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ramon.mayor@ifsc.edu.br / mayor@linuxmail.org
Introdução
As areias dos desertos são dielétricos, apresentando condutividade quase nula e dissipando energia.
Introdução
Na atmosfera superior aparecem regiões com elevado grau de ionização e, por conseguinte, elevado número
de elétrons livres.
A ionosfera comporta-se como um meio altamente condutor numa grande faixa de freqüências nas quais as
ondas que a atingem são refletidas e retornam a superfície terrestre.
A energia irradiada por uma antena transmissora pode alcançar a antena receptora por vários trajetos, onde
são apresentadas as faixas de freqüências de utilização
O primeiro deles é a onda de superficie,
guiada ao longo do contorno da Terra: f < 3
MHz , ex: MF
e o segundo é representado pela onda
espacial, que percorre a região logo acima
da superfície do solo: VHF, UHF, SHF
potência do transmissor,
características da antena transmissora,
frequência,
difração das ondas,
face da curvatura terrestre,
características elétricas (condutibilidade e
constante dielétrica),
Localização do terreno,
direção de transmissão,
alem das condições meteorológicas locais
como, por exemplo: o grau de umidade do ar.
As perdas sofridas na transmissão por ondas
terrestres são muitas vezes excessivas
E sua utilização ser limitada geralmente às
comunicações a distancia moderadas
(algumas centenas de quilometros) em
frequencias baixas
A onda de superfície representa a parcela do campo irradiado que se propaga ao longo do contorno da Terra, como se
estivesse acompanhando uma estrutura física que a confinasse na regiao
Essa transmisao não é importante em frequencias altas, superiores a alguns MHz, uma vez que os sinais são
rapidamente atenuados.
A comunicação com ondas de superfície é útil, por exemplo, nos sistemas de radiodifusão em frequências abaixo de 3
MHz, empregando polarização vertical.
A onda superficial é a componente da onda terrestre mais afetada pela condutibilidade e pela constante dielétrica da
terra, tendendo, por isso, a acompanhar a curvatura terrestre.
A componentes superficial não se prende, normalmente, a superficie da terra, estende-se a alturas consideráveis
diminuindo, no entanto, a intensidade de campo com a altura.
Uma vez que parte de sua energia é absorvida pela terra, a intensidade da onda superficial será tanto mais atenuada
quanto maior for a distância.
A atenuação será em função da condutibilidade da superfície terrestre por onda a onda se desloca.
As propriedades elétricas do terreno, que determinam a atenuação da intensidade do campo da onda superficial,
variam pouco em função tempo e, consequentemente, este tipo de transmissão tem características relativamente
estáveis.
A tabela mostra a variação no ângulo de inclinação com a vertical para as frequência de 20 kHz a 20 MHz,
propagadas sobre superfície de água do mar e de terreno seco.
A 20 MHz, o ângulo de inclinacao é desprezivel sobre o mar, tornando-se maior que 1 o , mas sobre o terreno seco
seu valor vai a 35o , acarretando em mudanças sucessivas na polarizacao e , evidentemente, aumentando a
atenuação.
Ref: [RadioWorld] http://www.radioworld.com/article/am-coverage-frequency-vs-conductivity/23739 IFSC – Engenharia de Telecomunicações - ANT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2016
4 – Propagação de Ondas de RF
Ref: [RadioWorld] http://www.radioworld.com/article/am-coverage-frequency-vs-conductivity/23739 IFSC – Engenharia de Telecomunicações - ANT - Prof. Ramon Mayor Martins - 2016
4. – Propagação de Ondas de RF
Introdução
4.3 – Tipos de Propagação
4.4 – Onda Terrestre
– Ondas de Superfície
– Ondas Espaciais
– Onda Refletida
– Onda Direta
4.4 – Ondas Troposféricas
4.5 – Ondas Ionosféricas
Relação frequência x distância
Enlace de altura diferente:
Horizonte de Rádio:
Define-se como radiohorizonte, a linha de horizonte com radiovisibilidade para um transmissor ou receptor.
A equação abaixo, indica a máxima distância entre um transmissor e um receptor,em função da altura das antenas
para que haja radiovisibilidade
Horizonte de Rádio:
Define-se como radiohorizonte, a linha de horizonte com radiovisibilidadepara umtransmissor ou receptor. Leva-se
em conta a curvatura terrestre e a refraçãoatmosférica.
Zona / Elipsóide de Fresnel
Fresnel estabeleceu que a quantidade de energia transmitida ao longo do espaço livre e recebida em um
determinado ponto, ao longo da trajetória, está contido no volume de um elipsóide cujo tamanho depende
do comprimento da onda e da distancia entre tx e rx.
*Em seguida será apresentado diversas formas que apresentam o mesmo resultado de se calcular as zonas de
Fresnel.
Zona / Elipsóide de Fresnel
Zona / Elipsóide de Fresnel
Zona / Elipsóide de Fresnel
A primeira zona corresponde a 95% do sinal, as outras zonas são responsaveis por 5% do sinal
-é recomendado que, para uma transmissão sem perdas consideráveis, que 60% da primeira zona de fresnel
esteja totalmente livre
Zona / Elipsóide de Fresnel
A primeira zona corresponde a 95% do sinal, as outras zonas são responsaveis por 5% do sinal
-é recomendado que, para uma transmissão sem perdas consideráveis, que 60% da primeira zona de fresnel
esteja totalmente livre
Cálculo do Raio de Fresnel:
O raio da seção reta circular da primeira zona de Fresnel em um ponto definidopelas distâncias D1 e D2 a partir das
antenas na trajetória da visada do rádioenlace pode ser calculado como se segue:
Cálculo do Raio de Fresnel:
Tamanho da 1a Zona de Fresnel para as frequências: 900 MHz, 2.4 GHz e 5.8 GHz
Zona / Elipsóide de Fresnel
LOS – Line of sight: área aberta, livre de obstáculos, e com todos os equipamentos visíveis
nLOS – Near Line of Sight: Quase Linha de Visada : a 1ª zona de Fresnel esta ultrapassando o limite de
40% de obstrução
NLOS – Non Line of Sight: Sem linha de visada: não existe linha visual entre os equipamentos.
Refração/ Raio Terrestre Equivalente/Fator K:
A trajetória das ondas é dependente da refratividade em cada ponto ao longo do caminho percorrido.
Uma análise da liberação do feixe é facilitada se uma das curvas é mapeada como linha reta e a outra corrigida
com uma curvatura extra como compensação.
Portanto: O Raio efetivo da terra é o raio real multiplicado por um Fator K, que é dependente da refratividade
Refração/ Raio Terrestre Equivalente/Fator K:
-Para analisar a propagação das ondas de rádio na atmosfera, usa-se o artifício de considerar o feixe sem
curvatura, aumentando o raio da Terra.
-Desta forma, tem-se o feixe representado em linha reta e a curvatura da Terra diminuída (raio aumentado) – o
novo raio da terra é chamado de raio equivalente;
Refração/ Raio Terrestre Equivalente/Fator K:
-A condição de visibilidade entre as antenas de um enlace de rádio depende do valor do Fator K da Terra.
A condição de visibilidade difere da de visibilidade geométrica e está associada aos chamados elipsóides
de Fresnel.
Esta redução efetiva da curvatura da Terra é expressa pelo fator "K" de equivalência do raio da Terra.
Fator K é portanto: A razão entre os raios efetivo e real da Terra. Parâmetro utilizado no dimensionamento das
alturas das antenas e análise do perfil do enlace
Refração/ Raio Terrestre Equivalente/Fator K:
Refração/ Raio Terrestre Equivalente/Fator K:
-Em enlaces longos: K mínimo é < 1, e ao aplicarmos este fator, tem-se um estufamento da Terra (raio
diminuído) em enlaces longos
-Para enlaces longos – o fator K determinante será o K mínimo – pois ao percorrer um espaço maior, as
ondas passam por vários meios distintos em que os índices de refração são variados e neste caso a
aplicação do K mínimo aproxima-se mais da realidade do que o K médio.
Refração/ Raio Terrestre Equivalente/Fator K:
Frequências disponíveis no Brasil para implantação de enlaces rádio digitais ponto a ponto