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Gil Vicente
Personagens: Inês Pereira (Inês)
Mãe
InêsMãePereira
Lianor Vaz (Lia.)
Pêro Marques (Pêro)
Jovem
Pragmática,
Judeus: Latão (Lat.) e Vidal (Vid.) sonhadora,
representaquea
Escudeiro (Esc.) deseja a da
experiência
Moço emancipação.
vida.
Ermitão (Erm.)
Luzia (Luz.)
Fernando (Fer.)
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 4 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
Personagens: Inês Pereira (Inês)
Mãe Lianor
Escudeiro
Vaz
Lianor Vaz (Lia.) Alcoviteira
Fanfarrão ou
e
Pêro Marques (Pêro)
casamenteira.
mentiroso.
Judeus: Latão (Lat.) e Vidal (Vid.)
Escudeiro (Esc.)
Interesseiro.
Astuta e
Moço Autoritário
pragmática.e
Ermitão (Erm.) Interesseira.
cobarde.
Luzia (Luz.)
Fernando (Fer.)
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 4 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
Personagens: Inês Pereira (Inês) Pêro Marques
Mãe Lavrador
Lianor Vaz (Lia.) abastado.
Judeus
Pêro Marques (Pêro) Ignorante e
casamenteiros
Moço
Judeus: Latão (Lat.) e Vidal (Vid.) ingénuo mas
Escudeiro (Esc.) Astuciosos
Denuncia ose
com valores.
Moço interesseiros.
defeitos do
Ermitão (Erm.) Escudeiro,
Luzia (Luz.) através da
Fernando (Fer.) ironia.
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 4 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
Personagens: Inês Pereira (Inês)
Mãe
Lianor Vaz (Lia.)
Pêro Marques (Pêro)
Judeus: Latão (Lat.) e Vidal (Vid.) Luzia e
Escudeiro (Esc.) Fernando
Ermitão
Moço Personagens
Sedutor, imoral.
Ermitão (Erm.) secundárias,
Luzia (Luz.)
Fernando (Fer.)
amigos de Inês
Pereira.
Festejam o
primeiro
casamento.
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 4 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
A seguinte farsa de folgar foi representada ao muito alto e mui poderoso rei
D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, era do
Senhor de M.D.XXIII.
O seu argumento é – porquanto duvidavam certos homens de bom saber se o
autor fazia de si mesmo estas obras, ou se as furtava de outros autores, lhe
deram este tema sobre que fizesse – um exemplo comum que dizem: “Mais
quero asno que me leve, que cavalo que me derrube.” E sobre este motivo se fez
esta Farsa.
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 5 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
A seguinte farsa de folgar foi representada ao muito alto e mui poderoso rei Contexto histórico da primeira
D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, era do representação da Farsa de Inês Pereira
Senhor de M.D.XXIII.
O seu argumento é – porquanto duvidavam certos homens de bom saber se o
autor fazia de si mesmo estas obras, ou se as furtava de outros autores, lhe
deram este tema sobre que fizesse – um exemplo comum que dizem: “Mais
quero asno que me leve, que cavalo que me derrube.” E sobre este motivo se fez
esta Farsa.
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 5 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
A seguinte farsa de folgar foi representada ao muito alto e mui poderoso rei Contexto histórico da primeira
D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, era do representação da Farsa de Inês Pereira
Senhor de M.D.XXIII.
O seu argumento é – porquanto duvidavam certos homens de bom saber se o Dúvida relativamente à autoria dos
autor fazia de si mesmo estas obras, ou se as furtava de outros autores, lhe textos de Gil Vicente
deram este tema sobre que fizesse – um exemplo comum que dizem: “Mais
quero asno que me leve, que cavalo que me derrube.” E sobre este motivo se fez
esta Farsa.
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 5 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
A seguinte farsa de folgar foi representada ao muito alto e mui poderoso rei Contexto histórico da primeira
D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, era do representação da Farsa de Inês Pereira.
Senhor de M.D.XXIII.
O seu argumento é – porquanto duvidavam certos homens de bom saber se o Dúvida relativamente à autoria dos
autor fazia de si mesmo estas obras, ou se as furtava de outros autores, lhe textos de Gil Vicente.
deram este tema sobre que fizesse – um exemplo comum que dizem: “Mais Dito popular que serviu de mote para
quero asno que me leve, que cavalo que me derrube.” E sobre este motivo se fez desafiar Gil Vicente na redação da peça.
esta Farsa.
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, p. 5 Frontispício da Farsa de Inês Pereira, século XVI
“Mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube.”
marido manso e ingénuo Pêro Marques marido orgulhoso e altivo Escudeiro Brás da Mata
• discreto
• saiba tocar viola
• meigo
Argumentação da Mãe
A Mãe conforma-se
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 30-32
Chegada dos judeus casamenteiros
Os judeus lamentam-se da
dificuldade da sua missão
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 32-33
Viuvez de Inês Pereira
Notas
1
Tavira era um dos portos de embarque para o Norte de África.
2
Embarcou há três meses.
3
Tende coragem.
4
Aceitai a vontade de Deus.
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 59-61
Viuvez de Inês Pereira e sua reação
O Escudeiro revela ser um cobarde e tem
uma morte inglória, longe do campo de
batalha (nas mãos de um pastor)
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 61-63
Decisão de novo casamento
evolução da
dissimulação de Inês
personagem
Características pretendidas
enunciadas através de
metáforas:
• asno (que faça o que
Inês quer);
• lebre (presa e não
predador)
• lavrador (trabalhador) e
não artista (Nero)
Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 63-66