Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prof. Fabio
5.2 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS SOBRE O HARDWARE 35
5.3 DEFINIÇÃO DE MODELOS DA SÉRIE FX 36
5.4 LIGAÇÕES EXTERNAS 37
5.4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CIRCUITOS DE SAÍDA 44
6. COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA AUTOMÁTICO 45
7. DETALHES DOS REGISTROS INTERNOS DOS CLPS FAMÍLIA 49
FX
7.1 PRINCIPAIS REGISTROS 49
7.2 INSTRUÇÕES BÁSICAS 57
7.3 ESCOLHENDO UM CLP 66
8. SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO GX DEVELOPER 70
8.1 EXECUTANDO O GX 71
8.2 MENU DAS FUNÇÕES DO GX 72
8.2.1 CRIANDO NOVO PROJETO 72
8.2.2 ABRINDO UM PROJETO EXISTENTE 73
8.2.3 SALVANDO UM PROJETO 74
8.2.4 DANDO NOME A UM NOVO PROJETO 75
8.2.5 IMPRIMINDO UM PROJETO 76
8.2.6 FECHANDO O GX 76
8.3 EDITANDO UM PROGRAMA 77
8.3.1 EDITANDO UM CONTATO 77
8.3.2 EDITANDO UMA FUNÇÃO BOBINA 78
8.3.3 EDITANDO AS FUNÇÕES 79
8.4 CONVERÇÃO DO PROGRAMA 79
8.5 FUNÇÕES DE TRANSFERENCIA E MONITORAÇÃO 80
8.5.1 ESCREVENDO UM PROGRAMA NA CPU 80
8.5.2 LENDO UM PROGRAMA NA CPU 81
8.5.3 MONITORANDO O PROGRAMA E A CPU 81
8.6 TECLAS DE ATALHO 83
8.7 COMO CRIAR UM NOVO PROJETO E TESTÁ-LO NO LOGIC 84
TEST
9. TEORIA DE PROJETOS 85
10. TEORIA BÁSICA DE GRAFCET (SFC) 87
10.1 O GRAFCET 88
10.1.1 ETAPA 89
10.1.2 TRANSIÇÃO 90
10.1.3 ARCO ORIENTADO 90
10.1.4 AÇÃO 90
10.1.5 RECEPTIVIDADE 91
10.1.6 ESTRUTURA SEQUENCIAL 91
11. SISTEMAS SUPERVISÓRIOS E INTERFACES HOMEM- 94
MÁQUINA
11.1 IHM 94
11.2 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS 94
Prof. Fabio
1. HISTÓRICO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
1.1 AUTOMAÇÃO NO INÍCIO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Automação de Manufatura
Segmento representado pelos equipamentos de controle da automação
de máquinas, transporte de materiais, etc... ( ANIMAÇÃO ).
Controle de Processo
Prof. Fabio
Segmento representado pelos equipamentos de monitoração e controle
de grandezas físicas de um processo.
1.4 ANOS 50
1.5 ANOS 60
No fim dos anos 60, com o advento dos CI’s, surgem os primeiros
Controladores Lógicos Programáveis.
Vantagens em relação a Lógica à Relés :
podiam ser aplicados a diferentes processos e máquinas, ao contrario
da lógica à relés que eram dedicados a cada processo.
permitiam a alteração dos ciclos de máquina por modificação do
programa, sem necessidade de alterações no cabeamento.
Problemas :
custo elevado
baixa confiabilidade
1.6 ANOS 70 E 80
Prof. Fabio
desenvolvimento dos Microcomputadores, mais rápidos, menores, mais
confiáveis e mais baratos.
o mesmo aconteceu com os CLP’s e Controladores de Processo
(“Single-Loop’s” e “Multi-Loop’s”)
Simultaneamente, duas outras áreas apresentaram progressos
surpreendentes :
Comunicação : Com o desenvolvimento de REDES que permitiam a
comunicação entre elementos “inteligentes”, com velocidade de
transmissão e segurança cada vez maior.
Software : com o desenvolvimento de “Linguagens” específicas para os
profissionais da área da automação, como é o caso da Linguagem
“LADDER”, usada em praticamente todos os CLP’s.
Com a constante redução do tamanho físico, aliada ao aumento da
capacidade computacional e a redução dos preços, os equipamentos de
automação puderam ser distribuídos ao longo das áreas de processo,
interligados por redes a Estações de Supervisão. A tal estrutura,
destinada a área de Controle de Processo, deu-se o nome de SDCD (
Sistema Digital de Controle Distribuído ).
Os CLP’s, que a princípio foram desenvolvidos para substituir painéis de
relés em automação de máquinas, incorporaram elementos de controle de
processo, como entradas e saídas analógicas, entradas para termopares,
instruções PID, etc..., tornando-se capazes de atuar tanto em Automação
de Manufatura como em Controle de Processo.
1.7 ANOS 90
Prof. Fabio
2. OS CONTATOS ELÉTRICOS
Contato elétrico é um meio condutor móvel destinado a fechar ou abrir
circuitos elétricos, permitindo ou não a circulação de corrente elétrica.
NF NA NA
1.1.1.1 LÂ
MPADA
Bornes de
ligação
Acionador tipo
TECLA
Prof. Fabio
0
1 2
1 0 2
Os botões, por sua vez, quanto ao tipo de aplicação, podem ter seus
sistemas de acionamento embutidos no corpo (evitando acionamentos
involuntários) ou externos (tipo pedal ou soco, proporcionando grande rapidez
de manobra), os quais são utilizados, principalmente, em comandos no pé ou
para desligamento das instalações em casos de emergência.
Os botões podem ser classificados em dois tipos básicos:
- Botão de impulso (mais conhecido como botão pulsador): Possui apenas
uma posição estável, isto é, quando se deixa de agir sobre ele a força de uma
mola provoca seu retorno a posição original (de repouso).
- Botão de contato mantido (mais conhecido como botão liga/desliga)
possui duas posições estáveis, ou seja, alterna os estados de seus contatos a
cada acionamento realizado.
Fabricante;
Tamanho;
Características elétricas (faixa de tensão, faixa de corrente, resistência
de isolamento, arranjo dos contatos, tipo de terminais, ...);
Características mecânicas (resistência a vibração, posição de trabalho,
tipo de atuador,...),etc.
Prof. Fabio
Atuador
Cabeça
Corpo
Tampa
Limit Switch
Prof. Fabio
Exemplos de atuadores para limit switches:
Símbolos:
Prof. Fabio
o acionamento de seus contatos que podem formar a lógica de controle de um
sistema ou serem utilizados para acionamento de pequenas cargas.
Comum
NF
Mola a NA NF
NA
a
Terminais da
bobina Núcleo
b C
b
Contato Suporte
móvel
Terminal
do contato
Circuito
Terminal magnético
da bobina
Caixa
Bobina
Espira de
Frager Mola
recuperadora
Prof. Fabio
O circuito magnético é composto por chapas de aço-silício ligadas entre
si através de rebites para diminuir as perdas por correntes de Foucault. O
circuito magnético compõe-se de 3 braços com um entreferro mediano.
Constitui, com a bobina, o eletroímã que é o órgão motor do relé. Possui dois
anéis de defasagem (espiras de Frager) que garantem um funcionamento
silencioso eliminando as vibrações.
Símbolo gráfico:
Símbolo gráfico:
Exemplo:
a 1 3 5 13 21
b 2 4 6 14 22
Prof. Fabio
(Além dos dispositivos de comandos automáticos mecânicos e
eletromecânicos, também são muito utilizados, principalmente na indústria, os
dispositivos eletrônicos sensores, os quais estudaremos mais adiante).
Prof. Fabio
3. LÓGICA
Os sistemas lógicos são estudados pela "álgebra de chaveamentos" (um
ramo da álgebra moderna), também conhecida como "álgebra de Boole",
conceituada pelo lógico e matemático inglês George Boole (1815 - 1864).
Boole construiu sua lógica a partir de símbolos, representando as expressões
por letras e ligando-as através de símbolos algébricos chamados de
"conectivos".
A investigação de Boole volta-se prioritariamente para o estabelecimento
de relações entre a lógica e a álgebra. Seu projeto é exprimir as operações
lógicas valendo-se dos símbolos algébricos.
Boole foi, ainda, o primeiro matemático a afirmar que os números e
grandezas não constituem os únicos objetos matemáticos. A matemática
pertencem, ainda, entidades de caráter geral, denominadas "classes". Este
termo pode ser definido como um conjunto de entidades que possuem, pelo
menos, uma característica em comum.
A álgebra de Boole trabalha com apenas duas grandezas: falso ou
verdadeiro. Essas grandezas são representadas pelos símbolos "0" e "1" que
definem "estados lógicos".
Estado lógico é um estado perfeitamente definido, não admitindo dúvidas.
Assume apenas dois valores distintos, ou seja, "grandezas binárias".
Contato tipo NF
Prof. Fabio
Notamos que nesta convenção o estado lógico está relacionado com o
estado elétrico do contato, ou seja, “0”=aberto e “1”=fechado, não levando em
consideração o estado físico (atuado / não atuado) do dispositivo que o aciona.
Já que o estado elétrico de um contato pode ser representado por uma
variável binária (0 ou 1) podemos então identificar os conectivos (elementos
lógicos ou funções lógicas) existentes nas associações destes contatos, e
descrevê-los de forma algébrica.
- Para que a saída “S” de uma função “E” de duas entradas assuma o
estado lógico “1 (verdadeiro)” suas variáveis de entrada “a” e “b” devem
assumir o estado lógico “1 (verdadeiro)”.
a b S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
3- Forma algébrica:
Prof. Fabio
As expressões Booleanas traduzem a relação existente entre o estado da
variável de saída (receptor) e o estado das variáveis de entrada (dispositivos
de controle).
Na álgebra Booleana a função “OU” é representada pelo símbolo “+”
(soma) referindo-se a dispositivos ligados em paralelo , enquanto que a função
“E” é representada pelo símbolo “.” (multiplicação) referindo-se a dispositivos
ligados em série.
4- Forma Simbólica:
a a
&
& S S
b b
- Diagramas elétricos:
a b
Prof. Fabio
Diagrama elétrico Expressão Bloco lógico
Note que o círculo traçado ao nível da saída de uma função, indica que a
função ou variável correspondente está complementada, ou seja, o seu estado
lógico está invertido. Na forma de expressão algébrica essa complementação é
representada por uma linha horizontal traçada sobre a variável, e na forma de
diagrama elétrico é representada pelo contato "r" do relé "R".
T.V.
e1 e2 S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Prof. Fabio
Diagrama elétrico Expressão Bloco lógico
T.V.
e1 e2 S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
T.V.
e1 e2 S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
T.V.
e1 e2 S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Prof. Fabio
3.3.6 Função OU EXCLUSIVO (XOR) : Esta função compara os bits; ela
produz saída "0" quando todos os bits de entrada são iguais e produz saída "1"
quando um dos bits de entrada é diferente dos demais.
T.V.
e1 e2 S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
T.V.
e1 e2 S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Prof. Fabio
- Caso a
1
S
Neste diagrama elétrico podemos notar que a saída “S” assumirá o nível
lógico “1” somente quando o contato “a” estiver fechado, pois, a condição em
série com o contato “a” é um circuito fechado que será sempre igual a “1”,
então: a . 1 = a.
- Caso a 0
a
- Caso
S
a
a a
Prof. Fabio
- Caso
a
S
a a
S
Neste caso, foram utilizados dois contatos NF do mesmo relé para acionar a
saída. Também houve redundância, então: a + a = a ,assim como, a . a = a .
- Caso
a
a
a
S
-Propriedade de idempotência:
-Propriedade de distributividade:
Prof. Fabio
a + b c = a + b c
Teorema de De Morgan:
a . b = a + b
a b S a b S
0 0 1 1 1 1
NÃO E 0 1 1 1 0 1 OU
=
1 0 1 0 1 1
1 1 0 0 0 0
a + b= a . b
a b S a b S
0 0 1 1 1 1
NÃO OU 0 1 0 1 0 0 E
1 0 0 = 0 1 0
1 1 0 0 0 0
Prof. Fabio
Agora que conhecemos as regras da álgebra Booleana, podemos concluir
que:
a . b = a + b a . b = a . b a . b = a + b
a + b = a . b a . b = a + b a + b = a . b + a .b
a + ab = a a (a + b) = a a b = a . b + a .b
Prof. Fabio
4. CONCEITOS BÁSICOS
4.1 DEFINIÇÃO DOS NÍVEIS DE AUTOMAÇÃO
Prof. Fabio
NÍVEL 3
NÍVEL 2
NÍVEL 1
NÍVEL 0
Prof. Fabio
relés e suas interligações, por programas que executam a lógica de controle,
simulando dinamicamente estes componentes.
Os PLCs são projetados para operar em ambientes adversos
(apresentando alimentação AC variável, altas temperaturas, umidade,
vibrações, ruídos de RF e outros parâmetros semelhantes) ou seja, não se
exigem proteções especiais ao equipamento..
Os PLCs substituem tarefas tipicamente mentais, realizadas por
operadores de máquinas ou processos tais como, memorizações, cálculos e
supervisões, as quais, são extremamente suscetíveis a erros humanos.
Os PLCs dominam os dispositivos pneumáticos, hidráulicos, mecânicos e
eletroeletrônicos. Substituem a ação do homem como elemento de controle, e
podem controlar grandezas tais como: Vazão, temperatura, pressão, nível,
velocidade, torque, densidade, rotação, voltagem e corrente elétrica (variáveis
de controle). Estas informações necessitam ser adequadamente tratadas
através de sensores específicos, a fim de que possam ser convertidas em
valores elétricos compatíveis ao interfaceamento com os PLC`s.
O PLC monitora o estado das entradas e saídas, em resposta às
instruções programadas na memória do usuário, ativa ou desativa as saídas,
dependendo do resultado lógico obtido através das instruções do programa.
O programa é uma seqüência de instruções a serem executadas pelo
PLC. A tarefa do PLC é ler, de forma cíclica, as instruções programadas,
interpretá-las e processar as operações correspondentes.
Prof. Fabio
4.3.2 Ciclo de Varredura
O PLC processa o programa do usuário em ciclo fechado. O
processamento é realizado a partir do início da memória até um ponto de
parada tal como, o fim da memória ou fim do programa. A este processamento
chamamos de varredura do programa.
(3) Executar o
programa
Prof. Fabio
(1) Antes que as instruções do programa sejam executadas, o PLC lê os
estados (on/off) de todas os terminais de entrada.
(2) Cria uma imagem das condições de entrada em sua memória.
(3) Lê os estados de todos os elementos da memória imagem, das
entradas e dos outros elementos internos ( registros, contadores,
temporizadores e etc...), em seguida executa as operações e registra os
resultados de acordo com as instruções do programa.
(4) O estado da imagem de cada um dos elementos, altera-se
dinamicamente a medida que, o programa vai sendo executado.
(5) Quando todas as instruções do programa forem executadas, os
estados (on/off) da memória imagem das saídas serão transferidos para os
terminais de saída do PLC.
Prof. Fabio
4.4.2 LISTA DE INSTRUÇÕES
É a representação Termo-a-Termo de uma Equação Lógica. A Lista de
Instruções não é uma representação gráfica, mas a descrição literal do
programa.
4.4.4 GRAFCET
O GRAFCET descreva todo sistema cujas evoluções podem ser
expressas sequencialmente, quer dizer, todo sistema em que é possível a
decomposição em ETAPAS.
Prof. Fabio
O GRAFCET é uma ferramenta gráfica simples, não ambígua e rigorosa.
Sua principal qualidade é permitir ao pessoal não especializado a
compreensão de um processo automatizado. É um meio de comunicação
entre pessoas de diferentes formações : produção, manutenção, projeto,
etc...
Prof. Fabio
5. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O HARDWARE
Composição de um PLC:
Prof. Fabio
a) Fonte de alimentação;
b) Unidade Central de Processamento (UCP);
c) Memórias;
d) Dispositivos de E/S;
e) Software de programação.
compartimento da
bateria de backup
5.1.3 Memórias:
Memória EPROM:
A memória EPROM utiliza tecnologia, a qual permite que o programa
desenvolvido pelo fabricante do PLC, seja gravado por ocasião da sua
fabricação e o mesmo não se perca mesmo que, o equipamento fique
desligado. Este programa de controle permite ao hardware executar um
conjunto de tarefas genéricas tais como, a inicialização do PLC após a sua
alimentação, o armazenamento dos programas de aplicação do usuário
(sistemas), o gerenciamento do roteiro de leitura de dados e atualizações das
saídas, o controle da seqüência de operações a executar e etc.... A UCP
Prof. Fabio
trabalha subordinada a este programa elaborado pelo fabricante de modo que,
o PLC assuma um conjunto de características técnicas e de desempenho.
Memória RAM:
A memória RAM utiliza tecnologia volátil ou seja, as informações
armazenadas nela perdem-se caso o equipamento seja desligado. Nesta área
será gravado o programa de aplicação do usuário, nela também estarão
armazenados os dados relativos às entradas e saídas. De um modo geral
podemos subdividir, funcionalmente, a memória RAM em três partes:
1) Memória do USUÁRIO:
Esta área está reservada, para o armazenamento do programa de
aplicação do usuário o qual, será executado pela UCP.
2) Memória de DADOS:
É uma área reservada para controle do programa do usuário. Nela
encontram-se dados referentes ao processamento do programa do usuário.
Todos os bytes desta área, são utilizados como informação para alguma tarefa
de controle a ser executada
Prof. Fabio
5.1.4 Dispositivos de E/S ou Módulos de E/S:
Módulos de ENTRADA:
Os módulos de entrada recebem informações sobre os estados dos
equipamentos que estão conectados ao PLC, transferindo-as para a memória
de imagens das entradas. Quando um terminal de entrada é acionado, ou seja,
um determinado nível de tensão é colocado nesta entrada, seu bit
correspondente na memória imagem será “setado” (assume nível lógico “1”).
Por outro lado, se o equipamento conectado àquela entrada, não for acionado,
a entrada estará desativada e o bit correspondente aquela entrada terá valor
lógico “0”.
Módulos de SAÍDA:
Os módulos de saída recebem informações sobre o processamento do
programa do usuário, através da memória imagem das saídas e as transferem
para os equipamentos de campo. Quando um bit da memória é “setado”
(assume nível lógico 1) em decorrência de uma operação, no programa do
usuário, o terminal de saída correspondente ao equipamento, será energizado.
No caso inverso, em conseqüência de uma operação no programa, se o bit na
memória imagem correspondente a saída for resetado (assume nível lógico 0),
a saída será desenergizada.
Configuração de um programa:
A execução de um programa se baseia na sequência passo a passo das
instruções, esta característica é conhecida como capacidade de
programação..
Todas as instruções que se encontram entre o passo 0 e a instrução END
são executadas repetidamente. Isto é conhecido como ciclo de
processamento e o tempo necessário para que um ciclo seja completado é
conhecido como tempo de varredura ( processing cycle ou scan time ).
1) Painel de Programação:
Este dispositivo pode ser conectado diretamente ao PLC ou via cabo de
extensão. Contém funções de monitoração que permitem revisar o estado
interno do PLC durante sua operação.
Prof. Fabio
2) Programador gráfico:
Este é um dispositivo que utiliza um monitor e pode conter funções de
gravação de chip’s de memória EPROM, além de possuir uma interface para
impressora.
3) Software de programação:
Input
Output
1 - Trilho DIN.
2 - Furação para montagem direta.
3 - Terminais de entrada.
4,9 - Protetor de terminais.
6 - Compartimento do conector para as unidades ou blocos de
extensão.
8 - Trava para trilho DIN.
10 - Terminais de saída.
11 - Led’s indicadores dos estados das entradas e das saídas.
12 - Compartimento do conector para dispositivos de programação.
13 - Compartimento dos conectores para bateria de backup e cartucho de
memória.
Prof. Fabio
1) UCP:
Esta unidade forma a base de uma configuração, podendo suportar um
número de pontos E/S que varia conforme sua série e modelo.
2) MÓDULOS DE EXTENSÃO:
Destinam-se a acrescentar pontos de E/S ao sistema, de acordo com a
necessidade do projeto.
3) MÓDULOS ESPECIAIS:
Estes módulos permitem:
A interligação das UCP’s através de rede utilizando cabos óticos ou
linha bifilar.
Conexão com E/S analógicas.
Interfaceamento via RS232, possibilitando a comunicação da UCP
com dispositivos homem-máquina, permitindo o monitoramento dos estados do
processo em tempo real, alteração de estados de E/S, etc.
Fx - 16 M R - ES
Variantes de modelos
DS = Tensão de alimentação cc, tensão das entradas cc.
ES = Tensão de alimentação ca, tensão das entradas cc.
UA1 = Tensão de alimentação ca, tensão entradas ca.
Tecnologia das saídas
R = Relé
S = Triac (SSR)
T = Transistor
Tipo de unidade
M = Unidade de base ( CPU )
E = Módulo de expansão de E/S, com fonte de alimentação incorporada.
EX = Módulo de expansão de Entradas, sem fonte de alimentação.
EY = Módulo de expansão de Saídas, sem fonte de alimentação.
Número de pontos de E/S
Tipo do CLP ( FX0, FX0S, FX0N, etc... )
Prof. Fabio
5.4 LIGAÇÕES EXTERNAS
AZ (2)
-
PT (1)
AZ (2)
+
VM (3)
Prof. Fabio
Sensor de Proximidade Indutivo:
Este tipo de sensor é utilizado para detectar a aproximação de materiais
metálicos. Seu funcionamento baseia-se na variação de seu campo
magnético com a introdução de um metal, como mostrado nas figuras a
seguir.
Objeto Campo
metálico magnético
Fase do
sensor
Bobina
Circuito
Sensor desacionado Sensor acionado magnético
Objeto
metálico
Campo
elétrico
Fase do
sensor
Capacitor
Prof. Fabio
Os circuitos emissor e receptor podem estar montados no mesmo corpo
(Sensor óptico difusor) ou em corpos separados (Sensor óptico de barreira).
A seguir são mostrados estes sistemas.
SENSOR SENSOR d
FEIXE DE LUZ
EMITIDO OBJETO
FEIXE DE LUZ
OBJETO
REFLETIDO
r (distância do refletor) R
E
d OBJETO F
FEIXE DE LUZ L
EMITIDO
E
T
SENSOR O
R
t
Sensor desacionado
Prof. Fabio
Símbolo gráfico:
Prof. Fabio
OBS.: O tipo de ligação dos dispositivos de entrada é definido segundo o
tipo de elemento sensor a ser utilizado (PNP ou NPN). Alguns PLC’s não
possuem o terminal S/S para escolha da ligação desejada, neste caso o tipo do
elemento sensor é fundamental para a escolha do modelo apropriado de PLC
máx. 30 Vcc
Prof. Fabio
Carga C.A.: No diagrama abaixo verificamos que a utilização de um
circuito RC em paralelo com a carga indutiva, elimina os efeitos transientes de
corrente, resultantes do chaveamento.
S0
C R
S0 MC2 MC1
S1 MC1
MC2
Prof. Fabio
Corrente/Tensão Operações
0,35A / 100 VAC 3.000.000
0,15A / 240 VAC 3.000.000
0,8A / 100 VAC 1.000.000
0,33A / 240 VAC 1.000.000
1,2 A / 100 VAC 200.000
0,5 A / 240 VAC 200.000
Prof. Fabio
Para isto seja evitado recomenda-se a utilização de cargas com potência
mínima de 0,6VA.
Saídas a transistor:
Observações:
Prof. Fabio
6. COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA AUTOMÁTICO
OPERAÇÃO
COMANDOS SINALIZAÇÕES
A parte de operação dá o comando de partida do ciclo e decide o
momento oportuno de pará-lo parcial ou totalmente. É informada do estado da
máquina através das sinalizações.
PARTE
OPERATIVA
COMANDOS SINALIZAÇÕES
PARTE DE
COMANDO
INFORMAÇÕES ORDENS
Prof. Fabio
A parte de comando leva em conta os comandos e as informações
para dar as ordens aos órgãos de potência da parte operativa e sinalizar as
evoluções importantes ao operador.
COMANDOS SINALIZAÇÕES
PLC
INFORMAÇÕES ORDENS
MÁQUINA
a) Resposta de COMANDO:
Tem por objetivos, acionar elementos de campo tais como, válvulas
solenóides, motores, relés e etc.
b) Resposta de SINALIZAÇÃO
Visa levar informações ao operador, através de por exemplo, lâmpadas
piloto, anunciadores digitais...
Prof. Fabio
A relação entre os estados dos sinais de entrada e os de saída, é
determinada pelo conteúdo do programa do usuário, armazenado no PLC.
OPERADOR
PAINEL DE CONTROLE
Resposta de Entrada por
SINALIZAÇÃO INSTRUÇÕES
PLC
PROGRAMA DO USUÁRIO
Resposta de Entrada Por
COMANDO REGISTRO
MÁQUINA PROCESSO
Prof. Fabio
Exemplo de sistema automático :
Parte operativa
Informações Sinalizações
PARTE DE COMANDO
Comandos Ordens
PARTE DE
OPERAÇÃO
Prof. Fabio
7. DETALHES DOS REGISTROS INTERNOS DO PLC SÉRIE
FX
Os PLCs possuem diversos tipos de registradores, com aplicações
específicas, como descrito a seguir.
As faixas de registros variam com o modelo do PLC devendo-se consultar
o manual do fabricante do equipamento a ser utilizado. As faixas de
endereçamento apresentadas aqui são referentes à performance do PLC série
Fx da Mitsubishi.
São de uso geral, fazemos analogia entre este tipo de registros e relés, os
quais refletem os estados de determinadas condições, que podem ser usadas
em diversos pontos do programa do PLC. Esses dispositivos, não podem ativar
diretamente elementos externos.
Prof. Fabio
cabendo, assim, consultar o manual do equipamento. Dentre os mais utilizados
podemos citar:
M8002 - Pulso inicial (NA);
M8011 - Oscilador com base de tempo 10 ms;
M8012 - Oscilador com base de tempo 100 ms;
M8013 - Oscilador com base de tempo 1s;
M8014 - Oscilador com base de tempo 1min;
M8034 a M8036 - Controle Run/Stop por software;
M8200 a M8234 - Controle bidirecional;
Constantes:
Valores BCD:
As instruções do tipo aritméticas, de incremento e decremento, utilizam
valores binários. Para introduzirmos um valor em BCD no PLC e
representarmos dados binários no display de 7 segmentos, devemos utilizar
para tanto, as instruções de conversão BCD/ BIN e vice-versa.
Entrada
Saída
Temporizadores (Relógios) T.
Prof. Fabio
Exemplo:
A figura a seguir, mostra que ao ser conectada a entrada X0, o
temporizador T200 conta em intervalos de 10ms (0,01seg.). Dizemos então
que, o contato do relé associado ao relógio T200 se conectará após 1,23 s
ativando a saída Y0 pois, o valor pré-selecionado associado ao relógio é 123.
Programa:
X0
( T200 )
123
T200
(Y0 )
Gráfico do funcionamento:
1,23 s
X0
VALOR
REAL
Y0
Temporizadores retentivos:
Programa:
X1
( T250 )
345
T250
( Y7 )
X2
RST T250
Prof. Fabio
Gráfico do funcionamento:
t1 t2 t1 + t2 = 34,5 s
X1
VALOR
REAL
Y7
X2
Faixa de endereçamento:
Base de tempo Valor máximo Endereço
100 ms 0 a 3.276,7 s T0 a T199
10 ms 0 a 327,67 s T200 a T245
1 ms (retentivo) 0 a 32.767 s T246 a T249
100 ms 0 a 3.276,7 s T250 a T255
(retentivo)
Contadores C.
Prof. Fabio
Contadores de 16 bits (unidirecionais, contagem progressiva).
Faixas de endereçamento:
Tipo Valor máximo Endereço
16 bits 0 a 32,767 C0 a C199
16 bits (retentivo) 0 a 32,767 C100 a C199
Programa:
X2
( C0 )
X1
RST C 0
C0
( Y3 )
Gráfico do funcionamento:
X1
X2
10
9
8
7
6
5
4
3
2
C0 1
Y3
Prof. Fabio
Contadores de 32 bits (bidirecionais).
Faixas de endereçamento:
Tipo Valor máximo Endereço
32 bits -2.147.483.648 C200 a C234
a
2.147.483.647
32 bits (retentivo) 0 a 3.276,7 s C219 a C234
Controle (R) M8200 a
M8234
Gráfico do funcionamento:
M8200
X3
X4
5
4 4
3 3
2 2
C200 1 1
0 0 0
-1 -1
-2 -2
-3 -3
-4 -4
-5
Y1
Prof. Fabio
Deve-se ter atenção na utilização do contador de alta velocidade,
observando as entradas de alta velocidade pré-determinadas, pela tabela do
fabricante.
Contadores monofásicos.
Os contadores de 32 bits, monofásicos dividem-se em dois grupos:
* Sem start e reset ( C235 a C240 );
* Com start e reset ( C241 a C245 ).
Contadores bifásicos.
Esses contadores de 32 bits, têm a capacidade de contagem incremental,
decremental e possuem ainda entradas para partida (start) e parada (reset).
Os contadores bifásicos possuem a particularidade de permitirem que o
sentido da contagem seja selecionada através de entradas específicas, e não
apenas por registradores especiais como ocorre com os contadores
monofásicos. Faixa de endereçamento: de C246 a C250.
Prof. Fabio
Os contadores operam com o princípio de interrupções (interrompem a
varredura do programa para atualização do valor acumulado de contagem na
memória do PLC) assim, quanto menor o número de contadores no processo,
maior a freqüência possível. Para a série Fx de PLC's, a freqüência combinada
não deve ultrapassar a 20 KHz.
Registros de dados:
D0
2 0: +
1: -
D1 D0
0: +
1: -
Instruções e programas
Prof. Fabio
Todas as instruções que se encontrem compreendidas entre o step 0 e a
instrução END são executadas de forma cíclica. Isto é conhecido como CICLO
DE PROCESSAMENTO, VARREDURA ou SCAN e o tempo necessário para
completar um destes ciclos é chamado de TEMPO DE VARREDURA,
PROCESSING CICLE TIME ou SCAN TIME.
1- LOAD ( LD )
X0
No LADDER a instrução LD é representada
por um contato
tipo NA ligado ao barramento. (O primeiro
contato da linha de programa).
Aplica-se aos registros tipo: X, Y, M, S, T, C.
Ocupa 1 PS (Program Step).
Prof. Fabio
3- OUT ( OUT )
LD X0
OUT Y0
LDI Y0
OUT Y1
Prof. Fabio
a duração da operação. Este valor é conhecido como pré-seleção podendo ser
um dado constante (K) ou um dado variável (D).
Uma instrução COUNTER registra o número de variações OFF/ON
impostas na sua entrada.
Uma instrução TIMER registra o número de bases de tempo ocorridas
durante a operação.
4- AND ( AND )
Esta instrução executa a função lógica “AND” entre o valor resultante
armazenado na pilha e o valor do operando endereçado.
Na programação LADDER a instrução “AND” é representada por um
contato tipo NA em série com o circuito.
6- OR ( OR )
Esta instrução executa a função lógica “OR” entre o valor resultante
armazenado na pilha e o valor do operando endereçado.
Na programação LADDER a instrução “OR” é representada por um
contato tipo NA em paralelo com o circuito.
7- OR INVERSE ( ORI )
Esta instrução realiza a função lógica “OR”, porém associando o valor
inverso do operando endereçado.
Na programação LADDER a instrução “ORI” é representada por um
contato tipo NF em paralelo com o circuito.
LD AND LD ANI
OR ORI
Prof. Fabio
8- OR BLOCK ( ORB )
Esta instrução realiza a função “OR” entre os valores resultantes de dois
ou mais circuitos.
Na programação LADDER a instrução ORB é representada pela
associação em paralelo de dois ou mais circuitos em série.
ORB
ORB
LD X0
ANI X1
LDI X2
AND X1
ORB
LD X3
AND X2
ORB
OUT Y0
ANB
LD X0
ORI X2
Prof. Fabio
LDI X1
OR X3
ANB
OUT Y0
MPS
MRD
MPP
MPS
MPP
Equivalente em LIST:
LD X0
MPS
LDI X1
OR X3
ANB
Prof. Fabio
OUT Y0
MPP
AND Y1
MPS
AND M0
OUT Y2
MPP
ANI Y0
AND M1
OUT Y3
END
Prof. Fabio
15- LEADING PULSE ( PLS )
X0
M0
X1
M1
Prof. Fabio
DURAÇÃO DO SINAL DE SAÍDA IGUAL A UMA VARREDURA DE PROGRAMA
Y0
X0
Prof. Fabio
Se n = 3, então serão considerados como fonte os operandos X0, X1 e
X2;
Se no momento em que a entrada X4 for acionada somente X1 e X2
estiverem ativas o valor 6 será decodificado e o operando destino M16 será
ativado:
X2 X1 X0
Posições 4 2 1 Número da
dos bits do posição do bit
operando do operando
destino destino a ser
6 ativado
7 6 5 4 3 2 1 0
7 6 5 4 3 2 1 0
M17 M16 M15 M14 M13 M12 M11 M10
Posições Número da
dos bits do
4 posição do bit
operando ativo do
fonte operando fonte
D10
0 0 0 0 0 1 0 0
... 8 4 2 1
Prof. Fabio
Se S2 = S1, então o bit D+1 é ativado e;
Se S2 > S1, então o bit D+2 é ativado.
Exemplo: S1 S2 D
Agora que você aprendeu um pouco sobre CLP e decidiu que um sistema
de controle baseado em CLP é a melhor escolha. E agora?
Prof. Fabio
Quando se está escolhendo um CLP, existem muitos fatores que se deve
considerar, pois um mal planejamento, pode afetar a performance do sistema
depois da instalação. Quando um planejamento é bem realizado, pode ser feito
com relativa facilidade.
Nesta página estão relacionados os oito tópicos mais importantes que se deve
considerar quando se está a procura do CLP ideal para a sua aplicação. A
seguir segue uma lista completa destes itens:
Por que isto é importante: Com certeza existem produtos que não são
compatíveis com todos os CLPs. Tenha certeza que todos os produtos já
existentes sejam compatíveis com o CLP que está procurando para que
economize seu tempo e dinheiro.
Por que isto é importante: O número e o tipo de dispositivos que seu sistema
incluirá, é diretamente relacionada ao número de I/O que será necessária para
seu sistema. Você precisará escolher um CLP que suporte a quantidade de I/O
que serão utilizadas e tenham módulos que suportem os tipos de sinal
utilizados.
Prof. Fabio
5. Determine o tipo da CPU que irá utilizar: Quanta memória o seu
sistema necessita? Quantos dispositivos o sistema terá (determina a
memória de dados)? Qual o tamanho do programa e quantos tipos de
instruções será incluído (determina a memória de programa)?
Por que isto é importante: Alguns CLPs não suportam todos os tipos de
instruções. Você terá que escolher um CLP que suporte todas as instruções
que necessite para uma aplicação especifica. Por exemplo, funções PID que
são muito fáceis de usar, escrevendo o seu próprio código para realizar
controles de processo de ciclo fechado.
Prof. Fabio
Exemplos:
MELSEC QnAS/AnS
SERIE FX 2N
Prof. Fabio
8. SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO GX DEVELOPER
Introdução
Prof. Fabio
O teste no CLP pode ser feito em qualquer família de CLP’s da Mitsubishi,
famílias FX, A, Q, e com toda a capacidade do equipamento, um teste
completo.
8.1 EXECUTANDO O GX
Prof. Fabio
A partir da área de trabalho encontraremos com os seguinte compôs:
Project – Funções relativas aos nossos projetos: abrir, salvar, etc.
View – Seleciona os atalhos a serem mostrados na área de edição.
On Line – Funções de comunicação com a CPU.
Diagnostics – Funções para diagnósticos de erro na CPU, Rede, etc.
Tools – Ferramentas para a programação.
Help – Menu de ajuda incluindo as memórias e registradores especiais.
Prof. Fabio
E se desejar coloque agora o Nome [ Project name ] e o titulo do projeto [
Title ].
E pressione [ Open ]
Prof. Fabio
8.2.3 Salvando um projeto
Para efetuar a salvaguarda no diretório de trabalho de um novo programa:
No Menu de função Project selecione “Save” ou pressione as teclas Ctrl + S
Aparecerá um indicador de que o programa está sendo salvo
Caso o programa não tenha nome, será necessário dar um nome ao
mesmo
Prof. Fabio
8.2.4 DANDO NOME A UM NOVO PROJETO
Caso não tenha dado nome ao projeto quando foi criado você tem a opção
de dar nome ao mesmo:
No Menu de função Project selecione “Save as...”
Digite o nome e o titulo no lugar indicado e pressione [ save ]
Prof. Fabio
8.2.5 IMPRIMINDO UM PROJETO
Para imprimir o programa editado, lista de instruções, comentário, etc.
No Menu de função Project selecione “Print” ou pressione as teclas Ctrl + P
Selecione a parte do projeto a ser impressa e pressione [print ]
8.2.6 FECHANDO O GX
No Menu de função Project selecione “Exit GX Developer”
Prof. Fabio
8.3 EDITANDO UM PROGRAMA
Prof. Fabio
8.3.2 EDITANDO UMA FUNÇÃO BOBINA
Para editar um função bobina selecione o atalho na barra ou pressione a
teclas F7. Abrirá uma caixa de texto pedindo o endereço e este pode ser
Y,M,S,T,C.
Prof. Fabio
8.3.3 EDITANDO AS FUNÇÕES
etc...
Prof. Fabio
Pressione Read mode
Ou pressione F4
Prof. Fabio
8.5.2 LENDO UM PROGRAMA NA CPU
Monitor
Monitor Mode ou F3
Prof. Fabio
Para sair do modo de monitoração
No Menu de funções clique em On line
Monitor
Stop Monitor ou Alt + F3
Prof. Fabio
8.6 TECLAS DE ATALHO
1 2
3 5
4 6
11
10 12
9
7 8
Prof. Fabio
8.7 COMO CRIAR UM NOVO PROJETO E TESTÁ-LO NO LOGIC TEST
Os teste podem ser feitos pelo Logic test na função device memory monitor, ou
pela tecla device test.
Prof. Fabio
9. TEORIA DE PROJETOS (BÁSICO PARA DESENVOLVIMENTO DE
PROJETOS)
Prof. Fabio
5a Etapa: Desenvolvimento dos programas de supervisório e do CLP;
Nesta etapa será desenvolvido o sistema de acordo com o estabelecido
na especificação funcional e o projeto de software detalhado:
7a Etapa: Implantação;
Nesta etapa será montado o sistema de acordo com o estabelecido na
especificação técnica.
Entrega do projeto.
Prof. Fabio
10. TEORIA BÁSICA DE GRAFCET (SFC)
Prof. Fabio
3) Redes de Petri Voltado para sistemas de manufatura flexível.
EXEMPLO DE GRAFCET
10.1 O GRAFCET
Prof. Fabio
10.1.1 ETAPAS
SITUAÇÃO INICIAL
Essa situação corresponde ao conjunto de etapas que deve estar ativo quando
do início de funcionamento do sistema de comando, devendo ser composto por
pelo menos uma etapa.
Tal situação irá definir o comportamento inicial do sistema em relação ao
mecanismo controlado. Uma etapa ativa na situação inicial deve ser grafada
por meio de um quadrilátero duplo como forma de diferencia-la das demais
etapas do Grafcet.
Etapa Inicial
Prof. Fabio
10.1.2 TRANSIÇÃO
10.1.4 AÇÃO
Representação de ações
Prof. Fabio
A ação associada à etapa é definida por declaração textual ou simbólica
inserida em um retângulo conectado ao lado direito da etapa correspondente.
As ações podem atuar sobre elementos físicos (Saídas do PLC), sobre
elementos auxiliares (temporizadores, contadores, etc) ou IHM’s.
Uma ação pode ser do tipo contínua ou condicional. Podendo ainda ser
memorizada (S =Stored), com retardo ( D = delayed), limitada no tempo (L =
limited) ou impulsional (P = pulse).
Exemplo de ação
10.1.5 RECEPTIVIDADE
Prof. Fabio
transições não devem estar ligadas diretamente, mas deverão estar separadas
por uma etapa.
0
T1
1
T2
2
T3
3
T4
Prof. Fabio
Prof. Fabio
11. SISTEMAS SUPERVISÓRIOS E INTERFACES HOMEM-MÁQUINA
11.1 IHM
Introdução:
Tipos de IHM
Prof. Fabio
funcionamento da planta, diretamente pelo programa do CLP. Assim surgiu a
necessidade da criação de uma interface amigável (eficiente e ergonômica),
que o mercado tem designado por Sistema Supervisório ou Interface
Homem-Máquina (IHM).
Assim sendo, vamos analisar como o CLP envia sinais para o Sistema
Supervisório. O CLP o faz por meio de tags, ou seja, mensagens digitais que
levam consigo informações como o endereço dentro do CLP, para o caso de
retorno da informação, e o tipo de tag. Há vários tipos de tags, que servirão a
propósitos distintos.
Tags podem ser do tipo “Device”, “DDE” ou “Memory”.
Device significa que os dados se originam de CLPs; DDE que os dados se
originam de um servidor, e memory, que os dados existem localmente no
sistema supervisório.
Prof. Fabio
graves. Os operadores procedem à observação sistemática dos indicadores
essenciais a uma visualização sintética sobre o estado geral do processo ou de
uma parte dele. Nem todos os parâmetros são observados com a mesma
freqüência, pois:
Alguns aparelhos são mais estáveis que outros – sabe-se que algumas
partes se desregulam ou quebram com mais freqüência que outras.
Alguns parâmetros são mais sintéticos e fornecem informações sobre o
estado global da unidade.
Algumas desregulagens são mais graves que outras – os parâmetros
correspondentes também devem receber vigilância adequada.
Alguma unidade específica está em fase de operação particular,ou seja,
o operador sabe que consertos estão sendo realizados em determinado
equipamento.
Prof. Fabio
9) Padrão industrial de Desenvolvimento
1) Entendimento do Processo
2) Tomada de Dados
3) Banco de Dados
4) Alarmes
Prof. Fabio
Escolha e notificação de operadores
Envio de mensagens
Providência de ações
Clareza de Entendimento
Devem ser usados símbolos que possam facilmente ser reconhecidos, por
exemplo: verde e vermelho que tradicionalmente significam parada e partida;
símbolos da ISA já convencionais para tanques e válvulas.
7) Gráfico de Tendências
Prof. Fabio
histórico arquivado. Por exemplo, tendências históricas podem ser usadas
para:
Analisar tendências de processo.
Monitorar a eficiência da produção.
Arquivar variáveis do processo para garantir a conformidade com leis
federais ou outras regulamentações.
8) Acesso e Segurança
9) Padrão Industrial
Prof. Fabio
No software de supervisão, o usuário tem acesso aos dados do processo em
tempo real.
Prof. Fabio
Como na automação predial, são os chamados prédios inteligentes.
Prof. Fabio