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Allan Kardec - Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas 2
por
ALLAN KARDEC
Títulos originais:
Tradução:
SALVADOR GENTILE
Allan Kardec - Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas 3
Índice Geral
Observações Preliminares......................................................... 4
Dos Espíritos ................................................................................ 5
Manifestação dos Espíritos ....................................................... 8
Dos Mé diuns ............................................................................... 18
Das Reuniões Espíritas ............................................................ 20
Allan Kardec - Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas 4
Observações Preliminares
As pessoas alheias ao Espiritismo, não lhe compreendendo
nem os objetivos nem os fins, dele fazem, quase sempre, uma
idéia completamente falsa. O que lhe falta, sobretudo, é o conhe-
cimento do princípio, a chave primeira dos fenômenos; à falta
disso, o que vêem e o que ouvem é sem proveito e mesmo sem
interesse para elas. A experiência tem demonstrado que apenas a
visão ou o relato dos fenômenos não bastam para convencer.
Aquele mesmo que é testemunha de fatos capazes de confundi-
rem, fica mais espantado do que convencido; quanto mais o efeito
parece extraordinário, mais dele se suspeita. Somente um estudo
prévio sério pode conduzir à convicção; freqüentemente, basta
para mudar inteiramente o curso das idéias. Em todos os casos, é
indispensável para compreensão dos mais simples fenômenos. À
falta de uma instrução completa, um resumo sucinto da lei que
rege as manifestações bastará para fazer considerar as coisas sob
seu verdadeiro aspecto, para as pessoas que nela ainda não estão
iniciadas. É o primeiro passo que damos na pequena instrução
adiante.
Esta instrução foi feita, sobretudo, tendo em vista as pessoas
que não possuem nenhuma noção do Espiritismo. Nos grupos ou
reuniões espíritas, onde se encontrem assistentes noviços, pode
servir, utilmente, de preâmbulo às sessões, segundo as necessida-
des.
Allan Kardec - Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas 5
Dos Espíritos
1. O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de obser-
vação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste
nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; como
filosofia, compreende todas as conseqüências morais que decor-
rem dessas relações.
29. Seria fazer uma idéia bem falsa dos Espíritos, vendo neles
apenas os auxiliares dos ledores de sorte; os Espíritos sérios recu-
sam-se ocupar de coisas fúteis; os Espíritos levianos e zombetei-
ros se ocupam de tudo, respondem a tudo, predizem tudo o que se
quer, sem se inquietarem com a verdade, e sentem um prazer
maligno ao mistificarem as pessoas muito crédulas; é por isso que
é essencial estar perfeitamente fixado sobre a natureza das per-
guntas que se podem dirigir aos Espíritos. (O Livro dos Médiuns,
nº 286: Perguntas que se podem dirigir aos Espíritos)
Dos Médiuns
33. O médium não possui senão a faculdade de se comunicar;
a comunicação efetiva depende da vontade dos Espíritos. Se os
Espíritos não querem se manifestar, o médium nada obtém; é
como um instrumento sem músico.
41. Do que precede resulta que, toda reunião espírita, para ser
proveitosa, deve, como primeira condição, ser séria e recolhida;
que tudo deve se passar nela respeitosamente, religiosamente e
com dignidade, se se quer obter o concurso habitual dos bons
Espíritos. É preciso não esquecer que, se esses mesmos Espíritos
aí se fizessem presentes quando vivos, ter-se-ia por eles conside-
rações às quais têm ainda mais direito depois da sua morte.
Allan Kardec - Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas 21
• FIM •
Os Habitantes do Plano Astral
Os Artificiais:
01 - Elementais criados inconscientemente: A essência elemental nos rodeia por todos os
lados. É flagrante o efeito produzido por um pensamento que quando apodera-se da matéria
plástica astral, ele molda instantaneamente um ser vivo, ser que uma vez criado não fica de
forma nenhuma sob a influência do seu criador, mas adquire o instinto básico de qualquer
réstia de vida que é o INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA. A duração de um elemental (Formas-
Pensamento) varia muito sendo proporcional a intensidade dos pensamentos de quem o
gerou. Alguns minutos, horas, mas o pensamento forte, repetitivo, convicto pode durar alguns
dias. Os elementais ficam em volta do seu criador em suspensão, circulando, tendem a
provocar a repetição da idéia buscando se fortificar para viver mais tempo. Crianças criam
companheiros astrais. Tem como tendência prolongar suas curtas vidas reagindo sobre o seu
criador, provocando a renovação do pensamento que o originou. Existem casos de criações
encontrarem energias paralelas e se alimentarem de várias ao mesmo tempo, o que
prolongaria sua vida por um tempo bem considerável, alguns deixam seus criadores,
encontrando essa energia no próprio astral se transformam em demônios errantes. Existe
casos, por exemplo, de mães devotas criando para seus filhos anjos da guarda, visto por
muitos clarividentes, acompanhando algumas crianças.
02 - Elementais Criados Conscientemente: Tantos os adeptos e ocultistas da Magia Branca e
Magia Negra se servem frequentemente de elementais artificiais nos seus trabalhos, neste
caso essas criaturas são como escravas, poucas são as tarefas que não possam ser realizadas
por essas criaturas quando cientificamente preparadas e habilmente dirigidas. Não tem sido
pouco o mal que essas criaturas espalham pelo mundo. Os elementais formados
conscientemente são dotados de uma inteligência superior aos formados inconscientemente,
além da duração de suas vidas, serem bem maiores, por isso são mais perigosos. Da mesma
forma são mais astutas para prolongar a vida, quer alimentando-se como Vampiros da
vitalidade de seres humanos, quer influenciando que façam oferendas, matando animais, cuja
vitalidade é direcionada e absorvida pelo elemental. Podem prolongar suas vidas por anos a
fio, tem casos que são séculos. Tem um caso na índia que uma entidade protetora das
lavouras, quando não lhes era ofertada as oferendas, alimentos, focos de fogos espontâneos
rebentavam simultaneamente entre as cabanas, apareciam do nada.
03 - Artificiais Humanos: apesar de ser pouco numerosa esta entidade existe, guardiões de
Lojas Brancas, Demônios da Idade Média, líderes que já reencarnaram, mas seu ser artificial
ainda continuam vivo no mundo astral e são vistos por clarividentes.
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Os Humanos:
Os cidadãos humanos do mundo astral, separam-se naturalmente em dois grupos:
Os vivos e os Mortos.
A - VIVOS:
01 - Adeptos e seus discípulos:São os humanos evoluídos, instruídos que operam
tanto com o corpo mental como astral, mas muito mais com mental, pertencentes
as Lojas, escolas orientais e algumas ocidentais.
02 - Indivíduos Psiquicamente adiantados: Esses não estão sob orientação de um
Mestre (amparador), em geral são conscientes fora do corpo físico, mas por falta
de necessário treino e experiência estão sujeitos a enganos e apreciação do
vêem. Sua lucidez é variável, variam de acordo com seu grau de desenvolvimento
e em muitos casos quando voltam ao corpo físico não lembram de sua
experiência.
03 - A pessoa Vulgar: Não possuem maturidade astral, flutuam perto do c orpo
físico durante o sono., num estado mais ou menos inconsciente, em alguns casos
numa semi-adormecido, vagueia daqui para ali, deitado seguindo algumas
correntes astrais passando por toda espécie de aventuras, umas agradáveis
outras desagradáveis. Quando menos evoluído for uma pessoa, mal definida será
suas formas astrais, sem contornos definidos, devido a alta densidade do seu
duplo etérico.
04 - O mago negro e seus discípulos: É semelhante a primeira, porém voltada
para o mal. As ordens que lidam com essas forças ocultas poderosas são várias,
mas podemos citar: Dügpas Europeus, Vodoo, Obeah, Magia Negra, etc.
B - MORTOS:
01 - Os Nirmânakáyas: Seres elevados, no entanto por qualquer necessidade de
missão que se julgue necessário descem para o plano Astral.
02 - Discípulos a espera de Reencarnação: Esse não é um habitante comum do
mundo astral e sim do mundo mental, mas ocasionalmente pode-se encontrar um
ocasionamente por isso é uma população muito reduzida.
03 - Os mortos Vulgares: É uma classe cuja população são de milhares e
milhares de almas, também complexa limitar sua estadia no mundo astral, varia
de algumas horas, dias, semanas, meses, anos e até séculos.
Todos sem exceção tem que passar por todos as subdivisões do plano astral no
seu caminho para o mundo-céu, algumas percorrem essas subdivisões
inconscientes, para as pessoas evoluídas com várias reencarnações, essa
passagem é extremamente rápida.
04 - As Sombras: Quando a extinção de um indivíduo é completa é sinal que
acabou sua vida Astral, ele passa para o plano Mental (Plano Devachânico). Mas,
assim como ao passar para o plano físico para o Astral há um abandono do corpo
físico, assim também na passagem do corpo astral para o mental, o invólucro
astral é abandonado e também irá se desintegrar, neste caso o corpo astral
abandonado, é um verdadeiro cadáver. Infelizmente o homem vulgar deixa-se
dominar por todos os desejos inferiores, que uma parte da mente inferior se funde
com o corpo dos desejos, essas partículas da matéria astral possuem vida própria
e animam esse cadáver, gerando uma classe chamada: Sombras Essa sombra
não é o indivíduo real, mas conserva hábitos, semelhança física, memória mas
sua inteligência é limitada, pois é um farrapo de suas piores qualidades. A
duração de uma sombra varia segundo a qualidade da mente inferior que a
anima, mas apesar desta astúcia que engana alguns médiuns despreparados em
sessões espíritas, na medida que o tempo passa ela vai perdendo a vitalidade e
se degradando até cair na classe seguinte: Os invólucros (Cascões Astrais).
05 - Os invólucros (Cascões Astrais): São os cadáveres astrais, o corpo astral
abandonado e em estado de desintegração, são desprovidos de qualquer espécie
de consciência e de inteligência, vagueiam nas correntes astrais como nuvens
impelidas por ventos contrários. Não pode ser confundido com o Duplo Etérico
que conserva-se a poucos metros post-mortem do cadáver físico, se
desintegrando lentamente são vistos nos cemitérios essas formas azuladas com
aparência de vapores, flutuando nos túmulos dos cemitérios daqueles que
recentemente deixaram o mundo físico, não é um espetáculo agradável de ver.
Mas os Cascões Astrais, que vagam, podem ser usados e manipulados por meio
de Magia Negra.
06 - Os invólucros vitalizados: Alguns elementais artificiais, as vezes entram
dentro destas cascas astrais e dão uma vida aparente a eles. Geralmente o usam
de uma forma malévola.
07 - Vitimas de Morte Súbita e os Suicidas: Todo o indivíduo que for arrancado d e
sua vida terrena repentinamente, em pleno gozo de sua saúde e energias, vai se
encontrar no mundo astral numa situação diferenciada dos demais seres que
morreram por doença. No caso de suicídio ou de morte por acidente, desastre,
não se realizando os preparativos naturais e graduais, compara-se como retirar o
caroço de uma fruta quando esta fruta estiver verde, grande quantidade de
perietérico (combustível vital), duplo etérico, alta densidade desta matéria é
pertubadora para o indivíduo recém morto, esta alta densidade vibratório levará o
indivíduo a cair na sétima zona astral conhecido por baixo astral (Umbral). Porém
se o indivíduo for de boa índole ficará insconsciente e por pouco tempo neste
mundo trevoso.
O fato do suicida, é bem mais difícil, porque interromperam sua vida através do
livre arbítrio, embora cada caso tem suas variantes e nem todos os suicídios são
consideráveis condenáveis, como o caso de Sócrates.
08 - Vampiros e Lobisomens: É a entidade mais cruel e repelente, mas felizmente
muito raras são essas criaturas, essas relíquias horrorosas de um tempo em que
o ser humano era mais animalesco, são considerados fábulas da Idade Média,
pertenciam a Quarta Raça da terra, como na Rússia e Hungria, apesar das lendas
exageradas, no fundo tem uma verdade inquestionável. Essas criaturas apegadas
ao extremo à vida terrena usavam seu corpo astral para manter íntegro seu corpo
físico, roubando sangue dos vivos com seu corpo astral semi materializado,
existindo casos registrados na Europa Central de aberturas de caixão encontrava-
se o corpo fresco e sadio, muitas vezes mergulhado num sangue fétido.
Já os lobisomens, também de extrema raridade, nos dias de hoje, eram de uma
raça extremamente carnívora que se alimentava de animais vivos, numa extrema
violência, quando mortos esses indivíduos semi materializados numa espécie de
Lobo e Homem atacavam nas matas outros animais.
Portanto aos estudiosos de Viagens Astrais, não se preocupem pois esses tipos
são de extrema raridade nos dias de hoje e geralmente os que existem ainda,
agem próximos ao seu corpo físico.
09 - Magos Negros e seus Discípulos: Pertencem ao outro extremo da escala, são
espíritos desencarnados, tendem a manter-se o maior tempo possível neste
plano, renegando o plano mental, são criaturas extremamente hábeis com os
poderes do mundo astral, violam a lei natural da evolução, pois mantém-se no
mundo astral pela manipulação de artes mágicas: MAGIA NEGRA. Deve-se frisar
que para se conseguir isso, é a custa de outras vidas, roubando de outrem o
tempo de vida legítimo.
Plano Astral
Quando viajamos no plano material, havemos de atravessar um espaço: metros, quilômetros,
léguas, anos-luz. Mas no plano astral, quando se viaja, atravessam-se graus de vibração; isto
é, passa-se de um alto grau de vibração a um mais baixo ou vice-versa. E estes variados
planos ou sub-planos de energia vibratória constituem as condições geográficas do mundo
astral. Há vários planos e sub-planos ou "regiões" do mundo astral, onde se pode viajar, porém
toda viagem astral se opera simplesmente pela transição de um grau de vibração a outro,
muda-se o foco da consciência de um nível para outro.
De acordo com C.W. Leadbeather o plano astral tem sete subdivisões e cada uma tem um grau
de materialidade que lhe é próprio e corresponde a um certo estado de agregação de matéria.
Embora, por causa da pobreza da nossa linguagem, sejamos forçados a chamar a esses sub-
planos inferiores e superiores.
A matéria de cada um deles interpenetra a matéria do imediatamente superior, existindo todos
no mesmo espaço, embora as variedades superiores de matéria se estendam para mais além
da terra física do que as inferiores.
O plano astral é muito maior do que o físico e se estende alguns milhares de quilômetros acima
de sua superfície. As divisões inferiores em torno de três são semelhantes a da terra,
principalmente a sexta, com suas construções, e sociedade, mas na medida que vai
aumentando as vibrações e ascende a quinta e quarta divisão a vida se torna menos material e
menos dependente do mundo inferior e seus interesses.
CIDADES ASTRAIS: Existe cidades, localidades, vida social, construções fantásticas, igrejas,
hospitais, convenções, palestras, escolas, trabalho, moedas, alimentação.
DUPLICIDADE: Cada objeto material, cada partícula, tem o seu duplicado no astral. Quando
saímos no corpo astral penetramos neste mundo duplicado, de acordo com a vibração
podemos ficar próximo do mundo físico (baixo grau de onirismo) ou muito grau onírico.
Autor: Elizabeth Bathory
http://lizzabathory.blogspot.pt/
O SER QUÂNTICO- Uma visão revolucionária da
natureza humana E da consciência, baseada na
nova física
Parte 1
Colocar o ser humano no contexto quântico, é tema central desta série,pois esse é
o modo de se sobrepujar essa forma particular de alienação que infestou a vida
destas últimas décadas. Tal sentido de alienação vem da sensação de que nós,
seres humanos, somos de certa forma estrangeiros no Universo, meros
subprodutos acidentais de forças evolucionárias cegas, e sem nenhum papel
especial a desempenhar no esquema das coisas; sem nenhuma relação
significativa com as inexoráveis forças que impulsionam o mundo maior da matéria
bruta e insensível. Para desenvolver este tema, estaremos examinando bem de
perto o relacionamento entre matéria e consciência dentro da teoria quântica,
assim como propondo uma nova teoria mecânico-quântica da consciência que
promete nos trazer de volta a uma associação com o universo.
COMEÇANDO EM PLATÃO
As raízes desta alienação estão fundo em nossa cultura, chegando, no mínimo, até
a filosofia de Platão e sua distinção entre o âmbito das idéias e o mundo da
experiência dos sentidos, e passando pelo Cristianismo, que denegriu o corpo em
favor da alma. No entanto, de comum acordo, as influências mais poderosas sobre
nossa cultura moderna derivam da revolução filosófica e científica do século 17, do
cultivo da dúvida cartesiana e do nascimento da física newtoniana ou clássica.
AS TEORIAS-MARX- DARWIN-FREUD-NEWTON
De todos os lados — moral, espiritual e estético — nossa cultura parece estar sob
tensão. Muitos dos “valores antigos” e crenças geralmente aceitas deixaram de ser
inquestionáveis e nos vemos alicerçados apenas em nós mesmos. A grande
massa das pessoas foi compulsoóriamente obrigada a viver na era do herói
existencial — audaciosamente indiferente ao “Deus morto”, tornando-se criador de
seus próprios valores e guardião de sua própria consciência. Esta é a experiência
do modernismo, e seu preço, tanto em termos pessoais como em termos de
desenraizamento cultural,e foi alto. Em nosso relacionamento com nós mesmos e
com os outros, a influência newtoniana vai muito fundo. Se não passamos de um
subproduto acidental da criação e um joguete na mão de forças maiores totalmente
fora de nosso controle, como podemos ter alguma responsabilidade significativa
por nós mesmos ou pelos outros?
E A CONSCIÊNCIA?
A existência da consciência foi sempre um problema. O que ela é, por que ela
existe no mundo e como, de fato, pode tal coisa existir? Algumas respostas a estas
questões são necessárias a qualquer compreensão da vida ainda que em seu
sentido mais primário, como a “vida” de uma ameba. Num sentido mais amplo,
algumas respostas são necessárias para iluminar o significado e o propósito da
vida, os porquês de nossa cultura e o lugar de um único indivíduo num universo
maior. Elas também são necessárias para se obter alguma compreensão do
universo em si.Podemos considerar muito sériamente a possibilidade de que a
consciência, assim como a matéria, emerge do mundo dos acontecimentos
quânticos e que ambas, embora completamente diferentes uma da outra, têm uma
“mãe” em comum na realidade quântica. Se assim for, nossos padrões de
pensamento e, mais do que isto, nosso relacionamento com nós mesmos,
com os outros e com o mundo como um todo, poderão em alguns casos ser
explicados pelas mesmas leis e padrões de comportamento que governam o
mundo de prótons e elétrons, em outros casos podem refletir essas mesmas
leis e padrões. Se de fato nosso intelecto tira suas leis da natureza, segue-se que
nossa percepção dessas leis deve, em alguma medida, refletir a realidade da
própria natureza. Se tal possibilidade existe, então, podemos retirar dela uma visão
similar àquela dos antigos gregos: Quando o homem está no mundo, é do
mundo, está na matéria, é da matéria, ele não é um estranho mas um amigo,
um membro da família, um igual… Os gregos viviam num Universo
conciliado, onde a ciência das coisas e a ciência do homem
coincidem. Podemos dizer que que temos hoje na física quântica os
fundamentos de uma física sobre a qual podemos basear nossa ciência e
nossa psicologia, e que através de uma comunhão da física e da psicologia
também poderemos viver num Universo conciliado, um Universo em que nós
e nossa cultura seremos plena e significativamente parte do esquema das
coisas.
Certa vez Einstein disse que a teoria quântica lhe sugeria “um sistema de ilusões
de um paranóico extremamente inteligente, maquinado a partir de elementos de
pensamento incoerentes”. Todos os adjetivos comumente aplicados a essa física
são do mesmo tipo: absurda, bizarra, assustadora, incrível, inacreditável etc. Até
mesmo encontrar a maneira verdadeiramente apropriada para se descrever as
descobertas neste campo parece ser uma tarefa ardilosa. A nova física é tão nova
que os próprios físicos quânticos ainda não se entenderam inteiramente a respeito
das mudanças conceituais que ela determina, refugiando-se na linguagem menos
exigente das matemáticas. Mas é justamente aí, no cunhar de uma nova estrutura
conceitual para a nova física, que está o verdadeiro desafio cultural da ciência
moderna. É difícil perder os velhos hábitos intelectuais. As categorias newtonianas
de tempo, espaço, matéria e causalidade impregnaram tão profundamente toda
nossa percepção da realidade que emprestam sua cor a todos os aspectos de
nossa forma de pensar sobre a vida, e não é fácil imaginar um mundo que
arremede sua realidade. Ex;- Cada vez que dirigimos um automóvel de um
ponto a outro estamos, em alguma medida, conscientes do espaço entre os
dois pontos e do tempo que levamos para percorrer o trajeto. O simples ato
de abrir e fechar uma porta nos torna subliminarmente conscientes tanto da
existência material da porta como de nossa mão, e ainda da relação de causa
e efeito entre uma e outra. Como, então, lidar com a alegação de que não há
espaço entre dois objetos distintos e, mais ainda, que não há objetos da
forma como normalmente os concebemos e que toda a noção de ―distintos‖
não tem nenhuma base na realidade? Como falar sobre acontecimentos ou
relacionamentos se temos de renunciar a toda esta conversa de tempo e
nunca dizer que uma coisa causou outra?
Da primeira vez que se apresentam tais problemas, eles provocam uma espécie de
torpor intelectual a que se segue uma tentativa de lidar com eles de alguma forma
conhecida. Mesmo os físicos quânticos, quando procuram entender o que suas
equações estão indicando, inadvertidamente tentam colocar conceitos quânticos
novos dentro de categorias newtonianas antigas, o que por sua vez faz que vejam
o próprio trabalho com a mesma estranheza dos leigos. Até agora, nenhum deles
conseguiu dizer realmente o que é que tudo isto significa. Ao longo desta série,
tentaremos expressar os conceitos da teoria quântica numa linguagem
corriqueira e em termos do dia-a-dia sem, no entanto, cair na armadilha
comum de tentar colocar ―pinos redondos em buracos quadrados‖. A radical
novidade de tudo ficará instantaneamente evidente quando examinarmos as
noções básicas de ser, movimento e relacionamento no contexto da nova
física, e esperamos que nossa capacidade de assimilação dessas noções
como parte integrante de nossa experiência pessoal cresça nos posts
posteriores.
Tal dualidade e o conceito um tanto etéreo de matéria que isso representa, não
poderiam estar mais distantes da noção corriqueiramente sustentada pela física
newtoniana ou clássica. Na física de Newton, como em nossa percepção comum
de questões maiores, presumia-se que o ser, em seu nível mais básico e
indivisível, consistia em partículas pequeninas e distintas entre si, os átomos que
colidem, se atraem e se repelem uns aos outros. Eram sólidos e separados, cada
qual ocupando um lugar próprio e definido no espaço e no tempo. Em
contrapartida, os movimentos de onda (como ondas de luz) eram considerados
vibrações que ocorriam numa espécie de “gelatina” subjacente (o éter), não sendo
coisas fundamentais por si mesmas. Assim, tanto ondas como partículas tinham
seu papel dentro da física newtoniana, mas as partículas eram consideradas mais
básicas, e delas é que a matéria se formava. Para a física quântica, porém, tanto
ondas como partículas são igualmente fundamentais. Uma e outra são
modos pelos quais a matéria se manifesta, e as duas juntas são o que a
matéria é. E, ainda que nenhum dos ―estados‖ seja completo em si mesmo e
ambos sejam necessários para nos dar um quadro completo da realidade, na
verdade só conseguimos focalizar um de cada vez. Esta é a essência do
princípio da incerteza de Heisenberg, que, como o da complementaridade, é
um dos princípios mais fundamentais do ser na teoria quântica. Segundo o
princípio da incerteza, as descrições do ser como onda e como partícula se
excluem mutuamente. Embora ambas sejam necessárias à compreensão
integral do que o ser é, somente uma está disponível num determinado
momento do tempo. Consegue-se medir ou a exata posição de algo (como
um elétron) quando ele se manifesta como partícula, ou seu momentum (sua
velocidade) quando ele se expressa como onda, mas nunca se consegue
uma medida exata de ambos a um só tempo. A charada da medição dos
elétrons é um pouco como a dinâmica de uma primeira entrevista
psiquiátrica na qual, idealmente, o psiquiatra gostaria de saber tanto os fatos
relevantes do histórico do paciente como também estabelecer algum tipo de
relação com ele. O problema é que, se o psiquiatra faz perguntas factuais
para conseguir o histórico, recebe respostas factuais, e o paciente em si, seu
modo de ser naquele momento, fica em segundo plano. Em contrapartida, se
o psiquiatra decide abandonar as perguntas para ouvir de forma mais criativa
e receptiva, conseguirá ―sentir‖ o paciente muito bem, porém chegará ao fim
da entrevista sabendo muito pouco do histórico. Colheita de fatos e criação
de um relacionamento parecem se excluir e, no entanto, ambos são
necessários para formar um quadro completo do estado do paciente.
Assim como muitas vezes sentimos que nunca compreendemos inteiramente uma
outra pessoa, nunca realmente conseguimos determinar sua natureza essencial, é
uma verdade indubitável que nunca conhecemos plenamente uma partícula
elementar. É como se estivéssemos eternamente condenados a enxergar apenas
sombras em meio à neblina. A natureza total dessa indeterminação quântica vai
direto ao coração do problema filosófico central levantado pela mecânica quântica
— a natureza da própria realidade. Alguns teóricos quânticos, e em primeiro lugar
dentre eles Niels Bohr, bem como o próprio Heisenberg, argumentam que a
realidade fundamental em si é essencialmente indeterminada, que não há um
“algo” nítido e fixo subjacente a nossa existência diária que possa ser conhecido.
Tudo da realidade é e continua sendo uma questão de probabilidades. Um elétron
pode ser uma partícula, pode ser uma onda, pode estar nesta órbita, pode estar
naquela — de fato, tudo pode acontecer. Só podemos prever essas coisas com
base no que é mais provável dadas as condições gerais de determinada situação
experimental. Dentro desta visão, na qual a base essencial da realidade tal como a
conhecemos consiste apenas em tais e tantas possibilidades, ficamos com o
problema central da teoria quântica irresoluto: como podem as coisas deste mundo
chegar a se tornar reais, fixas? É o exato oposto do dilema levantado pelo
Universo mecânico de Newton no qual não há espaço para o novo. Lendo Newton,
sentimos a necessidade de perguntar: como é que alguma coisa consegue
acontecer? Com a interpretação de Bohr— Heisenberg da mecânica quântica o
problema passa a ser: como é que alguma coisa consegue ser? Mas outros
teóricos quânticos, liderados por um apaixonado Einstein, argumentaram que
qualquer realidade tão completamente indeterminada, probabilística, não poderia
ser concebida. O Todo-Poderoso, assegura-nos Einstein, não sancionaria um
Universo que funcionasse como uma casa de jogo banal — “Deus não joga dados
com o Universo”, disse ele. Os partidários de Einstein argumentam que o
indeterminismo essencial exigido pela mecânica quântica repousa não na própria
realidade, mas antes deriva do fato de que a teoria quântica em si não está
completa, ou seja, da nossa inabilidade em estudar a natureza sem perturbá-la.
Eles ressaltam que a teoria falha justamente no ponto em que deveria explicar a
existência das coisas concretas e insistem em que o mundo concreto é tão fixo e
real como sempre pensamos. Somos nós que, por causa dos métodos de medição
ou das equações que empregamos, não conseguimos conhecê-lo.
PROBABILIDADES INFINITAS
AS QUESTÕES PRÁTICAS
RELACIONAMENTO,TALVEZ….
Mais do que qualquer outra coisa, a física quântica promete transformar nossas
noções sobre relacionamento. Tanto o conceito do Ser enquanto dualidade
indeterminada de onda— partícula como o conceito de movimento que deriva das
transições virtuais, pressagiam uma revolução em nossa percepção de como as
coisas se relacionam. Coisas e acontecimentos que antes eram concebidos como
entidades separadas pelo espaço e pelo tempo, agora são vistos pelo teórico
quântico como tão integralmente ligados que sua ligação faz as vezes de ambos,
espaço e tempo. Eles se comportam como aspectos múltiplos de um todo maior,
sendo que suas existências “individuais” ganham definição e sentido através do
contato com esse todo. A nova noção mecânico-quântica de relacionamento vem
co mo conseqüência direta da dualidade onda—partícula e da tendência de que
uma “onda de matéria” (ou “onda de probabilidades”) deve se comportar como se
estivesse espalhada por todo espaço e tempo. Mas, se todas as “coisas”
potenciais se estendem indefinidamente em todas as direções, como se poderá
falar em alguma distância entre elas ou conceber alguma separação? Toda as
coisas e todos os momentos tocam uns nos outros em todos os pontos; a unidade
do sistema completo é suprema. Segue-se disto que a noção antigamente
fantasmagórica do ―movimento á distância‖, em que um corpo influencia o
outro instantâneamente apesar de inexistir troca aparente de força ou de
energia, é um fato banal e corriqueiro para o físico quântico — um fato tão
estranho a qualquer estrutura de tempo e espaço que permanece um dos
maiores desafios conceituais levantados pela teoria quântica.
Parte 2
A CONSCIÊNCIA E O GATO
Os que já leram algum dos populares livros sobre mecânica quântica conhecem o
gato de Schrödinger. Seu destino é o de viver e viver parcialmente. O pobre animal
sofre de uma crise de identidade peculiarmente quântica, estando indefinidamente
suspenso num estado intangível no qual não está nem vivo nem morto. Sua triste
condição já gerou mais especulação e controvérsia do que qualquer outro
problema levantado pela nova física, e não sem razão, pois ela lança a questão da
consciência humana e seu possível papel na formação da realidade física.Ficou
claro no último post que o enigma central a ser resolvido pela física quântica
e por aqueles que gostariam de usá-la para falar sobre o mundo não é ―Como
é que as coisas podem acontecer?‖ mas, antes, ―Como é que as coisas
podem ser (ou existir?)‖ Se, como a corrente dominante dos físicos quânticos
acredita, a realidade, em seu nível mais fundamental, for apenas um indefinido
mingau de infinitas possibilidades, um fluxo pululante de ondas híbridas de
matéria, como é que se consegue obter o mundo conhecido de objetos sólidos e
definidos que vemos à nossa volta? Em que ponto e por que a matéria se torna
real? Para ilustrar o problema e seu paradoxo, Irwin Schrödinger, um dos
fundadores da teoria quântica, trouxe seu gato para a discussão. O gato de
Schrödinger foi colocado em uma daquelas indefectíveis jaulas de laboratório
usadas para experimentação com animais, só que desta vez as paredes da jaula
eram sólidas. Isto é fundamental, pois para compreender onde repousa o paradoxo
não se pode ver o gato até o final da história. Dentro da caixa opaca, Schrödinger
arquitetou um experimento macabro. Ele colocou um pedacinho de material
radioativo lá dentro, sendo que este material radioativo (para facilitar a metáfora)
tem uma chance de 50% de emitir uma partícula de decaimento para baixo. Se a
partícula for para cima ela encontra um detector de partículas que, por sua vez,
aciona uma alavanca que libera um veneno letal para dentro do prato de comida
do gato. O gato come e morre. De forma semelhante, se a partícula for para baixo
é acionada uma alavanca que libera alimento e o gato sobrevive para enfrentar
outra experiência.
OS RESULTADOS POSSÍVEIS
Para cima ele morre e para baixo ele vive — são os que esperaríamos no mundo
do dia-a-dia. Mas as coisas não são tão simples assim para os gatos quânticos. Na
verdade, elas não são nada simples, pois, segundo a corrente dominante na teoria
quântica, o gato está vivo e morto ao mesmo tempo. Ele existe num estado
sobreposto de ambos os estados de uma vez — como os elétrons que são
considerados ambos onda e partícula ao mesmo tempo (post anterior). Assim
como a libertina quântica que foi capaz de viver com todos os namorados
simultâneamente(vide post anterior), o ser do gato mecânico-quântico de
Schrödinger está “espalhado” pelo espaço e pelo tempo. Sua possível vida e seu
possível estado de morte se “abrem” pela jaula como uma onda de probabilidade
que enche o espaço do experimento. Só o que podemos fazer é descrever todos
os seus possíveis estados através da função de onda de Schrödinger — isto é,
com uma equação matemática que menciona suas várias possibilidades, assim
como as regras do pôquer determinam os vários tipos de jogo que podemos
montar e o que poderemos fazer com eles, sem, no entanto, revelar-nos que jogo
sairá para nós do baralho. Isto é uma questão de probabilidades.
Nesse caso, a função de onda (a ―regra do jogo‖) nos diz que o gato comeu o
veneno e morreu (Possibilidade I) e que o gato desfrutou de uma nutritiva
refeição e vive (Possibilidade II). Sómente quando a função de onda ―entrar
em colapso‖, no momento em que todas as possibilidades que ela descreve
subitamente se solidificarem numa realidade fixa, é que poderemos obter um
gato para acariciarmos ou enterrarmos.
Um colapso (ou ponto de decisão) desse tipo, óbviamente tem de acontecer mais
cedo ou mais tarde pois, conforme consta na história do gato, quando abrimos a
jaula e observamos o animal ele está, sem sombra de dúvida, morto; Mas por quê?
O que matou o gato de Schrödinger? Esta pergunta, que se aplica não só a gatos
mecânico-quânticos como também a nós mesmos e a tudo o que vemos à nossa
volta, vai direto à questão: por que existe a realidade?, e ilustra o motivo pelo
qual a crise de identidade do gato cria um paradoxo. Trata-se de um paradoxo,
pois de um lado está o mundo repleto de gatos bastante normais, vivos ou mortos,
e de outro, a física, que vem ocupando as melhores cabeças científicas de nosso
século, nos diz que isto é impossível. A matemática da equação de Schrödinger
argumenta no sentido de que nada tem a capacidade de decidir o destino do
gato — nada pode colocar em colapso sua função de onda. Ao menos nada
do mundo físico. Qualquer objeto físico posto dentro de sua jaula, como uma
câmara, por exemplo, que nos dissesse se ele está vivo ou morto, seria
atingido pelo toque de Midas das excessivas possibilidades. Passaria a
apresentar um comportamento mecânico-quântico clássico e começaria a ser
todas as coisas para todas as pessoas.
Assim, apesar do testemunho de nossos próprios olhos, a teoria quântica nos diz
que o gato está — e sempre estará — tanto vivo como morto.
Compreensívelmente, este paradoxo foi apelidado “o problema da observação”,
porque desafia nossas observações fundadas no bom senso e porque ressalta o
papel intrigante da observação (e do observador) na formação da realidade.
Desde seus primórdios, a teoria quântica sugeria que algo muito estranho e de
suma importância acontece quando observamos um sistema quântico. Fenômenos
quânticos inobservados são radicalmente diferentes dos observados — este é um
dos pontos principais da história que envolve o gato de Schrödinger. No momento
da observação, ou da medição, elétrons préviamente inobservados que são tanto
ondas como partículas tornam-se ou onda ou partícula; fótons solitários não vistos,
que de alguma forma misteriosa haviam conseguido passar por duas aberturas ao
mesmo tempo, de repente decidem escolher uma abertura em vez da outra, e o
gato vivo e morto se torna algo com o qual podemos nos relacionar. Em suma, o
momento em que uma indefinida função de onda quântica de muitas
possibilidades é vista (ou medida) tem alguma coisa que a faz ―colapsar‖
para uma única realidade fixa. O gato de Schrödinger não foi simplesmente
encontrado já morto quando abrimos a jaula. De alguma maneira estranha
que ninguém compreende ainda, ele morreu porque olhamos para ele. A
observação matou o gato.Isto é fato quântico comprovado — algo no ato da
observação (ou da medição) faz colapsar a função de onda quântica• — e
este feto isolado tem implicações que examinaremos mais tarde. Mas por ser
um fato sem explicação, e na verdade um fato que não deveria existir, ele
deixa todas as perguntas interessantes sem resposta e leva,
compreensivelmente, a um bocado de especulação quântica — e a alguma
confusão quântica também.
Embora naturalmente curiosos para saber por que, afinal, o olhar pode matar, não
há motivo para nos perdermos nesta confusão. Solucionar o problema do colapso
da função de onda é algo bem além da intenção desta série do blog.O argumento
é no sentido de que há uma física da consciência, e que esta física nos
sugere muitas coisas sobre a ligação entre nós mesmos e a realidade física.
A base deste argumento, contudo, é muito diferente daquela utilizada pelos
que alegam que foi a própria consciência que matou o gato de Schrödinger.
Sua utilização da consciência como um eficaz exterminador de gatos
repousa numa compreensão inteiramente diversa da natureza da consciência
do que aquela que estarei apresentando mais adiante.
Uns poucos físicos (e muitos de seus divulgadores) propõem que, pelo fato de a
teoria quântica demonstrar que nada físico poderia ter exterminado o gato, deve
haver alguma explicação não física para sua morte. Algum deus ex- máquina,
por assim dizer, entra na história, vindo de fora das leis da física para salvar
Schrödinger, seu gato e todos nós de um excesso de possibilidades. Este
agente metafísico da realidade não pode ser o aparelho de medição do
observador nem seu cérebro ou sua mente, que são todos do mundo físico e,
portanto, previstos na equação de Schrödinger. Assim, deve ser o próprio
observador quem mata o gato — isto é, a consciência incorpórea, imaterial
do observador.
A Fraternidade Branca pode ser definida como uma grande unidade de consciências
luminosas e inteligentes formada por um conjunto de múltiplas unidades energéticas
luminosas. Estas unidades-hierárquicas, por sua vez, estão inseridas em outras
unidades maiores, assim como dentro de cada uma delas existem unidades menores.
Todas possuem suas próprias tarefas e missões, visando implementar objetivos e
desenvolver princípios na humanidade.
O fio condutor que as une, por assim dizer, é a Luz do Amor Universal em freqüências
cósmicas divinas. Cada uma das unidades hierárquicas está em perfeita união e
sintonia com a Luz Criadora Universal. A hierarquia segue um sistema piramidal,
onde os mais evoluídos se encontram nos níveis mais elevados. Como todos existem
dentro de uma unidade luminosa de consciências, estabelecem um sistema piramidal
planetário que, por sua vez, situa-se dentro de outro sistema maior, que é a
Hierarquia Solar, e assim sucessivamente. Aqueles que estão em um patamar
superior tanto servem aos que estão no mesmo nível como aos que estão acima e
abaixo, visto que todos formam diversos sistemas piramidais. Por isso, fala-se tanto
em hierarquia.
A Grande Fraternidade Branca é integrada pela Corte Celestial (Logos, Elohim,
Manus, Chohans, Mestres Ascensionados, Arcanjos, Serafins, Querubins, Devas,
Anjos, Elementais, que são os Auxiliares e Mensageiros Cósmicos de Deus), que
forma uma Hierarquia de Iluminados atuantes na evolução dos seres vivos da Terra. A
Hierarquia dos Iluminados é o Governo Oculto do Mundo, que existe a nível celestial e
prevalece sobre tudo o que ocorre na Terra, desde a criação, a sustentação e todas as
transformações, para que se cumpra o Plano Divino. Muitos destes Iluminados
participam também de outras Hierarquias Superiores e de Conselhos Superiores de
Iluminados, até de outras galáxias.
O PLANETA TERRA E OS ILUMINADOS
Sanat Kumara, tomou posse como Senhor do Mundo e, inicialmente, com a sua
própria Luz, sustentou o Planeta. Com sua Sabedoria preparou Iluminados para a
recuperação da Terra. Ele formou, há 16 milhões de anos, uma Irmandade de
Iluminados com o nome de Grande Fraternidade Branca (a cor branca é a síntese de
todas as cores e, usada no sentido filosófico, representa o ideal de aceitação e união
de todos os povos para trabalhar pela causa evolutiva planetária).
Oração de Shamballa
“Tu que me chamaste para o caminho do trabalho, aceita minha habilidade e meu
desejo. Aceita meu labor, ó Senhor, pois Tu me vês de dia e de noite. Dá-me Tua mão,
Ó Senhor, pois a escuridão é grande. Eu sigo a Ti”
Um dos objetivos principais da Chama Trina é ajudar o homem a atingir níveis mais
elevados de consciência, de mente e sentimento, para que ele possa se libertar
interna e externamente, iluminar, despertar e expandir suas capacidades latentes,
tornar-se mestre de si próprio. Seus princípios são: liberdade, igualdade,
fraternidade, equilíbrio, harmonia, paz, amor, justiça, sabedoria e luz para todos os
seres. Seus Mestres procuram levar cada pessoa à consciência de que ela é parte de
uma enorme família chamada humanidade. Esses princípios constituem metas a
serem alcançadas e conquistadas com consciência. Não podemos compreender a
Grande Fraternidade Branca unicamente baseados no intelecto, no racional, nos
limitados cinco sentidos.
Cada ser humano possui um poder transmutador expresso na Divina presença EU
SOU, focalizado através do coração, que foi esquecido após sua “queda”. Cabe ao
discípulo fazer com que este poder esteja sempre ativo, sob a proteção e orientação
da Grande Fraternidade Branca.
CHAMA TRINA
A Chama Trina é a união de três chamas: azul, dourada, rosa. A Chama do Cristo
dentro do coração encarna as mesmas qualidades de amor, sabedoria, e dá poder
àquela manifestação no coração do Todo-poderoso, no coração de sua Presença EU
SOU , e no coração de seu Cristo Pessoal.
Certamente dentro de seu próprio templo do corpo estão as três plumas ígneas do
Espírito Santo cor-de-rosa , dourada e as pulsações azuis da chama vivente. Assim a
Trindade divina ganha expressão no mundo da forma material. A energia azul
representa o Poder e a Força de Deus; a Dourada, a Sabedoria ou Divina Iluminação;
a Rosa, o Puro Amor Divino.
Estas três atividades são os três Aspectos Divinos presentes em todas as coisas. O
perfeito equilíbrio destas Três Qualidades Divinas é muitas vezes denominado "O
Poder de Três Vezes Três".
Também correspondendo com a trindade do corpo, mente e alma, a Chama Trina arde
as necessidades materiais do homem para poder percorrer o corpo (a fé e a
benevolência do intento divino); sabedoria para nutrir a mente (iluminação e o uso
correto do conhecimento da Lei); e amor para cumprir o destino da alma em
manifestação exterior consciente (uma compaixão justa e misericordiosa que sempre
é recompensada através da realização criativa individual).
A chama dentro do coração é seu enfoque pessoal do fogo sagrado. É sua
oportunidade para se tornar o Cristo. É o potencial de sua Divindade esperando para
estar dentro de sua humanidade. É comumente denominada Chama Crística, uma
incorporação da atividade do Santo-Ser-Crístico que Jesus chamava: " O Pai em
Mim".
Seu coração é um dos presentes escolhidos por Deus. Dentro dele há uma câmara
central cercada por um campo de força e de tal luz e proteção que nós chamamos isto
de um intervalo cósmico. É uma câmara separada desta substância, e não há sonda
que possa descobrir isto. Ocupa, simultaneamente, não só a terceira e quarta
dimensão, mas também outras dimensões desconhecidas ao homem. É assim
conectado o ponto do poderoso cordão de cristal de luz que desce de sua Presença
de Deus para sustentar a batida de seu coração físico que lhe dá vida e propósito e
integração cósmica.
Você não precisa entender um idioma sofisticado ou postulação científica, o como, o
porque e o portanto, desta atividade. Esteja contente em saber que Deus está lá e que
há dentro de você um ponto de contato com o Divino, uma faísca de fogo do próprio
coração do Criador que é chamado de Chama Trina ardente de Vida. Lá queima a
essência da trindade do amor, sabedoria, e poder.
Cada reconhecimento feito diariamente à chama dentro de seu coração ampliará o
poder e iluminação de amor dentro de seu ser. Cada atenção produzirá uma sensação
nova de dimensão por você, se não exteriormente, aparente, então
subconscientemente manifesta dentro dos envoltórios de seus pensamentos
internos.
Não negligencie, então, seu coração, como o altar de Deus. Não negligencie o sol de
seu ser manifesto. Tire de Deus o poder de amor e O amplie dentro de seu coração.
Então envie para fora, no mundo, a grandeza, como o bastião que superará a
escuridão do planeta e diga:
OBS - O texto em azul foi proibido pela Sumit Lighthouse. Acreditamos que o que é
Divino pertence ao Universo.
EU SOU a Luz do Coração
Que brilha nas trevas do ser
E tudo transforma
No tesouro dourado
Da mente de Cristo.
O meu amor eu envio para o mundo
Para apagar todos os erros
E todas as barreiras derrubar.
Eu SOU o poder do Amor Infinito,
Que se expande até alcançar
A vitória no Mundo que não tem fim!
“Com este presente de liberdade infinita, eu lhe dou minha promessa sem fim de lhe
ajudar a encontrar sua liberdade imortal para que você nunca determine se render e para
que nunca retroceda. Lembre-se de que, contanto que você esteja de frente para a Luz,
as sombras sempre estão atrás. E a Luz está lá, também, para tudo transmutar”.
SAINT GERMAIN
Poderoso EU SOU, Fonte de toda Vida, preenchei-nos (me) com Vossa Luz e Vossos
Divinos Poderes e elevai este ritual a uma poderosa expansão de todo Bem.
Vós, Grandes Divinos Seres da Luz, Mestres Ascensionados, amigos do reino
Angélico e da Natureza, ampliai o nosso esforço com Vosso Poder, para abençoar a
vida. Nós Vos chamamos com profundo Amor e reverência.
A GRANDE INVOCAÇÃO
Mantendo a visualização acima citada, faça seus pedidos e seu agradecimentos aos
Dirigentes Celestiais Ascensionados destas Chamas. Fique em silêncio por alguns
minutos certificando-se da ancoragem da Chama Trina de acordo com seus desejos e
respire profunda e lentamente por três vezes e volte à sua Consciência. Faça o
encerramento.
Encerramento
Benção
Selados como a sétupla Chama dos Sete majestosos Elohim e abrigados na Tríplice
ação da Chama Trina, vamos adiante como senhores sobre nossas vidas, como
vencedores e mestres sobre toda substância. EU SOU LUZ! (três vezes)
Se usar as velas, perceba qual delas queimará mais rapidamente para saber qual
Chama, ou seja, qual Virtude, deverá trabalhar mais em você.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
A maior parte das figuras que ilustram a primeira página de cada Chohan
são obra de canalização do artista plástico Claudio Gianfardoni
RAIOS
Os Raios são energias fundamentais do cosmos. Têm qualidades definidas,
as quais transferem ao âmbito onde atuam; formam e compõem tudo o que
existe. Sete Raios já se revelaram na superfície da Terra; relacionam-se
diretamente com o mundo formal. Outros cinco, polarizadores da evolução
no nível astral cósmico, começam a influir nas camadas mais elevadas do
universo planetário e pouco a pouco se introduzem nas mais densas. O
transcurso da vida interna e externa decorre da ação dos Raios. O correto
relacionamento do homem com essas energias é necessário para a
evolução superior que o planeta ora atinge. Cabe ao ser humano
compreendê-las, reconhecer sua meta e dinâmica, a fim de colaborar com
inteligência na obra cósmica.
Raio Cósmico
Raios complementares
A existência dos Raios começa pouco a pouco a ser percebida pela humanidade:
Promove a aproximação das formas à Idéia divina que lhes deu origem; estimula o
desenvolvimento do mundo concreto e age por intermédio do impulso mental e do
intelecto. Gera a ciência da alma, a psicologia e a educação.
Eleva a vida e os seres; canaliza o desejo e a aspiração para metas cada vez mais
altas e revela novos ideais. A busca da luz pelos vegetais e a domesticidade dos
animais dão-se por sua influência.
No que concerne à vida externa na Terra, apesar de sempre existentes, os Sete Raios
alternam ciclicamente a intensidade da sua influência. De acordo com os
ensinamentos pioneiros transmitidos também por Djwhal Khul, o Primeiro Raio não
está em fase de grande atividade; o Segundo está ativo desde 1575; o Terceiro, desde
1425; o Quarto ampliará sua atividade a partir de 2025; o Quinto está ativo desde
1775; o Sexto está-se recolhendo desde 1625; o Sétimo está ativo desde 1675, datas
que são apenas referenciais. No início de cada ciclo desses, a atuação do Raio é
diminuta; vai crescendo até o máximo possível para a etapa, e então começa a decair.
Um Raio pode estar pouco ativo na esfera terrestre, mas em plena atividade em outra.
Tal é o caso do Sexto, que se está retirando da superfície planetária ao mesmo tempo
que em âmbito solar e cósmico é uma das energias regentes da obra salvífica da vida
na Terra.
Assim como, nos vários níveis de consciência, planetas e galáxias são regidos por
Raios, cada núcleo e cada corpo do ser tem um Raio como energia básica. O Raio
fundamental de um ser humano é a energia essencial do regente monádico.
Graus de evolução, Raios e centros energéticos
do ser humano futuro
Rodrigo Romo
Em princípio esse assunto já foi exposto em outros trabalhos seus, mas como o
universo está em constante movimento, vamos olhar por outro prisma essa
questão. Como já lhe disse em ocasiões passadas, os membros que compõe o
que é denominado de Federação Intergaláctica, teve o seu surgimento paralelo
em diversos locais de sua Via Láctea, assim como em outras galáxias de
Orvotón. Tratasse de um processo natural no qual os seres que estão evoluindo
e se encontram com outras entidades siderais, acabam por se unir, para garantir
a sua sobrevivência e interesses pessoais no que concerne ao desenvolvimento
social dessas culturas. Isso foi denominado inicialmente de Federação Unida de
Planetas, semelhante a denominação e e função do Seriado Star Trek. Essa é a
etapa inicial setorial de um grupo que busca o conhecimento e a colonização de
outros mundos, de novas fronteiras em seu pequeno universo dimensional.
Costumam ser seres que habitam a referência da 3ª dimensão até a fronteira da
4ª dimensão. Portanto são seres que estão presos a forma e ao tempo, tendo
que vencer distâncias estelares através de mecanismos complexos e
antiquados, para satisfazer seu ímpeto de conquista e exploração.
As entidades que formam a atual Federação Intergaláctica, teve seu início dessa
forma, e compõe-se de seres que se incluem até a 6ª dimensão de Consciência,
com alguns membros já na 7ª dimensão de consciência sideral.
São seres muito velhos os dirigentes desses grupos, que por sua vez perderam a
identidade original, pois abrangem mundos que ficam em outras galáxias e
também além da constante temporal que vocês tem como referência. No
entanto para os seres que ainda vibram na 4ª dimensão os contatos são
limitados e só setoriais com membros semelhantes a sua vibração mental.
Assim a Federação está subdividida em grupos dimensionais de atuação, devido
as dificuldades de comunicação entre seus participantes, mas todo esse
processo ocorre de forma harmoniosa.
Os seres que coexistem na 3ª e 4ª dimensão, que ainda não possuem uma
capacidade de expansão maior de suas mentes, sabem da existência de planos
paralelos das dimensões superiores, portanto conseguem um contato através
de instrumentos ou de meditações, que costumam ser efetuadas pelos seus
Avatares ou Membros mais espiritualizados, que através da exomatose podem
interagir com os planos mais elevados e participar das diretrizes evolutivas ou
administrativas que os lideres da Federação tomam. Estes por sua vez seguem a
linha Harmônica do Universo.
Confederação Intergaláctica
Federação Intergaláctica
Outro aspecto que deve ser abordado nesta questão é o fato de que os seres
que não estão filiados a Federação, obrigatoriamente não precisam ser
considerados seres negativos, isso por que existem raças que preferiram se
voltar ao seu processo individual de espiritualidade sem se comunicar com os
membros da Federação, mas nem por isso são seres opositores a Federação.
Trata-se de seres com escolha livre que seguem seu caminho sem incomodar a
ninguém. Quando se fala no sentido negativo de seres não Confederados ou
Federados, estão indicando seres com elevado grau de polarização, que visam a
conquista do universo e trilham os caminhos da guerra e usurpam os direitos
daqueles com quem travam contato. São seres perniciosos a sociedade Sideral.
Fonte: http://rodrigo-romo.blogspot.com/2011/04/060.html