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Quantos estão e onde?

(Imagem atacar)
Muito pouco se sabe sobre esses povos. O que sabemos é que eles desejam
permanecer isolados: eles já dispararam flechas contra intrusos e aviões, ou
simplesmente evitam o contato escondendo-se floresta a dentro.

(Imagem casas)
A decisão desses índios de não manter contato com outras tribos e não-índios é quase
certamente resultado de anteriores encontros desastrosos e da contínua invasão e
destruição de sua floresta.

(Imagem indios)
Especialistas dizem que os membros dessas comunidades temem que o contato com
pessoas de fora traga doenças e maus-tratos.

É provável que os sobreviventes escaparam, fugindo até os rios. Memórias das


atrocidades contra seus antepassados ainda podem ser forte.

(Imagem mapa)
A grande maioria dos grupos vive na bacia amazônica em áreas que cobrem o Brasil e o
Peru. A única comunidade relativamente grande fora da América do Sul pertence aos
Sentinelese, que vivem na Ilha Sentinela do Norte. É nominalmente parte da Índia, mas
tecnicamente é um território soberano.

"Muitas tribos na região fronteiriça do Brasil e do Peru são provavelmente


sobreviventes do boom da borracha (escravidao) que testemunharam a escravização e
atrocidades contra os povos indígenas e fugiram para as cabeceiras da Amazônia para
evitar a captura", disse Jonathan Mazower, especialista em isolamento. comunidades.

Antropólogos e ativistas que estudam o assunto dizem que é difícil saber com certeza.
Mas Amazônia brasileira é lar para um grande número de tribos isoladas, mais do que
em qualquer outro lugar no mundo. Segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI),
com base em imagens de satélite e pesquisas de campo acredita-se que existam pelo
menos 100 grupos de índios isolados na parte brasileira da floresta amazônica.
Alguns povos, como os Awá, são caçadores- coletores nômades em constante
movimento,são capazes de construir uma casa dentro de horas e abandoná-la dias
depois.
Outros são mais sedentários, vivendo em casas comunitárias e cultivando plantações
de mandioca e outros vegetais em clareiras na floresta, bem como praticando a caça e
a pesca.

Estas tribos claramente gostam de comer tartarugas, como indicam os montes de


cascos encontrados em campos abandonados.

(Imagem homem com flechas)

No Acre as tribos usam enormes arcos e flechas – um arco foi encontrado medindo
mais de quatro metros – muito semelhante em tamanho e formato com os arcos
produzidos pela tribo Sirionó, que vive na vizinha Bolívia.

Mesmo neste cenário sombrio, algumas histórias notáveis de sobrevivência têm


surgido. Karapiru, um homem Awá, sobreviveu a um ataque de homens armados e,
durante dez anos, morou sozinho, se escondendo na floresta, até que, um dia, ele
finalmente fez contato com alguns colonos e agora vive com outros Awá.

Ameaças
Repetidamente, o contato com a sociedade tem se mostrado desastroso
para as tribos isoladas no Brasil.

Esses povos não apresentam imunidade às doenças comuns em outras


regiões, e por essa razão são tão vulneráveis.

A população Matis foi reduzida pela metade após contato, quando ambos
jovens e idosos, incluindo a maioria dos xamãs, morreram de doenças
introduzidas pelos não-índios.

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