“Amor cruel”, Colleen Hoover volta a mostrar o seu lado mais romântico em “Verity”. “Verity” conta-nos a história de Verity Crawford uma escritora aclamada pela crítica. Verity está no auge da sua carreira até que sofre um terrível acidente e fica incapaz de terminar a sua série. É nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência que sob pseudônimo aceita terminar os três livros restantes da já consolidada série. Para entender o processo criativo de Verity, Lowen muda-se para sua casa. Imersa no caótico escritório da autora, encontra um manuscrito sobre a vida de Verity desde que conheceu Jeremy, o seu marido, até instantes anteriores ao seu acidente. Nesse manuscrito continha, também, a sua perspetiva sobre as mortes das filhas. Quanto mais tempo passa, mais Lowen se apercebe na rede de mentiras que se mete. Emocionalmente e fisicamente atraída por Jeremy, ela depara-se com um dilema: Contar a verdade sobre a sua mulher, a um pai que acabara de perder duas filhas ou mentir-lhe e nunca poder ser feliz ao seu lado… A capa do livro realça no seu título que tanto pode remeter ao nome de Verity ou então para o seu significado “verdade”. É possível observar uma máquina de escrever, devido à profissão da personagem principal e umas folhas de papel que simbolizam o manuscrito de Verity. Estes dois itens parecem estar afundados numa lagoa, isto refere-se à morte de uma das filhas. Na contracapa o bservamos uma pequena síntese e alguns comentários críticos. “Verity” é um livro de fácil compreensão e que capta facilmente a atenção do autor, pois está recheado de personagens interessantes de segredos por desvendar. Porém, o seu final torna-se um pouco previsível, algo que não se está à espera num livro de suspense. Apesar de tudo isto, “Verity” é um excelente programa de sábado à noite com uma mantinha nas pernas, "Verity" aconchega o vosso coração.