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Nome: Gustavo Lopes Urbani RA:11051815

Disciplina: Fundamentos de Geologia para Engenharia Período: Noturno

Relatório de Saída de Campo

A experiencia começou com o professor nos explicando, com o mapa geotécnico, toda
formação rochosa da região da grande São Paulo, seguindo o roteiro o qual iriamos fazer no dia.
Foi explicado o trajeto do rio tiete, as dificuldades e facilidades que cada tipo de terreno
apresentava para a construção, justificando a concentração de regiões nobres em lugares onde
a construção se dava de uma maneira mais fácil e segura, e as mais desfavorecidas construída
sob locais de difícil trabalho com o solo.

A primeira parada, no meio da pista, havia um pequeno morro composto de xisto


metamórfico, folheado, que estava atingindo a pista constantemente, pequenos pedaços,
devido ao intemperismo.

No caminho até Itaquaquecetuba, o professor explicou a importância de elevar as


pontes naquele trajeto devido as possibilidades de enchente no local, devido ser uma área onde
normalmente a agua da chuva se infiltraria e iria para o solo completar o seu ciclo, ela fica na
superfície devido a impermeabilização do solo causado pela urbanização da área.

Também foi utilizado um exemplo de construção de apartamentos nessa região, onde o


solo era bem difícil de se trabalhar devido ao grande teor de umidade e consequentemente de
instabilidade, sendo necessário um enorme gasto com técnicas de aterramento. Era visível as
manchas escuras causada pela umidade nos prédios que já tinham sido construídos naquele
local.

A próxima parada foi em um local de extração de areia para a construção civil, em


Itaquaquecetuba. Lá o motorista explicou para a turma o funcionamento do local, onde era feita
a extração de areia, o local onde era depositado os cascalhos, a rotina de trabalho. Dando um
panorama geral que facilitou o entendimento.
Em seguida fomos para a última parada, na divisa entre Suzano e Ribeirão Pires. Lá
presenciamos o resultado de uma grande obra de engenharia, onde estávamos diante de uma
montanha cortada. Havia um rolamento de rochas, provavelmente causado pelas explosões no
local para a construção do túnel.
Também houve uma explicação para a pedra do elefante, um ponto turístico da cidade
de Ribeirão Pires. Ela é uma grande rocha composta de granito. O seu envolto foi erodindo com
o tempo e ela permaneceu, por isso é tão icônica ao ser observada.

Durante todo o trajeto o professor apontou locais que poderiam ser utilizados para a
fixação dos conceitos aprendidos durante a matéria. Por exemplo em um certo momento
passamos por um terreno que havia sinais de escorregamento do solo. Houve uma explicação
que se uma linha de transmissão pode pressionar o solo a ponto de contribuir para um
deslocamento, portanto um estudo da região, detalhado, tem que se realizado para evitar
problemas futuros.

Acredito que esse tipo de atividade na disciplina contribuiu significativamente para o


aprendizado, pois te ensina a enxergar algo que você vê todos os dias de uma maneira diferente,
adquirindo uma visão holística, te capacitando para tomar decisões pensando no cenário inteiro.

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