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Escola Estadual Professora Leonilla Marinho

Data : 19 / 09 / 2022
Aluno : Gustavo Jesse da Silva Lima
Professor(A) : Ana Paula

Trabalho de
Ciências

Manaus – 2022 AM
Respeito à Diversidade Sexual
O respeito às diferenças existentes entre cada ser humano constitui pressuposto de
uma sociedade democrática que, como tal, reconhecendo a singularidade de cada
indivíduo e a complexidade que disso emerge, assegura-lhe direitos e garantias
que, em verdade, são inerentes a toda e a qualquer pessoa.

Nesse diapasão, o reconhecimento de direitos e garantias referentes à liberdade de


um ser humano (inclusive no que tange à sua orientação sexual) representa não
uma faculdade ou um "favor" conferido pelo Estado para o deleite de pessoas
determinadas. Não se trata de algo guardado no campo do supérfluo da existência
humana.

Com efeito, a liberdade atinente à orientação sexual de cada pessoa, assim como,
por exemplo, a sua liberdade de consciência, de pensamento e de expressão,
encontra inquestionável guarida na esfera dos direitos humanos fundamentais,
porquanto intrínseca e visceralmente ligada ao indivíduo.

Partimos da premissa óbvia de que um ser humano, em toda sua particularidade,


ostenta qualidades próprias, que lhe são indissociáveis, e que possui gosto e
preferências próprios, jamais subtraídos pela opinião alheia. Daí soar evidente que
eventual tentativa de constrangê-lo a "optar" por aquilo que não se coaduna com
uma simples "opção", ofenderia a sua dignidade como pessoa, atentaria contra suas
preferências e afeições, contrastando, ademais, com a diversidade natural havida
entre os seres humanos em suas respectivas predileções.
Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no ano de
2011 foram denunciados ao poder público federal 515 casos de homofobia
ocorridos no Estado do Rio de Janeiro, e noticiados, na imprensa, 25 casos de
violações cometidas em face do segmento LGBT, além de 20 casos de homicídio.
(Fonte: Relatório Sobre Violência Homofóbica no Brasil: ano 2011 - elaborado
pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2013). No
ano de 2011, segundo consta do Relatório mencionado, o Rio de Janeiro foi o
terceiro Estado onde mais houve casos de homofobia, ficando atrás apenas de São
Paulo e de Minas Gerais.

Incidencias de HPV no Amazonas

O HPV é um vírus sexualmente transmissível tão comum que quase todos os


homens e mulheres serão infectados alguma vez na vida por um ou mais de seus
150 tipos. De todas as variações descobertas até hoje, cerca de 40 delas podem
infectar o ânus e a genitália, e ao menos 12 tipos podem causar câncer. Destes, o
mais comum no Amazonas é o câncer de colo do útero que, segundo levantamento
da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), vitimou 161
mulheres de janeiro a junho de 2020 – uma média de 23,54 mortes ao mês.

O HPV, cuja sigla, oriunda do inglês, significa papilomavírus humano, é um vírus


que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de
mulheres, provocando verrugas na região íntima ou lesões cancerígenas. O vírus
pode ser transmitido pelo sexo penetrativo e até mesmo durante a masturbação do
parceiro. Nesse último caso, ocorre geralmente quando as lesões estão na base do
pênis ou da vulva e a camisinha pode não impedir a transmissão - o que não é
desculpa para dispensar o uso do preservativo nas relações sexuais, pois ainda
assim o método reduz o risco de exposição não só ao HPV como também a outras
infecções (HIV, a gonorreia, a clamídia, o herpes, entre outros). Estimativas
apontam que cerca de 84,6% das mulheres e 91,3% dos homens sexualmente
ativos terão contato com o vírus ao longo de suas vidas, o que pode acontecer até
mesmo na primeira relação sexual. No geral, mais de 80% das pessoas de ambos os
sexos contraem o vírus antes dos 45 anos. Para não alarmar, na maioria das vezes,
ele é eliminado pelo próprio sistema imunológico.

De acordo com o médico ginecologista e professor da Universidade Federal do Rio


Grande do Sul (UFRGS), Valentino Magno, o HPV é uma infecção silenciosa que
progride de forma lenta. “Os sintomas do vírus podem ser descobertos apenas
quando já está em um estágio mais avançado do que gostaríamos, por isso a
importância dos exames de acompanhamento com o médico. Na maioria dos casos,
o HPV desaparece por si próprio e não causa problemas de saúde. Porém, quando o
vírus não desaparece, pode causar verrugas genitais e até mesmo câncer”, alertou o
médico.

As verrugas genitais, explica Magno, geralmente aparecem como uma pequena


protuberância na área genital. Elas podem ser pequenas ou grandes, elevadas ou
planas. Porém, o HPV também pode causar o câncer cervical (mais conhecido
como câncer do colo de útero) ou câncer no fundo da garganta, incluindo a base da
língua e as amígdalas (chamadas de câncer de orofaringe). “Não há como saber
quais serão as pessoas com HPV que desenvolverão câncer, por isso a importância
de rastrear a população”, disse.

Incidências de casos diagnosticados de


HIV/AIDS no Amazonas
“No Amazonas temos um número superior de casos de sífilis diagnosticados do
que de HIV. Então, a gente ainda precisa trabalhar muito a questão da testagem
principalmente entre homens. Percebemos que os casos de sífilis diagnosticados
tardiamente são muito mais frequentes em homens do que em mulheres”, disse.

O Amazonas registrou quase 2 mil casos de sífilis, no primeiro semestre do ano


passado, e nos últimos 10 anos foram 11.715 casos registrados. As hepatites virais
mataram mais de 1.300 amazonenses, de 2000 a 2017.

Em todo país, o tipo C da hepatite é o mais prevalente e letal, com 26.167 casos
notificados, no último ano pesquisado.

Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que, em um ano, em todo


Brasil, mais de 158 mil pessoas contraíram sífilis. Além disso, cerca de 900 mil
pessoas convivem com o HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem
que têm a doença.  De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de infecção
pelo HIV é registrada na faixa de 20 a 34 anos, em todos os estados.

A prevenção é a melhor forma de proteção das ISTs. O uso do preservativo é um


hábito que precisa ser constante, durante todo o ano, como ressalta diretor do
Departamento de ISTs do Ministério da Saúde, Gerson Pereira.

“E a gente coloca um jovem como prioridade nessa campanha é porque a gente


sabe olhando os dados de sífilis das hepatites do HIV Aids, que essas doenças são
mais frequentes, hoje, na população de 15 a 29 anos. A prevenção maior dessas
doenças é o uso da camisinha”, diz Campelo.
Este ano, o Ministério da Saúde pretende distribuir mais de 570 milhões de
preservativo. A quantidade representa um aumento de 12 por cento em relação ao
número de preservativos distribuídos no ano passado, quando foram enviadas
509,9 milhões de preservativos aos estados.

Além disso, as unidades de saúde do Sistema Único de Saúde, o SUS, contam com
testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para o diagnóstico da sífilis, serão
distribuídos quase 14 milhões de testes rápidos em todo país.

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