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MÉTODOS E

TÉCNICAS DE
PESQUISA

PROFESSOR (A):COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA


INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO
MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

SUMÁRIO

UNIDADE I - ORIENTAÇÃO DO TCC .............................................................3

UNIDADE II - PROJETO DE PESQUISA .................................................... 11

UNIDADE III – COMO PESQUISAR NA INTERNET.............................23

UNIDADE IV - METODOLOGIA DO ARTIGO CIENTÍFICO ......................... 33

UNIDADE V - REGRAS PARA REDAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO...43

UNIDADE VI – DICAS PARA A LINGUAGEM DO ARTIGO...................63

REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS ....................................... 73

ANEXOS ...................................................................................................... 78

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UNIDADE I - ORIENTAÇÃO DE TCC

Por que fazer um trabalho acadêmico? O que ele representa? Para que
ele me serve? Acreditamos que estes questionamentos tenham sido
esclarecidos no módulo 1 referente a apostila de Metodologia Científica, mas
vamos relembrar que, além de ser uma exigência em todos os cursos de
graduação e de pós-graduação, o objetivo do Trabalho de Conclusão de Curso
é levar o aluno a uma vivência, digamos, prática e também, uma maneira de
avaliar se ele adquiriu as noções básicas que envolvem um trabalho científico.
Assim, constitui-se finalidade deste material orientar os alunos na
redação e formatação do seu trabalho de conclusão de curso. Procuramos
estabelecer de forma sintética, os principais cuidados ao longo da redação do
seu trabalho científico.
Mas concordamos com Rizatto Nunes (2003) quando ressalta que a
elaboração de um trabalho monográfico de estudo e pesquisa, antes de ser
uma imposição legal, é uma opção didática. É uma das maneiras de ensinar e
avaliar um aluno, levá-lo a aprofundar seu conhecimento de uma determinada
matéria o que simultaneamente, permite-lhe, em uma tarefa isolada, aprofundar
seu aprendizado no assunto tratado.
Podemos dizer que é uma das formas mais modernas de avaliação,
porque é o próprio aluno que aprende trabalhando, sendo útil para demonstrar
que o dogma (professor ensina, aluno aprende) já não é mais aceitável. O
professor orienta, media, auxilia o aluno, mas é este que realiza seu
aprendizado.
Na graduação existe a possibilidade, dependendo da área (Ciências
Humanas, Biológicas, Saúde, Exatas, dentre outras) da escolha por um artigo
científico, uma monografia ou mesmo um memorial. A partir da pós-graduação
temos a dissertação de mestrado ou a tese de doutorado.
Segundo a ABNT (2004, p. 32) a NBR 14.724 define:
 Dissertação como documento que representa o resultado de um trabalho
experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema
único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir,
analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de

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literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do


candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a
obtenção do titulo de mestre.
 Tese: Documento que representa o resultado de um trabalho
experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem
delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original,
constituindo-se em real contribuição para a especialização em questão. É
feito sob a orientação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do
titulo de doutor, ou similar.
 Trabalhos acadêmicos ou similares (trabalho de conclusão de curso –
TCC, trabalho de graduação interdisciplinar – TGI e outros): Documento
que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento
do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da
disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros
ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.

De todo modo, o trabalho tem por objeto um único assunto ou tema e


regras a serem seguidas quando de sua redação, regras estas que veremos a
partir desse ponto.
Optamos pela redação de um artigo científico acreditando que para este
nível de especialização ele consegue abarcar todos os itens necessários desde
desenvolver um método de pesquisa até aplicar as normas e regras e ser
avaliado.
O artigo científico apresenta de maneira clara e concisa os resultados de
uma pesquisa e leva a vantagem de poder ser publicado em algum periódico
científico. Cada periódico possui as suas regras, portanto, se optar por publicá-
lo, é preciso observar atentamente essas regras, caso contrário ele não seria
aprovado. Eis aqui mais uma vez a importância de seguir as regras.
As normas existem para servirem de base ou medida para realização de
alguma coisa. É uma regra, um padrão, uma lei.
Há uma diferença básica entre norma e padrão:
Norma – é uma orientação expressa que deve ser acatada.
Padrão - é uma orientação expressa que pode ser acatada.

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O artigo científico é uma publicação com autoria declarada, que


apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas
diversas áreas do conhecimento (ABNT, NBR 6024, 2003). Ele é uma
produção mais profunda do que um ensaio e mais superficial do que uma
monografia.
Normalmente é publicado em revistas ou periódicos especializados, com
normas editorais próprias, às quais o autor se submete. Possibilita ao leitor
uma rápida tomada sobre o assunto, abordando o resultado de uma pesquisa
teórica ou de campo.
Andrade e Lima (2007) colocam de maneira bem clara as razões para se
publicar um artigo:
 Divulgação científica - A publicação de um artigo científico ou técnico é
uma forma de transmitir à comunidade técnico-científica o conhecimento
de novas descobertas, e o desenvolvimento de novos materiais, técnicas
e métodos de análise nas diversas áreas da ciência.
 Aumentar o prestígio do autor - Pesquisadores com um grande
volume de publicações desfrutam do reconhecimento técnico dentro da
comunidade científica, alcançam melhores colocações no mercado de
trabalho, e divulgam o nome da instituição a qual estão vinculados.
 Apresentação do seu trabalho - Muitas instituições de ensino e/ou
pesquisa, e várias empresas comerciais frequentemente requerem que
os seus profissionais apresentem o progresso de seu trabalho e/ou
estudo através da publicação de artigos técnico-científicos.
 Aumentar o prestígio da sua instituição ou empresa - Instituições ou
empresas que publicam constantemente usufruem do reconhecimento
técnico de seu nome, o que ajuda a atrair maiores investimentos e
ganhos para esta organização.
 Se posicionar no mercado de trabalho - O conhecido ditado em inglês
“Publish or perish”, ou seja, “Publique ou pereça”, provavelmente nunca
foi tão relevante como nos dias de hoje. Redigir um artigo técnico lhe
trará uma boa experiência profissional, e contribuirá para enriquecer o

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seu currículo, aumentando assim suas chances de obter uma melhor


colocação no mercado de trabalho.

O artigo científico pode ser:


 Original ou de divulgação – apresenta temas ou abordagens originais,
podendo ser relatos de caso, ou análise de dados colhidos em pesquisa
de campo;
 Revisão – analisa e discute trabalhos já publicados, através de revisões
bibliográficas ou de revisão de literatura (BRASILEIRO e SANTOS,
2007, p. 43).

O trabalho acadêmico implica em análise, reflexão crítica, síntese e


aprofundamento de ideias a partir da formulação de um problema. Sua
apresentação deve ser feita de forma adequada e estruturada de acordo com
as normas técnicas comuns. Nesse sentido, cada faculdade tem a liberdade de
padronizar suas produções e por isso, existe a disciplina Orientação de TCC. A
partir de uma compilação, ela facilita o acesso dos alunos às normas vigentes,
oferecendo exemplos práticos das várias formas de registro bibliográfico.
Lembre-se que este é um trabalho de conclusão de curso, portanto, será
avaliado em relação às regras de formatação, redação (coesão, coerência e
ortografia – já observando as novas regras ortográficas), se o assunto é
pertinente a sua área de especialização e se o artigo é um trabalho seu!
O que quer dizer o friso acima? Nem todas as pessoas conhecem uma
expressão que tem sido muito comentada na atualidade: PLÁGIO!
Segundo o dicionário Aurélio, plágio significa “Assinar ou apresentar
como seu (obra artística ou científica de outrem)”. A origem etimológica da
palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim)
plagios, que significa trapaceiro (...) (FERREIRA, 2004).
Pois bem, plágio nada mais é do que pegar uma obra de outro autor e
assiná-la como se fosse sua. Esta situação tem acontecido corriqueiramente.
As pessoas copiam trechos de trabalhos de outras pessoas, não colocam o
nome do autor e pronto, ai está um plágio. É uma situação que precisa de
atenção, primeiro porque o artigo deve nascer de um questionamento pessoal

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e então, pesquisa-se sobre o assunto em várias fontes e constrói o seu


pensamento, segundo porque existe uma lei que protege os direitos autorais
das pessoas: a lei 9.610/98 que pode ser facilmente encontrada no site:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm.
Pedimos que fiquem atentos, pois, esta lei é séria e pode trazer
consequências negativas para uma pessoa que comete o plágio.
Segundo Santos (2000), no processo de comunicação da escrita, os
textos em geral são divididos em três grandes grupos produzidos por diferentes
técnicas de redação: literários, oficiais e comerciais e, científicos.
O texto científico deve ter a preocupação central com a correção, a
exatidão e a autenticidade dos dados e dos raciocínios desenvolvidos no
desenvolvimento do trabalho, projeto ou interpretação de uma obra. Os
formatos e denominações variam de acordo com as suas intenções em
exigências acadêmicas.
De acordo com Souza, Fialho e Otani (2007, p. 50) “uma dificuldade
normalmente que alunos apresentam, seja, em nível de graduação ou de pós-
graduação, é saber ou determinar para que servem ou quais as finalidades e
estruturas organizacionais dos diferentes trabalhos acadêmicos e trabalhos que
apresentam resultados parciais ou finais de pesquisa científica”.
Segundo Bakhtin (2002, p. 279), os gêneros são padrões relativamente
estáveis de texto, do ponto de vista temático, composicional e estilístico, que se
constituem historicamente pelo trabalho linguístico dos sujeitos nas diferentes
esferas da atividade humana, para cumprir determinadas finalidades em
determinadas circunstâncias.
A fase de redação do texto de um trabalho didático ou científico consiste
na expressão literária do raciocínio desenvolvido no trabalho de pesquisa,
guiando-se pelas exigências de uma construção lógica. Recomenda-se que a
montagem do trabalho seja realizada por meio de uma redação preliminar de
rascunho para que, posteriormente, através de uma revisão detalhada, seja
elaborado o texto final (SEVERINO, 2002).
Na redação do texto científico existem algumas regras que têm como
propósito auxiliar no trabalho de registrar o processo de elaboração de
trabalhos didáticos, científicos e relatórios de pesquisa, não é garantia de uma
boa redação, mas podem ajudar significativamente (VIEIRA, 2000).
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Assim sendo, planejar as etapas do processo de registro escrito do


trabalho de pesquisa pode contribuir para a qualidade do texto final, dessa
forma, recomenda-se observar neste processo de redação, as seguintes
etapas:

a) Elaborar um plano de Estruture o assunto em capítulos e seções.


trabalho Faça uma lista do que deve ser abordado em
cada seção e inicie o processo da escrita.

b) Escrever de forma Ler a literatura científica de sua área e


impessoal observar a impessoalidade dos textos.
Recomenda-se a utilização de linguagem
científica na terceira pessoa do singular,
apesar de alguns autores considerarem a
primeira pessoa do singular ou do plural.

c) Evite exageros de Prefira, sempre que possível, uma linguagem


linguagem objetiva e simples, sem exagerar em termos
desnecessários e de difícil interpretação ou
fora de uso corrente.

d) Estruture a escrita Evite adjetivações desnecessárias que


basicamente com possam provocar a falta de coerência do texto.
substantivos e verbos Utilize os adjetivos apenas quando forem
necessários.

e) Utilize frases curtas Tente, na comunicação científica, escrever


frases curtas, que sejam simples e diretas.

f) Observe o tempo verbal Ao relatar fatos científicos ou descrever


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trabalhos publicados, utilize o presente do


indicativo, como, por exemplo, “A adubação
hidrogenada é essencial”.
Quando o pesquisador explica o que fez ou o
que obteve, use o passado, como, por
exemplo, “os dados foram obtidos”.

Como recomendação:
 Utilize o verbo no presente na Introdução e na Revisão da Literatura;
 Use o verbo no passado em Materiais e Métodos e nos Resultados;
 Na Discussão, podem ser usados os dois tempos verbais, quando
couberem.
Segundo Gil (1995), o estilo do texto científico deve ser impessoal,
objetivo, claro, preciso, coerente, conciso e simples, facilitando a leitura e
interpretação dos seus possíveis leitores.
Embora haja controvérsias, quando da redação de um artigo científico,
não devemos escrever na primeira pessoa do singular ou plural (eu acho isso,
eu observei aquilo, nós acreditamos que), ou seja, ele deve ser escrito com
impessoalidade (acredita-se que, observa-se que). Abaixo sugerimos uma lista
de verbos para fazer menção aos autores:

...afirma que... ...enfatiza que...


...comenta que... ...salienta que...
...aponta que... ...ressalta que...
...identifica... ...considera que...
...sustenta que... ...assevera que...
...considera que... ...defende que...
...argumenta que... ...entende que...
Dicas de expressão de articulação:

Vale ressaltar que... / em função disso... / a partir dessa reflexão, pode-se dizer
que... / é importante ressaltar que... / com base em (autor) podemos buscar

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caminhos... / daí a necessidade de... / dessa perspectiva... / pode-se inferir,


com base em (autor) que... / tais afirmações vêm de encontro ao que.... / os
estudos desses autores vêm ao encontro dos anseios desse trabalho...

Reescreva o texto, corrigindo eventuais discrepâncias da linguagem,


além dos erros ortográficos e gramaticais e elabore, assim, a redação
definitiva.
Os aspectos gráficos da apresentação e organização da escrita e
paginação serão abordados mais adiante.
Toda linguagem apresenta uma sintática, uma semântica e uma
pragmática. A sintaxe da linguagem científica são os dicionários e as
gramáticas que são aceitas dentro dos meios acadêmicos. Certas palavras
como “muitos”, “excepcional”, “maravilhoso” e outras hipérboles não são bem
vistas.
Souza, Fialho e Otani (2007) filosofam... “porque a escrita nos rodeia por
todos os lados, sua verdadeira natureza nos escapa”. Eles comparam duas
escolas mostrando que realmente não podemos dizer: a escrita é isso, a escrita
veio disso, mas sim que a escrita é para repassar algo a alguém.
Para a escola linguística de André Martinet, a escrita é
fundamentalmente um sistema de sons articulados que se coloca em seguida,
e somente em seguida, sobre um suporte: papel (ou fita magnética);
Para a escola linguística de Jacques Derrida, a escrita é
fundamentalmente um sistema de traços, que se pode em seguida, e somente
em seguida, pronunciar oralmente se assim se desejar.
A escrita é um encontro. É a superposição paradoxal de uma linguagem
fonética (discurso), o verbo-sequencial que dispara neurônios do lado esquerdo
do cérebro e de uma linguagem de traços (documento), um texto escrito, que
ativa ainda o visual espacial, o lado direito do cérebro. A escrita não é nem
totalmente uma linguagem de traços, nem totalmente uma anotação falsa. É
um e outro (SOUZA, FIALHO e OTANI, 2007).

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UNIDADE II - O PROJETO DE PESQUISA

Embora não seja exigido, o projeto de pesquisa é importante e diríamos


ser o eixo norteador de qualquer trabalho científico. A partir dele são
planejadas as técnicas e procedimentos indispensáveis para a pesquisa
propriamente dita que irá se materializar no artigo científico.
Neste curso não há obrigatoriedade de elaborar um projeto de pesquisa,
somente o artigo, mas sendo ele um eixo norteador, é importante conhecer em
detalhes.
A escolha do tema é o primeiro passo, e sinceramente, não é fácil, ao
contrário, pela variedade de temas e questionamentos que nos surgem no
pensamento, ele se torna difícil. Como dizem Cervo, Bervian e Silva (2007)
para muitos pesquisadores, a decisão final é precedida por momentos de
verdadeira angústia, mormente quando se trata de pesquisas decisivas para a
carreira profissional.
A primeira dificuldade com que o aluno se depara é a escolha do tema
que irá pautar o desenvolvimento do seu projeto. “Afinal, de que devo falar?
Será que tenho condições de abordar um tema assim tão complexo? Onde irei
encontrar informações sobre esse assunto? Haverá tempo para abordar este
tema? E a pesquisa, onde encontrar o material necessário para a sua
realização?” Essas são somente algumas de suas dúvidas.
A nossa tendência é quase sempre a de escolher, num momento inicial,
um tema amplo e genérico, sem que tenhamos consciência disso. Porém é
preciso encontrar, dentro desse tema genérico, ou relacionado a ele, um
assunto mais específico e pontual. É, neste exato momento, que se faz
necessário o auxílio do professor-orientador, pois nossa percepção parece,
quase sempre, indicar que a delimitação já tenha atingido o limite.
Para haver seleção, é preciso critério de seleção, os quais tem a função
de servir de guia metodológico, orientando o estudante em direção ao assunto
prioritário. O tema de uma pesquisa é qualquer assunto que necessite
melhores definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre ele. A
primeira escolha deve ser feita com relação a um campo delimitado, dentro da
respectiva ciência de que trata o trabalho científico.

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A questão da pesquisa pode ser do tipo intelectual, baseada no desejo


de conhecer ou compreender algo ou prática, baseada no desejo de conhecer
para realizar algo melhor ou de maneira mais eficiente.
Historicamente observamos que a pesquisa científica tanto se interessou
pelo conhecimento em si mesmo quanto pelo conhecimento aplicado aos
interesses práticos.

2.1 - Escolha do Tema

Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para


o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que
devem ser levadas em consideração nesta escolha:

2.1.1 - Fatores internos

- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal:


para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta
atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a
ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a
pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
- Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa: na escolha
do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que
teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos
trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à
pesquisa.
- O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema
pretendido: é preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação
de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha
área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta
área.

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2.1.2 - Fatores Externos

- A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e


seus valores acadêmicos e sociais: na escolha do tema devemos tomar
cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se
o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para
pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
- O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho: quando a
instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa,
não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este
prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a
conclusão do trabalho.
- Material de consulta e dados necessários ao pesquisador: um outro
problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta.
Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não
existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao
pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a
realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa,
mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja
ultrapassado.
Uma dica: evite escolher temas sobre os quais já existem estudos exaustivos,
pois a quantidade de assuntos novos à espera de pesquisadores torna
injustificável a duplicação de estudos.
Além de escolher o tema é preciso delimitá-lo, ou seja, selecionar um
tópico ou parte a ser focalizada e para tanto, é possível fixar circunstâncias de
tempo e espaço. Além disso, o pesquisador pode usar de tratamentos
psicológico, sociológico, histórico, filosófico, estatístico, dentre outros.
Na sequência dos passos para elaborar um projeto de pesquisa,
encontramos autores que colocam a metodologia antecedendo a revisão de
literatura (referencial teórico, levantamento bibliográfico ou fundamentação
teórica) e vice-versa. Optamos pela revisão de literatura antes da explicação do
tipo de metodologia utilizada, pois independente dela, uma revisão de literatura
é de suma importância.

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2.2 - Levantamento ou Revisão de Literatura

A revisão de literatura busca identificar e localizar os textos escritos


sobre o tema ou que tratem do assunto. A fundamentação teórica dá
credibilidade ao trabalho de pesquisa. As fontes devem ser relevantes (livros,
periódicos, revistas, artigos de eventos científicos e internet) e acessíveis.

2.2.1 - Sugestões para o Levantamento de Literatura

2.2.1.1 – Locais de coletas: determine com antecedência que bibliotecas,


agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos
deverão ser procurados, ou endereços online na internet.
2.2.1.2 – Registro de documentos: esteja preparado para copiar os
documentos, seja através de impressão, fotografias ou outro meio qualquer.

2.2.1.3 – Organização: separe os documentos recolhidos de acordo com os


critérios de sua pesquisa e monte pastas.

O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:


a - Nível geral do tema a ser tratado: relação de todas as obras ou
documentos sobre o assunto.
b - Nível específico a ser tratado: relação somente das obras ou documentos
que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado.

2.3 – O Problema

O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois


de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de
uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de
pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema
escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a
abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas
alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta.

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É uma questão que envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica ou


prática, para a qual se deve encontrar uma solução. A primeira etapa da
pesquisa é a formulação do problema, que pode ser na forma de formulação de
perguntas. Enquanto o tema permanecer apenas no nível do discurso, não se
terá iniciado a investigação propriamente dita. O tema escolhido deve ser
questionado, portanto, pela mente do pesquisador, que deve transformá-la em
problema de pesquisa (CERVO, BERVIAN, SILVA, 2007).
O problema deve expressar uma relação entre duas ou mais variáveis.
Ele é fruto de uma revisão de literatura e da reflexão pessoal. Isso quer dizer
que o sujeito deve ter um conhecimento prévio sobre o tema, e claro, uma
imaginação criadora, a qual é a responsável pelo progresso das ciências.
Exemplo:
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade?
Tendo um problema é preciso supor algumas hipóteses. Hipótese
consiste em supor conhecida a verdade ou explicação que se busca. Ela é uma
resposta e explicação provisória, relaciona duas ou mais variáveis do problema
levantado. Deve ser testável e responder ao problema.

2.4 – A Hipótese

Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma


afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema
levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o
Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a
Hipótese (ou suposição) levantada.
Exemplo: (em relação ao Problema definido acima)
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as
mulheres dos processos decisórios.

2.5 - Justificativa

A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é


o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser
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efetivado. Portanto, é preciso convencer o leitor e o corretor de que o trabalho


de pesquisa é importante e deve ser realizado. O tema escolhido pelo
pesquisador e a hipótese levantada são de suma importância, para a
sociedade ou para alguns indivíduos, portanto, deve ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se
tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o
que vai ser buscado no trabalho de pesquisa.
A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica
a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. Portanto,
deve-se primar pela clareza e concisão, redigindo-a em texto sem tópicos.
Atente-se para a:
 Delimitação: área específica do conhecimento; espaço geográfico de
abrangência da pesquisa; período estabelecido para sua realização.
 Relevância: contribuição do projeto para subsidiar o conhecimento
científico já existente e a sociedade de modo geral ou específico.
 Viabilidade: financeira, material (recursos) e temporal.

2.6 - Objetivos

Delimitado o tema, precisamos definir os objetivos da pesquisa. Quanto


a natureza os objetivos podem ser intrínsecos, quando se referem ao problema
que se quer resolver, ou extrínsecos, como trabalho final de curso, resolução
de problemas pessoais, produção de algo original. Ainda podem ser divididos
em objetivos gerais e específicos.
A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir
com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos
Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores
consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.
Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o
verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo;
permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc.
a) Objetivos gerais: procura-se determinar, com clareza e objetividade, o
propósito do estudante com a realização da pesquisa. Deve-se estar atento ao
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fato de que, em pesquisa bibliográfica em nível de graduação, os propósitos


são essencialmente acadêmicos, como mapear, identificar, levantar,
diagnosticar ou historiar determinado assunto específico (ou traçar o perfil dele)
dentro de um tema. No âmbito de uma pesquisa bibliográfica, por exemplo, não
queira o estudante se propor a resolver o problema em si, mas apenas levantar
as informações necessárias para melhor compreendê-lo.
b) Objetivos específicos: definir os objetivos específicos significa aprofundar
as intenções expressas nos objetivos gerais. Com que propósito o estudante se
propõe a mapear, identificar, levantar, diagnosticar ou historiar determinado
assunto específico (ou traçar o perfil dele) dentro de um tema? Ele pode querer
mostrar novas relações para o mesmo problema, identificar novos aspectos ou
mesmo utilizar os conhecimentos adquiridos com a pesquisa para
instrumentalizar sua prática profissional ou intervir em determinada realidade
em que ocorre o problema.
Na definição dos objetivos, deve-se utilizar uma linguagem clara e direta
como: O objetivo desta pesquisa é ...”.

2.7 - Metodologia

A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de


toda ação desenvolvida no caminho do trabalho de pesquisa. É a explicação do
tipo de pesquisa, das técnicas utilizadas (questionário, entrevista, etc.), do
tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das
formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se
utilizou no trabalho de pesquisa.
Ou seja, é o conjunto de métodos e técnicas usados na realização da
pesquisa.
Há duas abordagens de pesquisa, que podem ser feitas ao mesmo tempo ou
separadamente:
 Qualitativa: aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de
enumerar ou medir os dados coletados. Há a obtenção de dados
descritivos mediante contato direto e interativo do pesquisador com a
situação que é objeto de estudo. O pesquisador procura entender os
fenômenos segundo a perspectiva dos participantes da situação
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estudada e a partir daí vai elaborando sua interpretação dos fenômenos


estudados.
 Quantitativa: realizada para medir ou quantificar dados coletados. Faz
uso de técnicas estatísticas. É a dimensão mensurável da realidade.

Método: caminho a ser seguido na pesquisa. De acordo com Ruiz (1985,


p.131) é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente
na investigação dos fatos ou na procura da verdade”.
Em uma pesquisa existem métodos de abordagem e métodos de
procedimento.
 Abordagem: concepções teóricas usadas pelo pesquisador. Ex.:
psicanálise, antropologia, fenomenologia, estruturalista.
 Procedimentos: relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto
será trabalhado durante o processo de pesquisa. São eles: histórico,
estatístico, comparativo, observação, monográfico, econométrico e
experimental.
Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo
da pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa são: de campo, bibliográfica
(somente com leituras), descritiva, experimental.
Caso o pesquisado faça opção por uma pesquisa de campo, precisará
coletar dados. Consiste em juntar as informações necessárias ao
desenvolvimento dos raciocínios previstos nos objetivos do projeto de
investigação científica. Na prática, a coleta de dados que é parte essencial da
pesquisa trata de pôr em andamento os procedimentos planejados para os
objetivos do trabalho de pesquisa, obedecendo ao cronograma estabelecido
pelo pesquisador.
Os instrumentos mais comuns usados nas pesquisas são
questionários, formulários, entrevistas, levantamento documental,
observacional (participante ou não participante), estatísticas.
Também devem ser indicados na Metodologia as amostragens
(população a ser pesquisada), o local, os elementos relevantes, o planejamento
do experimento, os materiais a serem utilizados,a análise dos dados, enfim,
tudo aquilo que detalhe o trabalho a ser percorrido para concretizar a pesquisa.

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Porém o Instituto IBE/FACEL sugere que se faça, somente, pesquisas


revisionais.
Sugerimos uma pré-leitura que chamamos de informativa para certificar-
se que existem informações sobre o tema que procura. Essa leitura de
reconhecimento dará uma visão global ao pesquisador. Examine sumários,
referências bibliográficas, capítulos introdutórios e finais.
Localizadas estas primeiras informações, selecione os textos que estão
mais de acordo com os propósitos do seu trabalho, fixando o que realmente
interessa.
Selecionado o material faça agora leituras críticas ou reflexivas,
buscando saber o que o autor afirma sobre o assunto. O pesquisador deve
estar livre de preconceitos para refletir, deliberar conscientemente.
Não pense que é fácil! Muitas vezes levam-se semanas de leitura para
chegar a cinco minutos de síntese, mas essa síntese por si só é altamente
gratificante!

2.8 - Cronograma

Em um projeto de pesquisa, um cronograma é fundamental, pois orienta


temporalmente as atividades a serem desenvolvidas. Ele estabelece as metas
de realização do projeto, pois se trata de um instrumento que situa os
procedimentos e os objetivos no tempo, prevendo períodos de
desenvolvimento para cada etapa (SOUZA, FIALHO E OTANI, 2007).
Segundo Gil (1995) o cronograma pode ser apresentado em forma de
ilustração, denominado gráfico de Gantt, em cujas linhas do quadro
especificam-se as atividades ou etapas do estudo e nas colunas, o tempo
estabelecido para a conclusão de cada uma das atividades ou etapas do
trabalho, permite a interação imediata das partes com o todo, oferecendo o
dimensionamento comparativo entre as etapas, conforme modelo abaixo.
Exemplo:

ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 Levantamento de literatura X

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2 Montagem do Projeto X

3 Coleta de dados X X X

4 Tratamento dos dados X X X X

5 Elaboração do Relatório Final X X X

6 Revisão do texto X

7 Entrega do trabalho X

2.9 - Recursos

Normalmente as monografias, as dissertações e as teses acadêmicas não


necessitam que sejam expressos os recursos financeiros. Os recursos só serão
incluídos quando o Projeto for apresentado para uma instituição financiadora
de Projetos de Pesquisa.

2.10 - Anexos

Este item também só é incluído caso haja necessidade de juntar ao


Projeto algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao
texto. A inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa e de acordo com a
necessidade latente, portanto, sugere-se um cuidado na sua utilização ou não.

2.11 - Referências

È a indicação das obras e outras fontes (documentos, arquivos antigos,


sites) usadas para a elaboração do projeto e necessárias à pesquisa. Devem
ser indicadas em ordem alfabética e de acordo com as normas técnicas (as
normas mais aceitas são as estabelecidas pela ABNT – Associação Brasileira
de Normas Técnicas).
Há diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia.
Referências: indica as obras que foram citadas no trabalho em questão. Pode
indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou documentos, sejam
manuscritos, impressos ou em meio eletrônico (digitalizadas).

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Referências bibliográficas: quando o trabalho apresentar somente citações


de obras publicadas em papel.
Bibliografia: indica todas as leituras feitas pelo pesquisador durante o
processo de pesquisa, em papel.
As referências dos documentos consultados para a elaboração do
Projeto é um item obrigatório. Nela normalmente constam os documentos e
qualquer fonte de informação consultados no Levantamento de Literatura.
Exemplos para elaboração das Referências, segundo as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para elaboração das
Referências serão esclarecidas e exemplificadas mais adiante.

2.12 - Glossário

São as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco


conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas de definição.
Também não é um item obrigatório. Sua inclusão fica a critério do autor da
pesquisa, caso haja necessidade de explicar termos que possam gerar
equívocos de interpretação por parte do leitor.

2.13 - Esquema do Trabalho

Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho


que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu
Relatório Final da pesquisa, ou seja, na escrita do Artigo. O Esquema do
Trabalho guia o pesquisador na elaboração do texto final. Por se tratar de um
esboço este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento
do trabalho.
Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário
do trabalho final. (Lembrando que no Artigo, não se inclui sumário). Exemplo:
Título: Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça
1 - INTRODUÇÃO
2 - HISTÓRICO DO PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE
3 - O PODER DA RELIGIÃO
3.1 - O mito de Lilith/Eva
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3.2 - O mito da Virgem Maria


4 - O PROCESSO DE EDUCAÇÃO
5 - O PAPEL DA MULHER NA FAMÍLIA
5.1 - A questão da maternidade
5.2 - Direitos e deveres
5.3 - A moral da família
5.4 - Casamento: um bom negócio
5.5 - A violência
6 - UM CAPÍTULO MASCULINO
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

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UNIDADE III - COMO PESQUISAR NA INTERNET

Pesquisar na Internet não é tão fácil quanto parece. Não é por acaso
que existem livros inteiros que se dedicam a explicar como fazer pesquisas
avançadas nos sites de busca mais utilizados, como o google ou yahoo!
Antes de tudo é preciso saber o que se procura. Portanto, você deve
considerar, a principio, o seguinte: a informação que eu procuro está disponível
gratuitamente? Será que não é melhor pesquisar tradicionalmente, em
enciclopédias ou bibliotecas? Deve procurar em sites específicos do assunto
que desejo, ou usar sites de busca? Quais são as palavras-chave que devo
utilizar para descrever o tema que procuro?
Nesse sentido, as palavras-chave devem ser muito bem escolhidas,
porque a estratégia de pesquisa na Internet é a diferença entre encontrar o que
procura e ficar buscando horas e, nada....
Para tanto, a primeira opção é utilizar os vários sites de busca, listados
em seu Módulo de Metodologia Científica (reveja-o). Porém, sem dúvidas, o
mais utilizado é o google. Neste caso, você deve optar pelo Google acadêmico.
Todavia, não é somente entrar no primeiro site da lista que o Google
oferece. Também é necessário pesquisar entre os sites listados, passar uma
olhadela rápida e, somente então, abrir e salvar o assunto e o endereço. Para
tanto, opte pelos sites de Instituições de ensino, organizações e órgãos oficiais.

3.1-As dificuldades da pesquisa online

Mas será que pesquisar, atualmente, é algo tão fácil e cômodo assim?
Bem, não devemos pensar de maneira tão extrema e preconceituosa, pois,
antes da popularização da Internet e dos computadores caseiros, os alunos,
por exemplo, corriam para as enciclopédias, copiavam à mão ou à máquina de
escrever os mesmos verbetes e ilustravam seus trabalhos com as mesmas
figuras adesivas, adquiridas em papelarias. Os professores recebiam pilhas de
trabalhos semelhantes, (muitas vezes diferenciadas pelos nomes dos alunos) e
insistiam para que os alunos consultassem outras fontes e colocassem algum

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comentário, ou análise, mais pessoal no texto. Nada muito diferente do que


vemos hoje, não?
Com tanta oferta de informações e fontes na internet, é preciso saber
distinguir o que pode ser mais adequado para nós. Não há sites ou fontes
100% perfeitos ou 100% ruins. Um site pode ser muito bom para estudantes de
ensino médio, mas pode ser insuficiente para pós-graduandos. É preciso
prestar atenção a diversos detalhes da fonte (credibilidade do site, informações
atualizadas, etc.) e na necessidade e perfil do internauta. Pesquisar na Internet
não é tão fácil como se imagina, pois, no meio de tantos resultados obtidos nos
sites de busca, é preciso ter habilidades de pesquisa que podem ser
aprendidas e treinadas a qualquer momento de nossas vidas. Não importa se
somos jovens ou idosos, estudantes ou trabalhadores: nunca é cedo ou tarde
demais para aprender a buscar as informações - de modo seguro, responsável
e preciso.
No blog do Acessa São Paulo, por exemplo, há muitas dicas para uma
navegação segura. Algumas dicas, relacionamos abaixo. Então, vamos lá:
 Navegar é Preciso - Experiências anteriores com a Internet ajudam na
hora de selecionar a melhor informação. Quanto mais você navega,
maior é a possibilidade de aprender a reconhecer os sites mais
confiáveis e os caminhos mais seguros na Web.
 Tenha Foco - Perder tempo ao distrair-se na Internet é bem fácil. Afinal
são tantas coisas interessantes que encontramos, mesmo sem querer...
Por exemplo: se você precisar pesquisar sobre folclore brasileiro, não vá
a páginas sobre cultura celta;
 Não só de Google vive o Homem - O Google realmente é o site de
busca mais popular no mundo, mas existem outros que podem ser uma
opção a ele. Além dos buscadores, existem outras formas de se obter
informações na Internet: através de sites e portais especializados; de
blogs sobre o assunto que procura; de fóruns e comunidades sobre o
tema; através das diversas redes sociais existentes; etc.
 À Primeira Vista - Quando você visualiza a primeira página de
resultados de um site de busca, é possível reconhecer de cara o que lhe
pode ser útil ou não (sem ter que abrir os sites). Olhe para as primeiras
palavras que acompanham cada resultado. Se as primeiras descrições
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lhe interessarem, vá direto a esses links. Preste atenção, também, nas


extensões e domínios dos endereços dos sites, que podem dizer muito
sobre o grau de credibilidade das fontes e sobre as características das
informações apresentadas.
o Por exemplo: sites ".com" são geralmente comerciais (não
necessariamente de vendas, mas que representam sites de
empresas ou instituições privadas); sites ".edu" são de
instituições de ensino (muito utilizado nos EUA); sites ".org"
referem-se a organizações sem fins lucrativos; e sites ".gov"
referem-se a sites de órgãos governamentais. Há mais domínios
específicos, mas os mais utilizados são estes que foram citados;
 Cerque seu Alvo - Evite ser muito genérico nas suas buscas. Ou seja:
se procura por informações gerais sobre "medicina legal", não coloque
apenas o termo "medicina" (você terá milhares de resultados com todo o
tipo de medicina: medicina veterinária, medicina ortomolecular, etc.) e
muito menos somente o "legal" (você corre o risco de encontrar,
também, o site do programa televisivo Domingo Legal). Quanto mais
termos você colocar, menos resultados virão. Mas procure não colocar
palavras desnecessárias, que não têm significado por si mesmas e só
trarão resultados sem consistência (como advérbios e preposições);
 Ligue o Desconfiômetro - Não acredite piamente em tudo o que você
vê na Internet. Habitue-se a ser crítico. Não se trata apenas dos
famosos emails correntes alarmistas ou das lendas propagadas na Web.
Muitas vezes você encontrará informações desencontradas e a
comparação entre as fontes e o poder de análise sobre elas é essencial.
Então, consulte no mínimo uns três sites para que se tenha uma base.
Mas acima de tudo, tenha clara a ideia de que nada é totalmente
imparcial neste mundo. Até mesmo livros, enciclopédias e sites de
grandes instituições carregam os pontos de vista e a "filosofia" dos seus
responsáveis;
o Realmente, às vezes fica difícil avaliar a exatidão das
informações apresentadas. Portanto, algumas perguntas podem
ajudar nessa hora. Por exemplo: a informação tem base
comprovada e consagrada ou é baseada em uma opinião
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particular? Ela é apresentada por pessoas, empresas ou


instituições que têm sólida reputação em suas áreas de atuação?
Já foi citada em outras fontes? Quais as intenções e objetivos das
fontes? Em que contexto a informação é fornecida (se está ligada
a algum tipo de publicidade, tem caráter educativo, etc.)? Está
relacionada às questões ideológicas, morais, religiosas, éticas,
comerciais ou pessoais de alguma forma? É atual (preste atenção
à data de publicação)?;
 Imagem não é Tudo - Nem sempre um site bonito visualmente tem as
melhores informações ou as organiza do melhor modo. Pode ser uma
recomendação mais indicada para as crianças (que se impressionam
com a aparência), mas muitos sites pretensamente voltados para
adultos pecam por serem muito poluídos, confusos, com animações,
imagens e banners que demoram para carregar e que são plenamente
dispensáveis, e que, além disso, dificultam a localização dos conteúdos
para seus usuários e não possuem acessibilidade (onde as pessoas
com deficiência física ou intelectual têm dificuldade para navegar);
 Dê Créditos para quem é de Direito - Se você pesquisou e citou,
dados ou informações de uma determinada fonte, deixe claro que foi ela
a autora do que você registrou. Verifique se há alguma menção a
direitos autorais (copyright) e certifique-se se há alguma restrição de
uso. Cuidado com o plágio. Lembre-se PLÁGIO É CRIME!

3.2-Melhorando a Busca

Existem algumas ações que podem lhe ajudar na hora de realizar a


pesquisa através dos sites de busca, como a utilização de determinados sinais
e termos que, colocados junto às palavras desejadas no campo da busca,
acabam refinando mais a pesquisa. São eles:
 ASPAS (" ") - Lembra-se do exemplo anterior da pesquisa sobre
medicina legal? O que fazer para que o buscador não traga diversos
conteúdos que não tenham a ver com este assunto? Coloque aspas
entre os termos: "medicina legal". Isso indica que você quer pesquisar

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por determinada frase exata, ou seja, exatamente do modo colocado


entre aspas;
 Operadores booleanos: Muitos sistemas suportam o uso de
operadores booleanos AND, OR e NOT para melhor especificar a busca.
São colocados entre os termos procurados. Funciona assim:
o AND (pode ser E ou +) - Medicina AND Legal. Indica que você quer
resultados que contenham as palavras "medicina" e "legal" na
mesma página. Note que usar o operador é diferente de usar as
aspas, pois se neste último os resultados aparecem com as palavras
exatamente como estão escritas dentro das aspas (e juntas); usando
o AND, você vê páginas que contém as palavras buscadas, mas não
necessariamente juntas. Observação: no Google basta digitar todos
os termos desejados, separados apenas por espaços, pois o
operador AND já está incluído automaticamente em seu campo de
busca.
o NOT (pode ser NÃO ou -) - Medicina AND Legal NOT Revista.
Significa que você quer páginas que contenham as palavras
"medicina" e "legal", mas não quer nada que tenha a palavra
"revista". Provavelmente, o buscador não mostrará nenhuma revista
de medicina legal ou alguma referência à essa palavra. Observação:
no Google utiliza-se o sinal de -. É preciso dar um espaço entre os
primeiros termos e o sinal booleano. Ex.: Medicina -legal ("qualquer"
medicina, com exceção da palavra "legal").
o OR (pode ser OU ou |) - Medicina OR Legal. Nesse caso, indica que
você quer tanto páginas que contenham a somente a palavra
"medicina", quanto àquelas que contenham a palavra "legal" e,
ainda, todas as páginas que apresentarem as duas palavras juntas
(assim como no caso do AND).
Como você pode notar, há três sinais possíveis para cada um dos
operadores. Os sistemas de busca acabam optando por um deles, por isso é
bom sempre dar uma olhada nas orientações de pesquisa disponíveis nos sites
de busca.
 INTITLE - Use esta palavra (vem do inglês, e quer dizer "dar título"),
seguido do sinal de dois pontos (:), quando quiser que os resultados
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mostrem páginas com títulos determinados. Por exemplo: intitle:básico


(sem espaços entre eles), vai recuperar somente os sites que
apresentarem a palavra "básico" em seus títulos.
 FILETYPE - Além dos conteúdos encontrados nas páginas dos sites, há
muita informação disponível em arquivos de texto e imagens. Caso
queira pesquisar documentos sobre medicina no formato PDF, digite no
campo de busca "medicina filetype:pdf".
 SITE - É possível especificar um site para que a busca seja feita.
Digitando "medicina site:sp.gov.br", retornará páginas com o termo
"medicina" que se encontram dentro de qualquer site com o endereço
"sp.gov.br".
 DEFINE - Além de usar os dicionários, há uma outra maneira de
encontrar conceitos e definições de nomes e palavras. Se você digitar
"define" seguido do sinal de dois pontos(:), mais o termo pretendido,
aparecerão definições sobre ele e os respectivos links das fontes destes.
Por exemplo: digitando "define: otorrinolaringologista", você terá como
resultado:
•A otorrinolaringologia (ORL) é considerada uma das mais completas
especialidades médicas do mundo, com características clínicas e
cirúrgicas. Seu campo de atuação envolve as doenças do ouvido, do
nariz e seios paranasais, faringe e laringe. Link:
pt.wikipedia.org/wiki/Otorrinolaringologista.
•Médico otorrinolaringologista; Profissional que se ocupa das doenças
do ouvido, nariz e garganta. Link:
pt.wiktionary.org/wiki/otorrinolaringologista.

Como já dissemos, existem outros meios para realizar uma pesquisa


além dos sites de busca, como bases de dados especializadas em diversas
áreas, enciclopédias digitais e redes sociais temáticas. Há uma infinidade de
recursos gratuitos na Web.
A seguir, listamos alguns que foram utilizados para a montagem desse
material. Visite-os:
Links:
 As buscas via Internet (Revista Nova Escola)
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 Como fazer uma boa busca na Internet


 Como funciona o Google
 Como funcionam os mecanismos de busca da Internet
 Dez dicas para poupar tempo ao fazer buscas na web
 Mini Curso para busca de informações na Internet (EAD do Centro
de Computação da Unicamp)
 Outros buscadores além do Google
 Principais diferenças entre Google, Yahoo! Search e Exalead

Sistemas de Busca
 Baidu - Líder no mercado de buscadores na China
 Bing - Sistema de busca da Microsoft
 ChaCha - Busca via celular
 Cuil
 DogPile
 Duck Duck Go
 Face Search - Entre com um nome e busque imagens de rostos
conhecidos
 IconLook - Busca por ícones e imagens pequenas
 Kartoo - Metabuscador com visual diferente
 Spezify - Busca em diferentes sites e redes sociais
 Lista de sistemas de busca

3.3-Algumas dicas para pesquisar na Internet

Estas informações se aplicam ao Windows Internet Explorer 7 e ao


Windows Internet Explorer 8.
A Internet contém uma vasta coleção de informações, mas encontrar o
que se procura pode ser um desafio. Veja aqui algumas dicas que ajudam a
pesquisar na Web de maneira mais eficiente, de acordo com o site do Google e
da Microsoft (2011).

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3.3.1-Utilizar a caixa Pesquisa

Na caixa de pesquisa do Internet Explorer, digite uma senha ou frase e


pressione ENTER (ou pressione ALT+ENTER para exibir os resultados da
pesquisa na nova guia).
Caixa de pesquisa do Internet

Explorer

Dica: Pressione Ctrl+E para ir para a caixa de pesquisa sem usar o


mouse.

3.3.2-Usar a Barra de endereços

Na Barra de endereços do Internet Explorer, digite Localizar, Ir ou ?


seguido por uma palavra-chave, nome de site ou frase e, em seguida,
pressione ENTER. Se desejar exibir os resultados da pesquisa em uma nova
guia, pressione ALT+ENTER após digitar a frase.

3.3.3-Usar mais de um provedor de pesquisa

Se você não localizar o que está procurando com um provedor de


pesquisa específico, tente usar outro provedor. Você pode usar a caixa de
pesquisa do Internet Explorer para adicionar outros provedores de pesquisa e
alternar entre eles para aprimorar os resultados da pesquisa. No Internet
Explorer 8, você pode alterar rapidamente o provedor de pesquisa que usará,
clicando no ícone do provedor abaixo da caixa de pesquisa. No Internet
Explorer 7, clique na seta para baixo, próxima à caixa de pesquisa, e escolha
um provedor.

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Para saber como usar os diferentes provedores de pesquisas, instalar


novos ou alterar o provedor que o Internet Explorer utiliza como padrão,
consulte Alterar ou escolher um provedor de pesquisa no Internet Explorer.

3.3.4-Pesquisar com mais eficiência

A seguir, algumas sugestões para aprimorar os resultados das


pesquisas. Ao pesquisar usando a barra de endereços, primeiro digite
Localizar, Ir ou ?. :
 Usar palavras específicas em vez de categorias genéricas. Por exemplo,
em vez de procurar cachorros, procure uma raça específica de cachorro.
 Usar aspas para procurar frases específicas. Coloque os termos entre
aspas para limitar os resultados da pesquisa às páginas da Web que
contêm exatamente a frase especificada. Sem as aspas, os resultados
incluirão qualquer página que contenha as palavras usadas, sem levar
em consideração a ordem em que aparecem.
 Usar o sinal de subtração (-) antes de uma palavra-chave para que o
provedor de pesquisa exclua as páginas que contém esse termo. Use
um sinal de subtração para recuperar as páginas da Web que não
incluam a palavra. É importante não incluir espaços entre os sinais e os
termos pesquisados (por exemplo, -Bogart em vez de - Bogart).
 Elimine palavras comuns, como "um", "meu" ou "o", a menos que esteja
procurando um título específico. Se a palavra for parte do que você está
procurando (um título de música, por exemplo), inclua a palavra comum
e coloque a frase entre aspas.
 Usar sinônimos ou termos de pesquisa alternativos. Seja criativo ou use
um dicionário de sinônimos para ter idéias. Digite dicionário de
sinônimos na caixa de pesquisa para localizar um dicionário de
sinônimos online.
 Pesquisar somente um site ou domínio específico. Digite o termo de
pesquisa procurado seguido de site: e o endereço do site que deseja
pesquisar para reduzir a pesquisa ao site específico. Por exemplo, para

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pesquisar informações sobre vírus no Microsoft.com, digite virus


site:www.microsoft.com (sem espaços entre site: e o domínio).
 Usar um mecanismo ou provedor de pesquisa, como a busca de
imagens do MSN, para procurar imagens. Vários sites oferecem seus
próprios mecanismos de pesquisa para qualquer finalidade, de compras
a passatempos. O Internet Explorer pode detectar provedores de
pesquisa especiais em alguns sites que podem ser adicionados à sua
lista de provedores de pesquisa.

3.3.5-Localizar palavras ou frases em uma página

Uma vez encontrada uma página de seu interesse, talvez seja


necessário localizar uma palavra ou frase específica. Para localizar uma
palavra ou frase na página, pressione CTRL+F para abrir a caixa Localizar.
Quando começar a digitar a palavra na caixa Localizar, as correspondências
realçadas aparecerão na página e ela rolará automaticamente para a primeira
correspondência.
Depois de realizada a pesquisa, chegou a hora de confeccionar o
Artigo Científico dessa Revisão. Para tanto, siga as normas e orientações a
seguir e bom trabalho!

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UNIDADE IV – METODOLOGIA DO ARTIGO CIENTÍFICO

Com uma organização e normatização própria, o artigo é uma


publicação pequena, que possui elementos pré, textuais e pós, com
componentes e características específicas. O texto ou parte principal do
trabalho inclui introdução, desenvolvimento e considerações finais, sendo
redigido com regras específicas. O estilo e as propriedades da redação técnico-
científica envolvem clareza, precisão, comunicabilidade e consistência,
havendo uma melhor compreensão do leitor. O conteúdo do artigo é
organizado de acordo com a ordem natural do tema e a organização das idéias
mais importantes, seguidas de outras secundárias. A utilização de normas
textuais, redacionais e gráficas, não só padronizam o artigo científico, mas
também disciplinam e direcionam o pensamento do autor coerentemente a um
objetivo determinado.
Atualmente esse formato de publicação científica é maciçamente
utilizado pela maioria dos pesquisadores e grupos de pesquisa no mundo, para
divulgação de novos conhecimentos e como meio para adquirir notoriedade e
respeito dentro da comunidade científica.
No entanto, observa-se um grau acentuado de dificuldade, por parte do
pesquisador iniciante, na organização e redação dos primeiros artigos técnico-
científicos, principalmente em relação a estrutura e organização do texto,
colocação das idéias, utilização de certos termos, subdivisão dos assuntos,
inserção de citações durante a elaboração do texto, entre outros.
Se o texto em questão (com determinadas características para ser
científico) for o relatório final de uma pesquisa de campo ou laboratório, terá
uma estrutura mais centrada na metodologia, na apresentação e discussão dos
resultados, utilizando inúmeros recursos estatísticos disponíveis, como tabelas
e gráficos. Mas, muitos artigos acadêmicos são teóricos, e o autor
preocupa-se mais com a sua fundamentação referencial, procurando ordená-lo
conforme sua linha de raciocínio e acrescentando algumas considerações
pessoais. Este é o modelo proposto pelo Instituto IBE/FACEL.

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As dificuldades para elaboração de um artigo científico podem ser


minimizadas se o autor organizar-se e estiver convencido que o trabalho deve
possuir rigor científico. Conforme afirma Ramos et al. (2003, p.15).

Executar uma pesquisa com rigor científico pressupõe


que você escolha um tema e defina um problema para ser
investigado. A definição dependerá dos objetivos que se
pretende alcançar. Nesta etapa você elabora um plano de
trabalho e, após deverá explicitar se os objetivos foram
alcançados, [...]. É importante apresentar a contribuição
da pesquisa para o meio científico.

Portanto, elaborar um artigo científico é, num sentido genérico,


contribuir para o avanço do conhecimento, para o progresso da ciência. No
início, a produção científica tende a aproveitar em grande medida, os saberes e
conhecimentos de outros autores, ficando o texto final com um percentual
elevado de idéias extraídas de várias fontes (que devem ser obrigatoriamente
citadas). Com o exercício contínuo da pesquisa e da investigação científica,
consolida-se a autoria, a criatividade e a originalidade da produção de
conhecimentos, bem como a síntese de novos saberes.

Nesse sentido, Demo (2002) afirma que:

A elaboração própria implica processo complexo e


evolutivo de desenvolvimento da competência, que, como
sempre, também começa do começo. Este começo é
normalmente a cópia. No início da criatividade há
treinamento, que depois se há de jogar fora. A maneira
mais simples de aprender, é imitar. Todavia, este
aprender que apenas imita, não é aprender a aprender.
Por isso, pode-se também dizer que a maneira mais
simples de aprender a aprender, é não imitar. (2002, p.
29).

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Portanto, é necessário darmos os primeiros passos nesse processo de


construção da atitude científica, que é antes de tudo uma postura crítica,
racional e intuitiva ao mesmo tempo, que provoca a seu termo, como diz Kuhn
(apud MORIN, 2002), uma série de revoluções desracionalizantes, e por sua
vez, cada uma, nova racionalização.
Portanto, conhecer a natureza, a estrutura e os mecanismos básicos
utilizados na elaboração de artigos, é apropriar-se de um elemento
revolucionário, que transforma paradigmas científicos.

4.1- Conceito e finalidade

Artigos científicos são trabalhos técnico-acadêmico-científicos, escritos


com a finalidade de divulgar a síntese analítica de estudos e resultados de
pesquisas.
Consistem em publicações mais sintéticas, mesmo sendo assuntos bem
específicos, com uma abordagem mais “enxuta” do tema em questão, apesar
da relativa profundidade na sua análise. Possuem mais versatilidade que os
livros, por exemplo, sendo facilmente publicáveis em periódicos ou similares,
atingindo simultaneamente todo o meio científico. Como diz Tafner et al. (1999,
p.18) “esses artigos são publicados, em geral, em revistas jornais ou outro
periódico especializado que possua agilidade na divulgação”.
Por esse motivo, o artigo científico não é extenso, totalizando
normalmente entre 5 e 10 páginas, podendo alcançar, dependendo de vários
fatores (área do conhecimento, tipo de publicação, natureza da pesquisa,
normas do periódico, etc.), até 20 páginas, no máximo, garantindo-se em todos
os casos, que a abordagem temática seja o mais completa possível, com a
exposição dos procedimentos metodológicos e discussão dos resultados nas
pesquisas de campo, caso seja necessário a repetição da mesma por outros
pesquisadores (LAKATOS e MARCONI, 1991; MEDEIROS, 1997; SANTOS,
2000).
Em sendo, para o TCC dos cursos de Pós-graduação do Instituto
IBE/FACEL, exige-se um máximo de 15 páginas e não menos que 10.
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Além disso, recomenda-se uma determinada normatização para essas


publicações, tanto na estrutura básica quanto na uniformização gráfica, como
também na redação e organização do conteúdo, diferenciando-se em vários
aspectos das monografias, dissertações e teses, que constituem os principais
trabalhos acadêmicos. As normas serão definidas mais a frente.
Em geral, os artigos científicos objetivam publicar e divulgar os
resultados de estudos: “a) originais, quando apresentam abordagens ou
assuntos inéditos;
b) de revisão, quando abordam, analisam ou resumem informações já
publicadas” (UFPR, 2000a, p.2).
Observa-se muitas vezes a utilização de ambas as situações na
elaboração dos artigos, onde incluem-se informações inéditas, tais como
resultados de pesquisa, juntamente com uma fundamentação teórica baseada
em conhecimentos publicados anteriormente por outros ou pelo mesmo autor.
Na maioria dos casos, dependendo da área do conhecimento e da
natureza do estudo, encontram-se artigos priorizando a divulgação de:
 Procedimentos e resultados de uma pesquisa científica (de
campo)
 Abordagem bibliográfica e pessoal sobre um tema
 Relato de caso ou experiência (profissional, comunitária,
educacional, etc.) pessoal e/ou grupal com fundamentação
bibliográfica
 Revisão bibliográfica de um tema, que pode ser mais superficial
ou bem aprofundada, também conhecida como review.
É importante considerar que essas abordagens não se excluem, pelo
contrário, são amplamente flexíveis, assim como a própria ciência, podendo na
elaboração do artigo científico, serem utilizadas de forma conjugada, desde
que resguardadas as preocupações relativas a cientificidade dos resultados,
idéias, abordagens e teorias, acerca dos mais diferentes temas que
caracterizam o pensamento científico.
Independente do tipo ou objetivo Medeiros (1997) afirma que a
elaboração de “um artigo científico exige o apoio das próprias idéias em fontes
reconhecidamente aceitas” (p.44).

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Observa-se, por exemplo, que nas Ciências Naturais o artigo científico


é quase que exclusivamente utilizado para apresentação e análise de
resultados de pesquisas experimentais, e o review, em função do alto nível de
aprofundamento do tema e compleitude na sua abordagem, normalmente é
assinado por cientistas conhecidos tradicionalmente na área ou linha de
pesquisa em questão. Já nas Ciências Humanas e Sociais, o artigo científico é
utilizado para os mais diversos fins, inclusive, sendo comum outras abordagens
não mencionadas anteriormente.

4.2-Organização e normatização

Assim como em todo trabalho acadêmico, o artigo científico possui uma


organização e normatização própria, que pode ser apresentada da seguinte
forma:
 estrutura básica
 uniformização redacional
 uniformização gráfica
Os estudos e publicações científicas, principalmente artigos e
monografias, independentes do tamanho, são normalmente redigidos e
apresentados com vários aspectos da organização gráfica e redacional
semelhantes, podendo ser reconhecidos em todo o mundo científico. Muitos
acadêmicos que iniciam na elaboração de trabalhos de pesquisa reclamam do
excesso de normas e dos detalhes minuciosos com que devem ser redigidos,
considerando um demasiado apego à forma externa, em detrimento do fundo
(conteúdo e informações), que é essencial na produção científica.
De certa maneira deve-se concordar que as dificuldades para o
iniciante em trabalhos técnico-científicos, sejam artigos ou outros trabalhos,
são acrescidas em função das regras e normas recomendadas pela academia,
podendo no início haver um certo embaraço na atenção e na ordenação das
idéias. Mas como sempre acontece com o potencial humano, o exercício e a
prática continuada de determinada ação proporciona a destreza, que
posteriormente é transformada em ato criativo.
Neste trabalho, em função dos objetivos propostos inicialmente, serão
apresentados apenas os assuntos referentes a estrutura básica e
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uniformização redacional do artigo científico. A uniformização gráfica, cujas


normas variam conforme a instituição, possui ampla abordagem na literatura
relacionada a metodologia científica, podendo ser facilmente encontrada.

4.2.1- Estrutura básica

A estrutura básica do artigo científico é a forma como o autor organiza


os componentes do texto, da primeira a última página. É a ordenação coerente
dos itens e dos conteúdos ao longo da sua redação geral. É a maneira como
estruturam-se as partes objetivas/subjetivas, explícitas/implícitas, durante a
elaboração do texto científico.
Em função do tamanho reduzido recomendado para o artigo científico,
a economia e a objetividade são fundamentais na exposição das informações,
procurando manter a profundidade do tema, seja na abordagem de teorias ou
idéias, seja na análise de resultados de pesquisa e sua discussão. Nesse
ponto, a elaboração de artigos técnico-científicos é mais complexa que outros
trabalhos acadêmicos, onde há maior liberdade na apresentação e exposição
do tema.
No artigo científico, o conhecimento e o domínio pelo autor da estrutura
básica padrão, é muito importante para a elaboração do trabalho, sendo o
mesmo composto de vários itens, e distribuídos em elementos pré-textuais,
elementos textuais e elementos pós-textuais, com seus componentes
subdivididos de acordo com o Quadro 1.

QUADRO 1: Distribuição dos itens que compõe o artigo científico em


relação aos elementos da estrutura básica:

Elementos Componentes

Pré-textuais ou parte Título


preliminar Autor
Resumo
Palavras-chave ou descritores

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Textuais ou corpo do Introdução


artigo Desenvolvimento
Conclusão

Pós-textuais ou Referências
referencial

Cada um desses elementos, e seus respectivos componentes, é


imprescindível na composição do artigo, apresentando informações e dados
fundamentais para a compreensão do trabalho como um todo, sendo muito
importante não omiti-los.
No nosso caso, acrescentam-se a capa e a folha de rosto, posto ser,
este, um Trabalho de Conclusão de Curso.

4.2.1.1. Elementos pré – textuais

Os elementos pré-textuais, também chamados de parte preliminar ou


ante-texto, compõe-se das informações iniciais necessárias para uma melhor
caracterização e reconhecimento da origem e autoria do trabalho, descrevendo
também, sucinta e objetivamente, algumas informações importantes para os
interessados numa análise mais detalhada do tema (título, resumo, palavras-
chave).
O título do artigo científico deve ser redigido com exatidão, revelando
objetivamente o que o restante do texto está trazendo. Apesar da
especificidade que deve ter, não deve ser longo a ponto de tornar-se confuso,
utilizando-se tanto quanto possível de termos simples, numa ordem em que a
abordagem temática principal seja facilmente captada. O sub-título é opcional e
deve complementar o título com informações relevantes, necessárias, somente
quando for para melhorar a compreensão do tema.
Título e sub-título são portas de entrada do artigo científico; é por onde a
leitura começa, assim como o interesse pelo texto. Por isso deve ser
estratégico, elaborado após o autor já ter avançado em boa parte da redação
final, estando com bastante segurança sobre a abordagem e o direcionamento

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que deu ao tema. Deve ser uma composição de originalidade e coerência, que
certamente provocará o interesse pela leitura.
Após, o nome do autor vai imediatamente seguido do seu minicurriculo,
em nota de rodapé.
O resumo indica brevemente os principais assuntos abordados no artigo
científico, iniciando com os objetivos do trabalho, metodologia e análise de
resultados (nas pesquisas de campo) ou idéias principais, encerrando com
breves considerações finais do pesquisador. Deve-se evitar qualquer tipo de
citação bibliográfica. A Norma Brasileira Registrada (NBR) 6028, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (1987), possui uma normatização
completa para a elaboração de resumos.
Em seguida, são relacionadas de 3 a 6 palavras-chave que expressem
as idéias centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou
expressões características. A preocupação do autor na escolha dos termos
mais apropriados, deve-se ao fato dos leitores identificarem prontamente o
tema principal do artigo lendo o resumo e palavras-chave. No levantamento
bibliográfico feito através de softwares especializados ou pela internet, utilizam-
se em grande escala esses dois elementos pré-textuais.

4.2.1.2. Elementos textuais

Considerada a parte principal do artigo científico, compõe-se do texto


propriamente dito, sendo a etapa onde o assunto é apresentado e desenvolvido
e por esse motivo é chamado corpo do trabalho. Como em qualquer outro
trabalho acadêmico, os elementos textuais subdividem-se em introdução,
desenvolvimento e conclusão ou considerações finais, sendo redigidos de
acordo com algumas regras gerais, que promovem maior clareza e melhor
apresentação das informações contidas no texto.
Na introdução o tema é apresentado de maneira genérica, como um
todo, sem detalhes, numa abordagem que posicione bem o assunto em relação
aos conhecimentos atuais, inclusive a recentes pesquisas, sendo abordadas
com maior profundidade nas etapas seguintes do artigo. É nessa parte que o
autor indica a finalidade do tema, destacando a relevância e a natureza do
problema, apresentando os objetivos e os argumentos principais que justificam
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o trabalho. “Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor” (LOPES,


2011). A introdução deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor
para a continuação da análise de todo artigo.
O elemento textual chamado desenvolvimento é a parte principal do
artigo científico, caracterizado pelo aprofundamento e análise pormenorizada
dos aspectos conceituais mais importantes do assunto. É onde são
amplamente debatidas as idéias e teorias que sustentam o tema
(fundamentação teórica), apresentados os procedimentos metodológicos e
análise dos resultados em pesquisas de campo, relatos de casos, etc.
Sendo a parte mais extensa do texto, o desenvolvimento ou corpo, como
parte principal, visa expor as principais idéias. É a fundamentação lógica do
trabalho.
O autor deve ter amplo domínio sobre o tema abordado, pois quanto
maior for o conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e completo (dir-se-
á “amadurecido”) será o texto. De acordo com Bastos et al. (2000) organização
do conteúdo deve possuir uma ordem seqüencial progressiva, em função da
lógica inerente a qualquer assunto, que uma vez detectada, determina a ordem
a ser adotada. Muitas vezes pode ser utilizada a subdivisão do tema em
seções e subseções.
O desenvolvimento ou parte principal do artigo, nas pesquisas de
campo, é onde são detalhados itens como: tipo de pesquisa, população e
amostragem, instrumentação, técnica para coleta de dados, tratamento
estatístico, análise dos resultados, entre outros, podendo ser enriquecido com
gráficos, tabelas e figuras. O título dessa seção, quando for utilizado, não deve
estampar a palavra “desenvolvimento” nem “corpo do trabalho”, sendo
escolhido um título geral que englobe todo o tema abordado na seção, e
subdividido conforme a necessidade.
A conclusão é parcial e a última parte dos elementos textuais de um
artigo, e deve guardar proporções de tamanho e conteúdo conforme a
magnitude do trabalho apresentado, sem os “delírios conclusivos” comuns dos
iniciantes, nem os freqüentes exageros na linguagem determinística.
Comumente chamado de “Considerações finais”, em função da maior
flexibilidade do próprio termo, esse item deve limitar-se a explicar brevemente
as idéias que predominaram no texto como um todo, sem muitas polêmicas ou
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controvérsias, incluindo, no caso das pesquisas de campo, as principais


considerações decorrentes da análise dos resultados. O autor pode nessa
parte, conforme o tipo e objetivo da pesquisa, incluir no texto algumas
recomendações gerais acerca de novos estudos, sensibilizar os leitores sobre
fatos importantes, sugerir decisões urgentes ou práticas mais coerentes de
pessoas ou grupos, etc.
Como lembram Tafner et al. (1999) a conclusão “deve explicitar as
contribuições que o trabalho alcançou, [...] deve limitar-se a um resumo
sintetizado da argumentação desenvolvida no corpo do trabalho, [...] devem
estar todas fundamentadas nos resultados obtidos na pesquisa” (p.46).
Sugere-se que cada componente dos elementos textuais em um artigo
científico tenham um tamanho proporcional em relação ao todo, conforme
explicitado na Tabela 2.

TABELA 2 – Proporcionalidade de cada elemento textual em relação ao


tamanho total do corpo ou parte principal do artigo científico

n.º Elemento textual Proporção

01 Introdução 2 a 3/ 15
02 Desenvolvimento 7 a 10/ 15
03 Conclusão ou Considerações 1 a 2/ 15
finais

Total 15/ 15

4.2.1.3. Elementos pós – textuais

Na elaboração de qualquer trabalho acadêmico, os elementos pós-


textuais, compreendem aqueles componentes que completam e enriquecem o
trabalho, sendo alguns opcionais, variando de acordo com a necessidade.
Entre eles destacam-se: Referências, Índice remissivo, Glossário, Bibliografia
de apoio ou recomendada, Apêndices, Anexos, etc.

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No artigo científico utiliza-se obrigatoriamente as Referências, que


consiste no “conjunto padronizado de elementos que permitem a identificação
de um documento no todo ou em parte” (ABNT, 2002). Com maior freqüência é
utilizada a lista de referências por ordem alfabética (sistema alfabético) no final
do artigo, onde são apresentados todos os documentos citados pelo autor.
Menos comum, também pode-se optar pela notação numérica, que utiliza
predominantemente as notas de rodapé na própria página onde o documento
foi citado. Existem normas para utilização de ambas, disciplinadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e periodicamente
atualizadas.
Sem sendo, o Artigo Científico, assim como outros tipos de trabalhos
acadêmicos, abordam temas teóricos de pesquisa, revisões bibliográficas,
pesquisas de campo, e tem a finalidade de comunicar ao mundo científico os
conhecimentos elaborados a partir dos critérios da ciência.
A elaboração de qualquer artigo deve respeitar uma organização própria,
constituída de uma estrutura básica, uma uniformização redacional e uma
gráfica, que somadas formam o conjunto de normas recomendadas para este
tipo de publicação.
A redação técnico-científica desenvolvida no texto do artigo possui
características de estilo e propriedade próprias, como clareza, precisão,
comunicabilidade e consistência, possibilitando a compreensão exata e objetiva
por parte do leitor e a economia de espaço, sem perder a qualidade na
comunicação das idéias.
A utilização de normas e diretrizes para elaboração e apresentação de
artigos científicos, além de padronizar o formato geral e a organização do texto,
são fundamentais para construção gradativa do pensamento científico do autor,
estabelecendo parâmetros individuais seguros na abordagem e análise de
temas e problemas científicos.
É o que veremos a seguir, na próxima unidade.

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UNIDADE V- REGRAS PARA REDAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

Para a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do


Instituto IBE/FACEL, exige-se que, os textos sejam redigidos em papel branco,
formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), digitados na cor preta no anverso da folha,
utilizando-se da fonte Arial ou Times New Roman, justificados e com a
indicação de parágrafos contendo recuo de 1,5 cm.
Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o
texto e 10 para citações longas, nota do artigo, resumo e notas de rodapé.

5.1-Margens

margem superior: 3,0 cm

margem inferior: 2,0 cm

margem esquerda: 3,0 cm

margem direita: 2,0 cm

5.2-Espacejamento
Todo texto deve ser digitado, com 1,5 de entrelinhas, menos a nota do
artigo, o resumo e as citações longas, que devem ter espacejamento simples,
ou seja, 1,0 de entrelinhas.
O título deve ser separado do texto que os precede, ou que o sucede,
por uma entrelinha dupla.

5.3-Abreviaturas e Siglas
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome
por extenso e, entre parênteses, a abreviatura ou sigla.
Ex. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

5.4-Ilustrações

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Figuras (organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, fotografias,


gráficos, mapas, plantas e outros) constituem unidade autônoma e explicam,
ou complementam visualmente o texto, portanto, devem ser inseridas o mais
próximo possível do texto a que se referem. Sua identificação deverá aparecer
na parte inferior precedida da palavra designativa (figura, desenho etc.),
seguida de seu número de ordem de ocorrência, em algarismos arábicos, do
respectivo título e/ou legenda e da fonte, se necessário.

Figura 1 - LEITURA INTELIGENTE EM FORMA DE MAPA


Fonte: DRYDEN e VOS, 1996. p.124

5.5 - Tamanho do texto e normas gráficas

1. O artigo científico deve conter entre 10 e 15 páginas, com capa e folha de


rosto.

2. Redija a CAPA da seguinte forma:


 Nome da instituição no alto da página;
 Seu nome logo após o nome da instituição, sem espaço, negrito,
maiúsculas e centralizado;
 Título do artigo no meio da folha;

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 Local e data no rodapé.


 Todos os itens em NEGRITO;
 Fonte 12;
 Todos os itens Centralizados;
 Todos os itens em MAIÚSCULAS.

3. Na FOLHA DE ROSTO, segue-se o exemplo da capa, acrescentando a


nota do artigo em fonte 10 e espacejamento simples entrelinhas. Veja:
 Nome da instituição no alto da página NEGRITO;
 Seu nome logo após o nome da instituição, sem espaço NEGRITO;
 Título do TCC no meio da folha NEGRITO;
 Nota do artigo logo abaixo do título (Orientações a seguir);
 Local e data no rodapé NEGRITO;
 Fonte 12;
 Centralizados, menos a nota do artigo;

4. Nota do Artigo:

 A nota do artigo deve ser redigida em fonte 10, com espaços simples
entrelinhas e com recuo de 8,0 cm à direita.
 Deve seguir o exemplo: Artigo Científico encaminhado ao Instituto
IBE/FACEL, como requisito parcial para obtenção do título de
Especialista em.....(Seu curso).

5. Na primeira página do texto, propriamente dito, coloca-se o titulo do artigo


em fonte 12, centralizado, MAIÚSCULAS e NEGRITO. Para a elaboração
do mesmo, sugerimos que a sua confecção ocorra somente após a
releitura do texto pronto.
 O mesmo deve ser recortado, temporal e geograficamente.
 Deve dizer claramente o que se pretende no texto. Portanto, deixe claro
que tipo de pesquisa: analítica, relacional etc.
 Desenvolva uma problemática a ser estudada, posto que, esta é a
diferença entre um texto dissertativo de informação ou outro, de um

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Artigo, onde o que se pretende é buscar a resposta para um problema


(pergunta).
 Lembre-se da aula de Metodologia Científica ou reveja seu material.

6. A seguir coloca-se o nome do autor, em minúsculas, sem negrito, recuado


a direita. A frente dele insere-se uma nota de rodapé, contendo um breve
currículo do autor, o curso e o nome da faculdade.
Para tanto, veja as ilustrações abaixo e siga as instruções, para a inserção
da nota de rodapé.
Instruções
I. No menu do documento Word, clique em Inserir.
II. Deslize o mouse até a palavra Referência.
III. Espere abrir uma nova janela e clique em Notas.
IV. Aparecerá então o quadro abaixo.
V. Clique em inserir e a nota surgirá na margem inferior da folha.
VI. Redija nela, em fonte 10 e espacejamento simples, seu
minicurrículo.

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7. Após inserir o seu minicurriculo, na nota de rodapé, redige-se o resumo, as


palavras-chave, a introdução, o desenvolvimento, as considerações finais e
as referências, sem espaçamentos ou mudança de páginas. (VIDE
EXEMPLO EM ANEXO).

5.6 - Embasamento teórico

O artigo deve ser embasado em pelo menos 5 autores e que as


publicações sejam dos últimos 10 anos, com exceção para os clássicos, que
são importantes em qualquer época. Todos os autores devem vir nas
referências de acordo com as normas da ABNT. Se o autor for citado no texto,
obrigatoriamente deve constar na referência e, se estiver na referência deve
ser citado ao longo do texto.
Na Internet, dentre outros sites, no Scielo (www.scielo.br) encontramos
muitos artigos com base científica, em todas as áreas, que foram classificados
com conceito A pela CAPES. Vale a pena conferir!

OBS: Em artigos científicos ignoramos epígrafe, dedicatória ou


agradecimentos. PORTANTO, NÃO OS INCLUA EM SEU TCC.

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5.7 - O Texto

5.7.1 - O Resumo

Segundo a ABNT, NBR 6028/2003, o resumo é elemento obrigatório,


que consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. O
resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do
trabalho; constitui-se em uma sequência de frases concisas e objetivas e não
de uma simples enumeração de tópicos.
A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do
artigo. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento
(estudo de caso, análise da situação entre outras). Deve-se usar o verbo na
voz ativa e na terceira pessoa do singular.
Quanto a sua extensão os resumos de Artigos Científicos devem ter no
mínimo 100 e no máximo 250 palavras.
O Título RESUMO entra em caixa alta, centralizado, na parte superior da
folha em negrito, depois de um espaço de 1,5 entra o texto. A fonte do texto
deve ser Times ou Arial tamanho 10, espaçamento simples.
Portanto, o resumo deve conter:
 entre 100 e 250 palavras;
 ser redigido em bloco único, sem parágrafos;
 deve-se utilizar fonte 10 e espacejamentos simples entrelinhas;
 Inicie-o com uma breve exposição do problema, dos objetivos e as
justificativas do trabalho;
 Em seguida, relate de forma breve a metodologia (incluindo tipo de
estudo – pesquisa de campo ou pesquisa bibliográfica) e locais de busca
(internet, bibliotecas, empresas, etc.);
 Na sequência, faça uma breve exposição dos principais resultados (se
for um trabalho bibliográfico estes resultados serão informações da
própria pesquisa bibliográfica);
 Finalize com uma, também, breve exposição das principais conclusões.

5.7.2 – As Palavras-chave
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As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, separadas do


mesmo por um espaço de 1,5cm, antecedidas da expressão Palavras-chave.
Todas as palavras e expressões devem ser separadas entre si por ponto e
finalizadas por ponto.
Devem-se escolher palavras ou expressões que expressem as idéias
centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou expressões
características. A preocupação do autor na escolha dos termos mais
apropriados, deve-se ao fato dos leitores identificarem prontamente o tema
principal do artigo lendo o resumo e palavras-chave. No levantamento
bibliográfico feito através de softwares especializados ou pela internet, utilizam-
se em grande escala esses dois elementos pré-textuais.
Uma dica então, é escolher as mesmas palavras ou expressões que
você utilizaria para pesquisar o seu tema ou artigos na Internet.

5.7.3 – A Introdução

É a parte inicial do texto em que deve constar a delimitação do tema


(assunto tratado), objetivo da pesquisa, a relevância social e para a área em
que esta inserida a pesquisa, a justificativa pessoal, a metodologia, entre
outros elementos.
Geralmente utiliza-se como metodologia a pesquisa de compilação ou
bibliográfica que procura explicar um problema a partir de referências teóricas
publicadas (livros, periódicos, artigos, etc.). Busca conhecer e analisar as
contribuições culturais ou científicas existentes sobre um determinado assunto,
tema ou problema. Ela pode ser realizada independentemente de como parte
de outras pesquisas.
Se tratando de uma pesquisa de campo, não fica restrita aos aspectos
teóricos. Realiza-se pela observação que o pesquisador faz diretamente dos
fatos ou pela indagação das pessoas envolvidas no tema objeto do estudo.
Trata-se de um estudo descritivo das características, propriedades ou relações
existentes na comunidade, grupo ou realidade pesquisada. Lembre-se: caso

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opte por uma pesquisa de campo, deverá escolher a técnica de coleta que
pode ser a entrevista, o questionário, formulário, testes, etc.
Sugerimos que:
 A questão-problema venha no primeiro parágrafo (1 parágrafo);
 Em seguida, relacione e comente os objetivos do trabalho (1 parágrafo);
 Na sequência, relate de forma objetiva as justificativas para a realização
do trabalho sobre aquele assunto e sua motivação pessoal (1
parágrafo);
 Nos parágrafos seguintes, coloque as definições e informações acerca
do assunto, em linhas gerais, sem muito aprofundamento (2 a 3
parágrafos);
 Continue o texto relacionando e dialogando com os autores que te dão
sustentação teórica, citando-os e conversando com eles, bem como,
comentando rapidamente a metodologia utilizada na pesquisa (2 a 3
parágrafos);
 Utilizar de uma citação no mínimo e no máximo três;
 No último parágrafo relate e analise as hipóteses aventadas e que serão
comprovadas ou refutadas na pesquisa (1 parágrafo);
 Não deixe espaços entre os parágrafos, nem espaços em branco entre
as seções do Artigo;
 Antes de enviar, faça correção gramatical e ortográfica de todo o texto.

5.6.4 – Desenvolvimento

Parte principal do texto que contém a exposição ordenada e


pormenorizada do assunto, este deve ser o item maior e mais importante do
Artigo, pois, é onde você fará todas as considerações e debates sobre o tema
da pesquisa.
Divide-se em seções e subseções, quando necessário, que variam em
função da abordagem do tema e do método.
É preciso haver citações, pois sem citar ou dialogar com os autores
não tem validade científica. Nele você fará as novas definições e

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aprofundamento teórico no assunto abordado utilizando os autores e suas


obras, sempre que fizer alguma afirmativa.
É nesse momento que se faz um detalhamento minucioso da
metodologia (inclusive dizer se foram consultados, preferencialmente, livros e
artigos de sites científicos). Este ponto será considerado, de acordo com o
tipo de estudo desenvolvido. Trabalhos de campo serão analisados sob os
critérios exigidos para este tipo de estudo (metodologia criteriosamente
delineada e detalhada em todos os seus aspectos).
O Instituto IBE/FACEL sugere como METODOLOGIA, a REVISÃO DE
LITERATURA.
Os resultados do estudo devem ser relacionados (se for uma pesquisa
bibliográfica, serão as próprias informações obtidas nos estudos consultados).
Este ponto será considerado, de acordo com o tipo de estudo desenvolvido.
Em seguida faz-se a discussão destes resultados (neste ponto, você
pode fazer suas próprias intervenções, mas apenas comentando as
informações que foram dadas, em forma de citações, na frase ou parágrafo
anterior).
Por exemplo:
 Em um texto informativo como este “A linguagem seria então o motor do
pensamento, contrariando assim a concepção desenvolvimentista que
considera o desenvolvimento a base para a aquisição da linguagem”.
(VYGOTSKY, 1991, p. 26). Você faz seu comentário pessoal a respeito
dele, dessa forma: o disléxico apresenta dificuldades com a linguagem
isso dificulta o desenvolvimento de sua aprendizagem e em função disso
é necessário que o docente trabalhe de forma direcionada às
dificuldades de cada aluno. (Cometário de aluno).
É importante que você mantenha um diálogo científico e formal com os
autores, citando-os sempre que fizer afirmações ou alegações que exijam
essas afirmativas, pois, jamais podemos afirmar sem que autoridades no
assunto nos deem suporte teórico.
Não deixe espaços entre os parágrafos, nem espaços em branco entre
as seções do Artigo.

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5.6.5 – Conclusão

Parte final do trabalho, na qual se apresentam considerações finais a


respeito do assunto pesquisado.
Deve ser o fechamento do assunto com as suas próprias palavras, isto
é, sem fazer citações, mas, sem dar opiniões;
A Conclusão deve referir-se apenas ao que foi efetivamente discutido
no trabalho, tendo em vista os objetivos do estudo e os resultados encontrados,
respondendo à questão proposta inicialmente na introdução;
Em trabalhos com assuntos que geram muita polêmica, você deve
apresentar, ao longo do texto (Desenvolvimento), os pontos a favor e os pontos
contra sobre o problema em questão e, na Conclusão, se posicionar, de
maneira discreta, com relação a um ou outro ponto. Dessa maneira, você
informará ao leitor interessado sobre todos os aspectos do problema, dará a
sua opinião na Conclusão e deixará que o próprio leitor opte por um dos lados;
Por fim: NÃO UTILIZE CITAÇÕES NA CONCLUSÃO.

5.6.6 - Referências

Elemento obrigatório, que consiste em um conjunto padronizado de


elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua
identificação individual. Mais adiante apresentamos os diversos meios de fazer
uma referência.
Observe:
 Nas REFERÊNCIAS, somente devem ser relacionados aqueles autores
utilizados, efetivamente, no interior do texto.
 Os títulos das obras devem vir em negrito.
 Os espaços devem ser simples entrelinhas e as referências recuadas a
esquerda.

Todas as referências deverão ser feitas de conformidade com


as Normas ABNT (NBR 6023/2002), conforme exemplos:

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5.6.6.1 - Livro (1 autor)


BAÉZ, Fernando. História universal da destruição de livros: das tábuas
sumérias à guerra no Iraque. Trad. de Leo Schlafman. Rio de Janeiro: Ediouro,
2006.

BEZERRA, J. de R. Mendes. Análise do discurso: uma linguagem do poder


judiciário. Curitiba: HD Livros, 1998.

CARNEIRO, M.L.Tucci. Livros proibidos, idéias malditas: o Deops e as


minorias silenciadas. São Paulo: Estação Liberdade; Arquivo do Estado/SEC,
1997.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso fundador: a formação do país e a


construção da identidade nacional. 3.ed. Campinas: Pontes, 2003.

5.6.6.2 - Livro (até 3 autores)


DOOLEY, Robert A.; LEVINSOHN, Stephen H. Análise do discurso:
conceitos básicos em lingüística. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

5.6.6.3 - Livro (mais de 3 autores)


ORLANDI, E.P et al. Sujeito e texto. São Paulo: EDUC, 1988.

5.6.6.4 - Capítulo de Livro (mesmo autor)


WIRTH, L. O urbanismo como modo de vida. In:______(6 espaços). O
fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. X-Y.

5.6.6.5 - Capítulo de Livro (autores diferentes)


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LOPES, Náuplia M. Análise acerca do perfil profissional do professor de ensino


superior na modalidade EAD: um estudo de caso. In: CARRÃO. E. V. M..
(Org.). Letras e Fatos. Caratinga: UNEC, 2010. Pp. 45 a 60.

5.6.6.6 - Artigo de Periódico


GUIMARÃES, P. Vicente. A contribuição do Consórcio Interuniversitário de
Educação Continuada e à Distância ao desenvolvimento nacional. Linhas
Críticas, Brasília, v. 3-4, n.3-4, p. 95-106, jun. 1996-jul.1997.

LOPES, Náuplia M. Ensinar com as novas mídias dentro do contexto da


contemporaneidade, baseado nas políticas de utilização das TIC no processo
de ensino/aprendizagem presencial e a distância. SEMED/2009. , v.01, p.85 -
98, 2009.

5.6.6.7 - Artigo de Periódico (em meio eletrônico)


ALENCAR, M.L.N. Aires de. Uma contribuição ao resgate acadêmico da
experiência docente. Linhas Críticas, Brasília, v.2, n.2, p. 28-31, abr.-jul.1996.
Disponível em: <www.unb.fe.br/linhascriticas>. Acesso em: 8 fev. 2011.

LOPES, Náuplia M. O perfil profissional do professor de ensino superior na


EAD e suas perspectivas, a partir da análise dos profissionais que atuam em
uma instituição de Ipatinga in: 15° CIED - CONGRESSO INTERNACIONAL
ABED DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, Fortaleza, 2009. Disponível em:
Disponível em: <http://www.abed.org.br/congresso2009/por/pdf/149tcb4.pdf>.
Acesso em: 8 fev. 2011.

______. O verdadeiro papel do tutor em EAD. In: ATEAD2010, 2010, Internet.


ATEAD2010. , 2010. Disponível em:

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<http://www.atead.org.br/congressoonline.2010/ publicações>. Acesso em: 21


jan. 2011.

5.6.6.8 - Citações no texto (um autor)


(LOPES, 2010, p.23). Quando fora dos parênteses, o sobrenome do autor só
terá a primeira letra maiúscula, as demais serão minúsculas, ex: De acordo
com Lopes (2010, p. 23) para citação direta. No caso da citação indireta, as
páginas não serão necessárias.

5.6.6.9 - Citações no texto (mais de um autor)


(BRANDÃO; ORLANDI, 2006, p.25).

5.6.6.10 - Citações no texto (mais de três autores)


(BRANDÃO et al., 2008, p. 17).

5.6.6.11 - Citações de documentos oficiais (Decretos, Leis..)


BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Decreto n. 2.134, de 24 de janeiro de 1997. Regulamenta o art. 23 da


Lei 8.159, de 8 de janeiro de 1991 Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, n. 18, p. 1435-1436, 27 j na. 1997. Seção 1.

5.6.6.12 - Citações de trabalhos acadêmicos (Monografias, Dissertações e


Teses)
BRAGA, R.A. C.; SETTE, Z.de O. As conseqüências da construção da BR
116 para o município de Santa Rita de Minas – MG. Monografia. Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras de Caratinga – MG. 2003.
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LOPES, Náuplia M. O perfil profissional do professor de ensino superior


na modalidade EAD, mediada pelas TIC e suas perspectivas, a partir da
análise dos profissionais que atuam em uma instituição privada de MG.
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em
Educação e Linguagem do Centro Universitário de Caratinga – MG. UNEC/MG.
Aprovada com louvor em 11 de Julho de 2010.

5.6.6. 13 - Artigo de Jornal (Assinado)


BELCHIOR, Luisa. Líquido tóxico vaza em rio, peixes morrem e 3 cidades
ficam sem água no RJ. Folhaonline, São Paulo, 19 nov. 2008. Cotidiano.

DIMENSTEIN, G. Escola da vida. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 jun.


2002.

LOPES, Náuplia M. Coluna sobre Educação. Jornal das Cidades. Timóteo, 22


ago. 2000, P.10.

5.6.6.14 - Artigo de Jornal (Não assinado)


CASAL tem gêmeos negro e branco na Alemanha. Folhaonline, São Paulo, 16
jul. 2008.

775 ANOS depois do “flautista”, Hamelin é infestada por ratos. Folhaonline,


São Paulo, 20 nov. 2008.

5.6.6.15 - Trabalho publicado em Anais

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LOPES, Náuplia M. Ambientes de aprendizagem a distância, utilização das TIC


e o uso do construtivismo em uma instituição de ensino a distância in: X
CONGRESSO INTERNACIONAL GALEGO-PORTUGUES DE
PSICOPEDAGOGIA, 2009, La Corunã. Actas do X Congresso Internacional
Galego-Português de Psicopedagogia. Braga - Portugal: Centro de
Investigação em Educação (CIEd), 2009. p. 5456 – 5470.

______. Ensinar com as novas mídias dentro do contexto da


contemporaneidade, baseado nas políticas públicas de utilização das TIC no
processo de ensino/aprendizagem presencial e a distância. In: 1ª
Conferência Municipal de Educação de Vila Velha, 2009. Vila Velha, 2009,
v.01.

5.6.6.16 - Veja mais alguns exemplos de como redigir as referências:


ABBAD, G.S.; BORGES-ANDRADE, J.E. Aprendizagem Humana em
Organizações de Trabalho. In: ZANELLI, J.C.; BORGES-ANDRADE, J.E.;
BASTOS, A.V.B. (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto
Alegre: Artmed, 2004.

ABRAHÃO, J. I. Ergonomia, modelos, métodos e técnicas. In:


CONGRESSO LATINO AMERICANO E VI SEMINÁRIO BRASILEIRO DE
ERGONOMIA, 2, 1993, Florianópolis. Resumos, Florianópolis: 1993.

______; PINHO, D. L. M. Teoria e prática ergonômica: seus limites e


possibilidades. In: PAZ, Maria das Graças Torres; TAMAYO, Álvaro (Org.).
Escola, saúde e trabalho: estudos psicológicos. Brasília: UnB, 1999.

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ALVES, Lynn; NOVA, Cristiane. Educação a distância: uma nova concepção


de aprendizagem e interatividade. São Paulo: Futura, 2003.

ALVES, N. A formação da professora e o uso de multimeios como direito. In:


FILÉ, Valter. (Org.) Batuques, fragmentações e fluxos: zapeando pela
linguagem audiovisual no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

LOPES, Náuplia M. Gestão democrática no ensino superior na modalidade


EAD e o processo de formação continuada dos agentes: uma experiência em
construção. In: XXIV Simpósio Brasileiro e III Congresso Interamericano de
Política e Administração da Educação, 2009, Vitória/ES. CADERNOS ANPAE
- SIMPÓSIO BRASILEIRO DE POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO DA
EDUCAÇÃO. VITÓRIA: UFES/CE/PPGE, 2009. v.07. p. 245 – 245.

NUNES, I. B. Noções de educação a distância. Disponível em:


<http://www.intelecto.net/ead_textos/ivonio1.html>. Acesso em: 8 fev. 2011.

SANFELICE, Jose Luís. História, instituições escolares e gestão educacional.


In: BITTENCOURT, A. B.; OLIVEIRA Jr., W. M.. Estudo, pensamento e
criação. Campinas, SP: Graf. FE, 2005. Disponível em:
<http://www.institutouniversal.g12.br>. Acesso em: 8 fev. 2011.

SANTOS, Edméa Oliveira dos et al. Competências para docência on-line:


implicações para formação inicial e continuada de professores tutores do FGV
on-line. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA,
ABED, Florianópolis: dez., 2005. Disponível em:
<http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/149tcb4.pdf>. Acesso em: 8 fev.
2011.

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5.6.6.17 – Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos


legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória,
decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas
emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria,
resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular,
decisão administrativa, entre outros).
Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade no
caso de se tratar de normas), título, numeração e data, ementa e dados da
publicação. Quando necessário, ao final da referência acrescentam-se notas
relativas a outros dados necessários para identificar o documento.
Exemplos de como referendar legislações:

Constituição Federal

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do


Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

Emenda Constitucional

BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n.º 9, de 9 de novembro


de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e
inserindo parágrafos. Lex-Coletânea de Legislação e Jurisprudência:
Legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

Medida Provisória

BRASIL. Medida provisória n.º 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997.


Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

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Decreto

SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe


sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração
direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex-Coletânea
de legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.62, n. 3, p. 217-220, 1998.

Resolução do Senado

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n. 17, de 1991. Autoriza o


desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do
Sul, através de revogação do parágrafo 2º, do artigo 1º da Resolução n.º 72, de
1990. Coleção de leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v.
183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.

Consolidação de Leis

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-lei n. 5.452, de 1 de maio


de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex-Coletânea de
legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943.

Suplemento

BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por
Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

Documento cartográfico

Inclui Atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências


devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos
acrescidos das informações técnicas sobre escalas e outras representações

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utilizadas (latitudes, longitudes, meridianos etc.) formato e/ou outros dados


mencionados no próprio item, sempre que necessário para sua identificação.

Atlas

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do


Brasil, 1981.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO ( São Paulo, SP). Regiões de


governo do estado de São Paulo. São Paulo, 1994. Plano Cartográfico do
Estado de São Paulo. Escala 1:2.000.

Mapa

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário,


turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm.
Escala 1:600.000.

Fotografia Aérea

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÀFICO (São Paulo, SP). Projeto Lins


Tupã: foto aérea. São Paulo, 1986. Fx 28, n. 15. Escala 1:35.000.

5.6.7 - Apêndices e Anexos:


Como descrito no material didático, o conteúdo dos Apêndices deve ser
informações produzidas pelo próprio autor do estudo e o conteúdo dos Anexos,
informações inseridas no estudo, mas produzidas em outro (mapas, gráficos,
tabelas, etc.)

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RESUMINDO A ESTRUTURA DO ARTIGO:

TÍTULO

Autor

RESUMO

Palavras-chave

Introdução

Desenvolvimento

Conclusão

Referências

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UNIDADE VI - DICAS PARA A LINGUAGEM DO ARTIGO

Quanto à linguagem científica, é importante que sejam analisados os


seguintes procedimentos no artigo científico:
 Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;
 Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu
penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações
simplórias e sem valor científico;
 Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional,
firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de
ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico;
 Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário
comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência
possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada;
 A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a
pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas,
intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos
deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda
vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio,
muda-se o parágrafo.
 Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas
são considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos
no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodapé. (PÁDUA, 1996,
p. 82, apud CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).

Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo
comum do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associação livre
de ideias e imagens. Assim, ao explanar as ideias de modo coerente, se fazem
necessários cortes e adições de palavras ou frases. A estrutura da redação
assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras interligadas entre si. O
parágrafo é a unidade que se desenvolve uma ideia central que se encontra
ligada às ideias secundárias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se
muda de assunto, muda-se de parágrafo.
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Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a redação:


introdução, desenvolvimento e conclusão. Convém iniciar cada parágrafo
através do tópico frasal (oração principal), onde se expressa a ideia
predominante. Por sua vez, esta é desdobrada pelas ideias secundárias;
todavia, no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um
parágrafo é a unidade (uma só ideia principal), a coerência (articulação entre
as ideias) e a ênfase (volta à ideia principal).
A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a
clareza e a precisão das ideias. Saber-se-á como expressar adequadamente
um pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de
iniciar a redação, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas
dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, pois ela é sempre
uma etapa posterior ao processo criador de ideias.
Obs: Sendo pesquisa de campo, logo após o desenvolvimento
serão apresentados os resultados e discussão e por fim, a conclusão.
A primeira página é contada, mas não numerada, então a numeração
começa na página 2, em algarismo arábico, no canto superior direto da folha, a
2cm da borda superior.
Em relação as ilustrações, elas compreendem quadros, gráficos,
desenhos, mapas e fotografias, lâminas, quadros, plantas, retratos,
organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros elementos autônomos e
demonstrativos de síntese necessárias à complementação e melhor
visualização do texto. Devem aparecer sempre que possível na própria folha
onde está inserido o texto, porém, caso não seja possível, apresentar a
ilustração na própria página.
Quanto às tabelas, elas constituem uma forma adequada para
apresentar dados numéricos, principalmente quando compreendem valores
comparativos.
A lista de ilustrações é um elemento opcional (não em artigos, mas em
monografias, teses e dissertações, bem como lista de tabelas e siglas e
abreviaturas), que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração

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de lista própria para cada tipo de ilustração. Essa opção é útil apenas quando
há número significativo de ilustrações no trabalho.
A lista de tabelas também é um elemento opcional, elaborado de acordo
com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome
específico, acompanhado do respectivo número da página. Igualmente a lista
de ilustrações, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração. Essa opção é útil apenas quando há número significativo de tabelas
no trabalho.
A lista de abreviaturas e siglas, conforme ABNT, NBR 10522/1988, é
elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes
grafadas por extenso.
Consequentemente, as tabelas devem ser preparadas de maneira que o
leitor possa entendê-las sem que seja necessária a recorrência no texto, da
mesma forma que o texto deve prescindir das tabelas para sua compreensão.
Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:
a) a tabela possui seu número independente e consecutivo;
b) o título da tabela deve ser o mais completo possível dando indicações
claras e precisas a respeito do conteúdo;
c) o título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e
de seu número de ordem no texto, em algarismo arábicos;
d) devem ser inseridas mais próximas possível ao texto onde foram
mencionadas;
e) a indicação da fonte, responsável pelo fornecimento de dados
utilizados na construção de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodapé
da mesma, precedida da palavra Fonte: após o fio de fechamento;
f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser
colocadas também no rodapé da mesma, após o fio do fechamento;
g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os títulos
das colunas nos cabeçalhos das tabelas, em fios horizontais para fechá-las na
parte inferior. Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas
ou as linhas;
h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em uma só folha, deve-
se dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de
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fechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha


seguinte. Nesta folha também são repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela.

6.1 - Citações

A ABNT NBR 10520 (2002, p. 1-2) aplica as seguintes definições para


citação:
 Citação – menção de uma informação extraída de outra fonte.
 Citação direta – transcrição textual de parte da obra do autor
consultado.
 Citação indireta – texto baseado na obra do autor consultado.
 Citação de citação – citação direta ou indireta de um texto em que não
se teve acesso ao original.
 Notas de rodapé – indicações, observações ou aditamentos ao texto
feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na
margem esquerda ou direita da mancha gráfica.
 Notas de referência – notas que indicam fontes consultadas ou
remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
 Notas explicativas – notas usadas para comentários, esclarecimentos
ou explanações, que não possam ser incluídas no texto.
Quanto à menção da citação no texto, de uma informação extraída da
fonte, a regra afirma que para indicar de onde foi retirado o texto citado o autor
deve entrar com o sobrenome do autor, instituição responsável ou título. De
preferência devem ser em letras maiúscula e minúscula, e quando estiverem
entre parênteses devem ser em letra maiúscula.

6.1.1 - Citações diretas e curtas (até 3 linhas): seguem o texto, somente entre
aspas, mesmo tipo de fonte, mesmo tamanho, sem itálico.
Elas são usadas quando se copia literalmente a fala do autor, portanto, é
preciso colocar o ano e a página do documento onde retirou.
Ex: “As conclusões devem estar vinculadas à hipótese de investigação, cujo
conteúdo foi comprovado ou refutado” (MARCONI e LAKATOS, 2001, p. 21).
Ou,

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Segundo Marconi e Lakatos (2001, p. 21) “as conclusões devem estar


vinculadas à hipótese de investigação, cujo conteúdo foi comprovado ou
refutado”.

6.1.2 - Citações diretas e longas (mais de 3 linhas): são recuadas 4 cm da


margem esquerda, sem aspas, sem itálico, fonte tamanho 10, espaçamento
simples entre as linhas.

Ex:

É o momento em que, usando o seu poder de raciocínio,


o autor consegue transformar-se de pesquisador em
expositor, desenvolvendo a passagem lógica usada no
contexto da investigação para a lógica da demonstração:
é a reconstrução racional que tem por objetivo explicar-
discutir-demonstrar (SALOMON, 2000, p. 34).

Ou

De acordo com Salomon (2000, p. 34):

é o momento em que, usando o seu poder de raciocínio, o


autor consegue transformar-se de pesquisador em
expositor, desenvolvendo a passagem lógica usada no
contexto da investigação para a lógica da demonstração:
é a reconstrução racional que tem por objetivo explicar-
discutir-demonstrar.

6.1.3 - Citações indiretas: Essas citações reproduzem apenas a ideia do


autor, mas é de bom tom, colocar também a página de onde se retirou, não
sendo obrigatório.

Lembre-se...

Quando o autor estiver no início da frase: somente primeira letra vem em


caixa alta ou seja, maiúscula. Autor (ano, p.)

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Quando o autor estiver no final da frase: todas as letras em caixa alta ou


maiúsculas (AUTOR, ANO, p.)

São comumente usadas as expressão et al e apud. Elas também devem


vir em itálico e caixa baixa.

apud significa - “citado por”, conforme, segundo


et al quer dizer - “e outros”

6.1.4 - Citação de citação: Aquela que se refere a obras mencionadas por


outros autores, às quais não se teve acesso. Deve-se indicar inicialmente a
obra original citada, seguida da expressão apud e dos dados da obra onde foi
extraída a citação.

Ex: Segundo Oliveira (2003 apud SILVA, 2005, p.13) “o mais importante é
deixar clara a ideia do autor”.

 Todas as palavras em língua estrangeira devem vir em itálico.


 Na primeira vez que usar uma expressão que possa ser
abreviada, ela vem por extenso e abreviada entre parênteses
e nas demais aparições somente a abreviatura.

Ex:
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), na primeira aparição e somente
PCN, nas demais aparições.
Quando o trabalho consultado tiver até 3 autores, todos os três são
referenciados, quando tiver mais de 3 colocamos o sobrenome do primeiro
autor seguido da expressão et al.
Ex:
De acordo com Cervo, Bervian e Silva (2007) a pesquisa bibliográfica
procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em
artigos, livros, dissertações e teses, constituindo o procedimento básico para os
estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio sobre determinado
tema.

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Para Dutra et al (2006) quanto maior o valor adicionado ao produto,


maior será a necessidade de informação em todas as etapas de sua
concepção e introdução no mercado.

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REFERÊNCIAS CONSULTADAS E UTILIZADAS

ALVES MAZZOTTI, A.; GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas ciências


naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.

ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regra. São Paulo:


Brasiliense, 1987.

ANDRADE, Inêz Barcellos de; LIMA, Maria Cristina Miranda Lima. Manual
para elaboração e apresentação de trabalhos científicos: artigo científico.
Campos dos Goytacazes: FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRADE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação


e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio
de Janeiro, 2002.
______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das
seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio
de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio
de Janeiro, 2003.
______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documento
apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

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BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Os gêneros do discurso. 2 ed. São


Paulo: Martins Fontes, 2002.

BARRETO, A. A. A oferta e a demanda da informação: condições técnicas,


econômicas e políticas. Ciência da Informação, Brasília, v. 28, n. 2, maio/ago.
1999. p.168-142. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
19651998000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 18 fev. 2011.

BASTOS, Lília et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de


pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000.

BLATTMANN, Ursula. Curso sobre como pesquisar na internet. Disponível


em: <http://www.ced.ufsc.br/bibliote/enebd/minicursos/pesquisa.html#bases>.
Acesso em: 25 fev. 2011.

BRASILEIRO, Ada Magaly Matias; SANTOS, Viviane Pereira dos. Estilo e


método: produção de trabalhos acadêmicos. Ipatinga: Damasceno, 2007.

BREITMAN, K. Web Semântica: a internet do futuro. Rio de Janeiro: LTC,


2005.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1.

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CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COHEN, Laura. Conducting Research on the Internet. Disponível em:


<http://library.albany.edu/internet/research.html>. Acesso em: 25 fev. 2011.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5 ed. Campinas: Autores Associados,


2002.

EDUCNET. Rechercher sur internet: guide. Disponível em:


<http://www.educnet.education.fr/dossier/rechercher/default.htm>. Acesso em:
25 fev. 2011.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 3 ed. São Paulo:
Atlas, 1995.

GONZÁLEZ DE GOMEZ, M. N. O papel do conhecimento e da informação nas


formações políticas ocidentais. Ciência da Informação, Brasília, v.16, n.2,
p.157-167. jul./dez., 1987.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva,


2003. (Série Debates Ciência).

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos da


metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

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LANCASTER, F. W. Indexação e resumo: teoria e prática. Brasília: Briquet de


Lemos, 1993.

MARCONDES, C. H. Representação e economia da informação. Ciência da


Informação, Brasília, v. 30, n. 1, p. 61-70, 2001.

MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na Era da


Informática. 3 ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2008.

MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos,


1999.

MEDEIROS, João B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e


resenhas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1997.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 6 ed. Rio de Janeiro: Bertrand


Brasil, 2002.

NUNES, Rizzato. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma


dissertação, uma tese. São Paulo: Saraiva, 2003.

RAMOS, Paulo; RAMOS, Magda Maria; BUSNELLO, Saul José. Manual


prático de metodologia da pesquisa: artigo, resenha, monografia,
dissertação e tese. Blumenau: Acadêmica, 2003.

RODRIGUEs, Eloy. Pesquisar informação na internet. Disponível em:


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<http://www-bib.eng.uminho.pt/Pessoal/Eloy/Curso/pesquisa.htm>. Acesso em:


25 fev. 2011.

SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do


conhecimento. 3 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São


Paulo: Cortez, 2002.

SOUZA, Antonio Carlos de; FIALHO, Francisco; OTANI, Nilo. TCC: Métodos e
Técnicas. Florianópolis, Visual Book, 2007.

TAFNER, Malcon; TAFNER, José; FISCHER, Julianne. Metodologia do


trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 1999.

VIEIRA, Sonia. Como escrever uma tese. São Paulo: Pioneira Thompson,
2000.

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ANEXOS

AS NORMAS DA ABNT PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS


ACADÊMICOS

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem


citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições
indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda Norma
está sujeita à revisão, recomenda-se que sempre verifiquem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das
normas em vigor em um dado momento.

NBR 6023/2002 - Informação e documentação – Referências – Elaboração.

Esta Norma estabelece os elementos a serem incluídos em referências.


Fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para
transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras
fontes de informação. Destina-se a orientar a preparação e compilação de
referências de material utilizado para a produção de documentos e para
inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

NBR 6024/2003 - Informação e documentação - Numeração progressiva das


seções de um documento escrito - Apresentação.

Esta Norma estabelece um sistema de numeração progressiva das


seções de documentos escritos, de modo a expor numa sequencia lógica o
inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.

NBR 6027/2003 - Informação e documentação - Sumário - Apresentação.

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Esta Norma estabelece os requisitos para apresentação de sumário de


documentos que exijam visão de conjunto e facilidade de localização das
seções e outras partes.

NBR 6028/2003 - Informação e documentação – Resumo – Apresentação.

Esta Norma estabelece os requisitos para redação e apresentação de


resumos.

NBR 6034/2004

Esta Norma estabelece os requisitos de apresentação e os critérios


básicos para a elaboração de índices.

NBR 10520/2002 - Informação e documentação – Citações em documentos -


Apresentação.

Esta Norma especifica as características exigíveis para apresentação de


citações em documentos.

NBR 14724/2005 - Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos –


Apresentação.

NBR 12676/1992

Esta Norma fixa as condições exigíveis para a prática normalizada do


exame de documentos, da determinação de seus assuntos e da seleção de
termos de indexação. Destina-se aos estágios preliminares da indexação, não
tratando das práticas de qualquer tipo de sistema de indexação, pré ou pós-
coordenado. É dirigida para sistemas de indexação nos quais os assuntos dos
documentos são expressos de forma resumida, e os conceitos são registrados

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através dos termos de uma linguagem de indexação. Aplica-se especialmente


a serviços de indexação independentes e a serviços de indexação em rede.

Abreviatura dos meses - NBR-10522

janeiro jan.

fevereiro fev.

março mar.

abril abr.

maio maio

junho jun.

julho jul.

agosto ago.

setembro set.

outubro out.

novembro nov.

dezembro dez.

ESTRUTURA DO ARTIGO CIENTÍFICO

3cm
TITULO

Nome e Sobrenome1

RESUMO

1
Graduado pela Faculdade X, atua como.... e cursa especialização em...... na Instituição Y

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xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Palavras-chave: Uma. Duas. Três.

Introdução

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Desenvolvimento

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Conclusão ou considerações Finais

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

2 cm
REFERÊNCIAS

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MODELO DE FIGURAS, TABELA E GRÁFICOS SEGUNDO ABNT

MODELO DE FIGURA

Figura 1 - Fluxo das Informações na Logística

Fonte: BERTAGLIA (2006)

Figura 1 – Mapa do Brasil por UF

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Fonte: BERTAGLIA (2006)

MODELO DE TABELA

Tabela 1 – Atenção farmacêutica x conhecimento do significado da atenção


farmacêutica

Atenção Sim Não Total


farmacêutica

n % N % n %

Sim 2 25,0 0 0 2 25,0

Não 2 25,0 0 0 2 25,0

Às vezes 4 50,0 0 0 4 50,0

Fonte: Dados da pesquisa

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Tabela 1 – Características da profissional entrevistado

Variável Número da Frequência


amostra(n) (%)

Sexo:

Feminino 3 37,5

Masculino 5 62,5

Idade:

25 a 30 anos 4 50,0

31 a 36 anos 1 12,5

37 a 42 anos 1 12,5

43 a 58 anos 2 25,0

Tempo de Formação:

1 ano 2 25,0

3 anos 1 12,5

4 anos 1 12,5

11 anos 1 12,5

16 anos 1 12,5

23 anos 1 12,5

30 anos 1 12,5

Tempo de atuação:

< 1 ano 2 25,0

1 a 10 anos 2 25,0

10 a 20 anos 2 25,0

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20 a 30 anos 2 25,0

Formação faculdade:

Pública 5 62,5

Particular 3 37,5

Nível de graduação:

Bacharelado 7 87,5

Especialização 1 12,5

Fonte: Dados da pesquisa

MODELO DE GRÁFICO

Gráfico 1 - Estado civil

ESTADO CIVIL

Divorciado 3

Viúvo 1

Separado 2

Solteiro 10

Casado 9

0 5 10 15
N.º DE PROFISSIONAIS

Fonte: Dados da pesquisa

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Gráfico 1 – Escolaridade dos participantes

ESCOLARIDADE
5050
40 37 38
31 34 PRIMÁRIO
30
25 25
20 ENSINO FUNDAMENTAL
10 7 ENSINO MÉDIO
0 0 3
ENSINO SUPERIOR

BOM RETIRO CIDADE CENTRO BETHÂNIA


NOBRE

Fonte: Dados da pesquisa

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