Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OBJETIVO
1.1- Introdução a PT
É um projecto prático que todo aluno tem de realizar no final do curso profissional, no
qual este demonstra as competências e saberes que desenvolveu ao longo da formação,
inclinando sobre um tema específico e que é apresentado e defendido diante de um júri.
Tem um desígnio complementar a sua formação média através de tarefas próprias da
actividade profissional no âmbito da sua área curricular.
1
1.1.2- Conceitos
Tecnológico, por sua vez, qualifica aquilo que está relacionado com a tecnologia
(a aplicação de valências técnicos para satisfazer uma necessidade ou solucionar
um problema). Neste caso, esta palavra derivado grego, sendo resultante da
soma de “Tekhné” que se pode traduzir como arte ou técnica e “logos” que é
sinónimo de estudo.
Projecto tecnológico é uma representação gráfica, escrita, orientada por um
orçamento devidamente elaborada servindo como plano de trabalho para
execução de um dado produto ou serviço concebido a concretizar com os custos
próprios. Por outro lado, um projecto tecnológico é também entendido como
sendo um relatório escrito que trata um único assunto ou problema a
resolver.
Entretanto, a tecnologia que é a base dos nossos cursos, busca verdade absoluta, a
explicação final sobre os factos, a sua utilidade prática na solução de problemas do
quotidiano. É por isso que o saber e o fazer de um tecnólogo são orientados por um
procedimento, métodos científicos. A tecnologia se volta mais para a pratica,
escolhendo dentre os procedimentos científicos aqueles que possam resultar em alguma
utilidade, mudança de realidade, resolução de problemas, criação de soluções e
alternativas, que possam promover, garantir a continuidade e inovações nas
organizações.
1.2- Objectivos
O projecto tecnológico é uma disciplina com carácter instrutivo e educativo que tem
como objectivo permitir que os alunos tenham bases sólidas para elaboração de
2
trabalhos de pesquisa, aliados aos conhecimentos adquiridos durante a sua
especialização em função de um tema livremente proposta e escolhido pelo aluno dentro
das suas capacidades, hábitos e habilidades absorvidos ao longo da sua formação.
Actividades (TPC)
3
TEMA #2- A CIÊNCA E O CONHECIMENTO
OBJETIVO
O termo foi e continua sendo muito debatido por diversos pensadores de variados
lugares e épocas. A história da ciência é composta por uma série de pensadores, muitos
deles cujos nomes se perderam ou são pouco lembrados, que por seus trabalhos, foram
fornecendo contribuições para os métodos científicos que utilizamos hoje. Citaremos
aqui alguns nomes importantes.
Aristóteles
Foi um dos mais importantes filósofos, nascido em 384 a.C, em Estagira, na Grécia,
Aristóteles foi discípulo de Platão, mas, diferente de seu mestre que focou seus estudos
no mundo das ideias, como médico, Aristóteles estava mais interessado no mundo
natural. Desse modo, foi um dos pioneiros a introduzir a observação metódica da
natureza, com descrições precisas do que observava.
Newton
Um ano após o que morreu Galileu, 1643, nasceu, no Reino Unido, Isaac Newton. Indo
além de Galileu, ao estudar os movimentos dos corpos, Newton conseguiu esquematizar
suas observações e experimentos em um sistema de equações que montava um quadro
de análise a partir do qual poderiam ser tiradas conclusões exactas. Em sua obra
“Princípios Matemáticos de Filosofia Natural” ele cria e demonstra as ferramentas
matemáticas que sustentam sua lei da gravitação universal, que serviam tanto para
explicar o porque de objectos caírem quando soltos quanto o movimento de corpos
celestes.
4
Galileu
Quase dois mil anos depois, em 1564, em Pisa, na Itália, nascia outro grande nome para
a ciência. Galileu Galilei, mais do que físico, astrónomo, inventor do telescópio,
escritor, entre outras qualidades, foi um dos responsáveis por introduzir ao método de
observação de Aristóteles uma característica fundamental, a da experimentação
metódica. Dessa forma, hipóteses derivadas da observação precisariam ser testadas
através de experimentos. Diversas teses físicas de Aristóteles, como a de que corpos
com maior massa cairiam mais rápido, puderam, com isso, ser provadas falsas.
Noção de Ciência
Apesar de suas diferenças, todas tentam se adequar a algum tipo de método para
sustentar suas afirmações e o sonho de toda nova disciplina é ser reconhecida como
científica. Os principais “tipos” de ciência são: ciências humanas, ciências exactas e
ciências biológicas.
· As ciências humanas, como o próprio nome diz, tratam das relações entre
diferentes grupos de pessoas, tentando compreender hábitos, acontecimentos o
funcionamento da sociedade, do Sistema Internacional, a política, a história,
5
entre diversos outros fenómenos. São exemplos a História, Filosofia, Sociologia,
Economia, Relações Internacionais, Direito, entre outras.
· As ciências exactas, por sua vez, são baseadas em raciocínios lógicos
sustentados com base em aplicações quantitativas, com a utilização de números,
fórmulas, equações, etc. São exemplos a matemática, a química, a física.
· As ciências biológicas envolvem a aplicação da biologia para o estudo de
organismos vivos (espécies, reprodução, sistemas, saúde, etc.). Envolvem toda
espécie de organismos vivos, independente de seu reino, filo, classe, ordem,
família, género ou espécie.
Conhecimento (do latim cognoscer, “acto de conhecer”), como próprio nome diz, é o
acto ou efeito de conhecer. O conhecimento pode ser definido como sendo a
manifestação da consciência de conhecer. Segundo Platão a definição clássica de
conhecimento, diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada.
6
Conhecimento empírico
Conhecimento filosófico
Dentre suas características destacamos: É valorativo, pois seu ponto de partida consiste
em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação. Não é verificável. É
sistemático. É infalível e exacto.
Conhecimento teológico
É o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua
origem, ser confirmado ou negado. O conhecimento teológico, ou místico, é
fundamentado exclusivamente na fé humana e desprovido de método. É alcançado
através da crença na existência de entes divinos e superiores que controlam a Vida e o
Universo. Suas características são: Valorativo. Inspiracional. Não verificável.
Infalível.
7
O conhecimento científico
Suas características são: É real (factual), porque lida com ocorrências ou factos.
Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm sua
veracidade ou falsidade conhecida por intermédio da experiência e não apenas razão,
como ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático. Possui características de
verificabilidade. Verificável ou demonstrável, porque o que não pode ser verificado ou
demonstrado não é incorporado no âmbito da ciência. É falível, em virtude de não ser
definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exacto.
8
Actividades (TPC)
9
TEMA #3- INTRODUÇÃO E CONSTRUÇÃO DA PESQUISA
OBJETIVO
Assim sendo, enumeram-se três (3) etapas no processo de execução de uma pesquisa, as
quais passamos a citar:
1. O planeamento da pesquisa;
2. Identificação das actitudes do pesquisador;
3. Identificação das fases da pesquisa.
O planeamento da pesquisa
10
Fase construtiva: referente à construção de um plano de pesquisa e à execução
da pesquisa propriamente dita;
Fase redacional: referente à análise dos dados e das informações obtidas na
fase construtiva. É a organização das ideias de forma sistematizada visando à
elaboração do relatório final (trabalho de conclusão, monografia, dissertação,
tese etc.).
11
Fase da formulação e do planeamento da pesquisa (que antecede a realização
da pesquisa)
Fase de desenvolvimento e execução da pesquisa (momento da realização
propriamente dita da pesquisa, com a colecta de dados e a busca de informações
sobre o tema escolhido;
Fase de redacção do texto final do estudo (formulação da redacção do texto
final da pesquisa)
Fase de exposição do trabalho final (o pesquisador divulga os resultados
conseguidos com o estudo).
Cada uma dessas fases é formada por procedimentos e passos que devem ser seguidos
sistematicamente para o bom andamento da pesquisa. Veja, agora, quais são eles:
Capa
Nome da instituição;
Nome do autor;
Título;
Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
Ano de entrega.
12
Folha de rosto
Nome do autor;
Título principal do trabalho:
Natureza (trabalho de conclusão, relatório de estágio e outros) e objectivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros);
Nome da instituição a que é submetido; área de concentração; curso de
graduação ou pós-graduação;
Nome do professor orientador e, se houver, do coorientador;
Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
Ano de entrega).
Dedicatória
É a parte onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguma pessoa de
significado especial em vida pessoal ou profissional.
Agradecimento
É o local no trabalho onde o autor expressa a sua gratidão para todos aqueles que
contribuíram de alguma maneira para realização e conclusão do seu trabalho de
pesquisa.
Epígrafe
13
O resumo de um trabalho deve constituir-se de 150 a 500 palavras, insere-se em uma
folha exclusiva, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do
trabalho, isto é, palavras-chave (3 a 5 palavras-chave). O texto deve ser elaborado em
espaço entrelinhas e constar em somente um parágrafo.
Lista de ilustrações
Deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.
Consiste na relação alfabética das abreviaturas e das siglas utilizadas no texto, seguidas
das palavras ou expressões correspondentes por extenso.
Sumário
14
3.2.2- Elementos textuais
Introdução
Nesta etapa você deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar?” O tema é um
aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver.
Habitualmente, o projecto de investigação dá início quando por observação,
curiosidade, preocupação, questionamento, ou por recomendação de um estudo anterior,
queremos saber mais sobre um determinado assunto, fenómeno, tema ou problema.
A definição do tema pode surgir a partir das seguintes situações: com base em uma
observação do quotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em contacto
e relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e outras
circunstâncias e situações.
15
Contudo, importa seguir algumas recomendações:
A escolha do tema de uma pesquisa está relacionada à linha de pesquisa à qual você está
vinculado ou à linha de seu orientador. Você deverá levar em conta, para a escolha do
tema, sua actualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua preferência e sua
aptidão pessoal para lidar com o tema escolhido. Definido isso, você irá levantar e
analisar a literatura já publicada sobre o tema.
Tema não é Problema! Problemática não é Problema. Uma problemática pode ser
considerada como a locação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo
campo teórico e prático. Um mesmo tema ou assunto pode ser enquadrado em
problemáticas diferentes. A problemática é a abordagem ou a perspectiva teórica que
decidimos adoptar para tratar o problema colocado pela questão inicial. Ela é uma
forma de interrogar os objectos estudados.
O problema não surge do nada, mas é fruto de leitura e/ ou observação do que se deseja
pesquisar. Nesse sentido, o aluno deve fazer leituras de obras que tratem do tema na
qual está situada a pesquisa. Bem como observar – directa ou indirectamente – o
fenómeno (facto sujeito) que se pretende pesquisar para, posteriormente, formular
questões significativas sobre o problema.
3.2.2.3- Problema
16
Simplificando, problema é uma questão que a pesquisa pretende responder. Todo
processo da pesquisa científica depende da formulação adequada do problema, isto
porque objectiva buscar sua solução.
3.2.2.4- Hipóteses
A (s) hipótese (s) irá (ão) orientar o planeamento dos procedimentos metodológicos
necessários à execução da sua pesquisa. A hipótese é sempre uma afirmação, uma
resposta possível ao problema proposto.
Nesta etapa você pensará a respeito de sua intenção ao propor a pesquisa. Deverá
sintetizar o que pretende alcançar com a pesquisa. Os objectivos devem estar coerentes
com a justificativa e o problema proposto. Esses objectivos se desdobram em:
Geral: está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o
conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e eventos, quer das ideias estudadas.
Vincula-se directamente à própria significação da tese proposta pelo projecto.
Deve iniciar com um verbo de acção.
Específicos: apresentam carácter mais concreto. Têm função intermediária e
instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objectivo geral e, de outro,
aplicar este a situações particulares.
17
a) Quando a pesquisa tiver o objectivo de conhecer: apontar, citar, classificar,
conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar;
b) Quando a pesquisa tiver o objectivo de compreender: compreender, concluir,
deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar,
reafirmar;
c) Quando a pesquisa tiver o objectivo de aplicar: desenvolver, empregar,
estruturar, operar, organizar, praticar, seleccionar, traçar, optimizar, melhorar;
d) Quando a pesquisa tiver o objectivo de analisar: comparar, criticar, debater,
diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, testar,
monitorar, experimentar;
e) Quando a pesquisa tiver o objectivo de sintetizar: compor, construir,
documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir,
sintetizar;
f) Quando a pesquisa tiver o objectivo de avaliar: argumentar, avaliar, contrastar,
decidir, escolher, estimar, julgar, medir, seleccionar.
Em suma, pode se dizer que o objectivo geral será a síntese do que se pretende
alcançar, e os objectivos específicos explicitarão os detalhes e serão
desdobramentos do objectivo geral. Os objectivos informarão para que você está
propondo a pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende alcançar ou qual a
contribuição que sua pesquisa irá efectivamente proporcionar.
18
3.2.2.7- Escolha e interesse pelo tema (Justificativa)
.Nesta etapa você irá reflectir sobre “o por quê” da realização da pesquisa, procurando
identificar as razões da preferência pelo tema escolhido e sua importância em relação a
outros temas. Consiste numa exposição sucinta, porém completa, das razões de ordem
teórica e dos motivos de ordem prática que tomam importante a realização da pesquisa.
Pergunte a você mesmo: o tema é relevante e, se é, por quê? Quais os pontos positivos
que você percebe na abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe
que sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer quem for ler o
projecto, com relação à importância e à relevância da pesquisa proposta.
1. Quanto a natureza
19
2. Quanto a abordagem do problema
20
4. Quanto aos procedimentos técnicos
Quanto aos procedimentos técnicos, ou seja, a maneira pela qual obtemos os dados
necessários para a elaboração da pesquisa, podem ser definidos dois grandes grupos:
aqueles que se valem das chamadas fontes de papel (pesquisa bibliográfica e pesquisa
documental) e aqueles cujos dados são fornecidos por pessoas (pesquisa experimental,
pesquisa expost-facto, o levantamento, o estudo de caso, a pesquisa-açcão e a pesquisa
participante).
21
Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou
poucos objectos de maneira que permita o seu amplo e detalhado
conhecimento. As pesquisas desse tipo estão voltadas mais para a aplicação
imediata de conhecimentos em uma realidade circunstancial. O estudo de
caso possui uma metodologia de pesquisa classificada como Aplicada, na
qual se busca a aplicação prática de conhecimentos para a solução de
problemas sociais.
Pesquisa ex-post-facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos.
A pesquisa ex-post-facto analisa situações que se desenvolveram
naturalmente após algum acontecimento. Estuda-se um fenómeno já
ocorrido, tentamos explicá-lo e entendê-lo. É muito utilizada nas ciências
sociais, pois permite a investigação de determinantes económicos e sociais
do comportamento da sociedade em geral.
Pesquisa-acção: quando concebida e realizada em estreita associação com
uma acção ou com a resolução de um problema colectivo. Os pesquisadores
e os participantes representativos da situação ou do problema estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Ela é entendida como um
tipo de [...] pesquisa social com base empírica que é concebida em estreita
associação com uma acção ou com a resolução de um problema colectivo e
no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
Pesquisa participante: quando se desenvolve a partir da interacção entre
pesquisadores e membros das situações investigadas. Essa pesquisa, assim
como a pesquisa-acção, caracteriza-se pela interacção entre pesquisadores e
membros das situações investigadas.
22
Todavia, temos dois tipos de métodos: métodos de abordagem (bases lógicas da
investigação) e métodos de procedimento (meios técnicos da investigação).
Por sua vez, os métodos de procedimento seriam etapas mais concretas da investigação,
com finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenómenos e menos
abstractas. Os principais métodos de procedimento são:
23
Método comparativo: procede pela investigação de indivíduos, classes,
fenómenos ou factos, com vista a ressaltar as diferenças e as semelhanças entre
eles. Consiste em estudar as semelhanças e as diferenças, esse método realiza
comparações com objectivos de verificar as semelhanças e explicar as
divergências.
Método experimental: consiste em submeter os objectivos de estudo à influência
de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelos investigados,
para observar os resultados que a variáveis produz. Quando um facto ou
fenómeno é produzido de forma controlado, com objectivo de descobrir os
factores que o produzem ou que por ele são produzidos.
Método estatístico: não é apenas um meio de descrição racional; é, também, um
método de experimentação e prova, pois é método de análise. O papel do
método estatístico é, possibilitar uma descrição quantitativa da sociedade,
considerada como um todo organizado. Possibilita em determinar em termos
numéricos, a probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a
margem de erro de um valor.
Entrevista: é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação.
24
b) Semi-estruturada: neste tipo de entrevista há um roteiro de perguntas
preestabelecidas a serem feitas ao respondente, mas há também um espaço
para discussão livre e informal de determinado tema do interesse do
pesquisador. Em geral, as perguntas são abertas e podem ser respondidas
dentro de uma conversação informal.
c) Despadronizada ou não-estruturada: também é denominada não-directiva,
o entrevistado é solicitado a falar livremente a respeito do tema pesquisado.
Ela busca a visão geral do tema. É recomendada nos estudos exploratórios.
O Questionário: é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma
série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a
presença do entrevistador.
A Observação: é Uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e
utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não
consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos
que se desejam estudar. Estas podem ser:
a) Observação Sistemática: também recebe várias designações: estruturada,
planejada, controlada. Utiliza instrumentos para a colecta dos dados ou
fenómenos observados. Na observação sistemática, o observador sabe o que
procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser
objectivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê
ou recolhe.
b) Observação Não-Participante ou passiva: o pesquisador toma contacto
com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela:
permanece de fora. Presencia o fato, mas não participa dele; não se deixa
envolver pelas situações; faz mais o papel de espectador.
c) Observação Participante: consiste na participação real do pesquisador com
a comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao grupo, confunde-se com ele.
Fica tão próximo quanto um membro do grupo que está estudando e
participa das actividades normais deste. O observador participante enfrenta
grandes dificuldades para manter a objectividade, pelo fato de exercer
influência no grupo, ser influenciado por antipatias ou simpatias pessoais, e
pelo choque do quadro de referência entre observador e observado. O
objectivo inicial seria ganhar a confiança do grupo, fazer os indivíduos
25
compreenderem a importância da investigação, sem ocultar o seu objectivo
ou sua missão, mas, em certas circunstâncias, há mais vantagem no
anonimato.
a) Amostragem Probabilística
26
sua posição (uma lista que englobe todos os seus elementos, uma fila de
pessoas, etc.). O factor de repetição é determinado dividindo-se o tamanho
da população (N) pelo tamanho da amostra (n).
· Amostragem Estratificada: quando a população está dividida em estratos, a
amostra também será estratificada, de tal modo que o tamanho dos estratos
na amostra seja proporcional ao tamanho dos estratos correspondentes na
população.
· Amostragem por Conglomerado: consiste em subdividir a população que se
vai investigar em grupos fisicamente próximos, independentemente de eles
serem homogéneos ou não. Em tais conglomerados, são agregados os
elementos populacionais com estreito contacto físico (como casas,
quarteirões, bairros, cidades, regiões, etc.).
b) Amostragem não-probabilística:
Desenvolvimento
27
· Revisão da literatura: representa os capítulos do trabalho e deve ter título e
subtítulo próprios criados pelo autor. Os capítulos podem ser subdivididos
em itens e subitens. Na revisão da literatura, é realizada uma ampla
discussão sobre o estágio do tema, na forma de um debate entre os autores
consultados, com o objectivo de identificar posturas, ideias e opiniões
através de uma análise crítica e reflexiva dos seus conteúdos;
· Resultados/análise e discussão: é a secção ou o capítulo onde são
demonstrados os resultados encontrados, suas representações gráficas e
respectivas descrições. São interpretados e analisados os resultados
encontrados, relacionando-os com o referencial teórico existente e abordado
nos capítulos próprios apresentados em Revisão da Literatura.
Conclusão
Parte final do texto, na qual são apresentadas conclusões correspondentes aos objectivos
e/ou às hipóteses. Nessa parte, explicitamos a resposta à pergunta do problema de
investigação. A conclusão deve ser breve. Visa a recapitular, sinteticamente, os
resultados da pesquisa feita, evidenciando qual ou quais hipótese(s) do trabalho se
confirma(m) e o porquê.
Referências Elemento
28
Glossário
Apêndices
Anexos
São quaisquer documentos compatíveis com o trabalho desenvolvido e que podem ser
incorporados a este, por ilustrarem e/ou complementarem determinados pontos
discutidos. O objectivo da inclusão de anexos é dar fundamentação mais aprofundada ao
trabalho.
Actividades (TPC)
29
3. Para que servem os objectivos?
b) Problematiza o mesmo.
c) Dê possível solução.
d) Elege os objectivos.
30