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No âmbito de geração auxiliar para a principal fonte de geração de Energia Elétrica no Brasil

temos alguns exemplos para listar: derivados do petróleo, gás natural, carvão e derivados,
solar, eólica, nuclear, biomassa. De acordo com EPE(Empresa de Pesquisa Energética) a
principal fonte de geração de Energia elétrica no Brasil é a fonte Hidráulica que corresponde a
65% da geração brasileira, somente ITAIPU desde quando começou a operar, em maio de
1984, já gerou mais de 2,4 bilhões de MWh.

O grande desafio de se ter como fonte Hidráulica a prevalecente é a questão de não podermos
prever quando haverá uma escassez de água, deixando os reservatórios em baixos níveis
e alarmando uma crise Hídrica no sistema, que neste caso entra em colapso se não houver
uma fonte secundária para suprir esta demanda. No último ano hidrológico, entre agosto de
2020 e setembro de 2021, as chuvas registradas no País apontavam para uma escassez
histórica: a maior estiagem em 91 anos. Essa situação, porém, não poderia ser uma surpresa
para os órgãos de monitoramento hidrometeorológico, tampouco o esvaziamento dos
reservatórios poderia assustar as autoridades responsáveis. Estações mais secas que a média
têm sido a regra dos últimos anos. Os reservatórios se encontram no menor nível desde
2015.

O quadro piorado, e a escassez maior este ano, se desenhava desde maio, quando o período
caracterizado pela baixa umidade já chegou com perspectivas de seca severa,
especialmente no Sudeste e Centro-Oeste do País, onde estão instalados os principais
reservatórios brasileiros. Assim, para evitar que os reservatórios continuassem a secar até
níveis extremamente críticos, optou-se pela preservação do máximo de água nas barragens até
o fim da estação seca e a volta das chuvas, esperadas a partir deste mês. Levantamentos do
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) demonstram que choveu ainda menos do que se
esperava no período seco, com reservatórios baixando além do projetado. Conforme o
operador, o País precisará agora aumentar sua geração em 8% para dar conta da demanda e
evitar desabastecimentos.

Quando acontece alguma baixa nos reservatórios e as hidrelétricas não conseguem operar
normalmente suprindo a demanda energética do país, as fontes térmicas, as
termelétricas são as principais fontes de socorro ao sistema interligado nacional (SIN).Esta
energia tem um custo de geração elevado e infelizmente este custo é repassado ao
consumidor.Não unicamente o custo mas também o fator de poluição deve ser levado em
conta nesta questão de acionamento das usinas termelétricas que são abastecidas a gás
natural na melhor das hipóteses e quando não, a carvão os quais poluem enormemente o
nosso planeta contribuindo para o aquecimento global.

Uma excelente alternativa a esta opção é a utilização de outras Fontes de Energias Renováveis
que a cada dia vem crescendo, aumentando a disponibilidade e diminuindo o custo de
geração quando porventura alguma crise hídrica se aproxima.A fonte Eólica, segundo a
Epe cresceu de forma exponencial desde a sua chegada ao brasil, partindo de números
praticamente inexpressivos em 2000 para números grandiosos e animadores em
2020.Segundo a empresa de pesquisa, em 2020 a Fonte eólica foi responsável por gerar
energia equivalente a 4,9 milhões de toneladas de petróleo, porém esta fonte também tem
seus desafios, como frequência de ventos e disponibilidade de territórios exploráveis, por
exemplo.Mas inegavelmente devemos admitir que diferente da água, o vento é uma fonte de
energia cinética abundante o ano inteiro e não se tem a necessidade de racionamento o que o
torna muito eficaz e tem nos ajudado a passar por crises no sistema com o menor fator de
agressão ao meio ambiente possível.

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