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Psicologia da Arte

TRABALHO / RESOLUÇÃO: Verdadeiramente é a perceção que nos


une ao mundo, uma vez que esta é um dos processos psicológicos
básicos e fundamentais e que dá início a tudo na vida de um indivíduo.
Essa afirmação remete a reflexão em pontos cruciais na vida de
qualquer ser humano. O que é o mundo? O que sou eu no mundo atual?
Como me interajo com a realidade ao meu redor? Como acontece o
processo de ligação com o mundo?
Cada ser humano existe porque perceciona. A cada instante as pessoas
olham, veem, colhem informações, analisam, refletem e dão
significado a informação recolhida- isso é percecionar. Os olhos captam
informações gerando estímulos visuais e é no cérebro que se tem
consciência do que se está a ver; a partir desse momento é que se
pode percecionar, ou seja, dar uma resposta ao estímulo. É a perceção
que oferece o pressentimento de estar inserido com a realidade.
(Gonçalves, 2018)
Interessante é perceber que diferentes indivíduos apresentam
diferentes perceções mesmo ao presenciarem os mesmos ambientes e
situações. Como exemplo, temos aquela imagem onde existem dois
indivíduos de frente um para o outro e um número entre eles, onde um
diz que é o número 9 e o outro afirma dizer que é o número 6.
Isso ocorre porque todos vêm da mesma forma e podem percecionar
de forma similar, entretanto, cada um tem um ponto de vista, ou seja,
perceções distintas que são influenciadas por diversas razões como:
memória, motivação, desejos, atenção, medo, capacidade de
aprendizagem, entre outros. (Gonçalves, 2018)
Tudo depende de como cada um perceciona o mundo e tendo em conta
que a perceção também é um pensamento, é ela que nos faz interagir
com a realidade. Essa interação é que concederá sentido a vida de cada
um.
Conclue-se com o pensamento de Merleau-Ponty (1999) que
acreditava que a perceção é a entrada para a prática onde há a união
da consciência e o Mundo. (Merleau-Ponty, 1999)

Referências Bibliográficas

Gonçalves, C. A. (2018). Para uma Introdução à Psicologia da Arte.


As formas e os sujeitos. Edições 70.

Merleau-Ponty, M. (1999). Fenomenologia da percepção (Tradução


Carlos Alberto Ribeiro de Moura). Martins Fontes.

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