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(Imagem atacar)
Muito pouco se sabe sobre esses povos. O que sabemos é que eles desejam
permanecer isolados: eles já dispararam flechas contra intrusos e aviões, ou
simplesmente evitam o contato escondendo-se floresta a dentro.
(Imagem casas)
A decisão desses índios de não manter contato com outras tribos e não-índios é quase
certamente resultado de anteriores encontros desastrosos e da contínua invasão e
destruição de sua floresta.
(Imagem indios)
Especialistas dizem que os membros dessas comunidades temem que o contato com
pessoas de fora traga doenças e maus-tratos.
(Imagem mapa)
A grande maioria dos grupos vive na bacia amazônica em áreas que cobrem o Brasil e o
Peru. A única comunidade relativamente grande fora da América do Sul pertence aos
Sentinelese, que vivem na Ilha Sentinela do Norte. É nominalmente parte da Índia, mas
tecnicamente é um território soberano.
Antropólogos e ativistas que estudam o assunto dizem que é difícil saber com certeza.
Mas Amazônia brasileira é lar para um grande número de tribos isoladas, mais do que
em qualquer outro lugar no mundo. Segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI),
com base em imagens de satélite e pesquisas de campo acredita-se que existam pelo
menos 100 grupos de índios isolados na parte brasileira da floresta amazônica.
Alguns povos, como os Awá, são caçadores- coletores nômades em constante
movimento,são capazes de construir uma casa dentro de horas e abandoná-la dias
depois.
Outros são mais sedentários, vivendo em casas comunitárias e cultivando plantações
de mandioca e outros vegetais em clareiras na floresta, bem como praticando a caça e
a pesca.
No Acre as tribos usam enormes arcos e flechas – um arco foi encontrado medindo
mais de quatro metros – muito semelhante em tamanho e formato com os arcos
produzidos pela tribo Sirionó, que vive na vizinha Bolívia.
Ameaças
Repetidamente, o contato com a sociedade tem se mostrado desastroso
para as tribos isoladas no Brasil.
A população Matis foi reduzida pela metade após contato, quando ambos
jovens e idosos, incluindo a maioria dos xamãs, morreram de doenças
introduzidas pelos não-índios.