A Defensoria Pública de Minas Gerais processou o INSS para que benefícios de um salário mínimo recebidos por idosos ou deficientes não sejam contabilizados na renda familiar para o cálculo do Benefício de Prestação Continuada. A Justiça Federal concordou com o pedido, ampliando o acesso ao BPC em Minas Gerais.
A Defensoria Pública de Minas Gerais processou o INSS para que benefícios de um salário mínimo recebidos por idosos ou deficientes não sejam contabilizados na renda familiar para o cálculo do Benefício de Prestação Continuada. A Justiça Federal concordou com o pedido, ampliando o acesso ao BPC em Minas Gerais.
A Defensoria Pública de Minas Gerais processou o INSS para que benefícios de um salário mínimo recebidos por idosos ou deficientes não sejam contabilizados na renda familiar para o cálculo do Benefício de Prestação Continuada. A Justiça Federal concordou com o pedido, ampliando o acesso ao BPC em Minas Gerais.
ASSUNTO: AÇÃO CIVIL PÚBLICA – BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO
CONTINUADA (BPC)
A 15ª Vara Federal, sediada em Belo Horizonte, decidiu, em 28/06/2012,
sobre a Ação Civil Pública nº 2009.38.00.005945-2, ajuizada pela Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, para determinar ao INSS:
“Na análise dos requerimentos de benefício assistencial
apresentados no território de jurisdição desta Seção Judiciária de Minas Gerais, não compute, no cálculo da renda familiar per capita, o benefício previdenciário ou assistencial, no valor de um salário mínimo, recebido por pessoa idosa ou deficiente integrante do grupo familiar”.
Esta é uma conquista importante, pois amplia o acesso ao Benefício de
Prestação Continuada (BPC) àqueles que dele necessitam e, até então, se viam impedidos de requerer o BPC, em virtude do cômputo dos valores de outros benefícios no cálculo da renda familiar per capta, prejudicando sobremaneira a qualidade de vida da pessoa idosa ou com deficiência.
A regra está em vigor; as pessoas que se enquaram nessa situação podem se
dirigir ao posto do INSS mais próximo da sua residência. Vale lembrar que essa decisão se aplica SOMENTE ao Estado de Minas Gerais.