Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
os MISTIFICADORES
N ã o co n s ti tue m, propriamente, um grupo à parte, p o i s a mistificação (engodo,
engano) faz parte d o p r o c e s s o o b s e s s i v o , principalmente, n o s g r a u s mais g r a v e s
de f a s c i n a ç ã o . E l e s podem c o m p a r e c e r a o s g r u p o s m e d i ú n i c o s u s a n d o n o m e s v e -
neráveis, p o m p o s o s o u extravagantes, tudo i s s o para i m p r e s s i o n a r a s mentes d e s -
p r e p a r a d a s doutrinariamente o u de moral p o u c o d e s e n v o l v i d a (orgulho, vaidade,
e g o í s m o , etc), c h e g a n d o , à s v e z e s , a o de s pl a nt e de s e d e c l a r a r e m o r i u n d o s de o u -
tros m u n d o s (extraterrestres), montando inclusive, fluidicamente, " e q u i p a m e n t o s "
que aparentem n a v e s e s p a c i a i s ( d i s c o s v o a d o r e s , e t c ) , para m a i s facilmente e n g a -
nar o s m é d i u n s videntes d e s a v i s a d o s (pouco instruídos, o r g u l h o s o s , f a s c i n a d o s )
o u dirigentes d e s p r e p a r a d o s e c r é d u l o s . A l é m d i s s o , à s v e z e s , c o s t u m a m a n u n c i a r
e m a r c a r d a t a s para o fim d o mundo, c o m o a c o n t e c e u aqui n a c i d a d e de S a n t a Ma-
ria, e m 1999. C o s t u m a m , t a m b é m , fanatizar c e r t o s m é d i u n s , f a z e ndo - o s c r e r s e r e m
a r e e n c a r n a ç ã o de p e r s o n a l i d a d e s do p a s s a d o , p. ex.: Allan K a r d e c , N a p o l e ã o , etc.
P a r a i s s o , s e r á de bom alvitre c o n s u l t a r o capitulo XII do livro " B a s t i d o r e s d a Me-
diunidade", psicografado por E m a n u e l Cristiano, o item 10 do capítulo XXI, d o
E v a n g e l h o S e g u n d o o E s p i r i t i s m o e o s itens 267 e 268 d e O L i v r o d o s M é d i u n s .
confíança e ódio.
jm^ Gosta de deixar bem claro que n ã o é executor; é chefe. Está ali somente p a r a co-
l h e r elementos p a r a suas decisões; a execução ficará a cargo de seus asseclas.
jm- Comparece cercado de toda a pompa, envolvido em imponentes "vestimentas",
portando anéis ou s í m b o l o s indicadores de "elevada" condição; está rodeado de
servidores, guardas, escravos, assessores, à s vezes "armados", montados e m
" a n i m a i s " ou transportados sob " p á l i o s " como figuras de grandes sacerdotes e
imperadores, indo a frente dele áulicos, tocando campainhas portáteis p a r a que
todos a b r a m alas. (Ver: Libertação - cap. 8, de A n d r é Luiz).
os JURISTAS (Juízes)
^ Os terríveis juristas do Espaço são tão compenetrados de suas tarefas como quaisquer ou-
tros trabalhadores das sombras.
^ Autoritários e seguros de si, exoneram-se facilmente de qualquer culpa porque, segundo
informam ao doutrinador, cingem-se aos autos do processo.
^ Todo o formalismo processualístico é seguido: as denúncias, os depoimentos, as audiên-
cias, os pareceres, os laudos, as perícias, os despachos e, por fim, a sentença - invaria-
velmente condenatória. (Ver: André Luiz - Libertação, cap. 5).
^ São feitas até as revisões e os apelos, quando previstos nos "códigos" pelos quais se
"orientam".
Os juristas são Impessoais e frios aplicadores das "leis".
Montam os "autos do processo" onde consta a lista de crimes que o acusado havia co-
metido.
0 EXECUTOR
9 Sente-se t a m b é m totalmente desligado da responsabilidade quanto às atrocida-
des que pratica, pois n ã o é o mandante, apenas executa ordens.
9 Usualmente, nada tem de pessoal contra suas vítimas.
9 Agasalha-se na crueldade agressiva e fria, s e m temores, n e m r e m o r s o s e sem d r a -
mas de consciência.
^ É remunerado das maneiras mais engenhosas e diversas, as que mais se ajustam à sua
psicologia, aos seus vícios e às suas deformações: suculentas refeições e vinhos deli-
ciosos, condecorações por "atos de bravura", ou prazeres mais vis; também, "roupas"
luxuosas e bonitas, prazeres sexuais, etc.
^ Empenha-se, muitas vezes, em tenebrosos e complexos processos de obsessões violen-
tas a serviço das organizações das trevas.
0^ Quando se manifesta no grupo mediúnico, acusa a este de ter-se metido em assuntos
que não são da sua conta do grupo, por isso resolveu aparecer para ridicularizar e amea-
çar, sem poder geralmente esconder seu ódio e sua irritação.
9 Costuma ameaçar: Tenho uma falange comigo e meu chefe é muito mais forte que
todos vocês juntos!
O CAMPO DE TRABALHO DA DESOBSESSÃO
o ser humano, encarnado ou desencarnado, vive no clima da emoção, pressiona-
do ou sustentado por ela, levado por ela à s fumas mais profundas da dor e da revolta, ou
1 alçado aos píncaros da felicidade e da paz. E s s a emoção pode conduzir o Espírito a ex-
tremos de paixão, que o esmaga, ou a cuiminâncias de devotamente que o enobrece.
O trabalho de d e s o b s e s s ã o não deve ignorar e s s a realidade, além do nosso instinto
egoísta de conservar a posse total do objeto de nossa preferência ou afeição: o cônjuge,
os filhos, o dinheiro, a posição social, o poder, a fama.
No relacionamento homem/mulher, o ódio é, muitas vezes, o amor frustrado, doente:
traição, rejeição, preconceito, abandono.
O doutrinador deve estar muito atento para não s e deixar envolver pelo rancor e o
ódio que o Espírito traz em si. A situação é mais difícil quando ele s e defronta com s e u
próprio obsessor, pois aí a tarefa assume implicações de natureza pessoal, exigindo
preparo prévio, escudado na prece e no perdão.