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MANUFATURAS TÊXTEIS NA
COVILHÃ AO LONGO DOS TEMPOS
DISCIPLINA: HISTÓRIA A
PROFESSORA: LÍDIA MINEIRO
TRABALHO REALIZADO POR: EDUARDO
PEREIRA
Nº 6
TURMA: 11º E
1
ÍNDICE
A IMPORTÂNCIA DOS TECIDOS
OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ:
- HISTÓRIA
- EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA
2
A IMPORTÂNCIA DOS TECIDOS
3
OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
HISTÓRIA
4
OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
HISTÓRIA
5
OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
HISTÓRIA
6
OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
HISTÓRIA
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OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA
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OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA
Séc. XVI – Disseminação
Séc. XVII – As Primeiras Séc. XVIII – Do Tratado de
junto às rotas da
Manufacturas Methuen às Reais Fábricas
transumância
• Os centros produtores • O 3º Conde da Ericeira encetou uma • A Inglaterra passava a introduzir livremente os
alargavam-se na zona da Serra política de fomento e renovação do seus lanifícios em Portugal. Depois sucede o
da Estrela (Covilhã, Gouveia, sistema produtivo. É agora a altura das mesmo com a Holanda. Acontece a ruína e a
Seia, Oliveira do Hospital, primeiras grandes transformações em decadência da produção portuguesa.
Trancoso e Pinhel). Portugal.
• A partir de 1710, por decisão de D. João V, a
• A partir de 1679 aparecem as grandes Covilhã passa a fabricar nas suas
MANUFACTURAS de lã; Covilhã, manufacturas todos os fardamentos militares
Estremoz, Manteigas, Melo (Gouveia) e portugueses.
Lisboa.
• Aparecem então as grandes unidades
• A evolução e o êxito das manufacturas manufactureiras dando-se o restabelecimento
foram tão grandes que durante dezenas da indústria de lanifícios devido à visão política
de anos a sua produção supriu o e económica do Marquês de Pombal.
consumo de Portugal e Brasil.
• Num século de profunda evolução técnica e
de sistema produtivo, Portugal vê criada em
1764 a Real Fábrica de Panos da Covilhã.
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OS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA
O Fomento Industrial de Séc. XIX (1ª metade) – O Séc. XIX 2ª metade – A
Pombal (1760-1777) Operário, a Indústria, o expansão industrial
Proletariado
• Neste período a política nacional • O trabalho de preparar, fiar e tecer as • A antiga vila da Covilhã, cidade desde 1870,
assume a importância lãs é ainda manual em Portugal no início tinha uma população de 12.000 habitantes e
estratégica das manufacturas do Séc. XIX. Em 1808/ 10 inventam-se mais de metade (6.502) trabalhava nos
produtivas e com base nelas em Inglaterra os primeiros maquinismos lanifícios (homens, mulheres e crianças).
assentam as grandes medidas para a indústria.
• O número de trabalhadores manteve-se quase
de industrialização.
• Em 1837 verifica-se novo incremento da nos 9.000 dos quais 6.500 na Covilhã. A
• O objetivo político era o de produção de lanifícios. Para além da indústria têxtil era em 1896 a maior
combater a dependência Covilhã, Gouveia, Manteigas (todas na empregadora (11.732 trabalhadores), seguida
portuguesa das importações, Serra da Estrela), Lisboa, Porto, dos lanifícios (8.895).
articular a ligação de produção Amarante e Alenquer assistiram à
às colónias e modernizar uma criação de novas grandes unidades.
produção atrasada.
• Em 1860, Belmonte, Teixoso e
Tortosendo (marginando a Covilhã) já
possuem 600 fogos cada. Metade da
população destes centros vive dos
lanifícios da Covilhã.
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ESQUEMA DOS LANIFÍCIOS NA COVILHÃ
COVILHÃ – CIDADE CONSTRUÍDA EM LÃ
“ SE OS FILHOS DE ADÃO PECARAM
OS DA COVILHÃ SEMPRE CARDARAM.
A D Á G I O P O P U L A R , S É C . X V I I I
”
Desde o séc. XII a A Covilhã inicia grandes
produção de tecidos processos de modernização
baseava-se num com o Marquês de Pombal. É
No início do séc. XVIII, a A máquina a vapor chegou
sistema doméstico e fundada em 1764 a Real
política de fomento “industrial” tarde aqui porque esta cidade
artesanal. A matéria- Fábrica de Panos e, anos
encetada 30 anos antes pelo apoiou-se apenas na energia
prima provinha, no depois, é criada a Real Fábrica
3º Conde da Ericeira exigia hidráulica.
início, dos rebanhos de Veiga.
vultuosos investimentos. Na
ovelhas que a Serra da Cerca de 1850, a Covilhã era
gigantesca Manufactura da
Estrela alimentava. um dos maiores centros
Covilhã eram as comunidades
Este sistema industriais de Portugal.
judaicas e depois cristãos-
prolongou-se até aos Fabricavam-se anualmente
novos, que disponibilizavam o
sécs. XVIII/XIX. mais de 80.000 arrobas de lã.
dinheiro necessário. Este facto
provoca a contestação da
Inquisição que recorre mesmo
à prisão de muitos investidores
e negociantes.
11
O ciclo do tecido de lã
1 Tosquia 2 Escolha 3 Lavagem
10 Acabamento
Tratamento que
deixa o tecido
mais macio e/ou
impermeável.
11 Tecido Final
12
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Real Fábrica de Panos
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A Real Fábrica Veiga
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