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Friedrich Nietzsche

(1844-1900)

Filosofia como crítica da cultura

● →genealogia: a moral (julgamentos sobre


bem e mal) como base de toda criação
humana; origens históricas e psicológicas
dos valores

valores: expressão humana de sua força vital
→ vontade de potência
→ moral dos fracos, de rebanho x moral dos fortes, do herói

Genealogia da cultura europeia: moral
dos fracos e negação da vida: desprezo
pelo corpo, pela natureza, pelo mundo,
em nome de “outro mundo”
→ cristianismo (paraíso) e filosofia grega (Platão: mundo das ideias)


NIILISMO PASSIVO

Tudo humano, demasiado humano → antropomorfismos

“Não existem fatos, apenas interpretações”: perspectivismo


ÍDOLOS


"(...) as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força
sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas".

Filosofia e iconoclastia: destruição dos ídolos, filosofar com um martelo

“deus está morto”: esvaziamento das supostas “verdades absolutas”

Niilismo ativo e criação de novos valores

Eterno retorno, super-homem: moral perfeccionista

“o que podemos amar no humano é que ele é apenas um meio, e não um fim”

“o homem é uma corda entre o animal e o super-homem: uma corda sobre um
abismo”

Defesa do “dionisíaco” em uma cultura que o relegou
a segundo plano com a predominância do “apolíneo”

Valorização da natureza, do corpo, dos afetos, do
“delírio”

Imanência contra transcendência

Perspectiva trágica e afirmação da vida
– Além do bem e do mal → identificação com o devir
de sofrimentos e prazeres, vida e morte. “saudável
e potente”: criterio ético-estético

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