Você está na página 1de 5

literalmente, carregá-la nas costas para atravessar um rio, a fim de ir ver

. um ermitão que se tornara seu amante.


PERSONAGENS .
AÇÕES DOS PERSONAGENS .
Mãe - típica dona de casa preocupada com a educação e o futuro da
filha. MÃE
Inês- moça bonita e solteira, que para se livrar dos afazeres domésticos 1. Crítica de Inês, a quem chama preguiçosa, quando constata
sonhava em se casar com um fidalgo. que ela se quer casar para passar a ter uma vida de liberdade,
Lianor vaz: casamenteira que só respeita a opinião pública quando lhe começa por lhe dizer que ainda é cedo para o fazer.
convém. 2. Quando entende que Inês está decidida a casar com o
Latão e Vidal : caricaturas do judeu espertalhão e hábil no comércio. escudeiro, percebendo quem ele é, tudo faz para a dissuadir.
Pero marques camponês rico, porém, ignorante e sem... contudo, uma vez a filha casada, aceita com compreensão o
Brás da mata (escudeiro): escudeiro pobre que mal tinha dinheiro facto, dá-lhe bons conselhos e organiza uma festa. é a mãe
para se sustentar. conselheira – embora não ouvida.
Moço (Fernando): criado de brás da mata, é humilde e se deixa INÊS
explorar pelo patrão, sempre acreditando nas mentiras... 1. Pretende casar-se, pois está convencida de que o casamento a
libertará do trabalho a que a mãe a obriga; mas só casará com
Ermitão: era um velho amigo de Inês que se tornou Ermião, no fim da
um homem discreto, isto é, que saiba falar bem, que seja
história Inês vai ter com o ermitão às costas do seu marido..
educado, e – imprescindível – que saiba tocar e cantar. isso é
o que importa – e não a riqueza.
. RESUMO . 2. Recusa um pretendente que não tem as qualidades exigidas e
acaba por se casar – apesar dos avisos da mãe – com o homem
1 - Inês pereira é uma jovem emancipada e sonhadora que se sente dos seus sonhos, que rapidamente se revela um pesadelo…
entediada com o trabalho doméstico. contra a opinião da mãe, mas, uma vez morto, inês muda de ideias, pois a
ambiciona casar-se a seu gosto, para se libertar do que considera ser «experiência» mostrou-lhe outro caminho a seguir: casar-se
uma vida de escrava. com quem seja rico, embora atoleimado, e a deixe fazer o que
entender.
2 - Lianor vaz, a alcoviteira, traz-lhe uma proposta de casamento com LIANOR VAZ - ALCOVITEIRA
Pero Marques, um camponês rico, disposto a aceitar Inês sem dote, de
1.É a intermediária entre Inês pereira e o pretendente pero
tanto que gosta dela.
marques, tanto na primeira tentativa deste – infrutífera –
como na segunda – que resultou. amiga da mãe, dá, como
3 - Inês despreza o pretendente arranjado pela alcoviteira lianor vaz,
está, conselhos idênticos aos que ela dava à filha – no sentido
pois embora rico, mostra-se desajeitado, ingénuo, grosseiro e ignorante,
de um casamento de natureza prática, racional. falhou na
não correspondendo, de modo nenhum, ao que inês exigia de um
primeira tentativa, conseguiu na segunda.
marido: discrição, isto é, estatuto social superior ao seu, capacidade de
OS JUDEUS CASAMENTEIROS - LATÃO E VIDAL
falar bem, de tocar viola…
1. Contratados por Inês para lhe encontrarem o marido
discreto, conseguem-no no escudeiro, depois de muito
4 - Inês casa-se, então, contra os conselhos da mãe, com brás da mata,
procurar. São eles que casam ambos, rindo por vezes das suas
um pretendente apresentado por dois judeus casamenteiros, e que,
atitudes e criticando-os em apartes.
aparentemente, era tudo o que inês queria: era discreto, falava bem,
sabia tocar viola, era escudeiro, tinha um moço ao seu serviço.
PERO MARQUES
5- Mas depressa Inês descobre ter feito a escolha errada. brás da mata
1. O modelo do homem nada fada para a relação com as
revela-se um marido ciumento e tirano: maltrata-a e proíbe-a de sair de
mulheres. cobre-se de ridículo na primeira aproximação a
casa, de falar com quem quer que seja e, ainda por cima, obriga-a a
inês: não sabe falar, desorienta-se, revela não ter hábitos
trabalhar, sempre vigiada pelo criado. a vida de escrava regressou… Inês
sociais – rústico, desconhece o que é e para que serve uma
lamenta amargamente a sua sorte, o seu engano. mas brás da mata parte
cadeira – oferece a inês presentes dos quais ela se ri, enfim, o
para a guerra.
oposto do homem caracterizado pela descrição que inês
6 - Três meses após a sua partida, inês recebe a notícia de que o seu
pretendia.
marido fora morto por um «mouro pastor», enquanto fugia da
2. Conseguindo finalmente casar-se com Inês, cobrese de maior
batalha, no norte de áfrica. inês rejubila e decide encontrar novo
ridículo na cena final, quando a leva às costas para ir ter com
marido – em tudo diferente do anterior: a lição foi aprendida!
um amante dela.
ESCUDEIRO BRÁS DA MATA
7 - Com a morte de brás da mata, inês aceita o pedido de casamento de
1. Brás da mata, vindo da baixa nobreza arruinada, mas
pero marques, que a trata bem e lhe faz todas as vontades. inês passa a
bem-falante, tocador de viola, fazendo-se passar por quem
explorar a liberdade e a dedicação que ele lhe dá, chegando a,
não é – tem até um criado que lhe dá um pretenso estatuto
social –, é o homem discreto por quem inês anseia. e com PERSONAGENS-TIPO
quem casa. ● Personagem que se considera representativa dos
2. mas depressa se revela um marido tirano – prende a mulher comportamentos e das características físicas e psicológicas de
em casa, não a deixando sair por motivo nenhum. justifica-se uma classe ou de um grupo social.
dizendo ser ela um «tesouro» que um homem «discreto»
como ele deve saber guardar, esconder. decide ir para o CÓMICO
serviço militar e morre – não em combate, mas a fugir, ● Forma de representação artística centrada no riso.
covardemente, da «batalha». CÓMICO DE CARÁCTER
O MOÇO ● Decorre do temperamento de uma personagem e da sua
1. É a voz que critica e denuncia a pobreza do escudeiro, a fome incapacidade de integração na sociedade ou no meio em que
que o faz passar, as promessas nunca cumpridas de pagar o se encontra.
que lhe deve… apesar de maltratado, lamenta a morte do
escudeiro em contraste com Inês Pereira, que com ela CÓMICO DE SITUAÇÃO
rejubila. ● Resulta do próprio enredo, das situações e da sua
FERNANDO E LUIZA interpretação.
1. São amigos de Inês trazidos pela mãe para a festa do
casamento com Brás da Mata. participam no baile, cantam, CÓMICO DE LINGUAGEM
desejam felicidades aos noivos. ● Da ironia
O ERMITÃO ● Sarcasmo
1. Clérigo sensual, servidor «de cupido», mais um na galeria ● Repetições
vicentina, seduz Inês estando já casada com pero Marques. ● Calão
promete-lhe que o pecado será remido pelas esmolas que ela ● Linguagem infantil
lhe dá. ● Dialetos
● ….
. FARSA .
A Farsa de Inês Pereira é uma peça de teatro escrita por Gil Vicente, na . EXPLICAÇÃO DA FARSA .
qual retrata a ambição de uma criada da classe média portuguesa do Inês Pereira é uma moça bonita e solteira que se vê obrigada a passar o
século XVI. dia em meio às tarefas domésticas. Inês sempre fica se queixando e vê
Desafiado por aqueles que duvidavam do seu talento, Gil Vicente no casamento a chance de se livrar dessa vida. Ela idealiza o noivo
concorda em escrever uma peça que comprove o provérbio "Mais como sendo um moço bem educado, cavalheiro, que soubesse cantar e
quero asno que me leve, que cavalo que me derrube". dançar, enfim, que fosse um fidalgo capaz de lhe dar uma vida feliz.

Gênero do teatro medieval europeu, caracterizada pela mecânica do Um dia, Lianor Vaz, a casamenteira, chega na casa de Inês dizendo que
engano - Farsa. havia sido atacada por um clérigo, mas que conseguira escapar. Lianor,
QUESTÕES E SOLUÇÕES . porém, foi à casa da moça para relatar que Pero Marques, um rico
1. Descreve o estado de espírito de Inês no início da ação ? camponês, quer se casar com Inês. A moça, então, lê a carta que Pero
A jovem mostra-se aborrecida com a tarefa que está a desempenhar, escreveu com suas intenções de casamento, mas ela não se conforma
insurgindo-se contra a “canseira” e “cativa” em casa. com a rusticidade do moço e concorda em recebê-lo só para rir da cara
2. Descreve a reação da mãe à narrativa da alcoviteira, dele
fundamentando com a passagens ilustrativas?
As réplicas da mãe de Inês evidenciam a sua desconfiança face ao relato Lianor vai então buscar Pero e, enquanto isso, a mãe de Inês a
da alcoviteira - Lianor sugere estar pálida, enquanto não refere a sua tez aconselha a receber bem o pretendente. Quando o moço chega, ele se
corada, insinuando a sua excitação, a mãe estranha a ausência de comporta de modo ridículo e demonstra não ter nenhum traquejo
ferimentos em Lianor, pois o ataque segundo a alcoviteira, teria sido social. Vendo-se à sós com Pero, Inês o desencoraja quanto ao
violento contudo esta rebate as desconfianças afirmando que tinha as casamento e o moço vai embora. Nisso, ela informa à mãe que havia
unhas cortadas e que fora auxiliada por um almocreve. contratado dois judeus casamenteiros para encontrar um noivo que
3. Identifica as características de Pero Marques ? tivesse boas maneiras
Simples, honesto, ingênuo, rústico, sensato, serviçal, sensível e
introvertido. Entra em cena Latão e Vidal, os dois judeus casamenteiros, que vieram
oferecer Brás da Mata, um escudeiro. Armado o encontro entre os dois
jovens, Brás da Mata planeja ir à casa de Inês acompanhado de Inês
acompanhado de seu criado, o Moço, e os dois combinam contar uma
. O QUE È . série de mentiras para enganar a moça e conseguirem dar o “golpe do
A sátira cumpre o objetivo de denunciar a crise de valores da baú”. Já na casa de Inês, Brás da Mata age conforme ela queria: a trata
sociedade do século XVI, recorrendo aos tipos de cómico, às de modo distinto com belas palavras, pega a viola e canta. Ele a pede em
personagens-tipo, à ironia, ao sarcasmo e à crítica mordaz.
casamento, mas a mãe diz que a moça não deve fazê-lo, ao que os Os tipos de fala podem ser:
judeus contra-argumentam elogiando Brás de todas as formas. ➔ Diretos
- Desculpo a sua arrogância, menina Inês
Os dois se casam e a mãe presenteia os noivos com a casa. À sós com - Fecha a porta e resguarda-te em casa
Brás, Inês começa a cantar de felicidade, mas ele se irrita e manda que ➔ Indiretos
ela fique quieta. Brás começa, então, a impor uma série de regras e exige - Podes dizer-me as horas ?
que a moça fique trancada o dia inteiro em casa, proibindo-a até - Já é muito tarde, Inês
mesmo de olhar pela janela e de ir à missa. Pouco tempo depois, Brás
informa ao Moço que partiria para a guerra, ordenando que ele PROCESSOS FONOLÓGICOS
vigiasse Inês e que ela deveria ficar trancada a chaves dentro de casa. DE INSERÇÃO
Trancada em casa e não fazendo nada além de costurar, Inês lamenta e Prótese: introdução de um som no início da palavra
sua sorte e deseja a morte do marido para que pudesse mudar seu exemplo: scutu > escudo
destino Epêntese: introdução de um novo som no meio da palavra
exemplo: humile > humilde
Passado algum tempo, Moço aparece com uma carta do irmão de Inês Paragoge: introdução de um novo som no fim da palavra
onde ele informa que Brás havia morrido covardemente tentando fugir exemplo: ante > antes
do combate. Feliz, Inês despede Moço, que vai embora lamentando seu
azar. Então, sabendo que Inês havia ficado viúva, Lianor Vaz retorna DE SUPRESSÃO
oferecendo novamente Pero Marques como novo marido. Dessa vez Aférese: eliminação de um som no início da palavra
Inês aceita e os dois se casam. exemplo: acume > gume
Síncope: eliminação de um som no meio da palavra
Com a ampla liberdade que o marido lhe dava, Inês parecia levar a vida exemplo: malu > mau
que sempre desejou. Um dia, chega em sua casa um Ermitão a pedir Apócope: eliminação de um som no fim da palavra
esmola e Inês vai atendê-lo. Porém, este é um falso padre e o deus que exemplo: male > mal
ele venerava, na realidade, ela o Cupido. Inês reconhece o moço, que
havia sido um antigo namorado seu. Ele diz que só havia se tornado DE ALTERAÇÃO
ermitão porque ela o havia abandonado e começa a se insinuar para Metátese: troca de lugar entre sons da mesma palavra
Inês, acariciando-a e pedindo um encontro entre os dois. Ela aceita e os exemplo: feria > feira
dois marcam um encontro. Assimilação:aproximação da pronúncia de um som a de um outro
som próximo
No dia marcado, Inês pede a Pero Marques que a levasse à ermida exemplo: nostro > nosso bilancia > balança
dizendo que era por devoção religiosa. O marido consente e os dois Dissimilação: diferenciação da pronúncia de dois sons próximos
partem de imediato. Para atravessar um rio que havia no meio do exemplo: liliu > lírio
caminho, Pero Marques carrega a mulher nas costas e essa vai cantando Redução vocálica: enfraquecimento de uma vogal em posição átona
uma canção alusiva à infidelidade dela ao marido e à mansidão dele. que passa a ser pronunciada de forma mais fechada
Pero segue cantando o refrão, terminando como um tolo enganado. exemplo: rodere > roer
Sonorização: transformação de uma consoante surda numa sonora
. GRAMÁTICA . p>b ; c>g; t> d; c ou s >z
ATOS DE FALA exemplo: lupu > lobo Acutu > agudo
● Assertivo - Asserção, afirmação, negação, constatação, Palatalização: transformação de grupos consonânticos ou consoantes
descrição, explicação, resposta, verificação, confissão… ou consoantes seguidas por i em latim em sons palatais:
- Verbos utilizados: admitir, constatar, discordar, responder ● cl, fl, pl (iniciais) > ch
● Diretivo - Ordem, requerimento, pedido, súplica, exigência, ●cl, fl (mediais) > lh, ch
convite, sugestão, pergunta, proibição, aviso, conselho… ● ni, ne > nh; li, le > lh; di>j ; si> x
- Esperar, pedir, querer, lembrar, sugerir exemplo: clave > chave venio > venho hodie > hoje
● Compromissivo - promessa, juramento, compromisso, Contração:
pacto, intenção, ameaça, intimação… ➔ crase: contração ou fusão de duas vogais numa só
- Tencionar, assegurar, garantir, certificar, afiançar exemplo: pede > pee > pé
● Expressivo - agradecimento, felicitações, lamento, pedido de ➔ sinérese:contração ou fusão de duas vogais num ditongo
desculpas, manifestação de sentimentos, contexto das relações exemplo: rege > ree > rei
interpessoais. Vocalização: transformação de uma consoante numa vogal
- Adorar, congratular-se, deplorar, felicitar. exemplo: facto > feito
● Declarativo - declaração, nomeação, admissão, demissão,
condenação, absorvição, batismo, casamento… FUNÇÕES SINTÁTICAS
- nomear, condenar, batizar, demitir, surpreender Sujeito: Ao que ou a quem se refere
exemplo: a maria foi ao mercado
Predicado-: o'que se diz a respeito do sujeito
exemplo: a maria abdicou do prémio de leitura
Vocativo: termos isolados da oração que servem para chamar a atenção . CAPÍTULO 11 .
do interlocutor Mestre de Avis, juntamente com Álvaro Pais e seu pajem, conspiram
exemplo: maria, não penses assim contra a rainha Leonor Teles e seu amante Conde Andeiro para
Modificador de frase-uma função sintática que não é selecionada conseguirem devolver ao trono portuguêsa independência O pajem e
pelo verbo, podendo ser retirada da frase e a frase continua a fazer Álvaro de Pais cavalgam pelas ruas de Lisboa bradando ao povo que o
sentido. Conde Andeiro estava prestes a matar o mestre nos paços da rainha.
exemplo: lamentavelmente ela não está connosco A população pega em armas na esperança de salvar o Mestre. Ao chegar
Complemento direto: perguntar "o'quê" ao verbo aos paços, a multidão encontram-se fazendo com que os ânimos que ali
exemplo: a Maria entregou (entregou o'quê?) os impressos para a estavam se descontrolassem numa tentativa de verificar se o mestre
visita estava vivo. Mestre de Avis aparece na janela dos paços confirmando a
Complemento indireto perguntar “a quem” ao verbo sua sobrevivência e anunciando que o Conde está morto e a população
exemplo: a maria deu ( deu a quem?) gomas à turma mostra-se aliviada e alegre.
complemento oblíquo - que dá sentido à frase
exemplo: a maria simpatizou com o hugo . CAPÍTULO 115 .
Complemento agente da passiva- é sempre introduzido pela Mestre e seus aliados recolhem alimentos às terras envolvidas com
preposição “por” objetivo de aguentar um possível longo cerco à cidade, A população,
exemplo: o livro foi escrito por maria lopes divide-se entre aqueles que decidem fugir, aquelas que irão aguentar e
Modificados do grupo verbal: Dá informações sobre tempo, lugar, o uma minoria que permanecem nas vilas apoiando Castela. Já dentro
modo, a causa, o fim, a companhia, o instrumento e o meio das muralhas preparam-se defesas ao nível dos muros, torres… Nesta
exemplo: amanhã, calmamente farei o teste de novo. preparação são referidos não só fidalgos, a quem foram delegadas
algumas tarefas, como também mulheres que ajudam.
ORAÇÕES COORDENADAS
Copulativa: uma relação de adição - e . CAPÍTULO 148 .
Adversativa: uma relação de oposição - mas Já a meio do longo cerco, os mantimentos faltam devido a elevada
Disjuntiva: uma relação de conclusiva - ou população que permanecia dentro das muralhas. A população vê-se
Conclusiva: ideia de conclusão- logo com necessidade de procurar alimento fora das muralhas, correndo
grande perigo. O mestre é ainda obrigado a colocar certas pessoas fora
Explicativa: apresenta uma explicação ou justificação - pois
do cerco. Existe quem ainda procure por migalhas e sementes no chão
imundo para sobreviver, já que o preço dos alimentos básicos é muito
ORAÇÕES SUBORDINADAS elevado. A fome afeta as crianças que correm pela cidade procurando
➔ Adverbial esmola e mesmo as mães incapazes de amamentar os filhos vêm-nos
Causal: exprime o motivo - uma vez que morrer,surgindo um rumor que assombra a cidade O capítulo acaba
Comparativa : exprime uma comparação - como; do que com um forte apelo aqueles que leem a crônica dizendo que são
afortunados que não tiveram de enfrentar tais sofrimentos.
Concessiva: um impedimento na realização da ação - embora; mesmo
Condicional: exprime condição- caso
AFIRMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA COLETIVA .
Consecutiva- exprime uma consequência- a ponto de
Mesmo confrontado com a situação dramática que vive durante o
Final: exprime finalidade - para que cerco, o povo revela-se unido e determinado na defesa da identidade
Temporal: estabelece uma referência temporal - quando nacional. com efeito, por um lado, assiste- se à compaixão que as
pessoas sentem umas pelas outras, ao consolo mútuo e à oração
➔ Substantiva suplicante pelo bem de todos. por outro, a consciência coletiva dos
Completiva: é sujeito ou complemento de um verbo - é lamentável laços inquebráveis que unem o povo à terra está bem visível quando se
trata de defender a cidade, pois redobram-se esforços e esquecem-se as
que a poluição dos oceanos continue a verificar-se
carências.
Relativa-: é sujeito, complemento de um nome ou de um adjetivo - ESTILO E LINGUAGEM
quem espera sempre alcança. ● narração e descrição;
● realismo e visualismo;
➔ Adjetiva ● apelo às sensações;
Relativa restritiva: restringe a informação e não leva vírgulas - os ● comparação;
● apóstrofe;
alunos que estão atentos nas aulas obtém bons resultados
● enumeração;
relativa explicativa - contribui informação
● polissíndeto;
os alunos, que estão atentos nas aulas, obtém bons resultados ● frases exclamativas;
● interrogação retórica;

Você também pode gostar