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Divisão de Engenharia

Curso: Engenharia de Processamento Mineral

2O ano – Curso Diurno, Turma – B

TOPOGRAFIA

Tema:

Medição de Distância Horizontal e Medição de Distância Vertical

Discente: Docente:
Ercílio Rafael Matsinhe Eng. Filipe Augusto
Sulo

Tete, Maio de 2020


Índice
Introdução..............................................................................................................3

Medições de distâncias horizontais.......................................................................4

Medição directa de distância horizontal................................................................4

Medição indirecta de distância horizontal.............................................................9

NIVELAMENTO GEOMÉTRICO.....................................................................10

Tipos de Níveis..........................................................................................................................11

Miras..............................................................................................................................................13

Tipos de miras.....................................................................................................14

Tipos de Nivelamento Geométrico......................................................................14

NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO...........................................................15

Influência da Curvatura Terrestre e Refracção..............................................................15


Correcção da Curvatura Terrestre e Refracção.............................................................16
Correcção do Erro Zenital.....................................................................................................17
Equipamentos e Acessórios..................................................................................................17
Nivelamento barométrico....................................................................................18

Tipo de barómetros para medir a pressão........................................................................18


Conclusão............................................................................................................22

Bibliografia..........................................................................................................23
Introdução

A topografia é uma ciência que tem por objectivo a descrever as características naturais e as
benfeitorias de uma determinada área com raio não superior a 30 Km, expressando estas em
uma planta. Nos levantamentos planimétricos basicamente são calculadas as áreas e
localizados pontos de interesse, já nos levantamentos altimétricos são levados em
consideração os valores de altitude e com isto é possível representar com boa aproximação as
curvas de nível do terreno e com isto através do cálculo de corte e aterro tronar uma área antes
declivosa em plana. O manuseio destas informações passadas para o papel é fundamental na
realização dos mais diversos tipos de projectos, entre os quais podemos citar: construção de
pontes, estradas, edifícios, canais de irrigação, oleodutos, cálculo de áreas e volumes.
Medições de distâncias horizontais
A medida da distância entre dois pontos, em Topografia, corresponde à medida da distância
horizontal entre esses dois pontos.
Na Mensuração, o comprimento de um alinhamento pode ser obtido através de:
 Medidas directas: uma medida é considerada ‘directa’ se o instrumento usado na
medida apoiar-se no terreno ao longo do alinhamento, ou seja, se for aplicado no
terreno ao longo do alinhamento;
 Medidas indirectas: uma medida é considerada ‘indirecta’ no caso da obtenção do
comprimento de um alinhamento através de medida de outras grandezas com ele
relacionada matematicamente;
 Medidas electrónicas: é o caso do comprimento de um alinhamento ser obtido através
de instrumento que utilizam o comprimento de onda do espectro electromagnético ou
através de dados emitidos por satélites.

Medição directa de distância horizontal


Para a medição directa de distâncias utilizamos o diastímetro, onde os mais conhecidos são:

 Cadeia de agrimensor: tem grande facilidade de articulação e rusticidade, qualidades


que a fazem prática para ser usada no campo. Cada barra com elo de cada lado mede
20 centímetros.
De metro em metro, no elo correspondente, existe pendurado um pingente circular de
latão onde está gravado o número equivalente à distância da origem ao elo. A primeira
e última barra são diferentes, pois contêm manoplas as quais permitem a extensão com
força suficiente para eliminar a curvatura que o peso próprio da corrente ocasiona
(catenária). À manopla fixasse a um pedaço de barra com rosca que permite pequenas
correcções no comprimento total da corrente. Têm comprimentos de 20 metros. Com o
aparecimento das fitas (trenas) de fibras sintéticas muito mais leves, práticas e
precisas, o seu emprego actual é limitado.
 Trenas de aço: são fitas graduadas em centímetros enroladas no interior de uma caixa
circular através de manivela. Seus comprimentos variam de 20 ou 30 metros. Podem
ocasionar pequenos erros, facilmente corrigidos matematicamente, em função da
variação de temperatura, tensão de tracção superior à indicada pelo fabricante. Podem
enferrujar-se rapidamente, portanto a necessidade de limpá-las com querosene e a
seguir, recomenda-se untá-las com vaselina ou óleo.
 Trenas de fibra de vidro: fabricadas com material sintético, não necessitam dos
mesmos cuidados das trenas de aço, embora a precisão seja um pouco menor.
Recomendadas para serviços onde não se necessita de grande precisão, principalmente
para medidas secundárias de pouca responsabilidade, principalmente na medida de
detalhes.
 Fio de invar: são feitas de uma liga de aço e níquel (36%); permitem precisão da
ordem de 1 mm em 100 m até 1 mm em conhecidos são: 1.000 m. Seu uso dá-se
apenas em bases geodésicas.3.1.3

Acessórios
Para efectuar uma medição, além do diastímetro, utilizam-se ainda como acessórios que têm
como finalidade a materialização do ponto topográfico no terreno, são eles:
 Balizas: são peças, geralmente de ferro ou alumínio, com 2 m de altura, de seção
circular, pintadas, a cada 50 cm, em duas cores contrastantes (vermelho e brando) e
tendo na extremidade inferior um ponteiro para facilitar a fixação no terreno. É um
acessório indispensável para quaisquer trabalhos topográficos.
 Fichas: são peças de ferro, de seção circular, com diâmetro de ¼” ou 3/16”, com cerca
de 40 cm de altura; são pontiagudas na extremidade inferior, para cravação no solo e,
na extremidade superior. As fichas destinam-se à marcação de um ponto sobre o solo,
por curto período.
 Piquetes ou estacas: tem como finalidade principal de materializar o ponto da
poligonal do levantamento topográfico.
São de madeira (2,5x2,5 cm), com aproximadamente 25 cm e apontados de um dos lados.

Medição com diastímetro


Procedimento para medida de distância com trena:
Além da trena, deve-se utilizar também um jogo de onze fichas (hastes metálicas de 50 cm de
comprimento com formato próprio para serem fincadas no chão) e deve-se proceder da
seguinte maneira no campo:
Destacam-se dois auxiliares para segurar a trena sendo chamados de trena vante o auxiliar que
vai puxando a trena na frente e trena ré o auxiliar que segura a trena na parte de trás da
mesma, ou seja, aquele que segura o “zero” da trena.
Toda trenada deve ser feita com a trena esticada ao máximo próxima da horizontal. A medida
é feita da seguinte maneira, supondo tratar-se de uma trena de comprimento igual a 30 metros:
 No ponto de partida (zero metros) deve-se deixar uma ficha fincada ao lado do marco
zero;
 Ao dar a trenada, o trena vante finca uma outra ficha na posição exata da medida
efetuada;
 A trena ré sai então da posição inicial recolhendo a ficha que lá houvera sido fincada e
caminha até a posição que se encontra cravada a outra ficha. Portando, para cada
trenada efetuado, haverá uma ficha na mão do trena ré;
 Depois de 10 trenadas, as fichas são devolvidas ao trena vante que anota a passagem
das mesmas e inicia novamente o processo a partir da 11a ficha que ainda se encontra
cravada no terreno. Até este ponto foram medidos no caso do exemplo 300 metros, ou
seja:
- Fichas na mão do trena ré = 10 = número de trenadas;
- Comprimento da trena = 30 metros;
- Comprimento medido = 10 x 30 = 300 metros.
 Portanto, quando se chegar ao final da linha, o comprimento medido será o número de
fichas anotado pelo trena vante, multiplicado pelo comprimento da trena mais a
fracção inicial de trena lida na medida final. No caso do comprimento do alinhamento
ser menor que 200 metros, a trena ré deixa fincada a última ficha e multiplica o
número de fichas que estão em poder pelo comprimento da trena final.

Medição directa de alinhamento recto entre 2 pontos visíveis entre


Dizemos que se emprega o método directo quando, para se conhecer a distância
AB, mede-se a própria distância AB11.
Este é o caso mais fácil, exemplificado na figura 5.1. A primeira operação a realizar é
demarcar os pontos extremos A e B do alinhamento com uma baliza.
A seguir, um ajudante munido de uma outra baliza vai avançando em direcção de B para A
até uma determinada distância, onde, seguindo as indicações do operador que se encontra uns
2 metros atrás da baliza A, crava uma outra baliza C, verificando-se a verticalidade. Após de
marcado o primeiro ponto intermediário, precede-se à mesma operação para o segundo,
terceiro, etc., até chegar ao princípio do alinhamento.
O operador situado em A deve ver sobrepostas todas as balizas intermediárias até a última.
O método directo pode ser utilizado percorrendo-se a linha com qualquer tipo de diastímetro,
aplicando-o sucessivamente até o final. Na medição exemplificada na figura 5.1, mediu-se a
distância entre os pontos A e B com uma trena de 20 m. As balizas devem permanecer na
vertical, enquanto as medidas com a trena sempre na horizontal. No exemplo, foi medido três
(3) vezes a trena inteira; duas (2) vezes medidas de 10 metros (devido ao relevo) e uma
distância fraccionada de 8,20 m. Portanto, a distância total será 3 x 20,00 m + 2 x 10,00 m +
8,20 m = 88,20 m.

Figura .1 – Medição directa de distância – de “A” enxerga-se

Em TOPOGRAFIA, os alinhamentos são representados graficamente através de suas


projecções num plano horizontal, uma vez que as medições dos comprimentos dos
alinhamentos são feitas segundo um plano horizontal.
Quando a distância entre os pontos extremos AB são maiores que o comprimento do
diastímetro, precisamos traçar previamente o seu alinhamento.
Consegue-se um alinhamento mais perfeito estacionando um teodolito em A, visando B (deve
visar-se para o pé da baliza para evitar erro devido à possível falta de verticalidade da baliza).
Medição directa de alinhamento recto entre 2 pontos não visíveis entre si

Se A e B são os extremos do alinhamento que queremos estabelecer e entre eles há um


obstáculo que impede que se vejam um ao outro, o procedimento a seguir para traçar o
alinhamento é o seguinte:
1. Coloca-se uma baliza em cada um dos extremos A e B;
2. A seguir o ajudante que colocou a baliza em B dirige-se para um ponto C’ que esteja
mais próximo do alinhamento AB e de onde possa ver a baliza em A;
3. O operador que colocou a baliza A dirige-se para C’ sem sair do alinhamento AC’
(seguindo as indicações do ajudante situado em C’), até que chega a um ponto D’ de
onde possa ver a baliza situada em B;
4. A seguir, o operador colocado em D’ dá indicações ao que está situado em C’, até o
colocar num ponto C” alinhado em D’ e B;
5. Repetindo estas operações sucessivamente, obtêm-se os pontos D”, C’”, cada vez mais
próxima do alinhamento AB, até chegar a dois pontos D e C, estando D no
alinhamento AC e C no alinhamento DB, ou seja, que ambos os pontos estejam no
alinhamento AB.
Podemos utilizar este mesmo procedimento quando queremos traçar um alinhamento entre
dois pontos inacessíveis ou nos quais não se possa colocar um operador, como por exemplo,
as esquinas de dois edifícios.
Medição indirecta de distância horizontal
O processo de medida é indirecto quando a distância é obtida em função da medida de outras
grandezas, não havendo, portanto, necessidade de percorrer a distância.
A medida indirecta das distâncias é baseada na resolução de triângulos isósceles ou
rectângulos.
A taqueometria, do grego “takhys” (rápido), “metren” (medição), compreende uma série de
operações que constituem um processo rápido e económico para a obtenção indirecta da
distância horizontal e diferença de nível.
ERROS DE AFERIÇÃO DO DIASTIMETRO:
Quando medimos a distância entre dois pontos, descobrimos depois que a trena utilizada não
tem o comprimento que deveria ter, o resultado estará errado. Para a correcção analítica, usa
se uma “REGRA DE TRÊS INVERSA”, já que quanto maior for à trena, menos vezes ela
caberá na distância a medir.
Em geral se prefere a correcção analítica, por ser mais rápida e exacta. Consiste em usar
normalmente a corrente, corrigindo os valores obtidos.

C ⋇ Lm
Lr=
ln

Onde:
l = comprimento real da linha;
c = comprimento da trena é o valor encontrado ao compará-la com uma
trena correta;
lm = comprimento medido com a trena não aferida;
ln= comprimento nominal da trena represento o valor que ele deveria ter.

NIVELAMENTO GEOMÉTRICO
Trata se de um sistema de medições altimétricas que consiste em determinar as diferenças de
nível entre dois pontos observados mediante visadas horizontais dirigidas a miras verticais.
As diferenças de nível são determinadas com instrumentos ( nível ) onde se visa a recta focal (
centro óptico do nível ) que intercepta a mira ( régua vertical - mira taqueometria ) colocada
nos pontos da superfície topográfica, em que se deseja determinar as cotas ( desnível ).
Determina-se assim os valores em relação ao ponto onde está instalado o instrumento.

Princípios
 Leituras em miras verticais;
 Visadas horizontais;
 Somatório das visadas à ré menos o somatório das visadas à vante é igual a diferença
de altura.
Equipamentos e Acessórios
 Nível
 Mira
 Tripé
 Sapata
 Nível de Cantoneira
 Marcas
Nível
Os níveis são equipamentos que permitem definir com precisão um plano horizontal ortogonal
à vertical definida pelo eixo principal do equipamento.
Ele tem 3 eixos principais:
ZZ’= eixo principal ou de rotação do nível
OO’= eixo óptico/ linha de visada/ eixo de colimação
HH’= eixo do nível tubular ou tangente central

Tipos de Níveis
Níveis Ópticos
Mecânicos
A calagem do equipamento é realizado com o auxílio de níveis de bolha bi-partida.

Automáticos
a linha de visada é nivelada automaticamente utilizando-se um sistema compensador
Níveis Digitais
a leitura na mira é efetuada automaticamente empregando miras em código de barra

Níveis Laser
o equipamento lança um feixe de raios laser no plano horizontal, invisível ou visível, e em
360º.
Este feixe pode ser captado por um sensor acoplado, ou a uma mira, ou a alguma máquina
de terraplenagem.
Se visível, o feixe pode ser visto diretamente sobre a mira.

Miras
São réguas graduadas que servem para taqueometria e nivelamento geométrico.
 podem ser de madeira, fibra de vidro, alumínio e invar.
 Podem ter de 2 a 4m.
 Podem ter leitura directa ou invertida.
Tipos de miras
Mira de madeira
São fabricadas com madeira seca e de pouca dilatação linear. A graduação pode ser pintada
directamente na madeira ou através de adesivos especiais.
Mira de alumínio
São fabricadas em alumínio, o qual possui um grande coeficiente de dilatação linear, que pode
ser corrigido através de uma tabela de temperatura gravada na própria mira.
Mira de Invar
O invar é uma liga de aço e níquel numa proporção de 65% de aço e 35% de níquel. É o
material com o menor coeficiente de dilatação linear conhecido. As miras de invar são
utilizadas apenas em nivelamento geométrico de primeira ordem.
Tipos de Nivelamento Geométrico
 Nivelamento Simples
 Nivelamento Composto
Nivelamento Geométrico Simples
 Através de uma única estação do instrumento, se determina as diferenças de nível dos
pontos a nivelar.
 Se o instrumento ficar equidistante dos extremos, então evitará os erros de curvatura
terrestre e refracção atmosférica pelo fato da anulação.
 A distância máxima preconizada pelas normas técnicas é de 80m, sendo ideal a
distância de 50m para cada lado.
Nivelamento Geométrico Composto
 Estaciona-se o aparelho em mais de uma posição, para se nivelar o local em estudo.
 O trecho a nivelar se decompõe em trechos menores e realiza-se uma sucessão de
nivelamento geométrico simples.

NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO
São as operações de campo e escritório para a determinação de alturas utilizando-se os
procedimentos trigonométricos. Para tanto, é necessário colectar em campo, informações
relativas à distância (horizontal ou inclinada), ângulos (verticais, zenitais ou nadirais), além da
altura do instrumento e do sinal.
Este nivelamento Baseia-se no principio das relações trigonométricas para determinação das
diferenças de altura dos pontos onde o terreno muda de declividade.
Aplicações
 Levantamento de áreas extensas
 Onde existam grandes desníveis
 Quando é necessário nivelar diversas linhas de visadas em diferentes direcções para
estudos de vales, por exemplo
 Aplica-se para a determinação de alturas de morros, torres, prédios, etc.
Influência da Curvatura Terrestre e Refracção
A curvatura terrestre e as diferentes densidades nas camadas da atmosfera afectam os
nivelamentos principalmente quando as visadas são extensas.
Pode-se afirmar que a um ponto na superfície terrestre correspondem 3 horizontes distintos:
 Horizonte Aparente - Ha
 Horizonte Ótico - Ho
 Horizonte Verdadeiro – Hv
Nota bem:
 Distância acima de 150m deve-se considerar a curvatura terrestre.
 Menos preciso do que o Nivelamento Geométrico
 Erro tolerável ≤ 1dm/Km

Ha - é o plano horizontal topográfico, é o horizonte que acreditamos enxergar, mas na


realidade ele é aparente. É o feito da curvatura terrestre (C).
Ho - é o horizonte óptico, aquele que realmente enxergamos, ele se deve ao efeito da
refracção atmosférica e equivale a 12% do valor da curvatura terrestre (C ).
Hv - é o horizonte verdadeiro, ou seja, aquele horizonte que corresponde a mesma altitude do
ponto do inicial da visada. Se a terra fosse e uma superfície plana, só teria o horizonte
verdadeiro.
Correcção da Curvatura Terrestre e Refracção
Todo o aparelho após ser transportado deve ter seu erro zenital ou erro residual de seu limbo
vertical verificado. O erro zenital ou residual do limbo vertical é um desvio da verticalidade
de sua linha 0° - 180º.

Correcção do Erro Zenital


Equipamentos e Acessórios

Instrumentos Acessórios Materiais

Teodolito Baliza Estaca

Clinómetro Mira Corrediça Piquete

Eclímetro Trena Prego

Fixa topográfica Tinta

Nivelamento barométrico
É o nivelamento que é baseado na relação que existe entre altitude e pressão atmosférica.
Esta relação é a fórmula barométrica
(espartel- 1980)
A pressão do ar é menor nas camadas superiores da atmosfera do que nas inferiores
A pressão atmosférica varia com:
 Altitude
 Humidade
 Factores Secundários.
 Temperatura
 Posição
Tipo de barómetros para medir a pressão
1 – Barómetro de mercúrio
2 – Barómetro metálico ou aneroide (altímetro)
3 – Termo barómetro ou hipsómetro

Barómetro de mercúrio
É o que a coluna de mercúrio faz equilíbrio à coluna atmosférica do mesmo diâmetro.
A densidade do mercúrio vária com a temperatura e o peso com a latitude e a altitude, deve-se
reduzir a condição de 0ºc de temperatura e ao peso do nível do mar a 45º de latitude (espartel-
1980)

Barómetro metálico ou aneroide Altímetros


Consiste, essencialmente, numa caixa na qual é feito o vácuo, cuja parte superior é ondulada
para reforço e aumento da elasticidade.
Uma forte lâmina de aço impede que a caixa seja esmagada pela pressão atmosférica, e
transmite as deformações da mesma a uma agulha que se move sobre um mostrador graduado.
(espartel- 1980)

Termobarometro ou hipsómetro
É um aparelho cujo funcionamento baseia-se no abaixamento da temperatura de ebulição da
água destilada com a diminuição da pressão ou com o aumento correspondente da altitude.
(espartel- 1980)

Classificação do barómetro de mercúrio


Quanto ao depósito de mercúrio
 Cuba (fortin)
 Sifão (gay lussac)
 Cuba e sifão
Quanto ao modo de aplicação
 Fixo (torricelli)
 Portátil (fortin)
Princípio do nivelamento barométrico

Z = 18.336 (1 + 2 (t0 + t) ) [ 1 + 0,00265 x cos 2] [(1 + Z) log h0 + 2 MZ]


1.000 R h R

z = diferença de nível entre a e b


18.336 = Coeficiente barométrico (constante de laplace)
r = raio da terra
m = módulo dos logaritmos neperianos = 0,4342945
φ = Latitude do lugar
t e t0 = temperaturas das duas estações
h e h0 = alturas barométricas
z = determinado por aproximação sucessiva z1 = 18336 log h0
h
Vantagens do nivelamento barométrico
 É de grande importância para reconhecimentos
 Avaliação rápida e satisfatória das altitudes
 Facilidade de transporte (aneroide) (altímetro)
 Aplica-se em grandes extensões
 Pequeno efectivo das turmas de trabalho
 Equipamento portátil e de fácil operação
Desvantagens do nivelamento barométrico
 Variações bruscas de temperatura e pressão barométrica
 Aparelho frágil (barómetro de mercúrio)
 Aferição constante dos instrumentos
 Esperar a água ferver para observar (hipsómetro)
 Utilização de barómetro - altímetro goldschmied no intervalo correto de altitude para o
qual foi fabricado m1 – 3.000m m2 – 5.000m m3 – 7.000m
 Fazer todas as correcções (temperatura, graduação, índice, pressão, gravidade,
humidade).
Conclusão

De acordo com a metodologia empregada e os resultados obtidos, as principais


conclusões foram: O uso do Teodolito para execução de levantamento
altimétrico mostrou-se viável, quando se deseja ganhar tempo na execução de
terraplenagem do terreno, sendo que os dados obtidos pelo método convencional
com o Nível de Precisão.
Bibliografia

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133


– Norma de Execução de Levantamento Topográfico. Rio de Janeiro: 1994. 35
p.

ANTUNES, C. Levantamentos topográficos: Apontamentos de topografia.


Engenharia Geográfica, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. Lisboa,
1995, 130p.

COMASTRI, J. A.; TULER, J. C. Topografia: altimetria. 3. ed. Viçosa, UFV,


2010. 200p.

ESPARTEL, L. Curso de Topografia. 9ª Edição. Editora Globo. Rio de Janeiro,


1987.

Escola de Engenharia de Lins,

Apostila de Topografia 1 - Planimetria.

Segantine, Paulo C. L. – 1998.

Notas de Aula de Topografia - USP –

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