temos:
Na figura a seguir, observamos um tubo
contínuo que apresenta um desnível de altura.

variação do trabalho do fluido no


interior do tubo, respectivamente

Euler utilizou o princípio da


conservação da energia para
afirmar que o trabalho (W)
realizado pelo fluido é constante
em todo o tubo, assim, pegando
variação da energia potencial
somente dois pontos do tubo:
do fluido no interior do tubo
Demonstração
Na figura, a seguir, observamos um tubo
contínuo que apresenta um desnível de altura.

Podemos afirmar que a variação da


energia cinética do fluido escoando
pelo cubo é:

Fazendo V = A.s e s = v∆t, temos:

variação da energia cinética


do fluido no interior do tubo
Demonstração Assumindo agora que a variação da
energia cinética é igual à soma entre a
variação do trabalho e a variação da
energia potencial, temos:

Podemos simplificar a equação, primeiramente,


verificando que existem ∆t e d em todos os termos da
equação. Todavia, vemos também que do lado esquerdo
temos A1v1 em todos os termos e do lado direito, A2v2.

O produto Av é a vazão do escoamento, sendo ela a


mesma em todo o tubo, então podemos afirmar
que A1v1=A2v2, e também simplificar esses termos,
assim temos:
Determine a que distância do reservatório o fluido tocará
o solo:
Teoria na prática
Giovanni Battista Venturi criou um aparato, chamado de tubo de
Venturi, para medir a velocidade de escoamento e vazão de um
líquido incompressível através da variação da pressão sofrida
pelo líquido durante a passagem deste por um tubo de diâmetro
mais largo e depois por outro tubo de diâmetro mais estreito.
O tubo tem o seu funcionamento através da diferença existente
entre as suas seções transversais.
É possível notar que, nesse equipamento, o diâmetro central do
tubo é menor que o diâmetro das extremidades. Isso faz com
que a velocidade do escoamento na região central do tubo seja
muito maior do que nas extremidades, resultando em um menor
campo de pressão devido à concentração de energia do
sistema.
A diferença de altura do líquido no tubo em U registra a
diferença de pressão existente no tubo de Venturi, e através
dessa diferença de pressão, determinamos a velocidade e
vazão do escoamento do fluido que atravessa esse tubo.
Teoria na prática

Afirmando que o tubo de Venturi não admite diferenças de


elevação, escrevemos a equação de Bernoulli, da seguinte
maneira:

Ao analisar a equação anterior, considerando que a


região 1 possui maior área de seção reta e a região 2
possui a menor área de seção reta, podemos afirmar
que para uma vazão constante, quanto menor for a
área da seção reta, maior será a velocidade de
escoamento.
MÃO NA MASSA

1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a


velocidade de entrada do líquido é de 1m/s e a
velocidade de saída é 2m/s.
Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³ a diferença
entre a pressão na saída do tubo e a pressão na entrada
do tubo é igual a:
MÃO NA MASSA

1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a


velocidade de entrada do líquido é de 1m/s e a
velocidade de saída é 2m/s.
Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³ a diferença
entre a pressão na saída do tubo e a pressão na entrada
do tubo é igual a:
MÃO NA MASSA

1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a


velocidade de entrada do líquido é de 1m/s e a
velocidade de saída é 2m/s.
Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³ a diferença
entre a pressão na saída do tubo e a pressão na entrada
do tubo é igual a:
2. Em um tubo que apresenta certa curvatura, mas sem
elevação, passa determinado fluido, que na entrada do
tubo apresenta uma pressão de 3x105Pa e velocidade de
2,5m/s, e na saída, uma pressão de 2x105Pa, com uma
velocidade de 3,0m/s. A densidade desse fluido é igual a
2. Em um tubo que apresenta certa curvatura, mas sem
elevação, passa determinado fluido, que na entrada do
tubo apresenta uma pressão de 3x105Pa e velocidade de
2,5m/s, e na saída, uma pressão de 2x105Pa, com uma
velocidade de 3,0m/s. A densidade desse fluido é igual a
2. Em um tubo que apresenta certa curvatura, mas sem
elevação, passa determinado fluido, que na entrada do
tubo apresenta uma pressão de 3x105Pa e velocidade de
2,5m/s, e na saída, uma pressão de 2x105Pa, com uma
velocidade de 3,0m/s. A densidade desse fluido é igual a
3. Em um tubo, onde há uma diferença de altura entre a
região 2 e a região 1 de 1 metro, a velocidade de entrada
do líquido (na região 1) é de 1m/s e a velocidade de saída
é 2m/s. Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³, a
diferença entre a pressão na saída do tubo e a pressão na
entrada é igual a: (considere g = 10m/s²)
3. Em um tubo, onde há uma diferença de altura entre a
região 2 e a região 1 de 1 metro, a velocidade de entrada
do líquido (na região 1) é de 1m/s e a velocidade de saída
é 2m/s. Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³, a
diferença entre a pressão na saída do tubo e a pressão na
entrada é igual a: (considere g = 10m/s²)
3. Em um tubo, onde há uma diferença de altura entre a
região 2 e a região 1 de 1 metro, a velocidade de entrada
do líquido (na região 1) é de 1m/s e a velocidade de saída
é 2m/s. Se a densidade do líquido é de 1000kg/m³, a
diferença entre a pressão na saída do tubo e a pressão na
entrada é igual a: (considere g = 10m/s²)
4. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura
entre a região 2 e a região 1 de 1,5 metro, a velocidade de
entrada do líquido (na região 1) é de 0,5m/s e a velocidade
de saída é 6m/s. Se a diferença de pressão é de 105 Pa, a
densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²).
4. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura
entre a região 2 e a região 1 de 1,5 metro, a velocidade de
entrada do líquido (na região 1) é de 0,5m/s e a velocidade
de saída é 6m/s. Se a diferença de pressão é de 105 Pa, a
densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²).
4. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura
entre a região 2 e a região 1 de 1,5 metro, a velocidade de
entrada do líquido (na região 1) é de 0,5m/s e a velocidade
de saída é 6m/s. Se a diferença de pressão é de 105 Pa, a
densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²).
5. Certa comunidade indígena adquire água de uma
passagem localizada em uma serra, 60,0m acima de sua
comunidade. Essa comunidade canaliza essa água através
de uma tubulação de seção reta de 1m² cuja água adentra
a 0,6m/s. Durante o trajeto até a comunidade, a tubulação
sofre um estreitamento de tal forma que a velocidade de
saída da água passa a ser de 12m/s. A diferença de
pressão entre a entrada e a saída da tubulação é igual a:
(considere a aceleração gravitacional como 9,8m/s² e a
densidade da água coo 1000kg/m³).
5. Certa comunidade indígena adquire água de uma
passagem localizada em uma serra, 60,0m acima de sua
comunidade. Essa comunidade canaliza essa água através
de uma tubulação de seção reta de 1m² cuja água adentra
a 0,6m/s. Durante o trajeto até a comunidade, a tubulação
sofre um estreitamento de tal forma que a velocidade de
saída da água passa a ser de 12m/s. A diferença de
pressão entre a entrada e a saída da tubulação é igual a:
(considere a aceleração gravitacional como 9,8m/s² e a
densidade da água coo 1000kg/m³).
5. Certa comunidade indígena adquire água de uma
passagem localizada em uma serra, 60,0m acima de sua
comunidade. Essa comunidade canaliza essa água através
de uma tubulação de seção reta de 1m² cuja água adentra
a 0,6m/s. Durante o trajeto até a comunidade, a tubulação
sofre um estreitamento de tal forma que a velocidade de
saída da água passa a ser de 12m/s. A diferença de
pressão entre a entrada e a saída da tubulação é igual a:
(considere a aceleração gravitacional como 9,8m/s² e a
densidade da água coo 1000kg/m³).
6. A velocidade de um fluido em um tubo aumenta
quando este passa por uma redução de diâmetro por quê?
6. A velocidade de um fluido em um tubo aumenta
quando este passa por uma redução de diâmetro por quê?
VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a velocidade de


entrada do líquido é de 7,00m/s e a velocidade de saída é 7,25m/s.
Se a densidade do líquido é de 1030kg/m³, a diferença entre a
pressão na saída do tubo e a pressão na entrada do tubo é igual a:

2. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura de 5


metros, a velocidade de entrada na mangueira é de 5m/s e a
velocidade de saída é 5,6m/s. Se a diferença de pressão é
de 6x105Pa, a densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²).
VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a velocidade de


entrada do líquido é de 7,00m/s e a velocidade de saída é 7,25m/s.
Se a densidade do líquido é de 1030kg/m³, a diferença entre a
pressão na saída do tubo e a pressão na entrada do tubo é igual a:
VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. Em um tubo, onde não há diferenças de altura, a velocidade de


entrada do líquido é de 7,00m/s e a velocidade de saída é 7,25m/s.
Se a densidade do líquido é de 1030kg/m³, a diferença entre a
pressão na saída do tubo e a pressão na entrada do tubo é igual a:

2. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura de 5


metros, a velocidade de entrada na mangueira é de 5m/s e a
velocidade de saída é 5,6m/s. Se a diferença de pressão é
de 6x105Pa, a densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
2. Em uma mangueira, onde há uma diferença de altura de 5
metros, a velocidade de entrada na mangueira é de 5m/s e a
velocidade de saída é 5,6m/s. Se a diferença de pressão é
de 6x105Pa, a densidade do tubo é igual a: (considere g = 10m/s²).
Atividade Autônoma Aura
“Olá, seja bem-vindo! Sabemos que você quer aprender mais,
por isso, selecionamos duas questões que revisitam o
tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê-las,
completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
Acesse o Plano de Aula da disciplina e encontre-as no campo
Aprenda +”
Atividade Autônoma Aura

Em um oleoduto com área de 30cm2 há um ponto no qual passa um fluido de densidade 0,8
Questão 1: g/cm3 com velocidade de 5m/s. Em um certo trecho do oleoduto, este divide-se em duas
saídas, uma com 25m2 na qual a velocidade do fluido é de 3m/s e outra com 35cm2 e
velocidade 2m/s. A vazão de saída é menor que a de entrada porque há um vazamento neste
trecho. Se esse fluido tem custo de R$ 0,10/kg, qual o custo desse vazamento?
Alternativas:

A) R$ 1.127,00/dia.
B) R$ 3.456,00/dia.
C) R$ 5.120,00/dia.
D) R$ 2.572,00/dia.
E) R$ 6.315,00/dia.
Atividade Autônoma Aura
Gabarito: A alternativa CORRETA é a letra "b".
A vazão no primeiro trecho (Qa) é dada por Qa = va x Aa
E nos trechos de saída,
Qb = vb x Ab e Qc = vc x Ac
Onde v é a velocidade do fluido no trecho e A é a área da tubulação no trecho.
Teremos assim:
Qa = 5m/s x 0,0030m2 = 0,0150m3/s
Qb = 3m/s x 0,0025m2 = 0,0075m3/s
Qc = 2m/s x 0,0035m2 = 0,0070m3/s
A diferença Qa – (Qb + Qc) = 0,0005 m3/s é causada pelo vazamento.
A quantidade de fluido perdida é dada pela sua densidade vezes essa perda:
0,0005 m3/s x 800kg/m3 = 0,4kg/s
Em um dia temos 86.400s, logo 0,4kg/s x 86.400s ocasiona uma perda de massa de 34.560kg por dia.
Como esse fluido custa R$ 0,10 por quilo, teremos um custo diário de
34.560kg/dia x R$0,10/kg = R$ 3.456/dia.

- Tópico de aprendizagem: Equação da continuidade.


Referência: John W. Jewett, Jr. Raymond A. Serway. Física para Cientistas e Engenheiros. 9a. São Paulo: Cengage,
2017. 2.

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