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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP

Delegação Regional do Centro


Centro de Emprego e Formação Profissional de Águeda

Linguagem e Comunicação (LC_B)


EFA B3
Nome:_______________________________________________________________________
Ficha n.º_________ Data: _____/_____/_________

1. Observe a imagem e selecione as afirmações verdadeiras, discutindo as suas opções


com a turma.

a) No arquipélago dos Açores, a temperatura da água do mar será igual à da costa sul de
Portugal continental.
b) Em Faro, o céu estará nublado, mas não se preveem períodos de chuva.
c) Estarão previstos aguaceiros para toda a região continental.
d) As temperaturas do Porto serão mais baixas do que as de Lisboa.
e) No Funchal, o céu estará menos nublado do que em Ponta Delgada.
f) Em Évora, prevê-se que chova tanto como em Lisboa.
g) A temperatura da água do mar será mais alta na costa algarvia do que na costa ocidental.
h) Bragança registará a temperatura mínima mais baixa do país.

2. Leia, agora, o poema.

Boletim meteorológico

Céu muito nublado vento


fraco moderado de sudoeste

soprando forte nas terras


altas aguaceiros em especial

nas regiões do norte e Centro


e que serão de neve nos

pontos mais altos da Serra Formadora: Mónica Machado


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da estrela e no teu coração

Jorge de Sousa Braga,


O poema nu, Assírio & Alvim
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2.1. A estrutura deste boletim meteorológico torna-o diferente dos outros. Porquê?

2.2. Que palavra afasta este boletim meteorológico daqueles que estás habituado a ler ou a
ouvir? Qual é a consequência do uso dessa palavra?

2.3. Prepare a leitura em voz alta deste boletim meteorológico, assinalando as palavras em que
deverá fazer pausas.

3. Leia, com atenção, o texto que se segue, procurando entender os sentidos das palavras que
desconhece.

Como os deuses castigavam os humanos


De todos os fenómenos meteorológicos a que habitualmente assistimos é, sem dúvida, o
relâmpago, e o trovão que o acompanha, o mais impressionante e pavoroso. Assusta olhar o céu,
numa tempestuosa noite escura, e vê-lo de repente fender-se de alto a baixo, rasgado por um
golpe de luz vivíssima que, num ápice, revela a paisagem oculta nas trevas, para de novo a
mergulhar nas mesmas trevas. Mal desaparecida a visão sinistra, logo rebenta sobre as nossas
cabeças um estrondo medonho, um disparo repentino que se prolonga numa cavalgada sonora
aterradora. É uma cena teatral, de grande espetáculo, que a natureza nos oferece de quando em
quando.
Compreende-se os terrores que os homens do passado, ignorantes e desprevenidos,
sentiriam perante a grandeza de tal acontecimento. Coisa vinda diretamente do céu, com tão
espantosos efeitos, só poderia ser interpretada como manifestações de seres poderosíssimos que
tinham nas mãos o destino dos homens. O relâmpago era o sinal da existência de deuses que
desse modo nos castigavam por qualquer ato que teríamos praticado e que não lhes agradara. O
trovão era a sua voz ralhando connosco. Os nossos antepassados caíam de bruços implorando
perdão para o mal que teriam feito e que nem sabiam qual fosse.
Observando os acontecimentos da vida terrena, o que faz pensar que haveria algum
deus, também ferreiro, que trabalhasse o ferro numa bigorna gigantesca, e dessa operação
resultassem os relâmpagos. Assim pensaram os antigos romanos imaginando um deus, Vulcano,
filho de Júpiter, divindade máxima no grémio dos deuses. Vulcano, que por razões várias fora
desprezado pelo pai, estabeleceu-se com oficina de ferreiro no âmago do monte Etna, na Sicília.
O fogo que este vulcão lança pela boca seria o fogo da forja do ferreiro fazendo relâmpagos.

Rómulo de Carvalho, A eletricidade estática,


Cadernos de iniciação cientifica n.º 2 12, Sá da Costa Editora

Vulcano, deus do fogo, era filho de Júpiter e de Juno. Vulcano fabricava raios para Júpiter.
Vulcano tinha as suas forjas nas ilhas de Lemnos e Líparo e ainda no interior do monte Etna,
na Sicília, onde trabalhavam os Ciclopes, seus oficiais, que tinham um só olho a meio da
testa.
Vulcano representa-se geralmente acompanhado por Vénus, como figura central.

In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013

Formadora: Mónica Machado


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4. Descubra o significado de palavras e expressões de texto, escolhendo a opção correta.


a) fender-se: abrir-se / levantar-se /atirar-se
b) num ápice: rapidamente/ calmamente /repetidamente
c) trevas: luz/escuridão /silêncio
d) bigorna: ferro para bater e moldar metais / mesa / tampo
e) grémio: grupo/ jardim/ festim
f) âmago: começo/ fim/ centro
g) forja: oficina onde se fundem metais/ garagem/ pátio
5. A partir das imagens, identifique três palavras-chave do texto:
A. ________________ B. _________________ C. _________________

6. De acordo com o texto, responda às questões.


6.1. No primeiro parágrafo, são apresentados e descritos dois fenómenos meteorológicos.
Identifique-os e transcreva as expressões utilizadas pelo autor para os descrever.
6.2. Identifique as duas características dos «homens do passado» que justificam os terrores que
sentiam perante tais fenómenos da Natureza.
6.3. Refira a explicação encontrada pelos «homens do passado» para cada um desses
acontecimentos, vindos diretamente do céu.
6.4. Identifique o deus que, segundo os antigos, produzia os relâmpagos.
6.5. Explique, por palavras suas, a razão que levou os homens a considerarem que Vulcano era
ferreiro.
Oralidade: recorde uma situação meteorológica extrema e descreva o que ouviu, viu e sentiu. Para planificar a
sua descrição, procure, esquematicamente, responder a algumas questões:
o que viu?  quando viu?  o que ouviu? o que sentiu?
O dicionário
1. Tendo em conta o artigo de dicionário que se segue, para a entrada tempo, classifique
cada afirmação como verdadeira ou falsa.

tempo (Lat. Tempus), n.m. 1 duração limitada, por oposição à ideia de eternidade.
2 período. 3 época. 4 sucessão de anos, dias, horas, momentos, que envolve, para o homem, a
noção de presente, passado e futuro. 5 Meio indefinido onde se desenrolam, irreversivelmente,
as existências na sua mutação os acontecimentos e fenómenos na sua sucessão. 6 certo período
determinado em que decorre um facto ou vive uma personagem. 7 oportunidade. 8 estação ou
ocasião própria. 9 prazo. 10 duração. 11 estado atmosférico. 12 (Mús.) cada uma das partes
completas de uma peça musical, em que o andamento muda. 13 duração de cada parte do
compasso. 14. (Gram.) flexão indicativa do momento a que se refere o estado ou a ação dos
verbos.

V F
a) A palavra tempo é um nome masculino de origem latina.
b) O artigo apresenta catorze significados para a palavra tempo.
c) A palavra tempo refere-se sempre a um período determinado e definido.

Formadora: Mónica Machado


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d) Prazo surge como antónimo de tempo.


e) A palavra tempo possui um significado específico na área da música.
f) A palavra tempo pode referir-se à duração e às condições atmosféricas.
g) O tempo dos verbos não consta dos significados específicos da palavra.
2. Nas frases seguintes, a palavra tempo surge com dois significados: tempo cronológico
(data, período, prazo, etc.) e tempo meteorológico (condições atmosféricas). Leia-as e
assinale com uma cruz a opção correta.
TC TM
a) Apesar do mau tempo, fomos à praia.
b) Passei um tempo agradável na companhia dos nossos amigos.
c) Aproveitámos o tempo ameno para passear.

Fonte:P7, Texto Editores


d) Está um tempo de praia em pleno inverno.
e) O nosso atleta venceu a prova, apesar de ter feito um mau tempo.
f) Jogámos às cartas, pata matar o tempo.

Formadora: Mónica Machado


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