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11º ANO

Proposta de Correção- Prefácio e Introdução


Pág. 177
Educação Literária
1. a) Camilo Castelo Branco, Simão António Botelho, tio paterno.
b) Cadeia da Relação do Porto.
c) «adornar-lhe a memória como recompensa das suas trágicas e afrontosas dores em vida», através da
escrita de um «romance»; quinze dias.

2.1 Embora o narrador aluda também ao «leitor», o narratário é a «minha leitora», caracterizada como uma
figura feminina, bondosa, («a criatura mais bem formada das branduras da piedade», ll. 40-41) e solidária
com os desafortunados («amiga de todos os infelizes», ll. 42-43). O narrador procura, assim, a sua empatia
relativamente à personagem principal, pretendendo envolvê-lo como aliado naquela «triste» história e
que assuma, em última instância, a mesma posição de compaixão do narrador.

3. a) Simão António Botelho; b) solteiro; c) estudante na Universidade de Coimbra; d) Lisboa; e) 18 anos; f)


Domingos José Correia Botelho e Rita Preciosa Caldeirão Castelo Branco.

4. «Amou, perdeu-se, e morreu amando.» resume a estrutura tripartida da história de amor. Introdução –
Simão «amou» e foi correspondido; Desenvolvimento – foi protagonista de um ato terrível e «perdeu-se»
por amor; Conclusão – «e morreu amando», também por amor se deixando morrer.

5.
a) 2 – «Desde menino, ouvia eu contar a triste história de meu tio paterno Simão António Botelho.» (ll. 1-
2).
b) 1 – «como se em minha alçada estivesse adornar-lhe a memória, como recompensa das suas trágicas e
afrontosas dores em vida tão breve» (ll. 6-8); «Escrevi o romance em quinze dias» (l. 11).

6. O paralelismo entre a situação de Simão Botelho e o narrador-autor é visível no encarceramento, por


«amor», na Cadeia da Relação do Porto; na chamada de atenção feita pelo narrador para a injustiça da
condenação do seu tio, sugerindo a injustiça da sua própria condenação e da de Ana Plácido («E degredado
da pátria, do amor e da família! Nunca mais o céu de Portugal, nem liberdade, nem irmãos, nem mãe, nem
reabilitação, nem dignidade, nem um amigo!… É triste!», ll. 34-36); e no apelo à comiseração do público-
leitor para a história que narra e, igualmente, para a sua própria história («Escrevi o romance em quinze
dias, os mais atormentados de minha vida», l. 11).

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