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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

CEDOP – Centro de Estudos e Documentação em Saúde e Trabalho


Curso de Especialização em Medicina do Trabalho 2014/15. 26ª Edição

Didático Pedagógico I
O Ensino em saúde do Trabalhador

Profª. Andréia Mendes dos Santos*

* Psicóloga. Mestre e Doutora em Serviço Social. Professora PPGSS/FSS e Curso de Especialização em Direito de
Família e Sucessões FADIR /PUCRS; PNPD/CAPES; Curso de Especialização em Medicina do Trabalho e Saúde do
Trabalhador CEDOP/UFRGS. Professora das Disciplinas de Didático Pedagógico I e Metodologia de Pesquisa.
andreiam72@gmail.com; andreia.mendes@pucrs.br ;andreia.mendes@pq.cnpq.br
O QUE É DIDÁTICA?
 Segundo o Dicionário Aurélio, didática é uma “técnica de
dirigir e orientar a aprendizagem”. Tem como objetivo de
ensinar métodos e técnicas que possibilitam a aprendizagem.

 É uma disciplina prática. É uma disciplina de


instrumentalização.

 Muitos compreendem como “um compêndio de técnicas ou


um receituário para um bom ensino”.

 O termo “didática” é conhecido desde a Grécia antiga e


significava “ensinar, instruir, fazer aprender”.

 Em 1633 Comênio escreveu um livro chamado “Didacta


Magna”, aonde definia Didática como a arte de ensinar tudo a
todos.
A DISCIPLINA DE DIDÁTICA É
UMA PREOCUPAÇÃO COM A
QUALIDADE DA AULA NA PÓS
GRADUAÇÃO EM MEDICINA DO
TRABALHO.

Tem o objetivo de qualificar o processo de


ensino-aprendizagem, através de técnicas
que facilitem a assimilação.
NA PÓS- GRADUAÇÃO

O principal objetivo na pós-graduação é a


concentração de conhecimentos sobre uma
determinada temática, no caso, a saúde do
trabalhador, sob a perspectiva médica.

Pretende-se abordar formas de


aprendizagem dinâmicas para o âmbito
acadêmico bem como ferramentas de
comunicação.
PRINCIPAIS FERRAMENTAS

 Plataforma Lattes / CNPq


 Plataforma Moodle / UFRGS - EAD
 Técnicas: Oficina
Painel
Pôster
Seminário
Estudo de texto
Aula Expositiva
PLATAFORMA LATTES CNPq

1. PARA ESTAR NA ACADEMIA, nos dias de hoje, é obrigatório possuir currículo lattes.
 No CNPq, suas informações são aplicadas: na avaliação
da competência de candidatos à obtenção de bolsas e
auxílios; na seleção de consultores, de membros de
comitês e de grupos assessores; no subsídio à
avaliação da pesquisa e da pós-graduação brasileiras.

 A partir de 2002o CNPq decidiu que todos os bolsistas


de pesquisa, de pós graduação, de mestrado, de
doutorado e de iniciação científica, orientadores
credenciados e outros clientes do Conselho terão de ter,
compulsoriamente, um currículo Lattes cadastrado no
CNPq.
Os dados do currículo são estruturados de
maneira hierárquica. O sistema esta
dividido em módulos.

MODULO DADOS GERAIS


Identificação
Endereço
Formação acadêmica/ titulação ** inserir curso de especialização em
Medicina do Trabalho. Inicio 03/2014;
Atuação profissional em andamento
Áreas de atuação
Idiomas
Prêmios e títulos
Linhas de pesquisa
Outras informações relevantes
Dados Gerais
item O que cadastrar?

Identificação Nome completo, nome em citações bibliográficas ( SANTOS, A.M. dos),


nacionalidade, CPF, número passaporte, país, UF, sexo, cidade, data
nascimento, RG, órgão emissor, UF, data emissão, nome dos pais, foto.
Endereço 2 pastas: endereço residencial e endereço profissional. Você deve identificar o
endereço para correspondência* estes dados não ficam disponíveis.
Formação Para cada item registrado haverá um caminho distinto para o registro de
acadêmica/titulação dados.
Atuação profissional Instituições em que atua ou atuou, indicando vínculos, funções, cargos e as
atividades exercidas. Você pode responder: atividades compatíveis com a
função
Áreas de atuação Os principais campos científicos de atuação em ordem de relevância das
áreas de conhecimento
Idiomas Selecionar o idioma e indicar o nível de proficiência em relação a leitura,
conversação, escrita e compreensão.
Prêmios e Títulos Prêmios e títulos honoríficos que tenha recebido pela atuação destacada nas
áreas cientificas, tecnológicas e artísticas/cultural.
Linhas de pesquisa Temas aglutinadores de estudos técnico-cientificos que tenham tradição
investigativa.
Outras informações Declarar dados adicionais como: resumo, descrição do perfil curricular, apoios
financeiros recebidos, projetos recentes e outros
Produção bibliográfica
item O que cadastrar?

Trabalhos em anais Trabalhos publicados em anais de eventos científicos, tecnológicos e


de eventos artístico/culturais, apresentados em seminários, congressos, conferências,
encontros, simpósios e outros.
Artigos publicados Publicações resultantes de autoria ou co-autoria divulgadas em revistas
em periódicos técnico-científicas ou periódicos especializados.
Livros e capítulos Capítulos de livros, livros publicados e livros organizados.

Textos em jornais Textos publicados em jornais ou revistas (magazine)


ou revistas
Traduções Artigos, livros ou outras publicações traduzidas.

Partituras musicais -

Outra produção Informações adicionais que não foram contempladas nos itens anteriores.
bibliográfica
Produção Técnica
item O que cadastrar?

Softwares Sistema operacional, programa ou conjunto de programas que instrui o hardware sobre
a maneira como ele deverá realizar determinada tarefa, incluindo sistemas operacionais,
processadores de textos e programas de aplicação.
Produtos tecnológicos Objeto cuja produção ou fabricação inclui atividades de pesquisa e desenvolvimento.
Exemplos: aparelhos, equipamentos, fármacos
Processos ou técnicas De transformação envolvendo bens e/ou serviços em que foram incluídas atividades de
pesquisa e desenvolvimento (natureza analítica, instrumental, pedagógica, processual,
terapêutica, etc)
Trabalhos técnicos Trabalhos técnicos aprovados pelo contratante. Ex: assessoria, consultoria, pareceres,
elaboração de projetos, relatórios técnicos, serviços na área da saúde.
Cartas, mapas ou Aerofotograma, carta, mapas, geoprocessamentos
similares
Cursos de curta duração Cursos de curta duração ministrados, cuja participação poderá ser docente, organizador,
etc. ex: extensão, aperfeiçoamento, especialização, etc.
Desenvolvimento de -
material didático ou
institucional
Editoração Editoração de outra produção técnica/cultural. Ex: livros, anais, catálogos, coletâneas.
Continuação/ produção técnica
Manutenção de obras -
artísticas
maquetes -

Organização de eventos Como concertos, cursos, congressos, exposições, festivais.

Programas de rádio ou Entrevista, mesa-redonda, comentários.


TV
Relatórios de Pesquisa Edição do relatório de pesquisa.

Apresentações de Evento no qual foi apresentado o trabalho (natureza: comunicação, conferência, palestra,
trabalhos congresso, seminário, simpósio)
Outras produção técnica Informações adicionais que não foram contempladas nos itens anteriores.
Registro do Currículo Lattes no sistema
CNPq
1º Passo: Acesse http://cnpq.br
2º Passo: Acesse o link PLATAFORMA LATTES
Se você possui currículo lattes,
clique em atualizar currículo
Para você cadastrar novo
currículo
Você deve seguir todos os
passos (são obrigatórios).

Para novos acessos, você deve:

Acessar pagina cnpq.br


Plataforma lattes
x
ATENÇÃO!
 VOCÊ DEVE registrar todos seus dados no
currículo e “alimentar” o sistema toda vez
que participar de qualquer evento,
apresentação de trabalhos, congressos,
palestras, publicações.
 MANTENHA SEU LATTES SEMPRE
ATUALIZADO
 O currículo lattes é indispensável para a
construção da Monografia de final de Curso.
SUGESTOES DE
BIBLIOGRAFIA
 BORDENAVE, Juan D. & PEREIRA, Adair. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1995.
 CANDAU, Vera Maria. A Didática em Questão.Petrópolis: Vozes, 21º Ed,2002.
 CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo: Papirus l995.
 FAZENDA, Ivani (org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: 1998 - (Coleção Práxis).
 FREIRE, Paulo et al. Medo e ousadia. O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
 __________. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
 __________Que fazer - Teoria e Prática em educação popular. Petrópolis: Vozes, 1991.
 GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1998.
 HONSEBERGER,Janet; GEORGE, Linda. Facilitando oficinas: da teoria à prática. Treinamento dos
capacitadores do Projeto Gets – United Way, Canadá, 2001.
 L’ABBATE, Solange. Educação em Saúde: uma nova abordagem. In: Cadernos de Saúde Pública vol 10 nº . Rio
de Janeiro out/dezembro 1994.
 LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo: Cortez, 1997.
 LOPES, Antônia Osima (org.). Repensando a didática. São Paulo: Papiros Editora, l 995.
 MASETTO, Marcos. Didática - A aula como centro. São Paulo: FTD, 1997. - (Coleção aprender e ensinar).
 MOITA, Filomena Ma. GS Cordeiro; ANDRADE, Fernando Cezar B. O saber de mão em mão: oficina pedagógica
como dispositivo para a formação docente e a construção do conhecimento na escola pública. Disponível em:
www.filomenamoita.pro.br/pdf/GT06-1671.pdf SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho Cientifico.
São Paulo: Cortez, 1996.
 LAKATO, Eva; MARCONI, Marina. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1990.
 MINAYO, Maria Cecília S. Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 1996.
 ____________________O Desafio do Conhecimento: Pesquisa qualitativa em Saúde: São Paulo: Cortez, 1996
 TRIVIÑOS, Augusto N da S. Introdução à pesquisa em Ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação.
São Paulo: Atlas, 1987.
 . VIEIRA, Elaine; VOLQUIND,Léa. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Cadernos EDIPUCRS, 1997.
CAPACITAÇÃO
(como fazer/ participar)

 Técnicas:
Aula Expositiva
Oficina
Painel/ pôster
Seminário
Trabalho Científico

treinamento
AULA EXPOSITIVA
Na graduação certamente o procedimento didático mais atualizado.
No pós... Não obrigatoriamente.

Aula expositiva dialogada

A aula expositiva dialogada prevê o professor como um mediador do


trabalho em sala de aula.
O dialogo é a estratégia para o aluno confrontar suas idéias com
pensamentos do professor, de colegas, de textos de referencia) num
processo cujo objetivo é ampliar os conhecimentos sobre o tema
abordado.
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADA
 Necessita TEMA específico
 Conhecimento prévio (leituras previas)
 Problematização (professor/aluno)
 argumentação

Na aula expositiva, o conhecimento é gradativo. Cada aluno, a partir de sua


participação (interesse) vai adquirindo novas informações .
OFICINA
 O QUE É
 COMO FAZER
OFICINA
Uma oficina é um ambiente destinado ao aprendizado e ao
desenvolvimento de conhecimentos, aptidões ou habilidades,
mediante atividades entre facilitadores  e participantes, usando
diversas técnicas com ênfase à interatividade. Trata-se de uma
forma de ensino mais humanizada, onde a cultura e os valores dos
participantes são respeitados.

PRINCIPIOS PEDAGÓGICOS DA OFICINA:-Aprender fazendo;


 -Metodologia participativa;

 -Pedagogia da pergunta, da problematização;

 -Tendência interdisciplinar (perspectivas);

 -Visa a uma tarefa comum, envolvendo o grupo;

 -Caráter globalizante e integrador;


 -Implica e exige trabalho grupal;
 -Integração da docência, investigação e prática.
 COMO SE ORGANIZA?
 A oficina pode ser estruturada em três fases:
preparação, execução e avaliação.

 Na etapa de preparação, estabelecem-se as metas: qual será o assunto, o


que se espera de aprendizado dos participantes. Deve-se também
 determinar as necessidades da oficina, como se ocorrerá distribuição de
material impresso ou escolha de um local apropriado para desenvolver a
atividade.
 A fase de execução é a realização propriamente dita da oficina,
que pode ser dividida em 3 momentos:
Introdução: apresentação dos facilitadores dos participantes (com
ênfase aos conhecimentos e experiências que os mesmos já tenham
sobre o assunto), resumo das expectativas (exposição do que se
espera aprender ou quais habilidades pretende-se desenvolver
durante a oficina) e proposta de programação (descrição simples da
programação);
Principal: apresentação da visão geral e conceitos-chave
relacionados ao tópico, desenvolvimento de atividades estruturadas de
aprendizagem (participativas), feedback e avaliação da aprendizagem
(compartilhamento de reações, observações e insights relacionados às
atividades e avaliação do progresso obtido em relação ao aprendizado
ou obtenção de conhecimentos significativos);
Resumo e encerramento (resumo de aprendizados importantes,
ligação com o objetivo e os resultados originalmente esperados, bem
como com as expectativas dos participantes).
Os componentes de uma oficina são:
 Comitê de planejamento: responsável pela avaliação dos interesses
e necessidades dos participantes, definição de objetivos da
dinâmica e planejamento da atividade;
 Coordenador de laboratório: propõe o assunto e faz a mediação
entre as idéias do grupo, permitindo que todos se manifestem e
ouçam o que os outros tem a dizer;
 Assessores dos grupos de trabalho: fazem a coordenação dos
grupos, orientam a utilização dos materiais complementares,
promovendo a discussão/reflexão dos tópicos;
 Especialistas consultores: fornecem subsídios técnicos, esclarecem
dúvidas;
 Participantes: divididos em grupos, devem buscar as respostas dos
problemas, utilizando seus conhecimentos e vivências.
 Ao final de uma oficina devemos chegar a
algumas conclusões, tanto como ferramenta de
aprendizado como o construir, destruir ou
reconstruir os conceitos a qual ela foi proposta.
O mais importante é que ela seja construída na
coletividade, no debate e na democracia.
 Cabe ao coordenador e assessores, motivar
sempre o debate e a expressão de diferentes
pontos de vista, a valorização de sua opinião e
de sua maneira de expressá-la, a reflexão e o
pensamento crítico e a busca da informação.
PAINEL
 O QUE É
 COMO FAZER
PAINEL
 O painel é uma discussão informal entre um grupo de pessoas,quer
por serem autoridades na matéria em análise ,quer por estarem
interessadas ou afetadas pelo problema em questão,quer por
representarem pontos de vista antagônicos.
 Forma de apresentação dos resultados dos trabalhos realizados em
torno de um tema. Diversas pessoas ou equipes contrapõem  suas
conclusões  a partir de diferente pontos de vistas ou complementam
as conclusões umas das outras a partir da mesma perspectiva, eis
aqui,  uma orientação para a utilização do painel, como forma de
apresentação de trabalho em equipe, colaborativo, em sala de aula
de cursos de Graduação ou Pós-Graduação.
PARA QUE SERVE?
 Ajudar os alunos a analisar os diversos aspectos de um tema ou
problema. Não tem por finalidade chegar a uma solução completa,
embora possa produzir conclusões que conduzam eventualmente a
uma solução.

COMO SE ORGANIZA UM PAINEL?


 Toda a classe, dividida em equipes, prepara um tema  a partir das
leituras indicadas pelo professor ou de acordo com os objetivos do
curso.

Cada equipe deverá ter:


– um coordenador que distribua as tarefas para a conclusão do trabalho a ser
apresentado no painel;
– um secretário que anotará todas as ocorrências durante o trabalho da equipe
tais como tarefas atribuídas a cada membro, horário e duração da leitura
orientada,  da reunião para discussão, e elaboração da sínteses, dificuldades 
e eventuais problemas ocorridos durante a preparação  e realização do painel;
– um relator que redigirá o relatório do painel com a colaboração de toda a
equipe.
 Etapas de preparação do painel
– atribuição de tarefas a cada componente
(pesquisa de textos, de outros materiais a
serem apresentados, leitura individual);
– discussão das sínteses  e das contribuições
individuais;
– preparação da participação da equipe no
painel (estratégia, tempo, conteúdo);
– participação efetiva no painel.
Tipos  de painel
– exposição: cada componente da equipe de painelistas
apresenta sua síntese sobre o tema; o moderador faz um
resumo encadeando as diversas sínteses e abre tempo para o
auditório;
– visões conflitantes: duas equipes, com visões antagônicas, 
participam  do painel; o moderador gerencia as discussões
entre as duas equipes;
– interrogação: duas equipes participam, uma com a função de
questionar e outra com a função de responder sobre o mesmo
tema; o moderador gerencia o tempo de perguntas e
respostas;
Dinâmica do painel
– o moderador inicia o painel apresentando aos painelistas e ao
auditório as regras de apresentação, lembra o tema, 
apresenta os componentes do painel e recomenda a não
participação do auditória nesta primeira etapa;
– o moderador apresenta uma questão estimuladora ou orienta a
apresentação das sínteses de cada componente do painel;
– o moderador encerra a primeira etapa e abre a segunda etapa 
dando cinco minutos para que o auditório se prepare para as
perguntas aos painelistas e  passados os cinco minutos
oferece a palavra ao auditório.
– no auditório, cada equipe escolhe a pergunta para apresentar
aos painelistas entre aquelas que já tem  preparadas;
– as perguntas são apresentadas verbalmente ou por escrito e
os painelistas respondem, podendo ou não haver réplica e
tréplica;
– o moderador encerra o painel fazendo um resumo das
PÔSTER
 O QUÊ É
 COMO FAZER
PÔSTER
Normas Gerais para elaboração de um Pôster
1)Deve constar título e identificação dos autores e dados da pesquisa.

2)Utilizar o mínimo de texto e máximo de figuras.

3)Despertar o interesse do público.

4) Ler as instruções dos editais.


Estrutura do pôster:

I. Título; Autores;
II. Introdução;
III. Referencial;
IV. Objetivos;
V. Metodologia;
VI. Desenvolvimento;
VII. Resultados obtidos;
VIII. Considerações Finais / Conclusão;
IX. Referências utilizadas.
Estrutura do pôster:

I. Título e Autores:
*sintético / refletir essência
*extenso/ acompanhado da vinculação.
II.Introdução e Referencial:
*Visão geral do assunto
*Teorias e subsídios do trabalho
Estrutura do pôster:

IV. Objetivos:
* Expor claramente a finalidade
* Geral X Objetivo

V. Metodologia :
*Procedimento de coleta e analise dos dados
*Apresenta e analisa os dados obtidos
Estrutura do pôster:

VI e VII.Desenvolvimento e Resultados:
*Apresenta e analisa os dados obtidos

VIII. Considerações Finais / Conclusão:


*Confirma e refuta os objetivos do trabalho

IX. Referências utilizadas:


* Citar autores mencionados no texto
Sugestões:
Organização: numerar, usar setas, cores
indicativas
* O pôster deve falar por si só

Formato do texto: tamanho da letra(mínimo


25), frases curtas e diretas,
espaçamento( texto e parágrafo)
*cuidar os contrastes
*figuras de fundo: marca d´água
*evitar cliparts
Sugestões:
Tabelas e gráficos: apenas o necessário

Imagens: valem por 1000 palavras


* resolução no mínimo 120 dpi

Tamanho: 60 x 90 cm( SIC/UFRGS)


Sugestões:
Símbolos da instituição / fontes de
financiamento

Endereço para contato: e-mail

Destacar a Conclusão

Revisão Gramatical
Sugestões:
Erros mais comuns:
-Dificuldade de ler o pôster a uma distância de
1,2 m ou mais.

-Excesso de informação

-Objetivo e conclusão não destacadas


EXEMPLOS DE PÔSTERS
SEMINÁRIO
 O QUE É
 COMO FAZER
SEMINÁRIO

DEFINIÇÃO:
 É uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e
debates, é um processo metodológico que supõe o uso de técnicas

DISCUSSÃO
de estudo de um assunto determinado, evitando que se torne uma
exposição sem objetivos. Promove nos alunos as competências
necessárias para desenvolver a capacidade de investigação, de
síntese, análise e crítica.

OBJETIVO:
 Um seminário tem por objetivo fazer com que o convidado reflita
sobre o tema proposto e interaja com discussões e debates,
transmitindo informações, discutindo-as e chegando a uma
conclusão sobre tal assunto.
 MODALIDADES:
  
 Clássico – é elaborado e apresentado individualmente
 Clássico em grupo – existem reuniões do grupo, com a escolha de
um coordenador, um secretário e um relator.
 Em grupo – existe uma subdivisão do grupo por tópicos ou
subtítulos. Há uma reunião geral com a participação de todos e o
conhecimento geral do assunto a ser trabalhado. Desenvolve-se e
define-se o plano geral do seminário durante essas reuniões.
Geralmente o coordenador é o professor orientando a pesquisa e a
preparação da apresentação oral.
PASSOS PRINCIPAIS:
 
 De qualquer maneira, um grupo que se propõe a desenvolver um
seminário precisa estar ciente da necessidade de cumprir alguns
passos:
 determinar um problema a ser trabalhado;

 definir a origem do problema e da hipótese;

 estabelecer o tema;

 compreender e explicitar o tema- problema;

 dedicar- se à elaboração de um plano de investigação (pesquisa );

 definir fontes bibliográficas, observando alguns critérios;


 documentação e crítica bibliográficas:
 realização da pesquisa;
 elaboração de um texto, roteiro, didático, bibliográfico ou
interpretativo.
ATENÇÃO

 Um seminário não é uma aula expositiva


onde cada membro apresenta um tema, sem
haver a integração entre as partes e o
envolvimento de todos os membros.
Para a montagem e a realização de um seminário há um procedimento básico:

 1º. o professor ou o coordenador geral fornece aos participantes um texto roteiro


apostilado, ou marca um tema de estudo que deve ser lido antes por todos, a fim de
possibilitar a reflexão e a discussão;

 2º. Procede-se à leitura e discussão do texto-roteiro em pequenos grupos.

 Cada grupo terá um coordenador para dirigir a discussão e um relator para anotar as
conclusões particulares a que o grupo chegar;

 3º. Cada grupo é designado para fazer:


 a.exposição temática do assunto, valendo-se para isso das mais variadas
estratégias: exposição oral, quadro-negro, slides, cartazes, filmes etc.Trata-se de
uma visão global do assunto e ao mesmo tempo aprofunda-se o tema em estudo;
 b. contextualizar o tema ou unidade de estudo na obra de onde foi retirado do texto,
ou pensamento e contexto histórico-filosófico-cultural do autor;
 c. apresentar os principais conceitos, idéias e doutrinas e os momentos lógicos
essenciais do texto (temática resumida, valendo-se também de outras fontes que
não o texto em estudo);
 d. levantar os problemas sugeridos pelo texto e apresentar os mesmos para
discussão;
 4º plenário-é a apresentação das conclusões dos grupos restantes. Cada
grupo, através de seu coordenador ou relator, apresenta as conclusões
tiradas pelo grupo.

O coordenador geral ou o professor faz a avaliação sobre os trabalhos dos


grupos, especialmente do que atuou na apresentação, bem como uma síntese
das conclusões .

Outros métodos e técnicas de desenvolvimento de um seminário podem ser


acatados, desde que seja respeitado o plano de prontidão para a
aprendizagem .
ESTRUTURA DE UM
SEMINÁRIO
 Introdução ao tema
 Desenvolvimento
 Conclusão.
ETAPAS IMPORTANTES
 Identificar o problema
 Definir a origem do problema
 Estabelecer o tema, compreendendo e
explicitando o tema-problema
 Plano de pesquisa
 Fontes bibliográficas (atenção: documentação
e crítica bibliográfica)
 Elaboração de texto, roteiro, didático,
bibliográfica ou interpretativo.
DESENVOLVENDO O
SEMINARIO
 Escolha do coordenador
 O coordenador marca o tema de estudo (ou
entrega um texto), que deve ser lido antes
por todos.
 Escolha de um redator
 Leitura e discussão do texto-roteiro em grupo
 Redator fica responsável pelo registro dos
tópicos principais
 Cada grupo é designado faz a exposição temática do
assunto:
 Técnicas: oral, quadro negro,slides,cartazes,filmes, outras
 Apresentar: conceitos, idéias e doutrinas, os momentos
lógicos essenciais do texto
 Levantar os problemas sugeridos pelo texto, fomentar a
discussão e fornecer bibliografia sobre o assunto e comentá-
la.
 Apresentação das conclusões do seminário e avaliação do
coordenador dos trabalhos dos grupos.
Estudo de Texto

O que é
 Como fazer
Estudo de texto
 Ler (cientificamente) o que já foi produzido a
respeito de determinado tema é um
compromisso de TODO especialista.
 Os textos possibilitam ao leitor entrar em
contato com autores variados. O que é
necessário é ter claro o que se busca no
texto.
Para cada texto estudado, deve-se adicionar
uma ficha de leitura, onde destaca-se:

 Principais idéias do autor ( roteiros com


palavras-chaves, identificação da página)
 Anotar o que não ficou claro ou não
concorda
 Condensar as principais idéias, sem alterar
o sentido.
 Assumir (anotar) posição crítica em relação
ao que leu.
 Produzir um resumo do que foi lido
(construir novo texto)
TRABALHO EM GRUPOS
 Desenvolver as seguintes técnicas:

Aula Expositiva
Oficina
Painel
Pôster
Seminário
Estudo de texto
Nosso contrato
Dia 27/04
Manha: trabalho nos pequenos grupos.
Tarde: apresentação dos trabalhos

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