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Remix

Ensemble
Casa da Música
Brad Lubman direcção musical
Digitópia projecção

7 Fev 2023 · 19:30 Sala Suggia

INVICTA.MÚSICA.FILMES
Maestro Brad Lubman sobre o programa do concerto.

A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE


Frankenstein
CINE-CONCERTO

James Whale filme (1931)


Michael Shapiro música (2002)

Duração: 71 minutos
Filmphilharmonic Edition
Filme cedido pela Universal Pictures; música cedida por Michael Shapiro.
Cine-concerto realizado em parceria com o European Filmphilharmonic Institute.
Frankenstein a vida e a morte”. O apresentador conclui, então,
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, 1931 que o filme “pode chocar ou até horrorizar”.
Claro que isso pode acontecer (mesmo para
É hoje estranho imaginar que um filme como um espectador dos nossos dias) na ausência
Frankenstein tenha estreado, em 1931, qua- de música, pois há no filme múltiplos elementos
se sem música. Sendo uma película do início que criam uma atmosfera sombria e aterrado-
da época do cinema sonoro, já continha sons ra: não só os diálogos misteriosos e tétricos e
previamente gravados e sincronizados com as os efeitos sonoros agressivos, mas também
imagens, ao contrário do cinema mudo anterior, as sombras exageradas, os cenários góticos
em que os sons — frequentemente musicais — grotescos e o rosto desfigurado do monstro,
eram normalmente produzidos em tempo real, assustadoramente representado por Boris
ao vivo, durante a própria exibição. No caso de Karloff. Mas a atmosfera do filme seria pro-
Frankenstein, os sons que os espectadores vavelmente ainda mais intensa, envolvente e
ouviram eram sobretudo os dos diálogos entre sinistra com música apropriada.
as personagens e uma grande quantidade de Na verdade, parece ser por isso que os fil-
efeitos sonoros, incluindo gritos, uivos, trovões mes de terror — género em que Frankenstein
e sinos; de música, não havia praticamente se enquadra — costumam ter muita música
nada, exceptuando dois pequenos segmentos: (mais, certamente, do que as comédias). Isso
um primeiro composto por Bernhard Kaun, a ajuda, por um lado, a transportar o filme para
acompanhar o genérico inicial, e um segundo um domínio mais irreal e metafísico e, por
para o genérico final, retirado de uma compo- outro, a assustar o espectador. Não admira,
sição pré-existente de Giuseppe Becce. por isso, que clássicos tão diversos do cine-
Quando, nos nossos dias, vemos a versão ma de terror como King Kong (1933), The Spi-
original do filme, é inevitável sentirmos que mui- ral Staircase (1946), Creature from the Black
tos outros momentos poderiam — ou deveriam Lagoon (1954), Psycho (1960), The Exorcist
— ter música. Isso poderá resultar, em parte, (1973) e The Shining (1980) sejam inseparáveis
de um simples efeito de habituação, tendo em da sua música.
conta o quão acostumados estamos a que um Frankenstein não é, no entanto, um caso
filme seja acompanhado por música. Mas é isolado, fazendo parte de um grupo de filmes
também o conteúdo dramático extremo e até sonoros de terror produzidos pela Universal
sobrenatural do filme que parece pedi-la, tendo Pictures entre 1931 e 1936, muitos dos quais
em conta a capacidade especial que a música (sobretudo os primeiros) eram praticamente
frequentemente revela de nos transportar para desprovidos de música. Conforme nos conta
um mundo irreal e para estabelecer ou refor- William H. Rosar no seu artigo “Music for the
çar uma atmosfera emocional. Ora, como nos Monsters: Universal Pictures’ Horror Film Sco-
adverte o apresentador que aparece no início res of the Thirties” (1983), o primeiro desses
do filme, Frankenstein mostra “a história de um filmes foi o célebre Dracula (1931) — e também
cientista que, ignorando Deus, criou um homem neste caso havia música apenas no genérico
à sua imagem”, uma história que é uma “das inicial e numa cena numa sala de concerto, em
mais estranhas alguma vez contadas” e que que ouvimos uma orquestra a tocar. E mesmo
“lida com os dois grandes mistérios da criação: em dois filmes posteriores, Murders in the Rue

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Morgue e The Old Dark House, ambos de 1932, de muitas orquestras. Nessas circunstâncias,
apenas os genéricos inicial e final eram musica- como afirma Kalinak, “o underscoring foi essen-
dos. Em todos estes filmes, nunca se observava cialmente eliminado, sendo a música relegada
a situação a que estamos hoje mais habituados: para o genérico inicial e o genérico final”.
o chamado underscoring, ou música de fundo, Além disso, havia também muita controvér-
que acompanha uma cena apesar de lhe ser sia sobre o valor e a necessidade da música
exterior, parecendo provir de uma espécie de num filme sonoro: muitos defendiam que não
“fosso” de orquestra imaginário. Só num outro deveria surgir ao mesmo tempo que o diálogo,
filme de 1932, The Mummy, é que surge pela de modo a não interferir com este. Ora, sendo
primeira vez (dentro deste ciclo de terror da os primeiros filmes sonoros essencialmente
Universal) um acompanhamento musical num compostos por diálogo de uma ponta à outra,
número significativo de cenas. E se a tendên- sobrava muito pouco espaço para a música.
cia a partir daí foi para a incorporar cada vez Os debates sobre esta matéria eram acesos
mais (culminando em The Bride of Frankens- e, curiosamente, o próprio Boris Karloff — que
tein [1935], com uma partitura muito elaborada interpreta o monstro de Frankenstein e que foi
de Franz Waxman), houve ainda outros filmes um dos actores mais recorrentes no ciclo de
com muito pouco underscoring (como The terror da Universal — era contra a utilização de
Invisible Man [1933]). música. Na sua opinião, “o uso de música de
A austeridade musical desses primeiros fundo é um insulto à inteligência do público. O
filmes não é exclusiva do género de terror, ambiente deveria ser transmitido apenas pela
manifestando tendências comuns nesta épo- acção e não precisa de ser reforçado”. Karloff
ca do início do cinema sonoro, e que resultam continuou a ter essa perspectiva mesmo quan-
de uma conjugação de factores tecnológicos, do se generalizou o uso do underscoring nos
económicos e estéticos, como se pode ler no filmes sonoros, em resultado de uma evolu-
capítulo “Classical Hollywood, 1928-1946” de ção gradual das ideias estéticas ao longo da
Kathryn Kalinak, integrado no livro Sound: Dia- década de 30, sintonizada com a progressiva
logue, Music, and Effects (2015). Para já, no final melhoria das condições técnicas de gravação
dos anos 20 e início dos anos 30, havia muitas e da situação económica do país.
limitações quanto às técnicas de gravação, Seja como for, no cine-concerto de hoje
sendo que inicialmente a música tinha de ser assistimos ao filme com música. Aquilo que
gravada ao mesmo tempo que todos os outros vemos e ouvimos é, na verdade, um produto
sons enquanto a acção era filmada; só a partir híbrido, em que às imagens, diálogos e efeitos
do ano de 1930 é que gradualmente se come- sonoros do Frankenstein original de James
ça a introduzir a gravação em pós-produção, Whale (1889-1957) se junta música ao vivo,
tornando muito mais flexível a construção do escrita pelo compositor norte-americano
som de um filme. Por outro lado, Hollywood foi Michael Shapiro (n. 1951) e interpretada pelo
severamente atingida pelas consequências da Remix Ensemble. Este efeito híbrido é mais
Grande Depressão, tendo sido 1931, precisa- habitual com filmes mudos, hoje frequente-
mente, o ano mais severo dessa profunda cri- mente apresentados com música ao vivo (por
se económica — que levou ao despedimento vezes a banda sonora original, mais tipicamente
de muitos compositores e ao encerramento música nova). A proposta do concerto de hoje

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— um filme sonoro com nova música ao vivo — como esse elemento dramatúrgico e narrati-
é mais rara, tendo resultado de uma ideia do vo é central não só à sua música de filme e às
próprio compositor, em 2002. Estreada em suas óperas e canções, mas também às suas
Outubro desse ano em Nova Iorque, a ban- sinfonias e concertos (por exemplo, o seu con-
da sonora foi originalmente escrita para uma certo para piano, chamado Archangel, repre-
formação de cerca de 15 músicos, sendo essa senta a guerra cósmica entre o Bem e o Mal,
a versão que hoje ouvimos. Entretanto, Sha- tal como retratada no livro Paraíso perdido de
piro fez mais três versões: uma para grande John Milton). No caso da música de cinema, fala
orquestra, outra para ensemble de sopros e, repetidamente da importância do undersco-
mais recentemente, uma versão operática com ring, chamando a atenção para o modo como
cinco cantores e orquestra. Nesses diferentes esta técnica pode amplificar e modificar a per-
formatos, esta obra tem circulado largamente cepção do drama no ecrã, mesmo quando o
pela Europa e América, com apresentações espectador não está consciente da presen-
em países como Noruega, Itália, Alemanha, ça da música. A esse respeito, o compositor
Reino Unido, Rússia, Canadá, Estados Unidos coloca-se claramente na tradição do cinema
e — agora — Portugal. clássico de Hollywood, citando como referên-
A proposta de Shapiro é resultado da cias compositores como Max Steiner (e a sua
sua forte ligação emocional ao filme. Numa música para King Kong) ou John Williams (e a
entrevista disponível no You­Tube (“Compo- sua música para Star Wars).
ser Michael Shapiro Shares His New Franken- No caso particular de Frankenstein, esta
stein Score on The Jim Masters Show LIVE”), partitura segue de perto a linha narrativa do
explica-nos que viu repetidamente os filmes filme, procurando amplificar a ressonância
de terror da Universal em criança, junto com emocional das diferentes cenas através de
o seu irmão e às escondidas dos pais, quan- diferentes ritmos, harmonias e combinações
do passavam na televisão. Um dia, enquan- instrumentais. Assim, procura Shapiro ultra-
to via Frankenstein, o pai entrou subitamente passar o que identifica como um problema
no quarto, apanhando as duas crianças em de Frankenstein: que “sem música, o filme
flagrante; ao mesmo tempo que protestava é aborrecido”.
contra o facto de estarem a assistir ao filme, DANIEL MOREIRA, 2023
o pai contou-lhes que ele próprio o tinha visto
muito jovem, com apenas 13 anos de idade, e
que depois disso tinha estado uma semana
sem conseguir dormir! Por outro lado, Michael
Shapiro é também, desde pequeno, um gran-
de fã de Boris Karloff, tendo-lhe enviado uma
carta quando tinha apenas 10 anos de idade,
à qual o famoso actor respondeu enviando um
autógrafo e duas fotografias.
Na mesma entrevista, Shapiro apresenta-
-se como um compositor de música dramática
(“I love writing dramatic music”), explicando

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Brad Lubman direcção musical Brad Lubman é fundador e director musical
do Ensemble Signal, com sede em Nova Iorque.
Brad Lubman, maestro e compositor norte­ A gravação de Music for 18 Musicians de Reich
‑americano, conquistou reconhecimento para a Harmonia Mundi foi distinguida com um
internacional pela versatilidade, técnica e Diapason d’or em Junho de 2015 e esteve nos
interpretações criteriosas que o caracterizam Billboard Classical Crossover. Na Primavera de
há mais de duas décadas. É frequentemente 2019, dirigiu o ensemble na estreia de Reich/
requisitado pelas orquestras mais relevantes Richter de Steve Reich, integrante do projec-
da Europa e dos Estados Unidos, e tem sido to Reich Richter Pärt, na inauguração do The
bem-sucedido em estabelecer parcerias regu- Shed, um espaço dedicado às artes em Nova
lares com vários agrupamentos, incluindo a Sin- Iorque. É também professor de direcção de
fónica da Rádio da Baviera, a Sinfónica WDR e a orquestra e ensembles na Eastman School of
Sinfónica Alemã de Berlim. Além da sua preen- Music em Rochester, bem como no Bang on a
chida agenda na Alemanha, recebe convites Can Summer Institute.
para dirigir importantes orquestras ao nível Tem discos editados por várias disco-
internacional, como a Orquestra do Concert­ gráficas: Harmonia Mundi, Nonesuch, AEON,
gebouw, a Sinfónica de São Francisco, a Sin- BMG/RCA, Kairos, Mode, NEOS e Cantalou-
fónica Nacional Dinamarquesa, a Filarmonica pe. Em 2017, foi Compositor em Residência no
della Scala e a Sinfónica de Xangai. Além disso, Festival de Grafenegg; as suas composições
tem trabalhado com alguns dos mais pujantes foram interpretadas por formações aclamadas
ensembles europeus e americanos no âmbito como a Orquestra Tonkünstler da Áustria e por
da música contemporânea: Ensemble Modern, músicos da Filarmónica de Los Angeles. Em
London Sinfonietta, Klangforum Wien, Ensem- 2020, foi estreada uma nova peça que escre-
ble MusikFabrik, Ensemble intercontemporain, veu para Rudolf Buchbinder, que a tocou no
Ensemble Resonanz, Los Angeles Philharmonic Musikverein de Viena e a gravou para a Deu-
New Music Group e Steve Reich and Musicians tsche Grammophon.
são alguns exemplos.
Depois de ter recentemente dirigido orques-
tras de grande projecção internacional — a
Filarmónica NDR, a hr-Sinfonieorchester, a
Sinfónica da Rádio de Berlim, a Filarmónica
da Radio France e a Sinfónica da BBC —, na
temporada de 2022/23 Brad Lubman cola-
bora com a Sinfónica SWR, a Filarmónica do
Luxemburgo, a Filarmónica de Los Angeles e
a Orquestra de Câmara de Paris, tendo ainda
entre os seus compromissos a direcção da
Orquestra Tonkünstler (no Festival de Gra-
fenegg) e da Orquestra de St. Luke (em Nova
Iorque, no Verão de 2023).

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Remix Ensemble Casa da Música da nova produção da ópera Quartett de Luca
Francesconi (Porto e Estrasburgo) com ence-
Peter Rundel maestro titular nação de Nuno Carinhas. Apresentou um pro-
jecto cénico sobre A Viagem de Inverno de
Desde a sua formação, em 2000, o Remix Schubert na reinterpretação de Hanz Zender,
Ensemble Casa da Música apresentou, em também com encenação de Nuno Carinhas.
estreia absoluta, cerca de 115 obras e foi diri- O projecto Ring Saga, com música de Richard
gido por alguns dos maestros mais relevan- Wagner adaptada por Jonathan Dove e Graham
tes da cena internacional como Peter Rundel, Vick, levou o Remix Ensemble em digressão por
Peter Eötvös, Heinz Holliger, Reinbert de Leeuw, grandes palcos europeus. Nas últimas tempo-
Emilio Pomàrico, Ilan Volkov, Matthias Pints- radas estreou em Portugal obras de Emmanuel
cher, Franck Ollu, Baldur Brönnimann, Olari Nunes, Harrison Birtwistle, Peter Eötvös, James
Elts, entre outros. Stefan Asbury foi o primeiro Dillon, Georg Friedrich Haas, Magnus Lindberg,
maestro titular do Remix Ensemble. Luca Francesconi, Philippe Manoury, Wolfgang
No plano internacional, o Remix Ensem­ble Mitterer, Thomas Larcher, Christophe Bertrand,
apresentou-se nas salas mais prestigiadas de Oscar Bianchi, Philip Venables, Cathy Milliken,
cidades como Paris, Viena, Berlim, Colónia, Rebecca Saunders e Justė Janulytė, além de
Zurique, Hamburgo, Donaueschingen, Antuér- inúmeras obras de compositores portugueses
pia, Bruxelas, Milão, Budapeste, Estrasburgo, de várias gerações.
Amesterdão, Witten, Roterdão, Luxembur- A temporada de 2023 inclui as estreias
go, Huddersfield, Orleães, Bourges, Toulouse, nacionais de duas obras de Enno Poppe, uma
Reims, Norrköping, Barcelona, Madrid, Valência, das quais co-encomendada pela Casa da Músi-
Ourense, incluindo festivais como Wiener Fest- ca. Contando com Matthias Goerne como solis-
wochen e Wien Modern (Viena), Agora (IRCAM ta, o Remix Ensemble faz a estreia mundial de
— Paris), Printemps des Arts (Monte Carlo), uma encomenda a Jörg Widmann: uma nova
Musica Strasbourg e Donaueschinger Musikta- versão para ensemble e barítono do ciclo de
ge. Foi o primeiro ensemble português a pisar o canções Dichterliebe de Robert Schumann.
palco da Philharmonie de Berlim (2012) e o pri- Divide o palco ainda com Ilya Gringolts, inter-
meiro agrupamento musical português a actuar pretando o Concerto para violino de Ligeti.
na Elbphilharmonie de Hamburgo (2020). Em Outubro, regressa à Philharmonie de Paris.
Entre as obras interpretadas em estreia O Remix tem dezoito discos editados com
mundial, incluem-se encomendas a Wolfgang obras de Pauset, Azguime, Côrte-Real, Peixi-
Rihm, Georg Friedrich Haas, Wolfgang Mitterer, nho, Dillon, Jorgensen, Staud, Nunes, Bernhard
Francesco Filidei, Hèctor Parra, Erkki-Sven Tüür Lang, Pinho Vargas, Mitterer, Karin Rehnqvist,
e Daniel Moreira, além de composições de Pas- Dusapin, Francesconi, Unsuk Chin, Schöllhorn,
cal Dusapin, Georges Aperghis e Peter Eötvös. Aperghis e Eötvös. A prestigiada revista lon-
Fez ainda as estreias mundiais das óperas Phi- drina de crítica musical Gramophone incluiu o
lomela de James Dillon (Porto, Estrasburgo e CD com gravações de obras de Pascal Dusa-
Budapeste), Das Märchen de Emmanuel Nunes pin, pelo Remix Ensemble e pela Sinfónica do
(Lisboa), Giordano Bruno de Francesco Filidei Porto Casa da Música, na restrita listagem de
(Porto, Estrasburgo, Reggio Emilia e Milão) e Escolha dos Críticos do Ano 2013.

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Digitópia projecção Violino
Angel Gimeno
Emanuel Salvador
A Digitópia engloba toda a produção digital
da Casa da Música: gravação, edição e trans- Viola
missão — áudio e vídeo —, apoio tecnológico, Trevor McTait
criação na área da música electrónica, pro-
gramação e desenvolvimento, investigação e Violoncelo
Oliver Parr
formação. É constituída por uma equipa jovem
mas altamente especializada e multidiscipli- Contrabaixo
nar. O seu âmbito de acção é bastante alar- António A. Aguiar
gado, incluindo actividades e projectos como
o desenvolvimento de software e hardware, a Flauta
realização de oficinas educativas e formações Stephanie Wagner
especializadas, o trabalho com comunidades, Oboé
o apoio aos agrupamentos residentes da Casa Filipa Vinhas
da Música, a produção científica e artística,
a criação de conteúdos musicais e vídeo e a Clarinete
recolha e transmissão de concertos. Tem como Victor J. Pereira
missão criar as pontes necessárias para que o
Fagote
público, as comunidades e os artistas possam Roberto Erculiani
ter acesso às realidades musicais que as novas
tecnologias possibilitam. Acredita na difusão Trompa
livre de conhecimento e no desenvolvimento de Nuno Vaz
ferramentas com código aberto (open source)
Trompete
e tem uma visão integrada do conhecimento, Aleš Klančar
desde a pesquisa à sala de concerto.
Trombone
Ricardo Pereira

Tuba
Adélio Carneiro

Percussão
Manuel Campos
Mário Teixeira

Piano e sintetizador
Jonathan Ayerst

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APOIO INSTITUCIONAL MECENAS CASA DA MÚSICA

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