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BOLETIM OFICIAL
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ÍNDICE
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Decreto-Presidencial nº 1/2019:
É condecorado com o Primeiro Grau da Ordem do Dragoeiro o cidadão Joaquim Soares Almeida, “Morgadinho”................66
Decreto-Presidencial nº 2/2019:
São condecorados com a Primeira Classe da Medalha de Mérito os cidadãos: Carlos Augusto Duarte de Burgo e Pedro
João Lomba de Morais; e é condecorada com a Segunda Classe da Medalha de Mérito a cidadã Lucília Gomes,
“Irmã Lulucha”............................................................................................................................................................66
Decreto-Presidencial nº 3/2019:
São condecoradas com a Primeira Classe da Medalha de Estrela de Honra as Forças Armadas de Cabo Verde.......................66
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-lei nº 5/2019:
Define os procedimentos à execução do Orçamento do Estado para o ano Económico de 2019.....................................67
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70 anos de carreira, com talento e dedicação, tem O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
divulgado a nossa Cultura, representando toda uma ALMEIDA FONSECA
Nação, dignificando todo um povo. Em Cabo Verde e na
diáspora, faz da música o seu veículo de expressão por ––––––
meio de melodias de esperança, de mágoa, de angústia, Decreto-Presidencial n.º 3/2019
de dor, de saudade, de desdita, mas também de clamores
de alegria, de amor e de festejos. de 11 de janeiro
Assim, no uso da competência conferida pelos artigos As Forças Armadas cabo-verdianas, ao longo da sua
13º e 14º, alínea a) da Lei nº 54/II/85, de 10 de janeiro, existência, estiveram ligadas à afirmação do Estado
e pelo artigo 5.º, alínea a) da Lei nº 20/III/97, de 15 de soberano de Cabo Verde, tornando-se a primeira instituição
agosto, na redacção dadas pela Lei nº 18/V/96, de 30 de de defesa e segurança do país, elemento essencial para a
dezembro; construção de um Estado de Direito Democrático, fundado
numa Constituição que lhes reserva um papel muito
O Presidente da República decreta o seguinte: relevante. É, hoje, uma instituição verdadeiramente
republicana, com excelente participação, também, na
Artigo Primeiro melhoria das condições de vida da população, dando o seu
É condecorado com o Primeiro Grau da Ordem do contributo na segurança pública, bem como nas missões
Dragoeiro o cidadão Joaquim Soares Almeida, “Morgadinho”. de busca e salvamento, de assistência humanitária e
outras realizações de interesse público.
Artigo Segundo
Deste modo, têm merecido reconhecimento dos cabo-
O Presente Decreto Presidencial entra imediatamente verdianos.
em vigor. Assim, no uso da competência conferida pelo artigo 30.º
Publique-se. do Decreto-Lei n.º 66/2005, de 24 de Outubro;
O Presidente da República, JORGE CARLOS DE São condecoradas com a Primeira Classe da Medalha
ALMEIDA FONSECA de Estrela de Honra as Forças Armadas de Cabo Verde.
Artigo Segundo
––––––
O Presente Decreto Presidencial entra imediatamente
Decreto-Presidencial n.º 2/2019 em vigor.
de 11 de janeiro Publique-se.
Um pouco por todo o nosso país encontramos cidadãos Palácio do Presidente da República, na Praia, aos 11
cabo-verdianos cujo labor e empenho os torna merecedores de Janeiro de 2019.
de reconhecimento nacional, cujo desempenho de funções,
públicas ou privadas, institucionais ou de solidariedade, O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
dedicação, sentido de civismo, desinteresse e abnegação em ALMEIDA FONSECA
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Disciplina Orçamental
de 11 de janeiro
Nenhuma despesa pode ser efetuada sem que, além de
Convindo cumprir o disposto nos nºs 1 e 2 do artigo 22.º da Lei ser legal, se encontre suficientemente discriminada no
de Enquadramento Orçamental, aprovado pela Lei n.º 78/V/98, Orçamento do Estado e tenha cabimento no correspondente
de 7 de dezembro e alterado pela Lei n.º 5/VIII/2011, de 29 de crédito orçamental.
agosto, o Governo deve, após a aprovação do Orçamento do
Estado, tomar todas as medidas necessárias à sua execução, Artigo 3.º
através da aprovação e publicação do Decreto-lei que define
as normas e os procedimentos necessários à execução do Utilização das dotações orçamentais
Orçamento do Estado.
1. No âmbito do disposto no artigo 3º da Lei nº 44/
O presente Decreto-lei cria as condições para que o IX/2018, 31 de dezembro, que aprova o Orçamento
Governo materialize a sua visão para o País partilhada do Estado para o ano económico de 2019, nos casos
e consensualizada com os parceiros sociais em sede de devidamente fundamentados, fica o Governo autorizado,
concertação social, tendo a sua estratégia de implementação mediante proposta do membro do Governo responsável
versada no Plano Estratégico de Desenvolvimento pela área das Finanças, através de Resolução do Conselho
Sustentável (PEDS). de Ministro, a cativar acima de 20% (vinte por cento)
do total das dotações orçamentais do orçamento de
Neste sentido, o exercício orçamental de 2019, em funcionamento, nos agrupamentos económicos relativos
continuidade e complementaridade aos exercícios dos às remunerações variáveis, aquisição de bens e serviços e
anos de 2017 e 2018, estará a empreender políticas ativos não financeiros, relativamente a todos os serviços.
e medidas que visam a materialização das metas
estruturantes para o período de 2017/2021: i) fazer de 2. Excetuam-se dos números anteriores, as verbas
Cabo Verde uma economia de circulação no Atlântico destinadas aos medicamentos, alimentos, serviços de
Médio; ii) garantir a sustentabilidade económica, social limpeza, higiene e conforto, vigilância e segurança, rendas,
e ambiental; iii) assegurar a inclusão social e a redução alugueres e seguros.
das desigualdades e assimetrias; iv) reforçar a soberania,
Artigo 4.º
valorizar a democracia e orientar as políticas externa e
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interna para vencer desafios do desenvolvimento do País. Emissão de parecer sobre projetos de diplomas
legais ou despachos com impacto orçamental
Para o efeito, durante o presente exercício orçamental,
o diploma de execução prevê, nomeadamente: i) a adoção 1. Os projetos de diplomas legais ou despachos que
de medidas de racionalização e simplificação de processos impliquem aumento de despesas ou redução de receitas,
e procedimentos, reforçando a capacidade de resposta da devem ser remetidas para parecer prévio do Ministro
Administração Pública perante os cidadãos; ii) a contenção responsável pelas finanças e devem incluir uma estimativa
e o controlo das despesas para uma melhor gestão dos rigorosa das implicações orçamentais e financeiras, a curto
recursos e eficácia das políticas públicas, bem como a e médio prazo ao abrigo dos números 5 e 6 do artigo 24.º
previsibilidade no pagamento aos fornecedores e credores da Lei n.º 78/V/98, de 7 de dezembro, com as alterações
em geral; iii) o reforço das políticas ativas de emprego, introduzidas pela Lei n.º 5/VIII/2011, de 29 de agosto.
consolidando os incentivos ao primeiro emprego e emprego
jovem, assim como a implementação da comparticipação 2. O parecer a que se refere o número anterior deve
do Estado nos estágios profissionais; iv) o reforço de ser favorável, para efeitos de apreciação da proposta em
políticas e medidas para o desenvolvimento regional e sede do Conselho de Ministros.
socialmente inclusivo, tendo como base o emprego e a
criação de oportunidades para todos. CAPÍTULO III
Assim, MEDIDAS DE POLÍTICA
DE RECURSOS HUMANOS
Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 2.º da Lei n.º
44/ IX/2018, de 31 de dezembro, que aprova o Orçamento Artigo 5.º
do Estado para o ano económico de 2019; e
Recrutamento, evolução na carreira e mobilidade de pessoal
No uso da faculdade conferida pela alínea c) do n.º 2 do
artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: 1. O concurso de ingresso na Administração Pública
fica condicionado, à utilização prévia dos instrumentos de
CAPÍTULO I mobilidade, previstos no Decreto-lei n.º 54/2009, de 7 de
dezembro, e à reclassificação do pessoal afeto aos sectores
DISPOSIÇÕES GERAIS que pretendem recrutar, desde que cumpram os requisitos
estabelecidos no artigo 19.º do Decreto-Lei nº 9/2013 de 26
Artigo 1.º de fevereiro de 2013.
Objeto e âmbito 2. A coordenação e supervisão de todos os procedimentos
de recrutamento e seleção na administração pública
1. O presente diploma define as normas e os procedimentos central direta e indireta são da responsabilidade da
necessários à execução do Orçamento do Estado para o Direção Nacional da Administração Pública.
ano económico de 2019.
3. A evolução e o desenvolvimento profissional na
2. O presente diploma aplica-se a todos os Organismos carreira na Administração Pública e nas entidades públicas
do Estado que realizam despesas públicas através do empresariais realizam-se de acordo com a disponibilidade
Orçamento do Estado. orçamental e financeira.
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4. É proibido o recrutamento de pessoal de cargo que aprova a Lei de Bases da Função Pública, é permitido
inferior a Assistente Técnico nível I, tanto no âmbito ao funcionário titular do cargo do regime geral de carreira
do orçamento de funcionamento como no orçamento e de emprego requerer a aposentação antecipada.
de investimento, podendo, excecionalmente, a Direção
Nacional da Administração Pública DNAP em articulação 2. O limite mínimo de tempo de serviço prestado ao
com a Direção Nacional do Orçamento e da Contabilidade Estado, para efeito do disposto no número anterior é de
Pública (DNOCP) autorizar o recrutamento de pessoal com 30 (trinta) anos.
cargo inferior àquele, mediante proposta fundamentada.
3. A pensão é calculada proporcionalmente ao tempo
5. O número anterior não se aplica ao recrutamento de de serviço, nos termos da lei.
pessoal das estruturas de ensino, das estruturas nacionais
de saúde e dos centros de acolhimento infantil. 4. Para os cargos do regime de emprego, à pensão fixada
nos termos do presente artigo, é concedida uma bonificação
6. Para efeito de aplicação do previsto no número 1, até 20% (vinte por cento), não podendo ultrapassar o
devem os sectores enviar à DNAP, até 20 de fevereiro limite máximo da pensão fixada a este cargo.
de 2019, o mapa de pessoal de acordo com o modelo
fornecido, assim como as necessidades de recrutamento 5. Os requisitos para a aposentação estabelecidos no
para o corrente ano. presente artigo são cumulativos.
7. O processo de recrutamento deve ser concluído num
prazo máximo de 60 (sessenta) dias. 6. O prazo de entrega dos requerimentos de pedido de
aposentação antecipada é de 180 (cento e oitenta) dias a
Artigo 6.º contar da data da entrada em vigor do presente diploma.
Procedimentos de recrutamento
7. Os lugares deixados vagos pelos funcionários aposentados
1. Todas as propostas para a efetivação de novos nos termos do presente diploma, são automaticamente
recrutamentos, nomeação de pessoal do quadro especial, extintos.
de pessoal dirigente e chefia operacional da Administração
Pública Central, que resultem ou não de mobilidade, devem 8. Os funcionários aposentados nos termos do presente
ser remetidas, diretamente, pelas Direções Gerais de diploma, ficam interditos de exercerem qualquer cargo
Planeamento, Orçamento e Gestão (DGPOG) ou serviços público remunerado na Administração Pública direta e
equiparados, responsáveis pela gestão dos recursos indireta, incluindo as Autarquias Locais.
humanos e administração, à DNAP, acompanhadas dos
elementos de acordo com a legislação aplicável. 9. A aposentação antecipada não é automática e
depende da conveniência do serviço a que o funcionário
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a) Boletim de Abono de Família e a Cédula pessoal ou Forças Armadas, os processos devem ser encaminhados
Bilhete de Identidade ou Certidão de Nascimento; com a proposta de transferência da dotação prevista para
o funcionário público em ativo ou o efetivo das Forças
b) Tratando-se de filhos com idades superiores a 18 (dezoito) Armadas no respetivo ano, para as rubricas “Pensão de
anos e, a frequentarem estabelecimentos de ensino no país Aposentação” e “Pensão de Reserva”, respetivamente.
ou no estrangeiro, devem igualmente, anexar documentos
comprovativos de matrícula e frequência escolar com 4. Igualmente, os processos de “Pensão de Sobrevivência”
aproveitamento; devem ser acompanhados da proposta de transferência
da dotação inscrita na rúbrica “Pensão de Aposentação”
c) Tratando-se de pais ou outros familiares a viverem na para “Pensão de Sobrevivência”.
dependência dos funcionários públicos, devem apresentar
prova de vida e documento passado pela autoridade Artigo 12.º
administrativa do seu local de residência, confirmando Funcionários das missões diplomáticas
não possuírem bens de sustento e viverem na dependência
dos descendentes. 1. O pagamento dos subsídios aos funcionários públicos
do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comunidades
8. O incumprimento do previsto no número anterior (MNEC) colocados nas missões diplomáticas e postos
implica a suspensão do pagamento da respetiva prestação consulares, é efetuado mediante transferência bancária,
pecuniária. segundo o calendário para a transferência de fundos para
as missões diplomáticas e postos consulares.
9. Fica expressamente proibida, nos termos da
Resolução n.º 22/93, de 29 de novembro, a organização 2. A liquidação das despesas, referidas no número
de festas, bem como a atribuição de prendas, brindes ou anterior, faz-se pela rubrica “Subsídios Permanentes”.
similares, com recursos públicos por parte dos serviços e
organismos integrantes do sector público, administrativo 3. Para efeito da efetivação das transferências, a DGPOG
e empresarial, ou de fundos e serviços sociais existentes do MNEC deve remeter, trimestralmente, à DNOCP a lista
no sector público alimentados em mais de 50% (cinquenta nominal dos funcionários públicos abrangidos no n.º 1.
por cento) por transferências do sector público.
4. A DGPOG do MNEC deve comunicar imediatamente
10. Os dirigentes e gestores públicos que realizarem à DNOCP, todas as situações que impliquem a alteração
as ações previstas no artigo anterior incorrem em das transferências referidos no n.º 1.
responsabilidade disciplinar e ou civil, ficando obrigados a
Artigo 13.º
repor de uma só vez o montante das despesas realizadas.
Processamento de remunerações e abonos
Artigo 10.º
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Dotação provisional para despesas com pessoal 1. Compete às DGPOG ou serviços equiparados dos
departamentos governamentais inserir, através do SIGOF,
1. Os encargos provisionais para recrutamentos, nomeações, o registo mensal das remunerações de todos os funcionários
regresso ao quadro, reclassificações e reformulações de públicos pertencentes aos respetivos quadros de pessoal.
contrato, evolução e desenvolvimento profissional são
cativados pela DNOCP e disponibilizados caso a caso, 2. Compete às DGPOG ou serviços equiparados e aos
de acordo com a observância do disposto nos artigos 2.º Controladores Financeiros a fiscalização e o cumprimento
e 3.º do presente diploma, e de forma centralizada pelo da Lei n.º 39/VIII/2013, de 17 de setembro, que altera a Lei
Ministério das Finanças. n.º 61/III/89, de 30 de dezembro, no que tange ao regime
de incompatibilidade do pessoal aposentado.
2. As transferências do Orçamento do Estado aos
Serviços e Fundos Autónomos e Institutos Públicos 3. O processamento das remunerações que viola o previsto
devem ser deduzidas dos encargos provisionais previstos no diploma referido no número anterior é considerado,
no n.º 1 deste artigo, até ao momento da autorização da para todos os efeitos, indevido, cabendo às DGPOG ou
despesa associada a cada caso de regresso ao quadro, serviços equiparados e aos Controladores Financeiros a
recrutamento e nomeação. responsabilidade solidária pela recuperação e reposição
integral dos montantes pagos indevidamente.
3. Para o controlo da disponibilidade orçamental
inscrita na verba Dotação Provisional para despesas 4. São consideradas remunerações, designadamente, os
com pessoal, cada departamento governamental, em ordenados, vencimentos, salários, subsídio de residência,
concertação com a DNOCP, deve elaborar e manter subsídio de comunicação, subsídio de representação,
atualizado um quadro de disponibilidade da verba, no subsídio de férias, subsídio de natal, subsídio de refeições,
qual devem constar o montante do orçamento inicial, a suplementos remuneratórios diversos, gratificações
lista nominal dos beneficiários, o impacto financeiro dos certas e permanentes, gratificações eventuais, horas
processos em trâmite e dos processos já publicados em extraordinárias, prémio de produtividade, comissões ou
Boletim Oficial e os respetivos saldos. prémios, participações em custas e multas, participações
nos emolumentos, senhas de presença e abonos para falhas.
Artigo 11.º
5. Os registos das alterações devem ser efetuados, pelas
Transferência de verbas entidades referidas no n.º 1, até ao dia 10 (dez) de cada
mês, com os dados das alterações relativos ao mês anterior.
1. As dotações orçamentais correspondentes às despesas
com o pessoal não podem ser utilizadas como contrapartida 6. Fica proibida a contemplação, no mês a que respeitam,
para o reforço de outras rúbricas de despesas que não de alterações posteriores à data estabelecida e que
estejam integradas naquela, salvo para casos de pensões. ultrapassem o prazo definido no número anterior, sendo
da inteira responsabilidade dos serviços referidos a não
2. O número anterior não se aplica aos projetos de introdução dessas alterações para efeitos do processamento
investimentos públicos. dos vencimentos.
3. Durante o ano económico de 2019, na passagem dos 7. Os dados inseridos, após o prazo estabelecido, devem
funcionários públicos do ativo para aposentação, bem ser processados no mês imediatamente seguinte a que
como na entrada em regime de reserva dos efetivos das disserem respeito.
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telex, internet, seguro auto, devem ser celebrados entre 10. Os contratos de aquisição de veículos destinados aos
as DGPOG ou serviços equiparados de cada ministério e serviços com autonomia financeira devem ser celebrados
o fornecedor direto, nos termos do Código da Contratação entre o serviço e o fornecedor, devendo, entretanto,
Pública. remeter, para conhecimento e registo na DGPCP o referido
contrato e os anexos.
2. Os contratos de aquisição de bens e serviços,
designadamente, serviços de segurança e vigilância 11. Durante o ano de 2019, o Ministério das Finanças
privada, serviços externos de limpeza, manutenção de determina procedimentos com vista a aquisição de veículos
equipamentos e instalações, só podem ser celebrados preferencialmente mediante contrato de leasing.
mediante procedimento de contratação pública adequado,
promovido pela UGA ou pela UGAC. 12. Nos casos das doações, devem ser enviadas à DGPCP
o dossiê completo, para efeito de inventário e cadastro.
3. Os contratos mencionados no número anterior Artigo 20.º
que tenham sido celebrados há 3 (três) ou mais anos,
não devem ser renovados, e ficam sujeitos a uma nova Aquisição de imóveis
consulta do mercado em conformidade com a modalidade
de aquisição prevista na lei. 1. A instrução dos processos de aquisição de imóveis
deve obedecer o prescrito nos artigos 66.º e seguintes
4. O disposto nos números antecedentes aplica-se do Decreto-lei n.º 2/97, de 21 de janeiro, alterado pelo
igualmente aos Projetos de Investimento. decreto-lei n.º 35/2008, de 27 de outubro.
5. A formação dos contratos para aquisição e locação 2. As aquisições onerosas de edifícios, sem prejuízo do
de bens, serviços e obras, serviços de consultoria feita no estabelecido na lei para representações diplomáticas,
âmbito dos Projetos de Investimentos, pode ser conduzida carecem de autorização prévia do membro do Governo
pela Unidade de Coordenação dos Projetos e deve cumprir responsável pela área das Finanças, precedida de
com o previsto no Código da Contratação Pública (CCP). parecer técnico do Ministério responsável pela área das
Infraestruturas.
Artigo 19.º
3. A aquisição de imóveis pelos Serviços e Fundos
Aquisição de veículos Autónomos e os Institutos Públicos, fica dependente de
autorização conjunta do membro do Governo responsável
1. Todas as entidades referidas nas alíneas a) e c) do pela área das Finanças e do membro do Governo de que
n.º 1 do artigo 5.º do Código da Contratação Pública, dependem, precedida de parecer técnico do Ministério
incluindo todas as unidades de coordenação de projetos responsável pela área das Infraestruturas.
de investimentos, devem adquirir veículos através da
formulação de uma proposta fundamentada, indicando Artigo 21.º
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3. Nos casos de ausência ou inexistência de operadores 4. Os contratos de arrendamento relativos aos serviços
económicos habilitados nos Concelhos para efeitos simples da Administração Central, mencionados nos nºs
de aplicação dos números anteriores deve-se recorrer 1 e 2 são celebrados entre a DGPCP, em nome do Estado,
primeiramente, nos mesmos moldes, ao mercado da e o Senhorio.
respetiva ilha, e persistindo a situação, deve-se proceder
ao lançamento de concurso público nos termos do Código 5. Os contratos de arrendamento relativos aos serviços
da Contratação Pública (CCP). simples da Administração Central cujo valor mensal
seja inferior a 50.000 CVE (cinquenta mil escudos), são
4. Para os contratos de empreitadas de obras públicas, celebrados entre o responsável dos serviços administrativo
os empreiteiros e construtores devem ser identificados central do departamento governal em que se integra o
na base de dados da Inspeção Geral da Construção e serviço a instalar e o Senhorio, perante o Notário Privativo
Imobiliária (IGCI), bem como a habilitação exigida. do Estado.
5. Para os contratos de locação e aquisição de bens 6. Os contratos de arrendamento entre os Institutos,
móveis, aquisição de serviços, e serviços de consultoria, Fundos e Serviços Autónomos e os respetivos Senhorios
a identificação dos operadores económicos deve ser devem ser celebrados perante o Notário Privativo do Estado.
mediante comprovativo de domicilio da sede no respetivo
Concelho ou Ilha. 7. O disposto nos números antecedentes aplica-se
igualmente aos Projetos de Investimentos.
6. As entidades adjudicantes, nos termos do artigo 5.º do CCP,
devem destinar, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do Artigo 31.º
seu orçamento relativo a aquisição de bens e serviços para as
Comunicação de rescisão dos contratos de arrendamento
micro e pequenas empresas definidas na Lei n.º 70/VIII/2014,
de 26 de agosto que aprova o Regime Jurídico das Micro e 1. Os serviços ficam obrigados a comunicar à DGPCP,
Pequenas Empresas, Alterado pela Lei n.º 70/VIII/2014, de com a antecedência mínima de 60 (sessenta) dias antes
26 de agosto. do fim do prazo contratual, o propósito de rescindir os
Secção III contratos respeitantes a prédios tomados de arrendamento
para instalação de serviços ou outros fins de interesse
Gestão Patrimonial administrativo.
Artigo 29.º
2. A comunicação intempestiva implica o apuramento
Gestão de bens imóveis de responsabilidades e o ressarcimento ao Estado, através
de DUC, por eventuais despesas com rendas que forem
1. Compete à DGPCP tomar as decisões estratégicas relativas liquidadas e depositadas nas contas dos senhorios para
à entrada e saída de ativos imóveis do Património do Estado além da data da desocupação ou devolução dos prédios.
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de cobrança.
d) Situação fiscal regularizada;
5. Os pagamentos nas caixas das Recebedorias do Estado
podem ser efetuados através de cheques, numerário e do e) Parecer técnico favorável emitido pela DGTSR.
Serviço de Pagamento Automático (POS).
2. Só podem beneficiar da isenção prevista no artigo 27.º, da
6. Diariamente, o responsável pela cobrança nas caixas Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2019, as viaturas
das Recebedorias do Estado deve elaborar um balancete que preenchem, cumulativamente, as seguintes características:
do movimento diário, o qual deve ser conferido pela DGT,
mediante reconciliação com os registos efetuados durante a) Terem motor com cilindrada mínima de 1400cm3;
o dia e o montante existente em caixa.
b) Possuírem quatro ou cinco portas;
7. O montante arrecadado durante o dia deve ser
depositado na conta de passagem do Tesouro junto dos c) Apresentarem distância entre os eixos não inferior
Bancos Comerciais e na rede dos Correios no dia imediato a 2.5 metros;
ao da sua arrecadação, impreterivelmente.
d) Não ter sido anteriormente matriculadas definitivamente
CAPÍTULO VIII noutro país.
PROCEDIMENTOS NO ÂMBITO DA REFORMA 3. Não beneficiam da isenção de direitos previstos
DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL no presente artigo os automóveis do tipo ‘Minibus’
Artigo 49.º independentemente da sua lotação.
Declaração e pagamento de obrigações fiscais 4. Os beneficiários das isenções previstas no presente
artigo, nos cinco anos subsequentes à sua desalfandegação,
1. As Repartições de Finanças estão obrigadas ao estrito não podem ceder, alienar ou transmitir, a título gratuito
cumprimento dos novos procedimentos de processamento, ou oneroso, as mercadorias importadas no âmbito deste
conforme instruções técnicas emitidas pela instância diploma, salvo em casos excecionais, devidamente justificados
central. e aprovados pelo Director Geral das Alfandegas mediante
2. As Repartições de Finanças estão autorizadas a o pagamento dos direitos e demais imposições calculados
aceitar apenas formulários preenchidos de declaração com base no valor que tenham no ato de alienação ou
fiscal que respeitem os formatos dos modelos aprovados mudança de destino ou aplicação.
oficialmente. CAPÍTULO IX
3. As Repartições de Finanças têm a obrigação de
emitir recibos por cada ato de entrega de formulários RECEITAS CONSIGNADAS
de declaração fiscal e/ou pagamento pelos contribuintes. Artigo 53.º
4. No ato de emissão dos recibos de entrega, as Repartições Receitas consignadas
de Finanças devem garantir a recolha de informações
cadastrais relevantes, especificamente identificados nas 1. As receitas consignadas são criadas por lei própria e
instruções técnicas emitidas pela instância central. devem dar entrada numa conta própria junto ao Tesouro.
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3. O Conselho de Ministros aprova anualmente, a Os contribuintes em dívida para com o fisco e à Previdência
anteceder a aprovação do OE, as diretivas de aplicação Social podem solicitar encontro de contas, caso sejam credores
das receitas consignadas, sob proposta do membro do do Estado, decorrente do não reembolso dos impostos sobre
Governo responsável pela gestão dessas receitas. o rendimento e sobre o valor acrescentado (IVA).
1. Os departamentos governamentais ficam autorizados 10. A DGT, após o término do exercício orçamental, deve
a ordenar, até aos montantes das disponibilidades fazer o levantamento de todas as despesas cabimentadas
inscritas nos seus orçamentos, e de acordo com os créditos e liquidadas e não pagas e, em concertação com a e a
disponibilizados pela DGT, o pagamento aos fornecedores DNOCP, proceder a anulação das referidas despesas no
ou beneficiários. Orçamento de 2019, bem como o respetivo enquadramento
no exercício económico seguinte, para efeito de pagamento.
2. Não devem ser pagas quaisquer faturas emitidas
por fornecedores ou beneficiários do Estado que sejam 11. A DGT deve apurar os saldos financeiros de 2019 de todas
detentores de dívidas fiscais. as contas ativas junto do Tesouro e proceder da seguinte forma:
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d) Os saldos das contas especiais financiados com 2. A conta é movimentada a débito, pelas ordens de
recursos externos em execução no final do ano pagamento emitidas pelos organismos detentores dessas
de 2019 são inscritos no Orçamento do Estado contas.
2020, mediante autorização prévia do membro
Artigo 62.º
da Governo responsável pelas Finanças.
Retenção na fonte de impostos devidos na aquisição de bens
12. saldos dos Órgãos de Soberania, e outras entidades e serviços
sem conta aberta junto do Tesouro cuja receita própria
for superior a 50% (cinquenta por cento) do total da Nas situações em que os serviços tenham que reter
despesa anual, apurados na execução do orçamento impostos devidos pelos fornecedores ou prestadores de
de 2019, cuja utilização não tenha sido prevista como serviços, as requisições de transferências para o pagamento
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recurso de financiamento do orçamento de 2020 devem aos beneficiários devem ser sempre efetuadas através de
ser transferidos para a conta de passagem do Tesouro DUC ou modelo equivalente, conforme couber.
junto dos Bancos Comerciais, no prazo de 10 (dez) dias
Artigo 63.º
úteis após o término do ano 2019.
Receitas próprias
13. Os eventuais saldos dos duodécimos disponibilizados
pelo Tesouro durante o ano 2019 aos Órgãos de Soberania Todas as receitas arrecadadas pelos Serviços, Fundos
e outras entidades sem conta aberta junto do Tesouro, Autónomos e Institutos Públicos devem ser depositadas
devem ser transferidos para a conta de passagem do imediatamente numa das contas de passagem expressamente
Tesouro junto dos Bancos Comerciais, no prazo de 10 indicada pela Direção Geral do Tesouro, abertas junto
(dez) dias úteis após o término do ano 2019, sob pena de das agências dos Bancos Comerciais, rede dos Correios,
não ser feita a primeira transferência do duodécimo do através do DUC ou pagas nos meios da Rede Vinti4.
Orçamento do Estado do ano 2020.
Artigo 64.º
CAPÍTULO XI
Fundo de Maneio
EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS DOS
SERVIÇOS, FUNDOS AUTÓNOMOS E 1. O fundo de maneio, aprovado pelo Decreto-Regulamentar
n.º 1/2007, de 15 de janeiro, alterado pelo Decreto-regulamentar
INSTITUTOS PÚBLICOS n.º 18/2013, de 24 de julho, pode ser constituído por um
Artigo 60.º valor a definir pela DGT, devidamente autorizado pelo
Membro do Governo responsável pela área das Finanças,
Contas junto do Tesouro até o limite máximo de 10% (dez por cento) da soma dos
duodécimos das rúbricas orçamentais abrangidas, líquida
1. Cada Serviço ou Fundo Autónomo, Instituto Público de valores orçamentais cativos.
e Unidades de Coordenação de Projetos, com exceção do
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), deve 2. O fundo de maneio é composto por rubricas de
possuir conta exclusivamente junto do Tesouro, sobre funcionamento que correspondem às despesas nas seguintes
a qual se registam, a crédito e a débito, os movimentos rubricas económicas:
necessários para a execução do seu orçamento.
a) Material de escritório e consumo de secretaria;
2. Salvo casos excecionais, devidamente autorizados
pelo Ministério das Finanças, através da DGT, é vedado b) Material de consumo clínico;
aos serviços referidos na alínea anterior, a abertura de
contas financeiras junto dos Bancos Comerciais.
c) Material de Limpeza, higiene e conforto;
3. O incumprimento do estipulado no número anterior
implica o encerramento da conta pela DGT e consequente d) Transporte;
suspensão dos duodécimos.
e) Materiais e serviços de conservação e reparação;
4. Os duodécimos só são retomados após o cumprimento
do princípio da unicidade de caixa. f) Outros bens e serviços.
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3. O Membro do Governo responsável pela área das na mesma rubrica orçamental, não devendo ser reforçada
Finanças pode autorizar a utilização de algumas rúbricas uma rubrica anulada e vice-versa, salvo autorização expressa
não previstas no regulamento, sempre que for solicitado do membro do Governo responsável pela área das Finanças.
pelo sector e devidamente fundamentado.
2. Para efeitos do número anterior, não são considerados
4. O encerramento do fundo de Maneio é obrigatoriamente projetos financiados por donativos e empréstimos externos.
efetuado até 30 de novembro de 2019 para todos os serviços
e organismos abrangidos pelo diploma do Fundo de Maneio, Artigo 68.º
a titulo excecional, mediante proposta fundamentada Alterações orçamentais da competência do Governo
submetida a DGT o prazo pode ser prorrogado até meados
de dezembro 2019. 1. O reforço e a anulação de verbas das dotações
Artigo 65.º previstas no n.º 7 do artigo 70.º é da responsabilidade
do departamento governamental ordenador da despesa.
Regime de duodécimos
1. Ficam sujeitos ao regime de transferência duodecimal, 2. O reforço referido no número anterior só pode ser
o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, a Comissão efetuado por contrapartida de outra rubrica do mesmo
de Recenseamento Eleitoral e a Comissão Nacional de orçamento, sem alteração do montante global da dotação
Eleições, podendo, excecionalmente, o regime de duodécimos orçamental inicial.
ser flexibilizado em casos de aquisição de bens e serviços 3. As transferências de verbas entre ministérios
e ou equipamentos cujos preços são indivisíveis. carecem da autorização prévia e expressa do Conselho
2. Os duodécimos atribuídos aos Institutos cuja receita de Ministros, salvo situações excecionais, devidamente
própria cobre a totalidade da despesa orçamentada, não explicitadas e fundamentadas.
estão sujeitos aos constrangimentos financeiros do Tesouro,
desde que o instituto possua saldo positivo em sua conta. 4. Da decisão do Conselho de Ministros, deve constar a
indicação da verba necessária para a cobertura de encargos
Artigo 66.º resultantes da proposta de alteração e a sua origem.
Prestação de contas pelos Serviços,
Fundos Autónomos e Institutos Públicos 5. As transferências de verbas inter-rubricas, dentro
da mesma unidade orçamental, são autorizadas pela
1. Para efeitos do controlo sistemático e sucessivo da DGPOG ou serviço equiparado.
gestão orçamental, os Serviços, Fundos Autónomos e
Institutos Públicos, integrados ou não no SIGOF, bem 6. As transferências de verbas que se venham a mostrar
como as Embaixadas e Postos Consulares, delegações do necessárias dentro do orçamento entre departamentos
Ministério da Educação, escolas secundárias e Delegacias governamentais, durante a sua execução, são autorizadas
2 646000 001397
de Saúde devem remeter, mensalmente, à DNOCP, até pelo respetivo membro do Governo.
o dia 5 (cinco) do mês seguinte, balancetes de execução
Artigo 69.º
orçamental de receitas e despesas, com a identificação
das respetivas fontes de financiamento. Alterações orçamentais dos Serviços,
Fundos Autónomos e Institutos Públicos
2. Igualmente, devem ser enviadas, até 20 (vinte) dias
após o final de cada trimestre, as contas trimestrais e 1. As alterações nos orçamentos dos Serviços e Fundos
anual, respetivamente, acompanhadas do correspondente Autónomos e dos Institutos Públicos obedecem, para além
relatório para serem integradas nas Contas trimestrais do que a lei geral dispõe, às seguintes regras:
e anual a serem apresentadas à Assembleia Nacional.
a) As transferências de verbas inter-rubricas são da
3. Os Serviços, Fundos Autónomos e Institutos Públicos, competência do dirigente máximo do organismo; e
que executam o orçamento no quadro do programa de
investimento, devem remeter o relatório, referido no b) As alterações que impliquem acréscimo de despesa
número anterior, no qual conste a execução física. global do Serviço, Fundo Autónomo ou Instituto Público,
4. O modelo dos elementos a serem remetidos à DNOCP são da competência do membro do Governo responsável
é definido por Portaria do membro do Governo responsável pelo respetivo departamento Governamental.
pela área das Finanças.
2. O Tesouro não assume quaisquer despesas ou
5. Em caso de incumprimento das obrigações de compromissos para com terceiros originados pelos Serviços
informação, decorrentes dos números anteriores, a e Fundos Autónomos e pelos Institutos Públicos.
DNOCP, em concertação com a DNP, não procede a
Artigo 70.º
análise de quaisquer pedidos, processos ou expediente
proveniente dos organismos em causa, salvo daquele Alterações orçamentais no Programa
cujo processamento seja expressamente autorizado por de Investimentos Públicos
Despacho do membro do Governo responsável pela área
das Finanças. 1. A inscrição e reforço de verba de projetos financiados
por donativos e empréstimos externos, referidos na
6. O disposto no número anterior inclui a apreciação alínea d) do n.º 1 do artigo 26.º da Lei n.º 78/V/98, de 7
de pedidos de libertação de créditos, com exceção dos de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei
relativos as remunerações certas e permanentes e à n.º 5/VIII/2011, de 29 de Agosto que define os princípios
segurança social. e regras do Orçamento do Estado, devem ser feitos
CAPÍTULO XII oportunamente, através da DNOCP, em concertação
com DGT e DNP, sem prejuízo do estipulado no n.º 3
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS do mesmo artigo, mediante autorização do membro do
Governo responsável pela área das Finanças.
Artigo 67.º
Restrições
2. As transferências de verbas inter-projetos, enquadrados
dentro do mesmo programa e/ou programas diferentes
1. São proibidas as transferências dos ativos não financeiros do mesmo pilar, nas dotações dos projetos financiados
para as despesas correntes, bem como alterações sucessivas com recursos não consignados, que venham a mostrar-se
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necessárias durante a execução, devem ser propostas pela 4. Os procedimentos para a inscrição dos projetos
DGPOG ou serviços equiparados do sector, acompanhadas no Sistema Nacional de Investimento, no Modulo de
do parecer do Gestor do Programa e/ou Projeto respetivo e Gestão Pré-Investimento Público constam do manual de
autorizadas pelo membro do Governo responsável pelo sector. procedimento próprio elaborado e distribuído pela Direção
Nacional do Planeamento.
3. As transferências de verbas inter-projectos enquadrados
em programas de pilares diferentes, só podem ser efetuadas Secção II
mediante resolução do Conselho de Ministro, sob a proposta Programa de Investimento Público
conjunta do membro do Governo responsável pelo sector
e pelo da área das finanças. Artigo 72.º
9. É interdita a transferência de verbas de projetos 5. A abertura das Contas Especiais está sujeita a um
financiados com recursos consignados ao abrigo de acordos modelo de execução próprio, cujos procedimentos devem
de crédito ou de donativo, incluindo a ajuda alimentar, obedecer às normas e procedimentos estabelecidos pela
salvo acordo prévio do doador. DGT.
10. As solicitações de transferências de verbas previstas 6. A execução do PIP pelos serviços simples dos
no n.º 2 devem ser enviadas à DNOCP, com conhecimento departamentos governamentais, com financiamento do
da DNP, acompanhadas das respetivas listas de produtos Tesouro, fica sujeita a cativação de 40% (quarenta por
atualizados, fichas dos projetos e nota justificativa, para cento) das despesas de deslocações e estadia, incluindo
devida atualização dos orçamentos dos respetivos projetos. os cativos previstos na Lei que aprova o Orçamento do
Estado para o ano económico de 2019.
11. As transferências mencionadas no n.º 5 do presente Secção III
artigo são atualizadas no SIGOF pelo Ordenador Financeiro
do respetivo ministério. Execução de Projetos de Investimento
3. Dependendo da natureza do projeto, podem ser 1. Compete aos Institutos Públicos iniciar e autorizar as
necessários estudos complementares, nomeadamente operações de execução das despesas dos projetos de investimentos
de dimensão técnica, sociocultural, politico e ambiental. propostos para financiamento no quadro do PIP.
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2. Os projetos de investimentos financiados com recursos 11. Os adiantamentos acima de 30% (trinta por cento),
do Tesouro e a serem executados pelos Serviços, Fundo em caso de contrato-programa com o valor superior a três
Autónomos e Institutos Públicos ficam sujeitos a cativação mil contos, devem ser objeto de autorização do membro
de 30% (trinta por cento) do respetivo montante. do Governo responsável para áreas das Finanças.
3. Excetuam-se do disposto no número anterior, a 12. É proibida a assinatura de novos contratos-programa,
execução dos projetos de investimentos públicos de cariz com qualquer entidade ou instituição, enquanto esta não
social a serem realizados pelos serviços e fundos autónomos justificar a utilização de verbas adiantadas.
e institutos públicos.
13. É estipulado um prazo de 1(uma) semana, no máximo,
4. A cativação referida no n.º 2 não abrange o agrupamento para a tramitação do processo até a sua conclusão, com
das despesas com o pessoal, podendo haver cativação até a assinatura do contrato programa por todas as partes
o limite do disponível nas demais rúbricas. envolventes.
5. O Serviço Ordenador do sector da tutela e o Controlador 14. O incumprimento das normas estabelecidas nas
Financeiro são os órgãos responsáveis para proceder ao cláusulas dos contratos programas implica a suspensão
controlo da legalidade e regularidade financeira, das imediata dos mesmos.
operações de despesas realizadas pelos Institutos, cabendo
ao Ordenador Principal proceder à liquidação. 15. O modelo de contratos financiados através de fundos
alimentados com receitas consignadas é aprovado por
Artigo 76.º Portaria do membro do Governo responsável pela área
das Finanças.
Projetos de Municípios e Organizações da Sociedade Civil
Artigo 77.º
1. Os projetos das Câmaras Municipais, Organizações da
Sociedade Civil (OSC) ou outras entidades com as quais o Seguimento e avaliação
Governo tenha convenção, propostos para financiamento no 1. Para efeitos de Monitoramento e Avaliação, as
quadro do PIP, devem ser apresentados ao departamento entidades responsáveis pelos programas do PEDS 2017-
governamental competente na matéria, para autorização. 2021, devem submeter à DNP os Quadros Lógicos dos 34
2. O enquadramento nos programas, de valor superior (trinta e quatro) programas, contendo objetivos específicos,
a 1.000.000.00 CVE (um milhão de escudos), deve ser indicadores de resultados e suas metas, assim como os
efetuado a quando da autorização da despesa, mediante produtos (bens e serviços) destinados aos beneficiários de
parecer técnico da DNP, a ser emitido num prazo máximo cada programa e respetivos indicadores, metas e custos.
de 72 (setenta e duas) horas. 2. Durante o ano orçamental 2019, o Ministério das
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3. Para efeito de analise os contratos Programas devem Finanças, através da DNP, inicia implementação do sistema
ser submetidos via correio eletrónico e os pareceres piloto de monitoramento e avaliação, como instrumento
emitidos por esta mesma via. de programação, gestão e monitoramento dos Quadros
Lógicos de programas do PEDS.
4. A não emissão do parecer no prazo referido no número 3. As entidades responsáveis pelos programas devem
anterior, faz com que se considere, automaticamente, submeter a lista homologada dos Gestores de programas,
adequado o enquadramento apresentado. projetos e unidades finalísticas à DNP até o dia 20 janeiro
5. Sem prejuízo da aplicação do disposto no número do ano orçamental.
anterior, a entidade com competência para o enquadramento 4. Os gestores de projetos e unidades finalísticas devem
dos programas é responsabilizada civilmente pelo atualizar, mensalmente, as informações referentes à
enquadramento indevido, nos termos da lei. evolução dos indicadores de produto, até o dia 15 (quinze)
6. Autorizada e enquadrada a despesa nos programas o do mês subsequente a que correspondem.
departamento governamental competente e o Ministério 5. As informações referentes à evolução dos indicadores de
das Finanças, celebram um contrato-programa com as objetivos específicos do programa devem ser atualizadas pelo
entidades referidas no n.º 1, onde são definidos o e todos Gestor de Programa até o dia 20 de fevereiro de cada ano.
os procedimentos de execução, de prestação de contas e
de auditoria, incluindo a previsão financeira plurianual, 6. Até o dia 15 (quinze) após o fim de cada trimestre, o
caso seja aplicável, e as fichas dos projetos. Gestor de Programa submete um relatório qualitativo que
inclui (i) atividades realizadas no período, (ii) principais
7. O contrato-programa deve conter obrigatoriamente objetivos alcançados, (iii) dificuldades e aprendizagens,
informação sobre o número de identificação fiscal (NIF), (iv) objetivos para o próximo período.
número de conta bancária, o endereço e o contacto do
beneficiário, respeitando a estrutura do modelo em anexo, 7. A disponibilização das verbas, incluindo os produtos
que integra o presente diploma. das alterações orçamentais, ficam condicionadas ao cabal
cumprimento dos prazos estabelecidos no presente artigo.
8. O contrato-programa é outorgado, por parte do
Governo, pelo sector a que a matéria do contrato-programa 8. Mediante exercício de controlo de conformidade pelo
respeite, representado pela Direção Geral do Planeamento, SSA, Projetos, Unidades e Programas que não cumpram
Orçamento e Gestão, entidade a qual cabe a fiscalização o estabelecido nos números anteriores tem a sua execução
financeira e a execução orçamental do contrato. orçamental bloqueada até a regularização dos seus dados.
9. Os contratos assinados nos termos do número anterior 9. Os produtos gerados pelas Unidades de Gestão e
devem ser remetidos, em formato digital, à DGT e à Apoio estarão apenas sujeitos a um seguimento financeiro.
DNOCP, para efeitos de gestão.
Artigo 78.º
10. Em caso de projetos, de valor igual ou superior Adiantamento de verba
a três mil contos, de infraestruturas e obras públicas,
agrícolas e do ambiente, o contrato-programa deve integrar, 1. Pode ser estabelecido para cada projeto um adiantamento
também, como primeiro outorgante o sector responsável até 30% (trinta por cento) da dotação disponível, mediante
pelas respetivas áreas. programação financeira trimestral.
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2. O limite estabelecido no número anterior pode ser g) A DGT, através do Serviço de Tesouraria e
ultrapassado em casos atendíveis, autorizados pelo Contas (STC), deve programar ou atualizar a
DGT, sob proposta do serviço ordenador a que o projeto programação financeira dos DUC dos acordos
diretamente respeite. de financiamento externo direto por donativo,
com base nos contratos resultantes;
Artigo 79.º
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3. Para o cumprimento do disposto no numero 1, d) Pagar as prestações devidas pelo trabalhador, para
são estabelecidos os seguintes prazos para as fases de a entidade gestora dos regimes obrigatórios de
processamento das despesas: segurança social;
a) 7 (sete) dias para a cabimentação da fatura, a e) Ter o contratado idade superior a 18 (dezoito) e
contar da data da respetiva receção, anexando inferior a 35 (trinta e cinco) anos.
todos os comprovativos legalmente exigidos;
4. Para requerer a isenção, as pessoas coletivas ou
b) 5 (cinco) dias para a autorização pelo sector ou gestor singulares, devem submeter à entidade gestora dos
da unidade ou projeto, a contar da cabimentação; regimes obrigatórios de segurança social:
c) 6 (seis) dias para o Controlador Financeiro, a contar a) Um requerimento, em modelo a ser definido por
da data da autorização pelo sector ou gestor esta, contendo todos os documentos referidos
da unidade ou projeto; no número anterior;
d) 5 (cinco) dias para a liquidação pela DGOPG do b) Este requerimento, bem como os documentos que o
sector, a contar do visto prévio do Controlador acompanham, devem ser entregues, pela pessoa
Financeiro; coletiva ou singular, no mês seguinte ao da
celebração do contrato de trabalho.
e) 22 (vinte e dois) dias para a emissão de pagamento
de escudos pela DGT, a contar da liquidação 5. A contagem do período de isenção é suspensa se o contrato
pela DGOPG. de trabalho for suspenso devido a situações devidamente
comprovadas de incapacidade ou impossibilidade para o
4. Os prazos fixados no presente artigo são contados em dias úteis. trabalho por parte do trabalhador.
Sessão II 6. O direito à isenção cessa nas seguintes situações:
Incumprimento a) Fim do período de isenção;
Artigo 83º
b) Deixem de se verificar as condições de acesso;
Incumprimento e publicação
c) Falta de entrega, no prazo legal, das declarações
1. O incumprimento dos prazos fixados no artigo de remuneração ou a não inclusão de quaisquer
anterior impacta negativamente nas métricas dos gestores trabalhadores nas referidas declarações;
e técnicos que integram as etapas do processamento das
despesas, para efeitos de avaliação de desempenho, sem d) Cessação do contrato de trabalho por iniciativa
2 646000 001397
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2. Os municípios são obrigados a remeter os relatórios 3. Este projeto tem como atividade:
de reporte anual, com a execução física e financeira dos
projetos financiados pela verba da descriminação positiva. ………………………………………………………………………………
Clausula 2ª
CAPÍTULO XVII
Custo
INSPEÇÕES PERIÓDICAS
O custo total do(s) projeto (s), é o valor correspondente
Artigo 86.º a ……………….
Auditorias Clausula 3.º
Financiamento
da sua publicação.
O projeto é financiado pelo Governo, através do
Aprovado em Conselho de Ministros do dia 20 de (tipo de financiador) e enquadra-se no Programa
dezembro de 2018. ………………………………...... Projeto/Unidade……………………………
José Ulisses de Pina Correia e Silva – Olavo Avelino Clausula 6.º
Garcia Correia
Formas e modalidades de desembolso
Promulgado em 10 de janeiro de 2019
1. O desembolso das verbas para a execução do projeto,
Publique-se. na componente do financiamento do governo, processa-se
da seguinte forma:
O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
ALMEIDA FONSECA a) Adiantamento de _________________, correspondente
à _____% do valor referido no artigo 2.º, após a assinatura
ANEXO do contrato;
(A que se refere o n.º 6 do artigo 76.º) b) Os restantes ________ % são disponibilizados, em
MODELO DO CONTRATO PROGRAMA
tranches, no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, a
contar de ……….., mediante a apresentação de todos os
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS elementos justificativos de despesa e (quando aplicado)
certificação da execução física pelos ministérios responsáveis
-------------------- pelas áreas específicas1;
ORGÂNICA DO SECTOR DO DEPARTAMENTO SECTORIAL 2. O pedido de pagamento e os elementos referidos
CONTRATO PROGRAMA N/Ref: _____ Departamento sectorial/Ano no número anterior da presente cláusula, devem ser
enviados pela 2.ª Outorgante ao departamento sectorial
Entre: que representa o primeiro outorgante ou Comissões
especiais criadas para o efeito.
O Departamento(s) sectorial(ais) adiante designado
1.º outorgante e representado neste ato pelo(a) Director(a) 3. Nos casos em que os documentos apresentados estejam
Nacional do Planeamento, e os representante(s) do incompletos ou com insuficiências, o 2.º outorgante é
departamento(s) sectorial(ais). comunicado pelo departamento sectorial que representa
o primeiro outorgante ou Comissões especiais criadas
E para o efeito, para num prazo de 10 (dez) dias as suprir.
A Entidade Executante, adiante designada 2.º 4. O incumprimento do prazo referido no número anterior
outorgante e representada neste ato pelo …,ao abrigo da implica a suspensão imediata do desembolso, até à regularização
Lei XXXX, que aprova o Orçamento do Estado para o ano da situação, ficando a 2.ª outorgante diretamente responsável
XXXX e do disposto no Decreto-lei XXXX, que aprova as pelas consequências daí advenientes.
normas e procedimentos da execução do Orçamento do
Estado para Ano XXXX é celebrado o presente contrato 1
Infraestrutura, agricultura e ambiente.
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4. A utilização dos recursos transferidos para fins 2. A interpretação do contrato pelas partes e a integração
diversos que não constam do presente contrato-programa, de lacuna, faz-se nos termos da lei administrativa para
comprovada pela análise dos documentos de prestação o efeito e subsidiariamente, pela lei civil.
de contas ou pela avaliação do projeto, pode implicar
a suspensão imediata do financiamento, sem prejuízo
de 2.º outorgante repor no prazo de 30 (trinta) dias Clausula 11ª
após a comunicação do departamento sectorial que
representa o primeiro outorgante ou Comissões especiais Dos anexos
a entidade executante com o conhecimento do membro do
Governo responsável pela área das finanças o montante Constituem anexos ao presente contrato os seguintes
indevidamente utilizado. documentos:
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I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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