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Slides de apoio

Topografia
Medição de distâncias

Prof.: Jorge Gomes


Os processos de determinação de
distâncias:

- Processo direto

- Processo indireto
Os processos de determinação de
distâncias podem ser diretos e indiretos.

Processo direto
A distância é obtida por meio de unidades
retilíneas aplicadas diretamente no terreno,
denominadas diastímetros.
Os diastímetros mais comuns são as trenas que
podem ser de lona, aço ou fibra de vidro.
O metro é a distância percorrida pela
luz no vácuo durante um intervalo de
tempo 1/299.792.458 de segundo por
átomos de criptônio-86 (um isótopo do
criptônio). Padrão adotado em 1960,
baseado no comprimento de luz.
Processo indireto
Nos processos indiretos não é necessário
percorrer os alinhamentos a serem medidos.
Nesse caso, o instrumento é instalado num
extremo do alinhamento e um complemento
noutro extremo.
A distância pode ser obtida por princípio ótico
(estadimetria) ou por meio de princípio
eletrônico (propagação de ondas
eletromagnéticas).
Processo indireto
Nos processos indiretos não é necessário
percorrer os alinhamentos a serem medidos.
Nesse caso, o instrumento é instalado num
extremo do alinhamento e um complemento
noutro extremo.
A distância pode ser obtida por princípio ótico
(estadimetria) ou por meio de princípio
eletrônico (propagação de ondas
eletromagnéticas).
Processo direto de medição de distâncias
1. Materialização do alinhamento a ser medido
Quando a distância a ser medida é maior que o
comprimento da trena que se dispõe, a primeira
providência a ser tomada é a materialização do
alinhamento no terreno.
O alinhamento a ser medido deve ser subdividido
em trechos de comprimento menor ou no
máximo igual ao comprimento da trena a ser
empregada.
Processo direto de medição de distâncias
1. Materialização do alinhamento a ser medido
Os extremos de cada trecho devem ser alinhados
com auxílio de um teodolito como mostra a figura
abaixo.
Processo de medição da distância
a) Medição com trena na horizontal

Obs.: Em lugar da baliza pode-se também utilizar um fio com


prumo.
b) Medição com a trena apoiada na superfície
Processo de medição da distância
Principais fontes de erro na medição
com trenas

Erro de catenária - ocasionado pelo peso da trena. Em


virtude do peso do material da trena, a mesma tende a
formar uma curva com concavidade voltada para cima.
Mede-se nesse caso, um arco em vez de uma corda.
Principais fontes de erro na medição com trenas

Falta de horizontalidade da trena - Em terrenos com


declive, a tendência do operador é segurar a trena mais
próxima do piquete. Esta é uma das maiores fontes de
erro. Nesse caso as distâncias ficam superestimadas.
Principais fontes de erro na medição com trenas

Falta de verticalidade da baliza - O operador pode


inclinar a baliza no ato da medição ocasionando
erro na medição. A distância pode ser sub ou
superestimada.
Principais fontes de erro na medição com trenas
Principais fontes de erro na medição com trenas

- Falta de verticalidade da baliza


Principais fontes de erro na medição com trenas

- Desvio lateral da trena


Principais fontes de erro na medição com trenas

- Erro ocasionado pela dilatação das trenas

Comum em trenas de aço. A temperatura durante


a medição pode ser diferente daquela de aferição
da trena.
Principais fontes de erro na medição com trenas
Processo indireto de determinação de distâncias
- Taqueometria ou Estadimetria
É um processo de medição de distâncias em que os
alinhamentos são medidos sem a necessidade de
percorrê-los. Os instrumentos utilizados são
denominados taqueômetros.
Processo indireto de determinação de distâncias
- Taqueometria ou Estadimetria

Mira topográfica
Processo indireto de determinação de distâncias
Princípio de funcionamento

Dos triângulos ABC, AEF, ACD E AFG, pode-se tirar as seguintes


relações:
AC BC AC CD AC BC + CD
= e = portanto =
AF EF AF FG AF EF + FG

AC BD
=
AF EG
Processo indireto de determinação de distâncias
Medidores Eletrônicos de Distância (MED)
O princípio de funcionamento é simples e baseia-se na
determinação do tempo t que leva a onda
eletromagnética para percorrer a distância, de ida e
volta, entre o equipamento de medição e o Refletor.
Erros nas medições

1. Erro na leitura da mira:


- depende da distância
- depende da capacidade de aumento da luneta
- depende da espessura dos fios do retículo
- depende da refração atmosférica

2. Erro devido a falta de verticalidade da mira.


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